Ambos em pé na frente do espelho, despiram-se na frente um do outro. Madeline estava nervosa, o corpo dela era cheinho e de violão, mas cheio de curvas suaves de menina.
Madeline deixou os dedos irem aos chifres e então deslizarem pelos longos fios prateados dele. E então a mão pequena dela foi ao peitoral forte e musculoso e, Dantalion se manteve quieto deixando ela fazer o que quisesse com ele, seria mais fácil se ela quisesse também. Ela ficou na ponta dos pés e selou timidamente os lábios nos dele. Isso o surpreendeu.
Madeline sentiu o beijo do ser em sua bochecha rosada e sorriu. Ela roçou o nariz no dele, o recebendo em seus braços e aconchegando o corpo poderoso entre seus seios que eram leves relevos e mamilos duros e rosados contra o firme peitoral que parecia aço aquecido dele. Ela gemeu e ele suspirou. Deu a mão a ele. Puxou-o para sua cama e trouxe-o o para debaixo de suas cobertas.
Esteja ciente de que não serei gentil dessa vez. Preciso me alimentar, Mad.
A voz dele era suave e acalentadora mesmo sendo um aviso. Madeline sem tirar os olhos do espelho, se afundou no colchão, enquanto ele por cima, se enfiava nela sem piedade. Os olhos de Madeline se encheram de lágrimas o mirando, porque ainda doía a invasão. Ela fez uma careta. Ele lambeu as lágrimas salgadas dela e as coletou como oferta e segurou o queixo dela firmemente.
Suporte por agora!
Ela assentiu e beijou a bela maça do rosto dele, tímida.
Dantalion a manteve no seu abraço firme e possesso enquanto a invadia mais, bem lentamente. Beijou-a na testa, beijou-a na bochecha corada e então capturou os lábios vermelhos e suculentos que pareciam botões de rosa sem a delicadeza que deveria ter. E acabou a sufocando com os dedos enroscados no pescoço dela e foi mais fundo. Madeline na cama a mercê dele gemeu alto e descontrolada.
Ele acabou puxando-a pelo cabelo e a beijando devassamente de língua, ficando por cima dela sem se importar mais e deixando seu peitoral exercer impacto sobre o corpo macio dela a medida que saia e entrava, abrindo as pernas dela com as mãos nas coxas da menina, a abrindo mais e a possuindo sem piedade e ao bel prazer dele.
E Madeline foi quem o puxou violentamente para outro beijo pelo cabelo prata e para outra estocada violenta.
— Ahn… ahn… assim… mestre!
Como ela podia o receber tão abertamente e gemer assim? Estava o deixando louco! Não tinha mais vergonha alguma? Ela não se importava mais com a blasfemia de se deitar com o demônio? Ela já havia sido uma cristã devota.
Não te assusta os chifres? Se quiser posso tomar outra forma, uma mais humana…
— Eu sei bem o que eu fiz. Eu te invoquei e vendi minha alma a você em troca de dinheiro e glória.— Madeline comentou ofegante entre os beijos violentos que davam. — Eu fiz isso porque sou gananciosa. Por que me enganar?
Dantalion a analisou impressionado que ela não entrasse em negação como a maioria dos humanos. Tocou o rosto dela com as garras buscando por medo, mas era verdade e ela parecia resoluta e resignada quanto ao que fez. Nos olhos inocentes e escuros o brilho da cobiça por ele e a corrupção da alma. Algo dentro do racional dele se partiu e tornou-se puro descontrole ao notar o anjo que ela era virar um demônio como ele. O poder dela aumentou e o fez se materializar além do espelho, num rompante poderoso dela sentir tanto desejo por ele. Com tanta cobiça que ela exalava o fortalecendo qualquer humano o veria agora.
Dantalion estava atordoado com ela. Por que ela o desejava tanto afinal?
Bruxas geralmente tem um familiar para demonstrar sua devoção e pacto ao demônio que escolheram, Mad. O familiar as protege de perigos e em troca elas o alimentam com uma marca que se assemelha a um mamilo que surgirá num lugar escondido do corpo, e os liga. E o familiar é a manifestação material do demônio. Devo te arranjar um ou isso te assusta?
— Quero um gatinho, mestre. — Ela respondeu desfalecendo de prazer.
“Mestre!” A palavra nos lábios dela demonstrava uma submissão deliciosa demais para ele ignorar. Beijou-a nos lábios como um segredo.
Se qualquer coisa acontecer com o familiar, você também sofre as consequências.
Madeline deixou os dedos curiosos irem aos chifres dele novamente. Ele manteve-se quieto sentindo o afago dela. Madeline então o tocou no rosto.
— Vou cuidar bem da nossa criança.— Ela garantiu meiga. — Agora me dê o nosso bebê.
Os olhos rubros e arregalados dele foram aos grandes e dóceis olhos escuros dela. Ela se deu conta do que falou?
Enfiou-se mais profundamente dentro dela e jorrou-se violentamente num urro derramando-se nela com vontade. E quando se alimentou da energia sexual poderosíssima, separou-se dela ainda atordoado com o que ela disse: “ Agora me dê o nosso bebê”.
Manteve-se na cama com ela, esperando que ela o expulsasse. Madeline o abraçou meigamente depois do sexo.
Sua dinâmica com bruxas e magos até agora nunca foram tão melosas. A maioria só o usava em benéficio próprio e o invocava para realizar seus desejos. O alimentavam com fluidos sexuais apenas para os pedidos serem realizados com mais rapidez. Madeline não sabia ser desapegada como uma bruxa. Ela era carente, mas gostava disso nela.
Nosso bebê, como você o quer? Tem alguma preferência de cor ou energia? Prefere macho ou fêmea?
— Gosto de gatos somente. Não importa como ele ou ela for. Vou cuidar com carinho.— Madeline garantiu. — Contudo, Eu posso escolher o lugar onde nascerá a fonte de alimentação?
— Sim. — Dantalion a respondeu.
Madeline apontou para um ponto do corpo acima da cintura dela.
— Aqui. — Ela disse guiando a mão dele até o local. — O meu bebê só se alimentará de mim ou ele pode comer comida humana?
Dantalion sorriu da pergunta feita com o rosto inocente dela e beijou a testa dela.
É um ser espiritual, mas está no mundo físico. Deve se alimentar dos dois modos.
Ele a ensinou.
Para todos os efeitos será como um animal de estimação.
— Nosso bebê, não um reles animal de estimação. — Ela o corrigiu irritada.
Dantalion assentiu com a cabeça ainda confuso.
Bruxas e magos só protegiam seus familiares com tanto afinco porque sem eles perdiam parte de seus poderes mágicos, já que um familiar era a concentração de energia ambulante do próprio magicista. Mas Mad não sabia o próposito real de um familiar. Mas o jeito que Madeline já soava protetora e materna sobre o deles o inquietou tanto.
Ele analisou um quadro na parede e viu um gato preto com a foto de Edgar Allan Poe.
É fã do Poe?
Madeline deixou os olhos irem ao quadro na parede e assentiu.
Que tal um gato preto?
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Atualizado até capítulo 82
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