^^^09:00PM, 9 DE SETEMBRO, TOKYO, JAPÃO^^^
...EMPRESA FUDOU E PRÉDIO DOS SUZUKI...
A noite havia chegado para o bem da paciência de Touma — a todo momento ele olhava para o relógio de ponteiros com números romanos pendurado na parede —, a reunião com seus colaboradores estava mais chata que se recordava. Os homens sentiam a pressa nos gestos do CEO.
Eles acreditavam que era porquê fazia muito tempo que ele havia participado de uma reunião, ou talvez, o assunto era insignificante e não precisasse tanto de sua atenção. Os senhores estavam certos. Este era o pensamento dele.
Num sala aberta, ao lado da sala de reuniões, era o escritório de Hiroshi — ele estava sentado atrás de sua mesa com o olhar vidrado somente no computador e o pequeno no sofá ainda encarando o anel — não conseguiu esquecer como seu pai havia agido por conta dele.
As horas foram passando e Fukuyi começou a sentir sono, pois, estava divagando sem fazer nada e somente acordou quando Touma estava a sua frente. Com as mãos nos joelhos, inclinado, o observando.
— Boo! — ele tentou assustar o menino, mas saiu muito baixo, mostrando que sua intenção era leviana. Sem demora, vendo que o garoto tinha acordado passou os braços por baixo dos menino, o acomodando em seu ombro. — Pode voltar a dormir. Ainda faltam trinta minutos para a festa idiota começar.
— Que horas são? — Fuyuki indagou bocejando e mal conseguindo manter os olhos abertos.
— Oito e meia da noite — Touma respondeu em tom baixo e seu olhar caia em Hiroshi que estava com o corpo apoiado na mesa de trabalho, seu óculos segurado somente por um perna pela mão direta e utilizava a mesma para fazer sinal de silêncio.
O chefe revirou discretamente os olhos e observou o secretário mover o corpo para ficar próximo ao seu.
— Tem certeza que quer levá-lo? — Hiroshi perguntou preocupado —, eu posso cuidar dele. Ele está sonolento de qualquer maneira.
— Sim — Touma não iria dizer nada mais, porém, Hiroshi sentia que ele não gostou quando ele se ofereceu para cuidar de seu filho. — Você precisa descansar, Hiroshi.
Hiroshi ficou surpreso. Ele havia acabado de ganhar férias por uma noite? Mesmo feliz ele não conseguia evitar de se sentir preocupado, afinal, era Touma indo sozinho com seu filho.
— Eu vou aceitar as férias, mas se eu escutar algum escândalo sobre você, eu juro que peço demissão — o amigo o ameaçou e completou. — Estou velho demais para arrumar esse tipo de coisa
Isso arrancou risadas do Touma e os lábios de Hiroshi também se curvaram rindo fraco.
— Farei meu melhor, Damashi Tora — Touma se despediu e quando ele finalmente saiu, o secretário jogou o corpo no sofá e logo desarrumando seus fios com os dedos.
— Por que ele me chamou assim? Será que ele sabe? — Hiroshi permaneceu submergido em seus pensamentos, no entanto, cansado de temer algo nem tinha certeza, ele preferiu esquecer e somente descansar um pouco antes de voltar para sua casa.
Touma não demorou para chegar no estacionamento do prédio. Durante o caminho ele percebeu que o pequeno se alinhava cada vez mais em seu ombro — deduzindo, então, que ele deveria está com frio.
— Eu deveria ter imaginado isso — ele suspirou incomodado pelo o garoto está com frio. Ele deveria cuidar melhor do filho dela.
Não era para ser utilizado este termo nos seus pensamentos, no entanto, ainda era inconveniente chamá-lo de filho com provas tão insignificante como o tempo de gravidez de Aimi — era tantos e se — que Touma estava ficando com raiva.
Esse tipo de atitude e gestos de falta de confiança nela que desencadeavam as discussões sem objetivo e que nunca deveria ter surgido entre eles.
O pai levou o menino até o banco de atrás, em seguida, adentrou no carro e o dirigiu até o prédio onde aconteceria a festa —, foi um trajeto tranquilo. Fuyuki ainda estava sonolento e o trânsito não estava ruim — não demorou para Touma chegar na construção onde ocorreria a festa.
Era um arranha-céus — com mais de vinte andares, era um prédio de luxo com uma das melhores avaliações da metrópole — tudo isso graças a ele. Touma Fudou. Ele gerenciou o negócio por dois meses, mas foi o suficiente para ele o fazer ascender com sucesso. Quando aceitou os resultados finais que esperava, o CEO deu metade das ações para os Suzuki, pois tinha outros projetos para administrar.
Descendo do carro já com o pequeno nos braços — as câmeras todas apontaram para sua direção, os inúmeros flash disparados na sua direção o assustou por milésimos de segundos —, por isso, ficou um tempo com os olhos pressionados para baixo e suspirando. A sorte de Fuyuki é que ele mantinha ainda os olhos fechados.
Quando por fim terminaria de passar pelo tapete vermelho sem ser engolido por paparazzis sedentos por alguma matéria, uma jornalista tomou sua frente de maneira imprudente.
— É verdade que o senhor já foi casado e seu filho é ilegítimo? — a mulher foi ousada na primeira pergunta.
Touma não sabia de onde estes boatos se originavam, porém, não adiantaria se estressar com isso por hora. Decidiu ignorar a pergunta da mulher e adentrou no prédio. Ele foi muito bem recebido pelo uns dos homens que estavam servindo a festa e o chefe retribuiu na mesma educação.
O brilho dos lustres distribuídos no espaço incomodou Fuyuki, então ele preferiu abrir os olhos.
De longe, o loiro avistou o convidado mais esperado para sua festa e sem demora ele caminhou até ele — com o seu sorriso e sua aura alegre, que encantava a todos — menos Touma. Ele não gostava da atitude do homem, era como se ele escondesse algo.
— Seja muito bem-vindo, senhor Fudou! Acreditei que o senhor não viria como uma das últimas vezes — Suzuki o recebeu com os braços abertos e seu sorriso aumentou.
— Muito obrigado pelo convite, senhor Suzuki — Touma foi diligente com as palavras. Sua atenção mudou para um homem que passava ao seu lado segurando uma bandeja com champanhe e ele agarrou a taça com sutileza.
— Senhor Fudou, esse menino é realmente seu filho? — o homem foi cauteloso com as palavras e sua indagação saiu rápida. Para não se arrepender em seguida.
Fudou não tinha procurado motivos para o homem a sua frente está tão preocupado e curioso com está questão. Era algo que não influenciava em nada. Até onde Touma acreditava. A menos que os homens desejam usurpar seu poder como CEO mais bem sucedido no momento.
— Talvez — respondeu tomando um gole da sua bebida. Touma era bom com as palavras, todos sabiam disso, mas Suzuki queria tentar a sorte. Enganá-lo.
Satisfeito com o avanço tomado, o loiro procurou outros convidados para dispensar sua atenção.
— Papai, isso está chato — Fuyuki comentou observando o movimento da festa. Realmente estava monótono.
A música dos instrumentos clássicos preenchiam o salão — como violino, violoncelo e piano — e deixava o clima mais leve, mas as pessoas não pareciam estarem apreciando a melodia.
^^^Continua...^^^
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Atualizado até capítulo 48
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