^^^13:00PM, 22 de Agosto, Tokyo; Japão. Apartamento de Touma Fudou:^^^
Passou muito rapidamente o primeiro dia de Touma e Fuyuki juntos, mas ao mesmo tempo foi longo.
Após, Fuyuki ter parado de chorar Touma, então foi cozinhar alguma coisa para eles dois comerem. Colocou o pequeno em um lugar seguro e onde o alcance de coisas perigosas esteja bastante longe. O pequeno observava com cuidado os passos do pai. Algumas vezes inclinava a cabeça e do nada ria.
Touma ignorava o garoto e apenas se concentrava no que estava fazendo. Enquanto mascava um chiclete. Só o jogou fora quando foi na hora de comer.
— Vamos moleque. A comida já está pronta. — Touma pegava o menino com um braço e o outro carregava os pratos.
— Humm. — ele faz barulho de reclamação, mas Touma ignora.
— O que foi agora? — ele olha o garoto de canto e vê que ele está com as bochechas infladas. E continua. — Qual é a da birra? Não estou com muita paciência para lidar com isso. Além de eu estar com muito sono. — coça os olhos.
Fuyuki dá umas palmadinhas no braço de Touma, como se estivesse dizendo “Me solte!”. Mas infelizmente, Touma novamente o ignorou e o sentou na cadeira.
— Se você sabe falar, então por que fica dando uma de mudo para mim? Não sou muito bom com sinais. — ele se afasta e acomoda os pratos na mesa.
— Porque não quero! — o menino respondeu emburrado.
— Olha seu… — chegou até ficar irritado, mas relaxou quando repensou. — Há, quem iria levar a sério as palavras de um moleque! — ele provoca o pequeno.
— E você, porque não se comporta como um adulto? — o pequeno retruca. Aquelas palavras foram flechadas no peito de Touma. Já que não esperava ouvir aquilo de uma criança.
— Para um pirralho de dois anos você é bem ousado, em. — ele serve o pequeno primeiro e depois ele. — E fala muito bem. Estou surpreso. Ei, você sabe escrever? Espero que sim, já que fala tão bem.
— Eu só sei escrever em hiragana. — o menino falou cabisbaixo.
— O que foi, moleque? Isso é muito bom. Normalmente crianças de dois anos não sabem. Você pode ser considerado um gênio. — Touma leva a comida até a boca e logo depois aponta o garfo na direção do pequeno. — Quer que te ensine o katakana e o kanji?
Os olhos de Fuyuki se iluminaram e um enorme sorriso acompanhou sua alegria. — Sim! Eu quero!
— Ok. Mas antes, me responda uma coisa. Quem te ensinou a falar e escrever? Sem querer ofender a sua mãe ou algo do tipo, mas ela não era tão inteligente. — Touma perguntou indiferente para Fuyuki, mas ainda sim estava curioso.
— Mas foi a mamãe que me ensinou! Ela se esforçou! — ele fala entusiasmado. Dá uma pequena pausa e continua. — E sempre dizia que eu aprendia rápido demais.
— E com certeza, nisso você não puxou ela. Era uma péssima estudante! A pior da escola. Sempre estava em último lugar. — Touma falou. E depois olha para a refeição de Fuyuki e percebeu que ainda estava intacta. — Não vai comer, moleque?
Fuyuki virou a cabeça para o lado e cruzou os braços. — Meu nome é Fu-yu-ki. — o menino fala o nome soletrando cada palavra. Queria que Touma falasse pelo o seu nome e não ficasse o chamando de pirralho. Era irritante.
Touma não compreendeu o que o menino pretendia falando o seu nome daquele jeito. Já que ele sabia muito bem o nome dele Fuyuki e não havia necessidade de repetir. Não é tão ruim de memória assim.
— Apenas coma. Não fique falando coisas desnecessárias. — Touma fala calmo.
Ali foi o fim da linha para o menino. Bateu as pequenas mãos contra a mesa. — Me chame pelo o nome! E não de moleque ou pirralho!
— Ah, então era por isso que estava irritado. Primeiro: eu não sou nada seu. E em segundo: você é um pirralho! Isso não irá mudar nem mesmo quando você crescer. — ele explica se levantando e levando os pratos para a pia. — Então, vai comer ou não? Fique sabendo que até que eu queria deixar você com fome, mas o Hiroshi irá me matar se souber.
— Eu só irei comer quando você me chame pelo o nome! — o pequeno praticamente o ameaça.
— Deixa de ser teimoso! Eu já disse que você não é nada para mim! Então, quais motivos tenho que te chamar pelo o nome. — Falou furioso, além de bater o punho contra o balcão. Assustando o pequeno.
— Por que, você é tão mau comigo? Apenas pedi para chamar pelo o meu nome. Mamãe nunca iria gritar comigo. — o menino falou com a voz embargada enquanto limpava as lágrimas que escorriam em seu rosto.
