...Sebastian...
Grace aproximou mais os lábios para que eu podesse beijá-la. Eu observei cada parte do seu rosto, e eu confesso que naquele momento, eu quis muito, mas eu me afastei. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas tudo que eu tinha que fazer era me afastar. Eu era um homem casado. Estava casado com a mulher que eu amava, não devia ter esse tipo de pensamentos. Mas Grace tinha um efeito poderoso sobre mim.
Ela abriu os olhos, e se afastou, levantando. Não acreditava que quase nos beijamos. Eu era o padrasto dela, não devia fazer isso.
- Sebastian eu posso ficar sozinha? - Ela olhou para as pétalas de rosas no chão do seu quarto.
- Claro que sim. - Levantei. - Qualquer coisa, é só me chamar.
- Obrigada. - Ela disse limpando as lágrimas e eu saí do seu quarto.
Desci os degraus, voltei para a sala e vi meu celular tocando. Era o amor da minha vida. Minha Cecília.
- Meu amor! - Respondi.
- Como vão as coisas por aí? Está tudo bem?
- Tirando o fato de que Ray fez com que Grace se machucasse tanto física como emocionalmente, então está tudo bem sim.
- Como assim? Grace se machucou? Ray agrediu a minha filha?
- Pelo que ela me disse, ela quase foi atropelada, e se feriu quando desviou da estrada. Enquanto Ray a perseguia.
- Eu preciso falar com Grace! Você passar o celular pra ela?
- Claro! Eu vou passar.
Voltei a subir os degraus e entrei no quarto de Grace. Ela estava deitada na cama abraçando seus joelhos e eu me aproximei.
- Grace, sua mãe quer falar com você.
Ela recebeu e colocou o celular na orelha. - Mãe? - Ela olhou para mim enquanto ouvia. - Estou bem de verdade. Não precisa se preocupar. Foi só um arranhão. - Ela senta na cama. - Eu sei. Não precisa ficar assim mãe. É o costume.
Me inquietava saber que Grace sofreu muito nas mãos do seu pai. Cecília havia me dito algumas coisas que ele fazia. Por isso, se ela era assim tão triste, tão fechada e assustada, a culpa era dele. Ele tirou toda alegria dela. E continuava aterrorizando ela.
- Tudo bem, mãe. Adeus. - Ela me entregou o celular de volta.
- Meu amor, depois a gente fala. Vou ter uma reunião daqui a pouco.
- Claro! Beijos.
- Para você também. - Ela desligou.
Grace estava deitada novamente com os olhos fechados. Eu não sabia se tinha adormecido tão rápido, ou se queria apenas fechar os olhos. Preferi não incomodar ela e sai do quarto.
[...]
Fiquei no meu escritório analisando alguns casos e não conseguia parar de pensar que quase beijei minha enteada. Ontem eu tinha batido nela, e praticamente vi ela nua quando tirei sua calcinha.
Peguei meu telefone e liguei para Garrett. Ele atendeu na segunda vez.
- Filho da mãe! Finalmente ligou!
- Desculpa! Eu estava com Grace.
Ele ficou em silêncio por uns quinze segundos. - Você estava com quem? A sua enteada?
- Sim! Ela precisava de consolo, e eu fiz isso.
Ele ficou em silêncio por mais quinze segundos. - Você transou com a sua enteada? - Ele parecia horrorizado, pelas suas palavras.
- Claro que não! Você entende tudo errado, idiota! Ela estava chorando por causa do que o merda do pai dela fez com ela, e eu dei o meu ombro para ela.
- Ainda bem que não foi o que eu pensei.
- Eu não seria capaz. Eu amo a Cecília. - Embora tivesse uma atração por Grace.
- Está bem. Mais uma coisa! Faça um jantar requintado porque eu vou jantar na sua casa com você e com a sua enteada psicopata.
- Ela não é psicopata. Ela só tem medo dos homens. Só isso.
- E vai jantar com dois! Eu quero ver! Adeus e estou vindo. - Ele desligou antes que eu podesse negar.
Sai do quarto e fui para a cozinha. Donna já estava fazendo o jantar. Eu sorri para ela e ela retribuiu o sorriso.
- Senhor Sebastian.
- Donna você se importa de contar o jantar com mais uma pessoa? Garrett está vindo jantar com a gente.
- Claro que não. Eu vou já fazer isso.
- Obrigado.
Saí da cozinha e subi os degraus. Eu estava andando pelo corredor até o meu quarto, mas queria saber como Grace estava. Entrei no quarto, mas não a vi.
Ouvi o barulho do chuveiro, e decidi sair. Mas meus pés não me obedeceram, foram em direção ao banheiro de Grace e fiquei na porta ouvindo o som da água escorrendo.
Eu tentei! Tentei mesmo não abrir a porta e ir embora, mas meu corpo não me obedecia. Abri a porta devagar para que ela não notasse e fiquei estúpido com o que vi.
Grace estava completamente nua. Seus cabelos dourados estavam molhados, e caídos nos seus ombros. Seus seios pareciam maiores em relação a última vez que tinha visto. Suas pernas bonitas estavam juntas, e via sua bunda da lateral.
Ela esfregava seu corpo de um jeito que me tirou do sério. Passou por seus seios demoradamente, como se soubesse que eu estava assistindo só para me provocar. Engoli em seco.
Ela desceu até sua barriga esfregando do mesmo jeito. Eu não ia conseguir aguentar. Fechei a porta devagar e sai do quarto.
Estava excitado por causa de Grace. Novamente. Porquê a filha de Cecília não podia ser uma pirralha ou uma adolescente? Tinha de ser uma mulher adulta?
Entrei no quarto e comecei a tirar a roupa para tomar banho e me masturbar também. Eu já estava duro que nem pedra. A pior coisa que já fizeram comigo, era me obrigar a ficar com Grace durante quatro dias.
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Atualizado até capítulo 97
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