Sebastian
A minha noite já foi um tédio completo sem Cecília. Eu não sabia quanto tempo mais eu ia aguentar ficar sem sexo. Não conseguimos aproveitar a nossa breve lua de mel, e agora ela tinha de viajar por quatro dias. Estava ficando desesperado.
Estava no meu escritório de advocacia, atendendo alguns clientes, mas também pensando no castigo para Grace. Qual seria o castigo perfeito para aquela menina rebelde?
Tentei me concentrar na mulher ruiva na minha frente, e no que ela dizia. E não na minha enteada.
- Não é justo que ele faça isso! Eu não posso dar a guarda do meu filho para ele. Ele nunca quis saber da gente, nunca deu nada para ele, isso só começou agora. Ele disse que ia tirar ele de mim. Você acha que está correto senhor Welles?
- Então, seu ex nunca quis ser pai, abandonou você e seu filho, e depois reaparece começa a ser um pai mais presente e diz que quer a guarda da criança? Não acho correto.
- O senhor vai me ajudar? Eu já não sei o que fazer.
- Não se preocupe que eu aceito esse caso! Vamos mantê-la informada sobre qualquer coisa.
- Muito obrigada, senhor Welles. - Ela levantou e saiu do meu escritório.
Astrid entrou depois. - Senhor Welles, senhor Stewart quer vê-lo.
- Claro! Mande-o entrar!
- Pode entrar! - Ela falou e Stewart entrou, depois dela sair e fechar a porta.
- John Stewart!
Ele andou até a cadeira a minha frente e sentou-se. Era impossível não notar que ele estava arruinado. Tinha olheiras, seus olhos estavam vermelhos, barba por fazer, e nem tinha penteado o cabelo.
- Eu queria saber como estão correndo as coisas. Não aguento mais que as pessoas pensem que eu matei minha própria esposa.
- Não se preocupe. Temos uma semana para enfrentar esse caso em tribunal. Você não vai preso. Confie em mim.
- Muito obrigado. Não imagina como tem sido difícil levantar da cama todos os dias e saber que ela não está aqui. - Ele limpa suas lágrimas.
- Vamos descobrir o culpado, e provar a sua inocência. Eu prometo.
[...]
Cheguei em casa mais cedo do que pensei. E para a minha total felicidade já tinha o castigo perfeito para Grace. Ela não sabia o que lhe esperava.
Subi para ir para o meu quarto, mas parei na frente do quarto de Grace. Abri a porta devagar, para que ela não notasse, e espreitei. Não sabia porquê estava fazendo aquilo, apenas estava fazendo.
Tinha me arrependido imediatamente de ter aberto a porta, porque Grace estava no espelho vestindo apenas uma calcinha. Eu não consegui desviar o olhar.
Conseguia ver seu traseiro, suas pernas, sua barriga, e seus seios redondos do espelho. Me amaldiçoei por não conseguir parar de olhar. Aquele corpo era um pecado, pensei. Um grande pecado.
Infelizmente para mim, fiquei excitado, e tinha que sair dali antes que eu entrasse no quarto e cometesse uma loucura. Fechei a porta silenciosamente.
Fui para o meu quarto, tirei a roupa e entrei no chuveiro. Precisava tirar aquela imagem da minha cabeça. Precisava mesmo. Respirei fundo, e comecei a me lavar, mas não pude evitar me masturbar.
Joguei a cabeça para trás e só pensava na Grace na minha cama, e eu fazendo com ela o que eu quisesse. Qualquer coisa com aquele corpo tentador.
Fechei os olhos e lembrei da imagem que tinha visto há minutos. Eu estava ficando louco. Não podia desejar a filha de Cecília daquele jeito. Não podia querer levá-la para cama. Não era certo. Não! Mas era um sentimento muito forte. Não devia ter espreitado. Estava me masturbando por causa dela.
- Merda! - Gritei quando percebi a intensidade com que gozei.
O que aquela menina estava fazendo comigo? Porquê Cecília me deixou com ela? Agora não sei como vou sobreviver nesses três dias.