— Ah, então vai ser desse jeito? Lamento, mas eu não sou sua mãe! E também não sou o seu pai! Então, posso te mandar para a adoção a qualquer hora! — Touma esbraveja. O menino começa a chorar ainda mais. O homem parou de atacar o pequeno com as palavras e apenas apoiou a cabeça sobre a sua mão. Passou um tempo e o garoto não parava de chorar, e sem ter qualquer paciência Touma batia o dedo contra a placa de mármore preta. — Ah, eu mereço! — ele vai até o pequeno ainda chorando e o pega no braço e acaricia a sua cabeça. — Desculpa. Minhas palavras foram duras. Desculpa. — ele repete o pedido de desculpas abraçando mais forte o pequeno. Sem muita demora, o menino também envolve seus braços ao redor do pescoço de Touma e o aperta forte.
— Era..uma.. coisa.. tão… simples.. e você foi.. tão.. extremo.. — o menino falava entre soluços.
— Desculpe. Eu não queria falar aquelas palavras tão duras. — Touma pede mais uma vez o seu pedido de desculpas. Estava se sentindo horrível por ter machucado uma criança. “Idiota! Idiota!” Era o que Touma repetida diversas vezes em sua cabeça. “Por que? Porque, Aimi?” Esse pensamento também atravessou sua mente. Queria dar nome aos sentimentos que volta e meia perturbavam sua cabeça e coração.
Ding Dong.
A campainha foi tocada no mesmo instante, atrapalhando o momento dos dois. Touma soltou o garoto e o colocou no lugar de antes. O pequeno limpou as lágrimas, mas ainda estava soluçando e suas bochechas estavam mais avermelhadas que o normal.
— Quem ousa encher o meu saco, logo agora? — ele abre a porta mal humorado e sem paciência. E logo aparece Hiroshi sério com sempre e com uma das sobrancelhas arqueada.
— Eu sabia que iria te encontrar de mau humor, mas nem tanto. O que foi que aconteceu agora? Está se dando bem com o Fuyuki-chan? Ele é bem quieto, então duvido que ele esteja te dando trabalho. — Hiroshi solta um monte de perguntas e sem esperar que Touma dissesse que era para entrar, ele já foi invadido. Avistou o pequeno e foi correndo para abraçá-lo. — Oá de novo, pequeno! Como está indo o primeiro dia com o seu pai mau humorado?
Touma fecha a força com força. — Eu já disse Hiroshi! Eu não sou o pai dele! — boceja em seguida.
— Sério? Nossa, eu nunca vi alguém ser tão tapado quanto você Touma! — ele fala sarcasticamente. Ajeita os óculos e continua. — Quer fazer exame de DNA? Eu até acompanho! Até porque quero ver sua cara de tacho quando ver que é realmente o pai desse garoto!
— Me poupe um pouco das suas gracinhas, Hiroshi. — vai até o sofá que fica um pouco à frente da mesa onde Hiroshi e Fuyuki estão. Se senta e joga o pescoço para trás e enxerga Hiroshi e Fuyuki de cabeça para baixo. — Agora venha cá, é sério que você quer que eu faça o exame de DNA? Sinceramente, ainda não quero saber da verdade. — tomba a cabeça de lado.
— Se eu fosse você iria aliviado! E fracamente, Touma! Eu nem iria fazer a droga do exame! Eu confiaria na Aimi-san. — Hiroshi respondeu Touma estressado. Suspirou em seguida.
Touma o olhou incrédulo. — Agora foi que deu! Que atitude é essa, senhor Hiroshi?
— Touma, por favor, me escute. Não estou falando por mal e não quero brigar com você. Você deve confiar mais na Aimi-san. Só estou dizendo isso. — Hiroshi lhe explica mais calmo, não estava com saco para se estressar com Touma.
— Humm. Não sei. Aimi, era uma mulher que gostava de segredos e de enganar também! Então, me diga como eu poderia confiar nela? — falou em um tom um pouco apreensivo.
— Não sei. Descubra sozinho. — Hiroshi simplesmente falou. Foi em direção a porta com Fuyuki e Touma se deu conta.
— Ei! Para onde acha que vai com o pirralho? — Ele nem se deu ao trabalho de se levantar, mas ainda perguntou em tom sério para Hiroshi.
— Para a minha casa. Onde mais? Você precisa de um tempo sozinho para pensar e cuidar de uma criança distrai muito. — Ele explica. — Até mais, Touma! E espero ansioso pela a sua resposta! — fala animado e se retira.
— Ei, volte com o pirralho! Você sabe muito bem que eu consigo me concentrar mesmo com caixas de som no volume máximo! — ele grita, mas logo percebe que foi tarde demais e Hiroshi já havia levado o pequeno. — Droga! — se queixa.
Se deitou no sofá e colocou o braço sobre seus olhos fechados e suspirou pesado. Estava cansado em ter que pensar nos problemas que Aimi sempre arranja para ele. E estava se achando patético em ter que quebrar a cabeça por algo tão simples. Sempre foi tão fácil achar as soluções.
— Por que? Por que, Aimi? Não entendo. Por que…? — murmurava diversas vezes. Após repetir tantas vezes, ele cansou e adormeceu um pouco. Pensou que estava precisando de um cochilo.
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Atualizado até capítulo 48
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