Desde que cheguei aqui, e vi aquela mina entrar, eu fiquei vidrado nela, algo nela me chama atenção, algo me prendia de uma forma, mais fiquei na minha, a mina curtia, dançava, bebia tranquilamente sozinha, mais tava se divertindo.
Aqueles olhos me prendia, aquela boca dela era convidativa, tudo nela era maravilhoso, mais o sorrido dela, nossa ! mó gostosura, que sorriso, pqp pareço até um boiola falando, mais tenho que ser sincero, aquele sorriso me deixava louco.
Os cara falava sobre um parceiro aí, que foi preso, uma hora dessa correndo atrás de advogado, pra mim isso nem é hora tlgd? Todo mundo com o rabo cheio de cachaça, tem nem como, mais aí o cabeça conhecia alguém e mandou um vapor chamar.
Logo a morena subiu no camarote com cara de preocupada, achando que era algo com a coroa dela, mais logo o Rick explicou pra ela, então o que deu pra entender que além de linda a gostosa pra crlh é advogada. Nmrl? Hoje em dia você não ver ninguém correndo atrás dos estudos não, principalmente as
minas daqui, em vez de ir estudar não, elas prefere ir atrás dos envolvidos pra ser sustentadas, mais a verdade é que tudo não passa de uma Maria fuzil. Se geral soubesse o quanto que o estudo é importante na nossas vidas, ninguém parava de estudar não tlgd.
— Eu posso tentar resolver pra vocês, porém acho que isso aqui não é local pra isso, e também não posso resolver nada agora, já bebi muito. mas agente pode se reunir todo mundo, e ver o que podemos fazer. geral já vai ter passado o efeito do álcool. — falou ela soltando um suspiro e prendendo o cabelo em um nó lá que elas fazem no cabelo.
— blz mina, a gente dá ideia em tú aí, pra nós resolver esse bagulho logo. — Rick falou acendendo um cigarro e olhando pra ela, não só ele, mais geral ali olhavam pra ela, e isso me deixava puto, mais o porque? Eu não sei.
— Tá bom então. Amanhã, ou melhor, no caso hoje, agente resolve isso okay? — falou enquanto olhava as horas no celular, já era na base de umas 04h da manhã. — eu vou chegar em casa e descansar um pouquinho, então mais tarde nos encontramos. — ela falou pegando a bolsa que estava com o cabeça e cumprimenta geral, inclusive eu que fiquei parado observando cada detalhe do seu rosto.
— bora, eu te levo. — cabeça se oferece levantando, e ela negou.
— precisa não, rapidinho eu chego em casa, vai curtir. — falou seria pra ele, cabeça revirou os olhos.
— Se eu deixar você ir sozinha, uma hora dessa a mãe mata eu. — diz cabeça.
— Até parece né? Vivo saindo de casa quase nesse horário, e você nessa. — falou ela negando. — não precisa ir, eu sei me vira sozinha. — ela sai dali deixando o idiota parado olhando pra ela sério.
— Qual foi parceiro, tá aí sem falar nada. — falou RD me olhando enquanto bebia sua cerveja.
— tlgd já como eu sou, sei nem porque estranha.— falei rouco e sério pra ele. — mais esse negócio da invasão tá tirando minha paz, e esse crlh nem tem dia pra invadir .— Falei, eu já tava puto com isso, meses esperando a porra da invasão e nada até hoje, os moradores sai todos os dias com medo de não voltar, aí eles surta eu surto e o bagulho fica sério.
Geral aí finge ser o que não é tlgd? As vezes os cara passa por tanta coisa, que não consegue demostrar, nem nada do tipo. eu sou a prova viva disso, hoje eu sou uma pessoa que antigamente não era.
Eu conversava, fazia amizade com todo mundo, era comunicativo e outras coisas, mas hoje eu vivo no meu mundo isolado, calado, sem muito assunto, mais aposto que geral fica se perguntando como eu consigo, ou consegui viver dessa forma.
Mais nem sempre vão ter resposta, quem já perdeu quem ama de verdade, vai saber o que estou falando...eu prefiro ser assim do que eu me apegar em alguém e perder ela da mesma forma que perdi meus pais. Acho que isso virou um trauma tlgd? O único que eu posso chamar de irmão, parceiro mesmo, é o cabeça, os outros são apenas os outros, não é alguém que merece ser chamado de parceiro por mim.
