Luna, preciso de ajuda.

Eduarda

Droga, e agora? Será que vou conseguir defender o Liam de uma máfia tão poderosa?

Dos traficantes eu sei que consigo, mas vamos lá, máfia? É muito para mim. Arggg eu odeio ficar pensando de mais numa coisa que eu fico na dúvida se eu vou conseguir dar conta ou não.

A sensação de impotência é horrível, e eu não gosto de me sentir assim.

Se essa máfia canadense inventar de vim para cá, eu vou precisar de muita ajuda. Quando chegar em casa, vou estudar sobre ela, não é possível que seja tão forte assim.

Lavo as minhas mãos e saio do banheiro, o meu pai diz que os treinos do Liam começará essa tarde, pois ele será o contador do tráfico, mas também quando ele precisar, usará ele para missões.

E para as missões, ele terá que treinar muito, ou será morto com muita facilidade. E eu não posso deixar isso acontecer.

Chamo o Liam para irmos para casa, a minha cabeça vai explodir com toda essa história.

O cansaço físico não me incomoda, pois é só a gente dormir e descansar, mas o mental? Esse invade até os nosso sonhos, e acabamos que acordamos mais cansados do que quando fomos dormir.

Assim que chegamos em casa, ele se senta no sofá da sala, ele nem imagina o quanto está correndo perigo, gostaria muito que não estivesse mesmo.

Ele liga a tv, e eu pego o meu notebook. Eu Me sento na poltrona e ligo ele. Começo a pesquisar as coisas sobre a máfia do Canadá, vamos ver se tem muito podres, e se dá para ver a quantidade de homens que eu terei que enfrentar pelo Liam. Oh homem para dar trabalho

Assim que abro a página, já me vem tudo que eu preciso saber para começar.

Eles são corruptos, o que não é de se estranhar já que é máfia, eles usam empresas privadas para ganhar milhões, e as vezes até bilhões com lavagem de dinheiro.

Eu que não vá correr atrás das fitas não para ver se eu não garanto o pão de cada dia, o meu pai ganhar com a venda das drogas, mas ganhamos mesmo quando entramos nos planos que ele inventa.

Continuo a rolar a página, e onde entra a parte de escravidão de prostituição. Não detalha muito sobre isso na página, mais ao clicar mais atentamente, abro outra página.

Olho a todo o momento para o Liam, que parece bem concentrado na televisão, então, volto a olhar para o notebook.

Vários vídeos e imagens de mulheres como se estivessem em BDSM, mas, percebesse que não é consentido por elas, ou seja não estão de acordo com isso.

Mas não explica exatamente como elas são levadas para lá, mas em cada foto a um valor a ser pago por cada mulher.

— o que você tem Duda, está vermelha.

Acredito que a minha raiva se estampou, olho para ele tentando disfarçar.

— não é nada, acho que é o calor.

Ele se levanta, e eu aperto o botão para fechar a página.

Ele se senta do meu lado e me dá um beijo no rosto.

— mesmo que aqui esteja muito calor, acho que não é isso que você está sentindo, já que a sua expressão de ódio está estampada junto.

Não sou tão transparente assim para ele ver tudo isso. Eu queria agora que ele se lembrasse de tudo, para não ser um alvo fácil, mas, a facção do Kaká estão com as melhores armas com eles, nos não temos as últimas gerações, se eu tivesse roubado a carga, estaríamos bem agora.

— escuta. — ele fecha o notebook, e tira ele do meu colo. — não sei o que você estava fazendo, mas se isso está te irritando deixa para depois.

Eu não tenho tempo para deixar para depois, esse é o problema.

— Liam, me escuta. Eu... Eu tenho que te contar uma coisa...

Alguém bate na porta, eu peço para ele esperar. Olho pela câmera e vejo que é o Maicon, que trabalha para o meu pai, abro a porta.

— fala.

— seu pai está muito bravo, ele mandou eu vim te buscar aqui, e te levar de qualquer jeito para lá.

Olho para trás, para ver se o Liam está vindo.

— pra que?

— o Kaká está lá, e estão falando do seu namorado, acho melhor você ir patroa.

Não, eu não acredito que o Kaká vai apelar para o meu pai, o cerco está se fechando cada vez mais.

— eu não posso ir, não posso deixar o Liam sozinho, e não posso levar ele, com certeza é a cabeça dele que eles querem.

— olha patroa, pelo que eu ouvi é sim, mas se eu fosse você eu ia, até porque o Kaká vai ficar inventando um monte de história para o seu pai, e vai acabar dando merda, seu pai pode ele mesmo cortar a cabeça dele.

Preciso pensar em alguma coisa rápido, mas não posso deixar ele aqui sozinho. Digo ao Maicon para dizer ao meu pai que eu só vou lá depois que o Kaká for embora, ele sabe o quanto eu odeio ele.

Ele concorda com a cabeça e sai. Merda, o que eu vou fazer?

Com alguns minutos meu celular toca, vejo na tela que é a Luna. Meu Deus, se essa é a resposta para a salvação do Liam, eu aceito.

--- oi Luna.

--- oi Duda, como ele está? Se lembrou de alguma coisa.

Conto para ela sobre o que aconteceu no monte, e ela diz que logo ele se recuperar e volta a ser o Liam de sempre, mas diz que vira aqui essa semana.

— Luna, se não for pedir muito, eu preciso de você agora.

— porque? O que ele fez com você? Duda fala alguma coisa, você está me deixando nervosa.

— Luna, o morro vizinho está com um carregamento forte de armas, e eu tenho várias armas, mas nenhuma é automática como a deles, e eles descobriram que o Liam é Mafioso, e eu não sei o que fazer.

O Liam se aproxima e eu desligo o telefone, pergunto se ele está com fome, e ele diz que não, mas está cansado.

Digo para ele ir para o quarto de deitar que eu já ia. Ele concorda e vai.

Meu celular volta a tocar, e sem olha na tela eu simplesmente atendo.

— então Luna, pode me ajudar?

— quem é Luna? E que merda você fez Eduarda? Um Mafioso procurado dentro do morro, você quer nos matar é?

Droga, meu pai só fala assim comigo quando está muito bravo, e já sei que vou ter que usar todo meu poder de boa filha para amansar a fera que habita dele.

— Pai, eu posso explicar...

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