O pior erro das nossas vidas

                         Sebastian

                       Continuamos nos beijando, e eu já estava malditamente excitado. Grace me puxava mais para ela, e me beija de um jeito bastante faminto. Suas mãos puxaram levemente os meus cabelos, e nossas línguas continuavam sincronizadas, dançando ao mesmo ritmo, me fazendo querer mais do que eu já tinha.

                   Minhas mãos passaram pelas suas pernas e acariciei carinhosamente. Em seguida, minha mão foi por baixo de seu vestido, senti sua calcinha, e me afastei um pouco, mas ela protestou.

                      Levantei da cama e levantei ela também. Aproximei os nossos corpos, e beijei e chupei seu pescoço. Minhas mãos foram para sua bunda, e ela gemeu, me fazendo ficar mais duro ainda.

                       - Sebastian! - Ela disse ofegante. Eu gostava de ouvir ela dizer meu nome.

                       Mordi seu ombro levemente, e virei ela para abrir o ziper do vestido. Abri o mesmo dramaticamente, fazendo o vestido cair sobre seus pés do mesmo modo. Passei a mão pela sua barriga e subi até seus seios.

                         - Você está me enlouquecendo Grace! - Falei no seu ouvido.

                        Virei ela para olhar para mím, e voltei a beijar seus lábios. Ela colocou as mãos nos meus braços, e sua perna direita foi ao redor da minha cintura me aproximando mais dela.

                          Afastei meus lábios dos seus. - Tire a minha roupa! - Ordenei. Ela acariciou primeiro o meu rosto e depois começou a desabotoar a minha camisa devagar. A respiração estava difícil entre nós, meu coração estava queimando no meu peito em cada batida, e tudo o que eu queria era Grace.

                        Ela terminou de desabotoar e tirou a camisa pelos meus braços, e ajoelhou para tirar a calça também. Fechei os olhos e esperei que ela terminasse.

                        Grace tirou toda a minha roupa, e eu estava completamente nu. Sem nada vestido. Ela levantou e me beijou, enquanto isso, eu tirei o seu sutiã, e sua calcinha, deixando ela igual a mim. Completamente nua.

                         Deitei ela na cama e comecei o meu divertimento por todo o seu corpo. Comecei por beijar, chupar, morder e lamber o seu pescoço, fazendo ela enlouquecer. Desci um pouco até encontrar os seus seios, e coloquei um na minha boca enquanto apalpava o outro e apertava o mamilo. Enquanto chupava olhava para seu rosto caindo em ruínas. Seus olhos estavam fechados, e sua boca entreaberta, e soltava gemidos.

                      Desci com a língua até sua barriga, e fui me aproximando cada vez mais entre suas pernas. Grace soltou um gemido bastante alto quando eu cheguei lá, e comecei a acariciá-la com a língua. Ela ergueu suas costas e aproximou-se mais da minha boca, pedindo mais prazer. Ali eu também estava me enlouquecendo.

                      Continuei o trabalho por entre suas pernas, e suas mãos foram para os meus cabelos. Ela choramingava por mais, ainda que a desse muito prazer com a minha língua. Beijei a sua perna e sorri para ela.

                       - Você quer os meus dedos? - Mostrei para ela os meus dedos e ela abriu mais as pernas, acenando afirmativamente, me fazendo rir.

                        Coloquei um dedo debaixo de suas pernas e depois outro. Ela estava molhada. Maravilhosamente molhada para mim. Fiquei ainda mais excitado. Eu ia explodir a qualquer momento, decidi. Ela estava me fazendo perder a cabeça.

                        Meus dedos entravam e saiam, e ela enlouquecia com os meus movimentos. Me posicionei por cima dela, e beijei seus lábios enquanto meus dedos continuavam com o seu trabalho. Ela gemeu na minha boca.

                        Chupei sua língua, prazerosamente, e ela começou a gemer descontroladamente. Meus dedos estavam incrivelmente úmidos, em cada momento. Entrava e saia, entrava e saia, e a nossas línguas se abracavam e se perdiam, se abracavam e se perdiam.

                        Minha mão livre encontrou seu mamilo e apertei aumentando o seu prazer. Afastei meu rosto para olhar para ela, e estava ficando  mais e mais excitado.

                        - Minha pequena, você vai acabar comigo! - Falei. - Eu não estou aguentando aqui. - Fechei os meus olhos quando senti ela gemendo mais ainda depois do orgasmo.

                          - Se... Sebastian! - Ela gritou.

                         Tirei os meus dedos de dentro dela, e a ajudei a levantar. Fiquei sentado na cama, e coloquei ela ajoelhada entre minhas pernas. Segurei suas mãos e coloquei no meu pau.

