Liam
Desço do carro, e ela me joga um pedaço de pano preto, quando eu abro, vejo que é uma touca ninja, eu não sou homem para me esconder, olho para ela sem entender nada.
— espero te ver depois daqui playboy, até mais tarde.
— eu não vou usar isso, que coisa mais ridícula.
— você que sabe, a tua cara já está carimbada, todos já te conhece, se não quiser usar, é um problema seu, prometo ir no seu velório e levar uma rosa vermelha.
Ela fala e sai. E eu penso se coloco ou não? Isso é tão irritante. Eu coloco a touca ninja, e olho ao redor para encontrar o melhor lugar para me esconder.
Subo uma escadinha que tem, e fico atrás de uma caixa de água que tem no telhado de uma das casas, olho para trás, e vejo que aqui ninguém me encontra... Eu acho.
Mas daqui dá para ver perfeitamente o baile, eu já o vejo em uma área reservada, e mais uma vez com várias mulheres ao seu redor. Tiro a minha arma do cós da calça, e espero o momento certo de dar um tiro bem no meio da testa, pois mira boa para isso eu tenho.
Mas, quando eu miro, vejo a doida subindo lá para perto dele. Ele se levanta, é como se fosse dois gigantes brigando.
O som para, e todos olham para eles, a tensão é grande que dá para sentir de longe. Dá para perceber que eles tem alguma rincha, será que os donos de morro são todos assim?
Ele aponta para ela sair, mas ela está como uma estátua parada. Se eles são inimigos, porque ele não mata ela de uma vez?
Será que ela é tão poderosa assim que ele não possa fazer nada? E se ela é tão poderosa assim, por que ela não mata ele logo também?
Parece briga de cão, que só está tentando marcar seu território.
As coisas se complicam quando ele aponta uma arma na cabeça dela. As pessoas correm saindo do baile, ficando somente vários bandidos, todos com armas apontadas para os dois.
A doida se aproxima mais dele, deixando a arma colada na sua testa. Isso é de mais para mim, não posso acreditar que ela é uma suicida.
Com um golpe só, ela retira a arma da sua testa, torce o braço dele, e ele cai no chão de joelhos.
Daqui escuto seu grito, e é nessa hora que sinto uma mão em meu ombro. Quando eu me viro, sinto a pancada na minha cabeça e desmaio.
(...)
Abro os olhos e estou em uma espécie de galpão, estou sentado em uma cadeira todo amarrado. Logo em seguida o Kaká entra, será que ele matou ela?
Ele puxa outra cadeira, e se senta bem de frente para mim.
— o que você está fazendo no meu morro?
— vim conhecer, só estou a passeio.
Ele acende um cigarro de maconha, e assopra a fumaça na minha cara. Que nojo, o estômago até embrulha, e eu quase vômito.
— sabe, eu odeio x9, é uma raça igual os vermes, tem que morrer tá ligado, você só está aqui para saber como funciona a facção, ou por que tem algo contra mim?
Tenho uma vantagem muito grande, eles normalmente não investigam as pessoas a fundo, e mesmo que fizesse, só encontraria que o meu pai é dono de uma empresa, nunca iria imaginar que eu sou um mafioso.
— quando eu perguntar você responde karalho, o que você é porrä?
Ele dá outro puxão na maconha, e solta mais uma vez a fumaça na minha cara. Prendo a minha respiração e fecho meus olhos.
Ele grita mais alto para eu responder, e só digo que não sei do que ele está falando, que eu só um vim para passeio.
Ele se levanta irritado, pega uma sacola e joga todas as minhas armas no chão.
— uma pessoa que vem a passeio não sobe o morro desse jeito, você nem foi visto subindo, então por onde entrou?
— peguei uma carona.
— chefe, ela está subindo atirando em todo mundo, ela está vindo para cá.
— Merdä, depois conversamos otário, preciso acabar com uma pulguenta agora.
Ele se levanta e sai da sala com a arma em punho. Começo a me mexer para me soltar das amarras. Com um pouco de dificuldade, eu consigo me soltar.
Pego as minhas armas do chão, e escuto o barulho do tiroteio.
Saio de vagar, e quem eu vejo na minha frente, eu vou metendo bala. Já chega de ser o bonzinho por aqui.
Mando uns 10 pro inferno antes de chegar do lado de fora. E assim que eu saio vejo o carro preto dela dando um cavalo de pau, enquanto vários homens vão dando tiro nele.
Daqui de onde eu estou, me agacho, e começo a derrubar um por um, tenho a mira perfeita, tantos anos de treinamento me serviram para alguma coisa.
Saio de onde eu estou, e vou caminhando abaixando, ainda metendo bala em todos que eu vejo.
Chego na parte de baixo, e vejo o carro dela vindo em minha direção, junto com um monte de tiro.
Ela para o carro do meu lado, e me grita para entrar, e assim que eu entro ela pega velocidade saindo do morro.
— por que voltou?
— fiquei com a consciência pesada, porque você é um burro que não conhece nada aqui, e pensa que pode enfrentar o comando sozinho, e não é assim que as coisas funcionam por aqui, se você não tem um batalhão de homens com você, você morre.
Uma porrada no carro faz eu me distrair dela e olhar para trás, ela manda eu pegar no volante e ir para o banco do motorista.
Ela solta o volante antes que eu de alguma resposta, e eu seguro firme.
Com muita dificuldade, trocamos de lugar.
— só siga reto, vou dizer que só você tiver que entrar em algum lugar. Ela aperta um botão, e o teto solar se abre.
Ela coloca meio corpo para fora, e começa a atirar não carros e motos que estão nos seguindo.
Ela volta a se senta e manda eu colocar o cinto. Manda eu virar a esquerda, e assim que eu faço tem uma barricada de carros.
— merdä!!!
Ela solta essa, e eu pensando que os carros eram amigos dela. Ela manda eu tentar passar, mas isso só ia dar certo se o carro fosse um fantasma.
Ela puxa o freio de mão, e o carro gira e começa a capotar, fazendo a gente cair um morro abaixo.
Sinto uma pancada na minha cabeça, e acabo desmaindo.
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Atualizado até capítulo 95
Comments
Joelma Portela
eita porra essa Duda é chave de cadeia kkkkkkkkk
2025-02-18
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Joelma Portela
é muito lerdo kkkkkkkk igual ao pai kkkkkk
2025-02-18
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Francilene Oliveira da silva
ele vai perde a memória
2025-03-11
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