[...]
Terminei de vestir a minha roupa e fui para baixo. Para minha surpresa Grace não estava fechada no quarto. Estava jantando sem mim. Não consegui evitar sorrir, quando ela olhou para mim.
- Oi menina! - Ela revirou os olhos e voltou a comer. Claro que ela não era uma menina! Uma menina não tinha aquele corpo gostoso. Merda! Aquela imagem não sai da minha cabeça.
Sentei na mesa na frente dela, e me preparei para comer também. Grace estava usando uma blusa decotada que me fez ficar tonto. Tinha que desviar o olhar e me concentrar em comer. Será que ela sempre vestia assim, mas eu nunca tinha reparado?
Quis saber, de repente, o que ela estava usando por baixo. Queria que fosse uma saia bem curta, para que eu podesse destampar e dar umas boas palmadas naquele traseiro. Só de pensar fiquei excitado. Novamente.
- Sebastian? - Sua voz e a forma como dizia o meu nome piorou a situação. Olhei para seus olhos.
- Sim Grace.
- Você está bem?
Comecei a comer rapidamente a comida no meu prato. - Claro que sim, querida. Estou ótimo.
- Eu queria pedir desculpas por ontem. Eu não quero problemas com você. Cecília não vai gostar. Me perdoa?
Perdoar não significava que ela estava livre do castigo. Nem pensar. Eu ia castigar aquela menina.
- Eu perdoo sim. Pequena Grace! - Ela revirou os olhos.
- Eu não sou pequena!
- Para mim você é! - Falei. Ela levantou da mesa e começou a se afastar.
Vi a sua saia curta, e meu queixo caiu. Se eu não fizesse nada ia desmaiar. Terminei de comer e fui para o meu escritório, para me distrair.
[...]
Tentei estudar os casos que eu ia defender em tribunal, tentei ver um filme, tentei ligar para Cecília, mas não pude. Pensar na Cecília tinha de ser suficiente para eu tirar aquelas ideias absurdas da minha cabeça.
Peguei no telefone e liguei para Garrett.
- Você não vive sem mim! - Ele respondeu. Seu ego era insuportável.
- Gary eu acho que estou enlouquecendo. Preciso de ajuda.
- O que foi agora? Ah! Esqueci que está sozinho com a menina! - Eu ri.
- Caro amigo, ela é muito gostosa! Você nem imagina o que eu estou passando! - Levantei e comecei andando de um lugar para o outro.
- Gos-gostosa? Você falou gostosa? Gostosa, Sebastian? Você não pode achar sua enteada "gostosa"! Você está bêbado?
- Estou 100% sóbrio. Eu vi ela pelada e enlouqueci. Eu sei que não devia, mas Gary, ela é muito gostosa. Ela tem umas pernas...
- Pode parar de pensar loucuras! Você está se ouvindo? Ela é sua enteada! Filha da mulher que você ama, sua esposa.
- Está difícil me controlar. Ela me fez gozar, duas vezes, Garrett.
- Faça o seguinte! Vá para a cozinha, beba um copo de água e vai para a cama. Tudo vai se resolver. Deve ser o sono falando. - Ele disse. Eu esperava que fosse realmente aquilo.
- Vou falar isso. Obrigado. Você é um grande amigo.
- Eu sou a sua consciência. Agora vai dormir! - Eu desligo.
Uma hora tinha se passado e Grace não saia da minha cabeça, por isso saí do escritório para tomar um copo de água como Garrett me disse, e surgiu outro problema. Um ainda melhor. Eu vi ela na cozinha. Porquê que aquilo estava acontecendo?
Suspirei e bebi a minha água. Eu pensei que ela estava fazendo de propósito, mas ela não gostava que tocasse nela.
Grace passou por mim e eu segurei o seu braço. Tinha sido por impulso, pensei. Não queria fazer aquilo. Ou queria?
Cada segundo, eu não percebia as minhas ações.
- O que você está fazendo? - Ela perguntou assustada.
