Capítulo 10

Acordei hoje morrendo de sono, por mais que eu dormisse no horário de sempre, não foi o suficiente pra poder descansar da semana corrida e do final de semana, eu já estava doida pra deitar na minha cama e dormir.

Fiz a mesma rotina, tomei café conversei com a senhora minha mãe, que está bem animada

e fui trabalhar. como eu disse, se ela não me falou nada, não vai ser eu que vou perguntar né ? Vou esperar por sua consciência.

Eu estava aqui pensando no homem das cavernas, que não sai dos meus pensamentos, cara gostoso pra crlh, que corpo, que pegada. Ele é o sonho de qualquer uma, inclusive o meu. sério não tem como você olhar pra aquela cara fechada dele sem pensar em várias coisas eróticas na mente. Imagina ele fodendo, e te olhando daquele jeito, aposto que o tesão sobe muito mais, só de imaginar tú já fica com um calor infernal no corpo.

Tirei esses pensamentos, e aproveitei a hora do almoço e fui no presídio onde o Marcos

estava, falei com o meu chefe que eu iria chegar um pouco tarde, porque eu iria atender um cliente. Ele não falou nada sobre, só falou que eu iria ficar horas a mais no serviço, não falei nada apenas respondi o "ok" depois de uma longa respiração frustrada.

Peguei um táxi, e logo cheguei. paguei o mesmo e fui entrando, bati minha carteirinha da O.B me apresentando como advogada e querendo falar com o diretor antes de falar com o meu cliente.

— Sente - se Doutora. — O Diretor falou assim que liberou a minha entrada na sala dele.

Ele não era tão novo e nem tão velho, era gordo e me olhava de uma forma que me dava nojo. Respirei fundo me sentando a sua frente, colocando a minha marra toda ali. Na quela sala eu não era mais a Hanna bobinha, e sim uma futura advogada maravilhosa. sim! futura, porque eu ainda não sou a advogada que eu pretendo ser, mais com o meu esforço eu vou chegar lá.

— fui contratada pra atender o meu cliente Marcos Pereira dos Santos. — falei o nome do preso, e vi ele se levantando indo em uma gaveta, procurando alguns documentos, logo volta jogando a pasta em cima da mesa de uma forma bruta.

Neguei com a cabeça vendo aquelas ações, eu sabia que se eu chegasse e falasse com o superior dele o mesmo estava fudido. porém iria ver até onde isso iria chegar. com total cuidado coloquei meu celular pra gravar toda a conversa, porque se acontecesse algo eu teria como provar.

— O caso do teu cliente é muito difícil, Doutora bonita. — O diretor começou a falar. Porém, eu o cortei de uma forma grossa e sem paciência.

— Não te dei essas liberdade pra apelidos ridículos, Diretor Albuquerque. Pra você é Doutora Hanna. —falei séria, e seca olhando pra ele que me olhava com desejo. — quero saber sobre o caso do meu cliente e nada mais que isso. — completei firme, e ele confirmou.

— Como eu estava dizendo, o caso do teu cliente é muito difícil " Dr° HANNA"— diz com desdém. — ele é acusado de se envolver com tráfico de drogas e vários outros crimes. acho bem difícil você conseguir a soltura dele. — falou se levantando e sentou na poltrona próximo a mim me fazendo afastar.

— Que eu saiba, não é o senhor que decide né? E sim o juíz, senhor Albuquerque. — falei olhando pra ele com cara de nojo, o que parecia divertir ele.

Eu tenho nojo de pessoas assim, e sabendo que todos os dias eu iria encontrar pessoas como ele, me dava ânsia de vômito.

— O senhor não esta sendo nada profissional dando em cima das pessoas, seu superior não iria gostar nada disso sabia. — falei seca, me levantando dali, pegando os documentos que sempre é entregue aos advogados. Vi ele fechando a cara e vindo pra cima de mim segurando com força o meu braço fazendo com o que fique a marca ali de suas mãos.

— Tenta Doutora bonita. — falou com deboche. — ninguém vai acreditar em suas palavras.— apertou mais forte e logo me solta.

Respirei fundo e sair dali pedindo pra ver o meu cliente, assim fiz. conversei com ele várias coisas aconselhando ele e tudo mais, ele me contou o que aconteceu no dia da prisão. Depois eu sai dali indo direito pra uma delegacia de mulheres fazer a denúncia do ocorrido, o que demorou mais um pouco, pois tive que dá o depoimento e fazer o exame de corpo de delito, e essas coisas. mais logo fui liberada voltando ao escritório. Comecei a fazer as minhas coisas e fiquei Até mais tarde como o chefe mandou, quando fui embora já estava dando uma hora da manhã, eu tinha avisado minha mãe que não precisava me espera pra comer, e nem me esperar acordada, eu estava exausta e ainda tinha uma boa caminhada pela frente.