                          - Acaricie meu pau! - Ordenei com a voz rouca.

                          Grace começou a me acariciar, e eu tive que orientar ela. Meti uma das suas mãos na base e a outra na ponta, e ela subia e descia lentamente.

                         - Merda! Merda! Merda! Grace! - Joguei minha cabeça para trás e fechei os olhos. Grace estava fazendo muito bem o seu trabalho, e eu estava quase desmoronando.

                        - Assim? - Ouvi sua voz angelical nos meus ouvidos e me deixou ainda mais excitado. Eu estava em ruínas!

                       - Isso mesmo Grace! Merda! Com mais força Grace! Mais forte! - Olhei para ela que parecia sentir orgulho pelo que estava fazendo comigo.

                        Minhas mãos foram para seus cabelos e ela começou a ir mais forte. Aproximei meus quadris das suas mãos. Fechei os olhos novamente quando ela aumentou o ritmo.

                         - Estou indo bem? - Ela perguntou. Olhei para a sua expressão. Ela parecia uma garota depravada. Bastante depravada. Não parecia aquela Grace que eu conhecia. 

                         - Continue pequena! Está indo muito bem. - Ela foi com mais força. - Merda! - Gritei. Ela estava se sentindo poderosa por fazer aquilo comigo. Gozei e olhei para Grace. Suas mãos estavam cheias de meu sémen.

                        - Limpe as mãos e venha aqui! Ainda não acabamos. - Falei quase ameaçadoramente.

                         Ela fez o que eu disse e se aproximou de mim. Coloquei ela nas minhas pernas, e bati no seu traseiro. Ela se contorceu. Esfreguei a sua bunda para acalmar a dor, e voltei a bater.

                         - Aí! - Ela gritou. - Sebastian!

                        - Você gosta de palmadas não gosta?

                        - Sim! Eu quero!

                       Bati novamente. - Eu perguntei se você gosta, não se você quer.

                      - Sim, eu gosto! Eu gosto Sebastian! - Ela disse ofegante.

                       Continuei batendo seu traseiro até que ficou incrivelmente rosado. E ela estava excitada novamente. E eu também.

                      - Levante! - Ordenei e ela o fez imediatamente. - Toque em mim.

                      Estranhamente, ela ficou feliz por ouvir aquilo. Sentou no meu colo e eu estava muito perto de penetrá-la. Ela começou a acariciar o meu cabelo, devagar, e desceu até meu rosto.

                         - Você é lindo da cabeça aos pés. - Ela disse e beijou a minha testa, o meu nariz, meu queixo, meu pescoço carinhosamente.

                         - Continue! - Falei para ela.

                       Ela deslizou suas mãos pelos meus peitorais, meus biceps, e foi para o meu abdómen lentamente. Deitei na cama e deixei que ela me beijasse por lá. Minha respiração estava cada vez mais difícil.

                       Olhei para seus olhos, e ela me olhava com uma certa admiração. Também comecei a acariciá-la do mesmo jeito. Ela sorriu, e me beijou como se não houvesse amanhã. Não era um beijo carinhoso, era um beijo bastante selvagem que me fez endurecer mais ainda.

                       Acariciei suas costas, e suas pernas. Ela gemeu na minha boca me fazendo gemer também. Ainda com as nossas bocas juntas, levantei lentamente e a abracei enquanto beijava seus doces lábios.

                        - Você é tão doce Grace! Não devia ser assim. Está me arruinando mais e mais.

                        Ela voltou a me beijar depois de mostrar seu belo sorriso. Eu a queria urgentemente. Queria estar dentro dela o quanto antes. Queria possuí-la até não poder mais. Até estarmos bem inconscientes. 

                         Deitei ela na cama. - Ah! Por favor! - Ela arranhou minha perna.

                         - Você quer que eu esteja dentro de você?

                         - Sim! Sim! Sim!

                        Sem pensar duas vezes, penetrei ela. Ela estava tão pronta para mim que me fez ficar mais duro. Não sabia se era possível ficar mais.

                        - Você gosta assim? Desse jeito, pequena?

                   Ela não respondeu. Acelerei os movimentos. - Responde a minha pergunta! Senão eu paro. Você quer que eu pare?

                   - Não! Não! Não!

                   - Gosta assim, minha pequena? Quer que eu continue assim?

                - Sim! Quero! - Ela respondeu com dificuldade.

                    - Ótimo! 

