Descobera

Soraya achou o macho muito mal educado, não cumprimentou, nem se apresentou ou quis saber quem era ela. Notou que ele estava cheirando tudo como um desesperado, então ela achou melhor dar uma parada naquela atitude desrespeitosa do lobo mal. Fez um gesto, fechando o punho no ar e o homenzarrão parou.

— Mas…o que é isso? — Esbravejou o homem.

— Isso sou eu te prendendo no lugar, para te trazer a razão e agradeça por eu não estar com meu chicote.

O homem rugiu como um urso e fuzilou ela com um olhar de meter medo em qualquer um, menos em Soraya. Ela ficou de frente para ele, com um metro de distância.

— Meu nome é Soraya, luna da Alcateia Francesa e feiticeira. Marina é muito querida para mim e uma loba/bruxa muito poderosa, se conseguiram sequestrá-la, não foi qualquer um. Quero confiar em você, mas você sequer se apresentou.

Ele inspirou fundo três vezes e se acalmando, se apresentou.

— Meu nome é Douglas. Sou o chefe de Polícia e Alfa da Alcatéia Maclun. Desculpe minha agitação, mas estou captando um aroma especial, que meu lobo diz que é da nossa companheira.

— Entendi. — Fez um gesto e o soltou. — Antes de descermos, venha até a casa.

No caminho, viram John escodido atrás da pilastra da varanda.

— Já te vimos, John, não precisa ter medo, não te faremos mal, somos apenas sobrenaturais e não torturadores. — Falou Soraua, entrando na casa, seguida pelo delegado que parou no centro da sala e aspirou o ar com vontade e gosto.

— É ela!!!!

— Ela quem, senhor? — Perguntou John que viera atrás, todo encolhido.

— Minha companheira, finalmente a encontrei. — Disse Douglas.

— Sinto muito lhe dizer, mas ainda não encontrou, esse cheiro é da Marina, que foi sequestrada. — Disse Soraya.

Ele rosnou alto.

— Não é possível que, justo agora que a encontrei, ela foi levada. Preciso encontrá-la, vou interrogar logo aqueles dois.

Ele saiu apressado para as celas e Soraya correu atrás, seguida por John, que já se sentia fazendo parte do bando. Cjegando nas celas, ele parou, olhando para os homens paralisados e ps reconhecendo. Soraya os soltou e eles se encolheram ao ver o chefe de polícia.

— É isso que vocês fazem na folga de vocês, sequestram mulheres indefesas? — Perguntou o chefe, deixando Soraya curiosa.

— Desculpe, chefe, mas foi para o juiz, um servicinho e muito dinheiro. O senhor sabe que a grana que a prefeitura paga é muito pouca, não é?

— É serio, Kile, que você tá justificando seu crime? — Perguntou o delegado.

—  Mas foi o juiz quem mandou…

— Então, só por isso, não é crime, Mackay?

—  Desculpe chefe. 

Douglas passou a mãos pelos fartos cabelos pretos e longos, tentando manter a paciência.

— Para onde a levaram? — Perguntou o chefe.

— Quem, chefe?

— Não bsevfaca de sonso, Kile. Para onde levaram Marina? — Esbravejou 

— Para a casa da doutora Cecília.

Ele saiu que nem um foguete, mas Soraya ficou. Entrou na cela onde estavam os dois, andando que nem um felino, mandamente, espreitando as presas. Pegou sua varinha, em um bolso lateral da calça de napa e conjurou um feitiço.

— Agora que vocês não podem mentir, quero que digam tudo o que sabem. — Ordenou.

O homem mais sério, o tal Mackay, começou a contar a história.

— Os doutores de laboratório, faziam experiências com lobos, pra tal mutação genética. Mas o juiz tem um parente muito forte, que não gosta de aparecer e que pediu a garota para si. O juiz, conhecendo o casal de cientistas, resolveu usar os dois, dizendo pra eles apenas recolherem o material que quisessem e devolverem a jovem quando um outro homem fosse buscá-la. Então deixamos ela lá e voltamos para o fórum, quando encontramos vocês. 

— Quem é o outro homem?

— Ah, isso nós não sabe, não senhora. — Dosse Kile.

Ela liberou eles do feitiço, mas osanteve preso da cela. Subiu, encontrando John com o rastreador, que voltou a si.