Era exatamente umas 01h da manhã eu chegando do trabalho exausta depois de pegar um hora extra no escritório. tou doida pra chegar, deitar e dormir. porém eu ainda tinha que ler a ficha do cliente e ligar pro Rick.

Cumprimentei os vapores que estava na barreira e comecei a subir aquela ladeira, só de olhar me dava preguiça de subir, eu orando pra poder tirar a minha carteira e compra um carrinho simples, porque ninguém merece subir isso todos os dias a pé.

Por isso nem preciso fazer academia, toda essa rotina já é um exercício . Essa era minha rotina de todos os dias .

Tava subindo o morro tranquilamente, parecendo uma lesma de lerda. comecei a cantar uma música aleatória, até que escuto uma voz grossa atrás de mim me fazendo tomar um susto e me arrepiar toda.

— Aceita uma carona aí. — pergunta o homem sombrio, me fazendo olhar pra ele.

Eu não vou negar uma carona né? Até porque tou morrendo de cansaço, o perigo e quem vai

me levar. Nada contra ele, mais porra, o cara é um demônio em pessoa, e faz Jus ao seu vulgo.

— Eu queria muito negar. porém, vou aceitar, tou morta de cansaço. — falei soltando um suspiro

cansada.

— Sobe aí pow. — falou ligando a moto.

Subi na moto, e logo ele deu partida rumo a minha casa. Tinha poucas pessoas na rua, mais sei que amanhã meu nome vai estar na boca do povo. e sendo sincera, não ligo pro que falam, até porque

não é nenhum deles que paga as minhas contas e nem nada do tipo. Então tou pouco me lixando pra isso. Só eu sei da minha caminhada e dos meus atos, não devo nada a ninguém, e foda-se pra todos.

— Qual foi, que tú chegou tarde hoje? — perguntou. — tlgd que ainda não dá pra ficar boiando na rua não, ainda estamos sobre ameças tlgd? — falou prestando atenção na rua.

Senti aquele perfume maravilhoso que dava até vontade de devora-lo todinho, enquanto minhas mãos estava agarradas a cintura dele, eu fazia questão de sentir aquele tanquinho gostoso por baixo da camisa.

— fui resolver o negócio do seu parceiro lá, e tive que fica horas a mais no escritório por causa do meu chefe. — explico. — falar nisso será que tem como você falar pro Rick me procurar? Tenho que passar as coisas pra ele. — completei.

— Ah tlgd, porque tú não abre um bagulho pra você ?— perguntou parando no portão da minha casa. — amanhã a gente cola aqui. — ele olhou nos meus olhos já que eu estava parada na sua frente. Apenas concordei com a cabeça e respondi a pergunta dele

— Abri um escritório né fácil não, ainda mais pra mim que não tenho dinheiro pra poder abrir um, é um sonho ter um negócio meu, mais enquanto isso não acontece a gente só vai sonhando mesmo. — falei. só que eu não estava prestando atenção nas minhas palavras e sim na boca dele, aqueles lábios bem vermelhado, lábios bem feitos e desenhados que chamam a atenção de geral.

— tlgd. — respondeu pensativo. — mais então pow, mudando de assunto. Qual dá chance eu e tú? — perguntou, me deixando sem palavras.

— Agora você me deixou sem palavras. — respondi rindo de nervosa. — a gente mal se conhece, nem trocamos uma palavras direito. — expliquei sem graça, vendo ele me olhar sério com um olhar que eu não conseguia descifrar.

— Hi, qual foi pow tlgd desse bagulho aí, mais te olhei, gostei e te quis, sou perfeito não, e muito menos santo, mais tlgd que tu é uma mina firmeza. Então tou afim de uma chance com tigo. — terminou de falar me deixando completamente sem resposta.

Eu não tinha resposta pra essa conversa, é uma coisa assim, que me pagou de surpresa. Qualquer uma, é doida pra estar com esse homem. eu sou uma, mais o que me desanima é que o cara é um sanguinário e um demônio na terra , fica até difícil.

— Qual foi pow, qual é a da treta, respondi aí nmrl mesmo. — falou ajeitando sua postura na moto me olhando de uma forma que fez minha calcinha ficar molhada. Que homem é esse caramba !!!

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Comments

Erica Jesus

Erica Jesus

parabéns muito boa essa história tô amado

2023-01-16

19

Ana Paula Nunes

Ana Paula Nunes

autora vc está de parabéns a história é linda

2023-06-18

1

Vanessa F Fontanive

Vanessa F Fontanive

Amando cada capítulo 😍

2024-05-01

0

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