Levei ela para o meu escritório, e fechei a porta. Coloquei a chave no meu bolso. Tinha certeza que naquele momento, eu já tinha me transformado noutro homem. Grace olhou para mim assustada. Esperava que não chorasse. Ela era uma chorona.
- O que se passa? - Ela perguntou tremendo.
- O que se passa é que você merece um castigo por ter me chamado de papai. Não acha? - Até minha voz estava diferente. Era puro desejo.
- Eu já pedi desculpa! - Ela gaguejou.
- Mesmo assim eu vou castigar você. Achou que podia escapar?
- Sebastian se você não me deixar... - Coloquei um dedo nos lábios dela para a impedir de falar.
- Não fala nada!
Levei ela até o sofá e sentamos. Ela não se moveu, mas continuava assustada. Coloquei ela nas minhas pernas com o traseiro para cima.
- Sebastian!
Subi a saia até suas ancas e vi sua bela calcinha de renda, pedindo para ser arrancada. Eu estava tonto de tanto desejo. Ia explodir a qualquer momento.
Comecei a acariciar seu traseiro antes de bater nele. Ela estava calada e nem tentou se levantar. Talvez estivesse sentindo o mesmo que eu. Ou com medo!
- Vai repetir tudo o que eu disser está bem? - Ela fez que sim com a cabeça.
Bati uma vez na sua bunda, e ela gemeu com dor. - Nunca mais...
- Nunca mais... - Ela repetiu.
Bati mais uma vez. -... vou chamar...
- Ah! Vou chamar... - Sua voz já estava entrecortada.
- ...Você de papai! - Bati novamente, mas mais duro.
- ...Você de papai. - Ela respirou ofegante, depois começou a chorar.
Bati mais umas vinte vezes. Ela gemeu e nem tentou se levantar.
- Uma... duas... três... quatro... cinco... seis... sete... oito... nove... dez... onze... doze... treze... quatorze... Quinze... dezesseis... dezessete... dezoito... dezenove... e vinte! - Contei enquanto batia. Seu traseiro estava maravilhosamente rosado.
- Aprendeu a lição? Quer mais, me chama de papai outra vez.
- Aprendi!
- Ótimo!
- Papai! - Ela falou e dei mais alguns tapas no seu traseiro. Ela estava gostando?
- Você está gostando? Você quer ficar uma semana sem conseguir sentar?
- Não! Sim! Não! - Eu estava adorando o jogo.
- Cuidado pequena Grace! Tenha muito cuidado! - Tirei sua calcinha e vi que ela estava molhada. Sorri maliciosamente. - Você ficou excitada é?
- Não!
- Eu sei que sim. - Bati no seu traseiro novamente. Ela se contorceu.
- Ah! - Gritou.
- Você gosta assim? - Bato novamente. - Com força?
- Sebastian! Sebasti...
Bati uma última vez. Ela chorava nas minhas pernas. Eu parei, mas minhas mãos não queriam parar.
- Levante! - Ordenei, mas ela não obedeceu.
Levantei ela e ficou olhando para mim. Seus olhos estavam vermelhos e cheios de lágrimas. A alça das sua blusa caia pelos ombros. Ela fechou os olhos e começou a se arrumar.
Ela endireitou a blusa, voltou a colocar sua calcinha, e quando olhou para mim, toda minha excitação foi embora.
- Você pode abrir a porta, por favor!
Levantei, tirei a chave do bolso e caminhei até a porta. Grace não olhou mais para mim e aquilo me... me fez sentir mal.
Abri a porta. - Grace... - Ela não me deixou terminar e saiu sem dizer nada. Eu fiquei na porta me arrependendo de não ter feito o que Garrett tinha dito.
Subi as escadas, e no corredor ouvi Grace chorando. Chorava muito. Não entendo o que se passou comigo! Como eu fui capaz?
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Atualizado até capítulo 97
Comments
Any Carvalho
sei que isso ñ tá certo. mas eu ri muito kkkkk
2023-12-06
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