Capítulo 15 Está decidido!

Nos despedimos e Oliver se ofereceu para nos acompanhar até em casa. Voltamos conversando e, enquanto subíamos, Mia disse que precisava ir ao banheiro, saindo correndo para o apartamento dela assim que chegamos.

— Já volto! — Ela grita, fechando a porta.

— Alguém bebeu muita água durante o jantar. — Ele brinca.

— Pois é! — Solto uma risada pelo comentário. — Obrigada pelo jantar, Oliver. Eu adorei conhecer a sua avó. Disse ao chegar na porta do meu apartamento.

— O prazer foi todo meu, Alice. — Oliver fala, encostando-se no batente da porta, enquanto eu abro a porta.

— Seus avós têm sorte de ter você.

— Na verdade, eu que tenho sorte em tê-los. Alice, posso te falar uma coisa?

— Claro! O que quiser.

— Eu acho que estou interessado na sua amiga Mia. — Ele diz, se aproximando e falando baixo.

Quando me preparo para responder, ouço o som do elevador e, em seguida, Gustavo se aproxima de nós.

— Boa noite, estou atrapalhando algo? — Gustavo diz com uma ponta de aspereza.

— Boa noite, Gustavo. Este é Oliver. Oliver, conheça Gustavo, meu chefe.

— Prazer. — Oliver o cumprimenta, estendendo a mão, e Gustavo a aperta.

— Além de chefe, também sou o namorado. E você, quem é?

— Sou apenas um amigo. Alice nunca mencionou ter um namorado.

— Talvez seja porque... — Gustavo me interrompe rapidamente.

— Alice prefere manter nossa relação em segredo. Meu amor, podemos entrar?

— Boa noite, Alice. — Oliver se despede. — Mais uma vez, adorei o nosso jantar. Boa noite.

Oliver parte e mal fecho a porta do apartamento, quando ouço a voz de Mia. Gustavo toma assento na poltrona, enquanto eu coloco as mãos na cintura, ainda sem acreditar no que acabara de acontecer.

— Então essa era a tal competição de quem mira mais longe? — pergunto, séria.

— Não competi com ninguém, Alice! Apenas não gostei do que vi.

— Gustavo, você viu as suas pessoas solteiras conversando! Nós não estamos namorando, e isso é principalmente porque você não quer!

— Alice, seja razoável! Você acha que estou aqui por quê?

— Para participar da competição de quem mira mais longe? — Respondo, irônica, e reviro os olhos.

— Não! Vim aqui para te dizer que, se você ainda me quiser, estou pronto.

Antes que eu pudesse dizer algo, ele se levanta e me beija. Eu retribuo o gesto, mas logo o afasto.

— Gustavo, não estou interessada em beijar por beijar. — digo, ofegante pelo beijo. — Eu quero você, mas quero que esteja certo do que realmente deseja.

— Eu te quero, Alice. Não quero te perder para ninguém, e é o que vai acontecer se eu não me decidir logo. Se eu não chegasse a tempo, você teria beijado aquele cara lá fora. E eu não posso permitir isso.

— Você realmente interrompeu, Gustavo... — afirmo, irônica. — Impediu Oliver de me dizer que está interessado na Mia.

— Ah, era isso? — ele diz, sem graça. —Mesmo assim, serviu como um alerta. Podemos tentar?

— Se isso for realmente o que você quer, Gustavo, podemos tentar, desde que esteja decidido!

— Desculpe por ter feito você esperar tanto.

— Só aceitarei suas desculpas se parar de falar e me beijar logo!

Gustavo envolve minha cintura e me ergue do chão. Eu passo meus braços ao redor dele e retribuo o beijo. Finalmente, posso dizer que esse homem é meu.

Nossos beijos ganham intensidade e, desta vez, sou eu quem toma a iniciativa de esquentar as coisas ao puxá-lo em direção ao meu quarto.

Ele se deita sobre mim novamente, suas mãos explorando meu corpo, desfazendo-se da minha blusa e deixando-me apenas de sutiã. Em seguida, ele se ergue, retirando a camisa polo, a calça jeans, e ficando apenas com uma cueca boxer.

Eu o admiro, maravilhando-me com como ele parece ainda mais belo sem roupas. Seu corpo é esculpido, o resultado de, pelo que imagino, incontáveis horas na academia.

No entanto, o que mais prende a minha atenção é a evidente expectativa que sua ereção denuncia sob a cueca. Fico me indagando como tudo isso vai se encaixar em mim.

— Assim você me deixa sem graça, Alice. — ele diz, maliciosamente.

Sorrio, mordendo o lábio em provocação, e volto a beijá-lo intensamente.

— Eu não gostaria que a sua primeira vez fosse assim. — ele diz, interrompendo o beijo quando percebe a minha empolgação.

— Mas acho que isso não impede que você me dê uma demonstração de como é, não acha? — Respondo com um sorriso malicioso.

Gustavo volta a me beijar com ferocidade, me deitando na cama. Ele passa as mãos pelo meu corpo e aperta a minha bun.da, me provocando um gemido baixo.

Ele beija o meu pescoço e vai descendo até chegar nos meus se.ios, dando leves mordidas enquanto seus dedos deslizam pela minha barriga até chegar na minha calcinha.

Uma trilha de beijos é deixada conforme Gustavo desce, até chegar na minha intimi.dade. Ele dá uma leve mordida por cima dela, antes de tirá-la vagarosamente.

—Que perfeição... — ele sussurra, me provocando um sorriso bobo e tímido.

Ele beija as minhas coxas delicadamente, me fazendo fechar as pernas instintivamente quando sinto sua língua tocar em meu clit.óris. Seus movimentos circulares me provocam gemidos roucos, enquanto tento me segurar em seus cabelos.

Após alguns minutos nessa doce tortura, no sentido mais agradável possível, sinto meu corpo se aquecer. Meu coração acelera e minhas pernas tremem. Faço um esforço para conter os gemidos mais altos, enquanto uma sensação de bem-estar envolve intensamente.

Meu namorado se levanta e sorri, completamente satisfeito com o que acabou de acontecer. Em seguida, deita ao meu lado e me dá um beijo carinhoso, puxando-me para descansar em seu peito.

— Isso foi realmente incrível. — digo, um pouco tímida.

— Fico feliz que tenha gostado. Eu quero fazer de você a mulher mais feliz do mundo, Alice. Você merece tudo de bom que eu puder te dar.

— Eu também quero te fazer feliz de uma forma que você nunca experimentou, Gustavo. Quero te mostrar que o amor nem sempre nos machuca, mesmo que eu não saiba exatamente como fazer isso.

— Vamos aprender juntos, está bem? — ele diz, acariciando meus cabelos. — Quer tomar um banho?

— Claro!

Ele se levanta e me puxa até o chuveiro. Entramos juntos e, agora, o observo sem a cueca. Novamente, ele sorri, parecendo se divertir com a minha expressão surpresa, e me beija.

Depois do banho, me visto e ele se prepara para ir embora, mas acaba ficando quando o convido a passar a noite comigo. Assistimos a um filme e decidimos ir dormir quando a madrugada chega. Não sei por quanto tempo fico refletindo sobre se aquilo é real, até finalmente ceder ao sono.

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