                 Me inclinei e comecei a chupar um dos seus seios, o seu mamilo, e a outra mão estava no outro seio. Ela fechou os olhos e não parava de gemer. Eu gostava de ver ela daquele jeito, decidi. Enlouquecendo por minha causa.

                   - Sebastian! Por favor! - Ela segurou no meu cabelo com força.

                  Chupei com mais força, e ela gritou de prazer. Seus seios tinham um sabor peculiar que me agradava. Eu não queria parar. Principalmente porque fazia Grace ficar cada vez mais louca de prazer.

                   - Está gostando? - Perguntei quando me afastei de seus seios. 

                   - Ahhh! Sim, sim. SIM!

                   - Isso é muito melhor do que conversar não é? Você não acha?

                  - Talvez! Sim! É mesmo! - Ela disse fechando os olhos novamente.

                  - Não se atreva senão vou parar agora. Você quer que eu pare?

                  - Não! Não! Não pare. Por favor! - Ela manteve os olhos abertos.

                 Acelerei minhas estocadas, e brincava com os seus seios ao mesmo tempo. Ela estava olhava para mim com os olhos cheios de luxúria e gritava prazerosamente. E eu não queria parar. Estava tão bom que eu não queria parar.

                   Ela arqueiou as costas e abriu mais as pernas. Minhas mãos estavam nos seus seios, ela olhou para mim. Seus olhos verdes me fizeram querer beijar seus lábios. Me inclinei para beijá-la, depois mordi seu pescoço.

                  - Não pare! - Gritou. - Sebastian não pare!

                 Eu acelerei ainda mais. - Merda, Grace! - Falei no seu ouvido.

                 Segurei seu cabelo em uma das minhas mãos, e a outra continuava no seu seio, o machucando, e apertando seu mamilo. Minha língua percorreu seu pescoço e eu estava prestes a desmoronar. Grace era muito gostosa. Tinha o meu sabor preferido. Se fosse possível inventaria um sorvete com o seu sabor.

                      - Sim! Sim! - Ela disse assim que acelerei mais ainda. Estava tão bom que eu não queria que terminasse. Grace pôs suas pernas no meu traseiro para que eu fosse mais fundo. A visão estava confusa, por causa daquele desejo pecaminoso que nos rondava.

                        Dava lambidelas no seu pescoço, apertava seu mamilo, e aumentava o ritmo das minhas estocadas. Grace me virou para encontrar seus lábios e me beijou mais uma vez, mas me afastei quando senti que estava perto.

                      - Sebastian! - Ela gritou.

                      - Grace! GRACE! Merda! Merda! Grace! - Gritei assim que gozei dentro dela. Fechei os olhos enquanto meu orgasmo me libertava.

                    Caí por cima de Grace ainda tentando me libertar. Eu estava por cima dela completamente saciado. Continuei lambendo seu pescoço. Grace fechou os olhos.

                          Encontrei seus lábios e beijei ela, que ainda estava tonta de tanto prazer, mas não queria que meus lábios se afastassem.

                        Mas o fiz para olhar para ela. Ela parecia tão aliviada e em paz! Parecia muito bem. Olhei para nossos corpos nus. Talvez ela não se importava porque ainda precisava que o seu cérebro processasse a informação.

                     Foi o sexo mais intenso que eu já tive, pensei. Não sabia porquê Grace tinha aquele efeito sobre mim. Um efeito muito poderoso.      

                       - Você está bem? - Perguntei. Ela apenas fez que sim.

                       Dei um beijo casto nela e a abracei. Ela se aconchegou em mim e beijou o meu peito. Acariciei o seu cabelo, até que ambos caímos num sono profundo.

            [...]

                   Assim que voltei para a vida real, levantei da cama e comecei a me vestir. Grace acordou e olhou para mim boquiaberta, e também começou a vestir. Olhei para a cama que estava cheia de sangue. E o que passou pela minha cabeça, foi que eu fui o primeiro da vida dela. Eu!

                    - Isso não pode voltar a acontecer! - Falei. A primeira coisa que eu devia dizer não seria essa. Tinha de ser mais carinhoso. Ela era muito sensível!

                    - Concordo. Cecília também não pode saber. - Claro que Cecília não podia saber. Era algo muito grave. Tínhamos que esquecer aquilo.

                    - Foi bom? - Perguntei. Eu não sabia porquê, mas precisava saber.

                         - Foi muito bom. - Ela disse e seu rosto estava corado.

                         - Que bom! Então eu vou embora. Mas não esqueça! O que aconteceu aqui, fica aqui!

                          - Sim.

                          Terminei de vestir e sai do seu quarto. Feliz por algum motivo. Mas também sabia que cometi um erro. Um grande erro!

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