Capítulo 17

Dá noite maravilhosa que tive com a minha preta, eu fiquei até umas hora observando ela dormi feito uma princesa, porém babando, fui dormir era umas 4h horas e mesmo assim dormi pouco já que uma hora depois eu estava acordando seguindo com a minha rotina.

Acho que velhos costumes jamais vai mudar, Dário dormia nos pés da Hanna, eu me pergunto em que momento ele subiu aqui pro quarto que eu não vi, me levantei devagar pra não acordar ela, peguei a chave da moto e fui pra casa. Dário nem se mexeu, e eu também não o acordei, é melhor deixar ele lá mesmo. Tomei meu banho coloquei uma camisa preta e uma bermuda escura, e fui em direção da

boca, tinha altas paradas pra resolver lá, inclusive sobre o diretor que mandei jogar em frente ao presídio. Chegando na boca acenei com a cabeça pros vapores, e fui pra minha sala encontrando o cabeça separando algumas drogas e anotando algumas coisas.

— A madame resolveu acordar mais tarde e não madrugar como sempre faz ?. — brinca me fazendo revirar os olhos, caminho em direção a minha cadeira.

— cuidar da própria vida o vagabundo não quer né?— perguntei ligando meu notebook, enquanto pegava os papéis na minha gaveta. — tá achando que é minha muié é fdp? — completei olhando pra ele, enquanto o mesmo ria das minhas palavras.

— Claro, ta achando que aqui tem otário pra ficar brincando, enquanto come vagabunda na rua. — falou com voz fina, me fazendo negar com a cabeça.

Eu odiava brincadeirinhas, me irritava com todos que vinha brinca comigo, porém ele era o único que eu não conseguia ficar bolado, mas também não demostrava que gostava, mesmo que eu gostasse, Queria que eles me respeitassem sempre, assim como todos os outros.

— para de viagem e fala sobre os bagulho lá.— falei me referindo ao cara, e ele parou o que estava fazendo e me olhou sério.

— você não tem cabeça mesmo né? Qual é o seu problema? P0rra um diretor de presídio? Isso é praticamente um suicídio, a sua sorte é que não teve pista sobre quem foi que matou. — falou suspirando, enquanto negava com a cabeça. — mais se prepara, porque se descobrirem, eles vão vim pesadão em cima da gente. — falou, e eu concordei.

— já estamos sobre aviso, entre várias outras coisas isso é o de menos, eu não ia deixar vagabundo encostar na minha mulher?.— falei puto . — se nem eu vou encostar, porque outro macho vai? Tá maluco? E se cair também dá em nada, mais um crime pras minhas costa não vai matar não.— falei.

— tlgd parceiro, mais tu tlgd que tu tem que agir, mais com a cabeça de cima, e não pela cabeça de baixo, um momento de raiva te coloca no risco tlgd? isso é arriscado pow. — falou e eu fingi que não estava ouvindo.

— Ao invés de me encher o saco, vai atrás de cobrar o meu dinheiro.— falei enquanto enchia um copo de uísque.

— Não te falo mais nada sobre isso aí. — diz saindo da sala.

Fiquei resolvendo uns negócios sobre mercadoria, armamento e umas drogas novas que dizem que é boa, mais só falar não basta né? É experimentar e ter a certeza. já usei muito ao ponto de ser dependente, só que hoje em dia não mais, então tem alguns vapor aí pra isso.

Essas calma toda tá muito estranho, porque estamos sofrendo ameaça de invasão a semanas, e nada de acontecer isso, e o que me deixa puto é essa calmaria, se eu não vivesse essa vida eu estaria dando graças a Deus, mais como eu vivo, essa calma é aterrorizante. O que mais estava me incomodando era as minhas costas, tava ardendo pra krlh, a camisa incomodava, levantei e tirei a mesma, ficando de costa para porta, escutei o barulho da porta se abrir e logo alguém soltando piadinhas.

— Eita que a noite foi boa em patrão.— falou rindo e eu olhei pra trás vendo o cabeça e o Rick rindo, e eu apenas revirei os olhos e me sentei na cadeira vendo que já era umas 11h

— vão pra put@ que pariu. — falei. — qual foi, que océ tá fazendo aqui. — perguntei olhando pro Rick.

— Queria ver se tu conseguia falar com a advogada pra mim, pra ver se ela desenrolou mais algumas paradas lá do mano. — falou soltando a fumaça do seu cigarro.

Começamos a conversar sobre as paradas do morro, enquanto eu esperava respostas da minha morena.

Acordei super cansada com o celular tocando, até porque não tem como não acordar cansada depôs da noite de ontem, transamos praticamente a noite toda, estou toda ardida e dolorida. porém valeu muito a pena, não me arrependo de absolutamente nada.

Hoje ainda era a consulta da mamãe, queria saber como estava as coisas e o que aconteceu na consulta, eu estava animada com esse lance de ter um irmão, eu sempre sonhei em ter um irmão, porém não tinha como né? Olhei no visor do celular e estava aparecendo um número não salvo, atendi rápido vai que é alguma emergência.

