^^^8:00 AM, 22 de Agosto, Japão, Tokyo. ^^^
...MEMÓRIAS DE TOUMA ...
O ar, estava fresco. A grama estava úmida e bastante verde. Ouvia-se, cantos de pássaros ao redor. Debaixo de uma cerejeira, se encontrava um garoto jovem. De cabelos acinzentados, que descansava. Não queria fazer mais nada, além, de que, já havia levantado os seus punhos.
O vento movimentando lentamente os seus cabelos, e aproveitando a sombra e o perfume, que a bela árvore lhe oferecia.
— Ei! Acorde! Está na hora de você voltar para a casa. — uma voz autoritária lhe atormentava. Mas de certa forma lhe trazia paz e tranquilidade.
Não queria, se levantar e muito menos ir embora. Estava cansado.
—Touma! Touma! —chamava várias vezes. Cutucava as bochechas, para o provoca-lo. Sabia muito bem, que ele odiava isso.
Ignorando sua leve irritação, Touma virou de lado e continuou fingindo que estava a dormir. Queria ver, até onde a pessoa iria para acordá-lo.
A pessoa, percebeu que nada adiantava. E pensava, que demoraria apenas segundos para quê Touma gritava e demonstrasse o seu mal-humor. Mas infelizmente, estava enganado.
— Eu vou contar até três para você se levantar. — fala e começa a contar. —Um....dois... três... — não viu nenhum sinal, de que, Touma se levantaria. —Buu! Você não sabe, nada como brincar. — o provoca. Se vira de costas para o garoto, e pisa forte no chão.
Ele soltou um riso nasal, e finalmente virou-se para a direção da pessoa. Mas ela agora, estava de costas.
— Ei! Você também, nem ao menos sabe contar! — grita, já com a intenção de chamar a atenção daquela pessoa.
A pessoa, de vira imediatamente para a direção de Touma e sorri.
— Possuo minhas próprias maneiras de fazer as coisas. — falou, enquanto levemente com as mãos ele segura o vestindo para quê não levantasse com o vento.
Touma, apoia a cabeça com o braço, e sem dar muita importância pergunta: — O que quer, Aimi? — fecha os olhos e boceja. — Eu estava em um cochilo tão bom.
— Vim lhe avisar que o chefe da gangue da região oeste está lhe procurando. — falou calmamente.
Touma, suspira e faz um expressão de tédio. Realmente, tinha feito algo bem pequeno contra uns do membros daquela gangue. Mas de qualquer modo, ele não tinha medo e que eles fossem para cima dele! Acabaria com todos!
— Pensei, que tinha seus próprios assuntos para lidar. Sua gangue, também não está em sérios problemas? — pergunta desconfiado. O que ela estava planejando? O que ganharia com isso?
Um silêncio, se estagnou entre as partes. Touma, esperava ansioso pela a sua resposta e Aimi, por outro lado estava com preguiça de respondê-lo.
Por que, ele faz tantas perguntas? Não é a toa, que ninguém conseguem passar a perna dele. Bom, eu não aqui por este motivo. Então estou de boa, com este doído.
Pensa Aimi.
— Quais problemas está se referindo, Touma? — seu tom, ficou mais sério. Seus olhos azuis, encaravam os violentas de Touma.
O garoto, é o primeiro a desviar. Mas não, porque a garota havia ganhado. Mas sim, porque o garoto pensou em algo melhor. Se levantou, se esticando e foi até a garota.
— Tome muito cuidado, Aimi. Não sou o idiota, que você pensa. — falou em um tom grave. Seus olhar havia mudado, e com certeza queria intimidar a garota.
— Nunca lhe disse, que achava você um idiota. Tirou sozinho, está conclusão. — ela deixa a sua voz grave. O encarava sério.
Segundos depois, os dois começaram a rir. Adoravam, brincar daquela forma. Era uns dos únicos, divertimentos de Touma.
Aimi, tinha uma aura diferente da outras pessoas que ele já havia encontrado. Era ameaçadora, forte, corajosa e gentil. Tinha os cabelos longos e pretos, que paravam muito perto de seus joelhos. Uma pele branca, lábios desenhados. Tinha um postura incrível. Só que nas roupas, que agora usava não dava para perceber muito. Seu vestido, é branco e simples. Usava sandálias confortáveis e rasteira.