Mais já o cabeça não, ele é um cara totalmente diferente, perdeu a mãe, mais mesmo assim, é um cara alegre, brincalhão. fala igual um papagaio, faz amizade com qualquer um, nmrl? Queria ser igualzinho, mais simplesmente não consigo, é algo que me prende a ser quem eu sou.
A maioria do meu tempo, eu tou calado, observando o movimento, escutando os papo dos mlk. poucas vezes eu falo algo, vivo na escuridão e frio da minha casa ou da sala da boca que acaba se tornando minha segunda casa, no caso um quarto.
Essa é a minha vida, mais tenho certeza que se eu pudesse voltar no tempo, eu mudaria várias coisas, inclusive ia trazer eles pra perto de mim. ah como eu queria que os pais fossem eternos nmrl, não tem dor pior, do que perder pai e mãe.
Perder a única família que você tinha, eu vivo por viver mesmo, mais a vontade de continuar aqui não existe, cabeça vive falando que eu preciso achar alguém, mais achar pra ela ir embora também? Tenho psicológico pra isso mais não, e mesmo minha vida já tá uma merda, não preciso de mais alguém indo embora pra piorar mas minha vida.
— Qual foi irmão, tá pensando em que? — cabeça pergunta sentando do meu lado, com um copo de bebida, já era 5h da manhã e eu já tava pronto pra colocar o pé pra casa e tentar dormir.
— Uns bagulho aí da vida môro ? — falei matando meu copo de vodka.
— Tú tá tlgd já o que eu acho sobre isso né? mais sabe que sempre vou estar aqui tlgd. — falou negando com a cabeça e bebendo o líquido que estava no copo.
— Tou ligado, e você também já sabe o que eu acho sobre isso. — neguei, cortando o assunto, porque se não ia render pra crlh. — vou meter o pé, daqui a pouco, tenho que acordar. — falei me levantando e o Darius que estava deitado em baixo da mesa, se levantou vindo pro meu lado.
Esse é outro, vive pra cima e pra baixo atrás de mim, parece até uma sombra, misericórdia.
— Tou vazando também, mais tarde os cara vão se encostar, pra resolver os bagulho lá do mano
com a Hanna. — pela primeira vez, ele falou o nome dela. bom, eu acho que já falou muitas vezes, porque ele fala que nem um papagaio que finjo que nem escuto.
Então esse o nome dela ? Hanna ! nome lindo igual a dona, aquela morena mexeu legal com a mente do maloqueiro aqui, tlgd que a mina é de responsa, e merece toda a conquista do mundo, mina assim é orgulho de qualquer um, é independente, esforçada e dona de si própria. Eu tiro meu chapéu pra essas mina que corre atrás das próprias coisas, e não depende de homem, e nem de ninguém, a maioria aí do morro São tudo Maria fuzil, adora um bandido e paga de fiel.
Mais na hora que é assumida, não aguenta a barra, que é a fama de mulher de bandido. já outras aguenta tudo por causa do dinheiro e fama, mais aí eu pergunto, cadê o amor próprio? Não tem, e porque não tem? Por causa do dinheiro fácil, vida fácil, tudo por dinheiro e nmrl? Não é essas minas que eu quero na minha vida não mano, essas eu dispenso.
Acordei com a minha mãe me chamando, e com ela veio uma enorme dor de cabeça e eu odiava sentir dor, e nessa horas eu me perguntei pra que caramba eu fui beber igual uma condenada ?
— vai filha levanta, tem um monte de homem sentados na minha sala te esperando junto com o Guilherme, e até o dono do morro tá aí. — falou me fazendo abrir um olho sem acreditar no que ela falou.
Lembro de tudo no baile principalmente sobre o assunto que eles queriam tratar comigo, aí eu te pergunto, porque não pegar alguém mais experiente? Até porque tipo, eu acabei de me formar.
Soltei um longo suspiro cansado, eu só queria dormir e acordar amanhã sem sentir essa sensação horrível de ressaca.
— Que horas são mãe? — perguntei sentada na cama tomando um remédio que havia ali na gaveta do meu quarto.
— são 10h minha filha. — falou e eu neguei com a cabeça.
Será que a gente não pode nem dormi? Tenho paciência não cara, sério ressaca e trabalho é uma coisa que não combina muito.