— Alô quem é?. — perguntei com a voz de sono.

— Já levantou preta?— escutei a voz dele, homem chegava a me dar arrepios e me fazer lembrar da noite passada, gente pqp que homem é esse?

— Acordei agora meu amor, aconteceu alguma coisa?— Perguntei olhando o Dário que me encarava atentamente, como se soubesse com quem eu estava falando.

— Aconteceu nada não, toma um banho e desce aqui pra boca, o Rick tá aqui pra conversar sobre aquele bagulho lá. — falou me fazendo lembrar sobre o que se tratava. — tlgd que o Dário tá deitado contigo, manda ele levantar e ir pra rua, esse folgado, deitando na cama da Muié dos outros. — falou me fazendo rir.

— Ele vai dormi aqui comigo agora, tão fofinho. —falei rindo enquanto via o Dário deitando praticamente em cima de mim, e vou te falar que peso é esse senhor. — eu só vou tomar meu banho e vou descer aí, não demoro. — falei com um sorriso no rosto.

— blz amor, te espero Bjos! — falou encerrando a ligação, e eu estava lá sorrindo que nem uma

idiota, por ele ter me chamado de amor pela primeira vez.

— É nenêm, a mãe tá apaixonada. — falei sorrindo escutando Dário latir três vezes, como se tivesse entendido e gostado do que eu falei. — é meu amor, agora vocês são meus bebês. — falei e ele latiu mais um vez.

Depois de brincar um pouquinho com ele, eu me levantei fui fazer minha higiene, tomei um

banho demorado, quando sai coloquei um conjunto da Nike, Fiz um coque com o meu próprio cabelo e quando sai do banheiro o bonito do Dário dormindo novamente, estava até roncando.

— vamos mocinho, vamos lá no teu pai anda? — falei com ele que logo levantou, se espreguiçando e descendo da cama indo em direção a porta, Fico admirada com a esperteza desses bicho, eles escuta, obedece. Eu acho tão lindo isso, eu sempre fui apaixonada por cachorros, porém eu não ia ter tempo de cuidar e da atenção pro bichinho, eu mal tenho tempo pra mim.

Fui descendo o morro com o Dário colado em mim, literalmente homem passava do meu lado ele já ficava rosnando, eu tentava chamar atenção, porém ele não me obedecia. ciúmes que fala né? pode ter certeza que com Dário ao meu lado, homem nenhum me dá nem bom dia. Depois de uns 3 minutos eu cheguei na boca, e eu já fui logo entrando, já sabia que estava a minha espera e os seguranças não me barrava, acho que todos já estava sabendo do meu lance com o Gabriel.

— Bom dia meninos. — falei cumprimentando os meninos, o Rick estava sentado de frente pro

Gabriel que estava olhando uns papéis e um copo de Uísque do lado, Cabeça estava literalmente jogado no sofá que tinha ali e quase dormindo, porém despertou quando eu cheguei.

— iiih qual foi baixinha. — falou o cabeça me fazendo revirar os olhos e ele riu em seguida .

— iai doutora. — Rick fala olhando pra mim.

Fui caminhando pra perto do Gabriel que já tinha rodado a cadeira pra que eu sentasse em seu colo, e assim eu fiz. ele continuou olhando uns papéis que pelo que tava vendo é sobre drogas que ia vim de não sei onde, Parei de olhar e coloquei meus olhos nos meninos a minha frente.

— Então, o que deseja com a minha pessoa?— perguntei mesmo sabendo qual era o assunto.

— O mano lá tlgd? Queria saber se conseguiu resolver mais alguma coisa. — Rick pergunta e eu concordei.

— Então, hoje a tarde eu fiquei de ir lá, pra terminar de resolver e logo depois eu vou tentar entrar em contato pra poder marcar a audiência o mais rápido possível. — falei e ele concordou.

Cabeça prestava atenção em tudo que eu falava assim como Rick , já o Gabriel tava tão

concentrado nos papéis, que acho que nem estava prestando atenção, ele fazia carinho em minhas pernas enquanto lia aqueles enormes papéis.

— Mais tu acha que consegue? — Rick perguntou e eu suspirei.

— eu não vou te dar a certeza que vou conseguir, até porque a ficha dele está suja, porém nem todos ali tem provas das coisas que estão o acusando, apenas a apreensão em fragrante, que foi porte de arma e drogas.— falei séria. — por não ter provas das outras coisas que ele fez, talvez ele consiga sair, mais talvez não consiga, e eu tentarei dar o meu melhor, hoje eu vou la, pegar os papéis dele e tentar resolver o negócio da audiência. — falei e ele concordou com a cabeça.

Tirei algumas dúvidas dele sobre o caso do amigo, mais logo depois foi embora e o cabeça foi fazer as coisas dele, ficando apenas eu e o Gabriel na sala.

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