O vento levando os seus cabelos negros, e Touma a observava atentamente. Depois de um tempo, havia lembrado de uma coisa.
— Ei, Aimi! Minha casa, não é a mesma que a sua? — ele fala, e a garota distraída tira o seu cabelo da frente e solta um riso.
— Muito bem lembrado, Touma. Pensei que havia esquecido. — ela se aproxima dele. — Sou sua querida esposa, não é? Mas ainda sim, me trata como se não fosse. — ela enche as bochechas de ar como se estivesse emburrada.
O garoto, coçou a nuca meio sem graça. Já que realmente havia se esquecido desse detalhe.
— Mas eu não o culpo. — se vira de costas. — Só teve que se casar comigo, para me proteger. — terminou a frase triste.
Touma, não negou este fato. Realmente, ele apenas se casou com ela para protegê-la de seus erros bobos. Apenas desvia o olhar dela.
— Bem, Touma eu preciso lhe contar uma coisa. — hesita e continua: — Eu estou....
O garoto, tomou o se olhar novamente para a garota a sua frente, e estava há prestar atenção no que estava a falar. Mas infelizmente não pôde ouvir, um caminhão passou buzinando na mesma.
— Ah?! Pode repetir? Com o barulho não pude escutar. — falou ele colocando a mão sobre a orelha. Tentando escutar melhor.
Aimi torceu os lábios e sem coragem de repetir novamente o que disse.
Olhou para a árvore de cerejeira, e fala:
— Já é então, primavera.. — falou carregada de tristeza. — Deve ser a nossa última primavera juntos. —sussurrou.
— Sim, é primavera. — Touma fala por último com as mãos no bolso.
... PRESENTE...
Touma, acorda eufórico pelo o sonho que acabou de ter. Olhou em volta, para confirmar que estava mesmo em seu apartamento. Quando já havia confirmado, colocou a mão sobre a cabeça.
— Sonhei com Aimi? Então, quer dizer que, hoje é dia 22 de Agosto. O dia, em que ela “desapareceu.” — suspira. Já sabia, que sempre que o dia, da ida de Aimi chega. De alguma forma, ele sonha memórias antigas que ela aparece. Mas está em especial, parecia dá um inquietação em Touma.
É mesmo! Por que, naquele dia eu não insistir em saber o que ela queria me dizer. Sua expressão, estava séria.
Pensa Touma.
Se livrando, de qualquer pensamento que lhe traga uma outra lembrança de Aimi, Touma se levanta. Em este, movimento se deu conta de que havia alguma coisa sobre si. Abaixou o se olhar, e viu o garotinho dormindo tranquilamente.
Com o movimento, de Touma o menino que estava sobre ele. Estava deslizando pouco a pouco. Quase chegou a cair, mas Touma o agarrou a tempo, e em um certo desespero. O trouxe, para perto de si.
—Ufa! Quase deixei, o moleque se arrebentar. — falou fazendo de conta que estava a limpar o suor da testa.
O menino, acordou. Esfregou os olhos, com as pequenas mãos. Percebeu, que estava nos braços de seu pai. Sorriu inocentemente, e envolveu os braços no pescoço de Touma. E se aconchegou a cabeça no ombro.
Touma, percebeu que o garoto já havia acordado. Se levanta, com eles nós braços. E vai em direção a cozinha.
— Vamos tomar, café da manhã juntos. Mas não, quer dizer que eu aceitei sua presença aqui, entendeu? — falou para o garoto, abrindo a geladeira.
Fuyuki, tomba a cabeça de lado, e ainda estava confuso com o que Touma falou. Depois de um tempo, desistiu de compreender o sentido, deu um sorriso radiante para Touma.
— Ah, já vi que eu vou ter é trabalho. — lamentou. — Aimi, eu não esperava menos de seu filho. É idiota, como você! — olhou para o menino, que persiste no sorriso. Por fim, suspirou derrotado. — Já entendi, já entendi. Você não compreendeu nada do que eu disse. Agora pode parar de sorrir.
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Atualizado até capítulo 48
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