— Oi, você está bem? — Ela perguntou.

— Sim.

— Aguenta ir rastrear em outro lugar?

— Sim.

— Então vamos. Primeiro, John, busca uma peça de roupa, de preferência usada, de Marina. Eu vou buscar um dos prisioneiros.

Quando ela voltou, trazendo Mackay, entraram na mesma Van, na frente e sairam em direção a cada dos doutores. Logo chegaram lá e o rastreador cheirou a roupa de Marina e saindo do carro, pegou a direção de para onde seguiu o carro que a buscara. O cheiro do chefe de polícia também estava seguindo o rastro.

Chegaram em uma floresta e precisaram seguir a pé, o carro do chefe também estava parado ali. Adentraram a floresta até encontrar o chefe parado em uma clareira, onde o cheiro sumia. Soraya rodeou o lugar com os braços abertos e as mãos espalmadas, até que fez um gesto e abriu um portal.

— É só uma suspeita e tentativa, vamos.

Ela passou e eles foram atrás, o portal não tinha saida,as um caminho pelo qual eles seguiram, até que Soraya parou e viu um risco na lateral e enfiou a mão, conjurando outro portal, que se abriu e todos pularam, caindo em outra floresta, só que coberta de neve. Todos foram cobertos por agasalhos pesados, graças a Soraya.

— Que lugar é esse? — Perguntou Douglas.

— Não sei, mas prestem atenção nos cheiros, vejam se conseguem captar alguma coisa. — Falou Soraya.

— Por que não continuamos pelo portal? — Perguntou o rastreador.

— Não  nteressa, cheire, anda! — Gritou Soraya.

Os dois começaram a rastrear, usando seu faro apurado, os dois pareciam ter encontrado algo muito suave e seguiram, com Soraya atrás. Chegaram à beira da floresta, em um lago congelado e o sinal fraco continuava. Eles pularam no gelo,  deslizando até o outro lado, quando o cheiro sumiu novamente.

— Qual é, aqui nao tem nada! — Galou o rastreador, reclamando.

— Não abriram nenhum portal. Não tem pegadas, nem cheiros, isso é feitiçaria. Quem a trouxe é muito poderoso e ocultou tudo que podia, agora não temos mais como rastrear.

— Podemos rastrear tudo por aqui, tentar descobrir se há algo escondido, talvez você tenha algum feitiço que sonde tudo por aqui e encontre algum esconderijo. — Sugeriu Douglas.

— Já fiz, existe um feitiço de ocultação, mas é muito forte, não consigo desfazer. Esse lugar todo parece falso, uma imensa mentira, mas não consigo descobrir o que é e nem onde começa. — Explicou a feiticeira.

— Então não estamos errados  ela está presa aqui, só não sabemos como entrar. — Deduziu Douglas.

— Exatamente.

— Então, agora, precisamos saber onde é aqui.

— Isso é fácil — Soraya falou e abriu um mapa no ar e um ponto de luz marcou o local. Lapônia.

— Lapônia! A terra do papai Noel?

— E próximo ao conde Drácula…dá um tempo, rastreador.

— Pare de me chamar assim, meu nome é Bucc.

— Tá bom…Bucc. Este lugar é longe de onde estávamos, é melhor voltarmos, não dá pra fazer mais nada por aqui. Vou falar com algumas pessoas, com a Alcateia e resolveremos o que fazer. Vamos!

— Essa é a palavra preferida dela. — Falou Bucc. 

— Eu não vou, vou ficar aqui até encontrar ela ou uma pista. — Disse Douglas, deixando seu lobo sair e ficar no controle, saindo correndo para a floresta.

A mão de Soraya puxou Bucc para dentro do portal, que fechou logo depois dele passar, deixando Douglas e seu lobo, correndo naquele lugar deserto e gelado.

Mais populares

Comments

Joselia Freitas

Joselia Freitas

Tomara que eles encontram ela logo,👏👏👏💋🌺🌹💯💯💯💯

2024-05-01

2

New Biana

New Biana

amando ler

2024-04-04

2

mila

mila

autora agora q eu reparei nesse livro vc colocou em áudio livro!!! poderia colocar em outras obras suas!!!! assim estaria fazendo 2coisas ao mesmo tempo kkkkkkk pega essa dica lindona!!!! kkkkkk

2023-06-16

5

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!