— Avisa que eu só vou tomar um banho rápido.— falei entrando no banheiro do meu quarto, apenas escutando ela confirmar e sair do quarto.
Tomei um banho rápido, mais um banho bem tomado e super gelado pra ver se me ajudava
a acabar com essa ressaca, sai do banho coloquei uma roupa larga de ficar em casa, mais comportada. fiz um coque no meu cabelo, e fui descendo a escada já vendo todos sentados com um copo de café na mão e conversando com a minha mãe, que estava bem empolgada conversando com todos, minha mãe sempre foi assim, nunca julga quem está nessa vida, mesmo achando errado, mais se tratou a gente bem, ela vai trata melhor ainda, ela insiste em mudança, mesmo as vezes sendo impossível.
Não falo deles, mais sim de várias pessoas aí, mais eu tenho uma, vacilou comigo, o meu perdão não tem, até porque quem perdoa é Deus, eu apenas evito ter a pessoa do meu lado e na minha vida, eu só dou segunda chance, quando vejo com atitudes que merecem ela, caso ao contrário, quero distância da minha vida.
— Bom dia. — falei cumprimentando geral, e me sentando no meu lugar favorito que é a poltrona que eu vivia sentada estudando, quando não era no meu quarto, era na sala com a minha mãe pra fazer companhia.
— Bom dia. — falaram todos juntos, menos o Drácula, fiquei curiosa pra saber o que o senhor das cavernas fazia ali, até porque era difícil ver ele a luz do dia, mais não era eu, que iria falar algo.
— vai querer comer algo filha? — mamãe perguntou, e eu neguei mesmo morrendo de fome.
— vou não mãe, vou resolver uns problemas aqui e depois eu vou, não se preocupa.— falei e
ela concordou.
—ok então! vou dar uma saída, depois eu volto. —falou, e só aí eu percebi que ela estava toda arrumada. apenas falei pra ela tomar cuidado e logo ela saiu, e eu virei minha atenção pra esses machos todos que me olhava atentamente.
— Então pode falar. — falei me ajeitando ali, esperando alguém falar, até que o moreno da
noite anterior se pronunciou.
— Qual foi doutora, o bagulho é que o parceiro nosso rodou tlgd? Tava com mercadoria e pah. — falou cheio das gírias, se eu não tivesse acostumada com isso, eu juraria que não iria entender nada. — queria alguém pra poder ajudar nesses negócios aí tlgd? Entendo porra nenhuma desse bagulho, por mim eu entrava lá, matava geral e tudo certo. porém, o negócio lá, fica fodido pro nosso lado. — acrescenta, enquanto eu neguei com a cabeça, tentando segurar o riso.
Não tinha graças nenhuma, porém a cara que ele fazia, não tinha como ficar seria, eu tinha um certo medo sabe? Até por que eu acabei de me formar e tals, não sabia se isso iria ser bom pra minha carreira, mais pensando bem, é meu trabalho. Eu escolhi essa carreira, então vamos lá .
Continuei escutando ele falando altas paradas, eu estava atenta em cada detalhe, mais minha barriga roncava e chegava doer de fome. Cada um ali falava um pouco, menos o senhor rei das cavernas, o carinha é gostoso e estranho, vai entender.
— olha, eu posso tentar dar o meu melhor, porém vocês tem certeza que não querem alguém mais experiente? Eu acabei de me formar, eu posso não consegui ajudar vocês. — falei soltando um suspiro enquanto eu olhava pra eles.
— iiih qual foi Doutora, tá de caô ? porque tamo ligado que tu é zica, e vai conseguir ajudar o mano pow. — falou um branquinho olhando pra mim e geral ali concordou com ele.
— okay. amanhã a tarde, assim que eu sair do escritório, eu irei passar no presídio pra saber sobre o caso dele, e conversar com o detento. preciso de nome completo e o nome do presídio. — falei me levantando e indo levar meu notebook, e lá se vai eu no meu primeiro caso depois de formada, tem orgulho melhor que esse?
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Atualizado até capítulo 36
Comments
Zulma Oliveira
que estória legal tô gostando tá ligado.
2024-11-12
1
Elaine Santos Do Nascimento
Gabriel virou fã de carteirinha.
2024-06-28
4
Jaciara Barbosa
eita que ele gamou mesmo viu
2024-02-27
3