No caminho de volta para o apartamento dela, Tadeu viu que ela já está mais calma, até um sorriso colocou no rosto, depois que o veterinário avisou que Leididi estava bem, que não tinha nada quebrado, que provavelmente doía era só os músculos, devido o chute e enforcamento, que ainda bem que não tinha sido forte.
— Escutou o doutor, logo ela vai estar fazendo bagunça de novo! — Tadeu a acalentou saindo da sala veterinária, para animá-la a levando no carro.
Leididi estava muito assustada, afinal era um cão de guia, não de guarda, mas também já estava mais tranquila, depois dos remédios que lhe deram. E de novo Tadeu a carregava no colo.
Leya suspirava tentando buscar calma, ouvia os barulhos, mas por não está tranquila, não conseguia compreender o que eram, sentia somente frustração, queria poder dormir e descansar, para acordar e notar que acabou o pesadelo, porém como sempre se fazia de forte, e colocou um pequeno sorriso no rosto.
— Só vamos para casa logo! — disse ela sentando no banco.
— Coloque ela no meu colo! — pediu Leya, com os braços abertos para cima.
Tadeu não queria nunca mais vê-la assim triste, amedrontada, desesperada e desamparada, sentiu que queria ser o elo de proteção, seu alicerce, mas temia não dar conta, a culpa do seu passado e ressentimento de não ter vindo mais cedo, o consumia, poderia ter feito a reunião outro dia. Nunca deveria ter deixado a reunião em primeiro plano.
Quando se deu por si deu um soco no volante.
— Não foi culpa sua! - ela não sentia medo, sua voz estava terna.
Tadeu olhou em sua direção, e ela estava com o rosto na direção dele, como se estivesse o vendo, e sorriu, um sorriso sincero e humilde e seu coração se acalmou.
Leya depois de calma sentia a tensão vindo de Tadeu, e quando escutou um soco, não se assustou porém , sentiu que Tadeu estava irritado e se culpando.
Ela tinha essa magia, de transmitir calma e ternura, um poder radiante, ele parou o carro mal estacionado, chegou perto dela, segurou seu lindo rosto moreno, olhou bem no fundo de seus olhos, como se ela pudesse o ver, e ainda o ler, como uma dama acalmando uma fera, e ele a beijou.
Ele sentiu quando ela o correspondeu, num beijo calmo e doce, logo ela brinca com sua língua nos lábios dele, o despertando o desejo por ela, sentiu que ela sorriu com os cantos dos lábios, e abriu os olhos, e viu uma imagem de menina sapeca.
— Feche os olhos Leididi! — disse Leya brincando com a cachorra que estava quieta no colo dela, tirando uma soneca, toda torta no colo pequeno de Leya.
E ele ficou mais empolgado ainda, ela deu um beijo mais forte ainda, aqueles de tirar o fôlego, ela o encanta e o surpreende cada vez mais, mesmo depois do susto que ela teve, não se deixou abalar, e Tadeu compreendeu que ama essa mulher, porque se esse sentimento que afoga no seu peito não fosse amor, não saberia explicar o que é.
Ele interrompeu o beijo e sussurrou em seu ouvido.
— Eu estava pensando ... - percebeu que ela se arrepiou, isso para ele é bom, quer dizer que ele também a deixou como ela o deixava, cheio de desejo.
Leya estava derretida, e um fogo que vinha de baixo percorria pelo seu corpo a deixando arrepiada e molhada, Leya, acredita que já estava na hora, ir para a fase dois, não se sentia confusa e nem desconfiada, gostou do Tadeu e acreditava em sua boa intenção, mesmo que fossem parar na cama, ela sabia que ele não ia abandoná-la, mesmo depois de ganhar o fruto dela. E não via a hora de ter o corpo de Tadeu sobre o seu.
Saber qual sensação, já que agora é cega.
—Que tal se saímos hoje? - ele segurou a mão dela. — Isso se você quiser lógico! - Leya morde o canto da boca imaginando o quando poderia aproveitar daquele corpo e o conhecer.
— Ótima ideia, mas que tal, você me levar para casa primeiro? - ela levanta uma das suas sobrancelhas em ar de divertimento, entre a boca aberta e ele lhe dá um selinho.
— Tenho que me arrumar. Não é porque não posso ver que vou sair com você mal arrumada. - Tadeu caiu no riso e ela teve que rir junto, mais esse senso de humor junto a uma pequena sedução, essa garota o deixaria louco, porém para ele, pouco se dane, ela mudou a vida dele completamente.
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Leya enquanto tomava banho, Tadeu brincava com a Leididi no sofá, ela já está bem melhor depois que deram mais um remedinho de dor, caso ela estivesse.
Essa é outra que nem parece que sofreu nada, brincava de morder a mão de Tadeu enquanto ele girava a mão no ar.
Alguém abre a porta e logo entra, e Tadeu entende que deve ser a irmã de Leya.
Ana fecha a porta sem tirar os olhos, e com cara de poucos amigos, mas muito bonita também, porém para Tadeu não se compara ao seu anjo.
Sim anjo, Tadeu acabou de criar este apelido a ela, pois por pensar o quanto ela é calma e incrível, acredita que só um anjo para ser tão doce e gentil e não reclamar de nada, não fica revoltada com o mundo e com as pessoas.
—E você? Já sei, deve ser o tal Tadeu. -ele parou de brincar com a Leididi que foi em direção dela, Tadeu levantou para cumpri-la, mas ela desviou e foi ao balcão da cozinha e se virou para ele.
—Olha aqui engraçadinho qual é a sua intenção com minha irmã? - quando ele foi responder, ela o encarou com uma faca na mão.
— Já te aviso se for só para tirar proveito, casca o fora, porque se você ousar pensar em magoá-la eu te capo. - e assim ela mirou a faca em sua direção e se aproximou dele o ameaçando.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Euridice Neta
Tá certa tem que mostrar que ela não está solta no mundo que tem quem se importe e se preocupa com ela, sendo assim cuidado Tadeu...
2024-06-14
0
galega manhosa
isso Ana.mostra a ela que a sua irmã tem quem defenda ela.kkkkkkkk tadinho do tadeu
2024-01-18
2
janilda forechi santos
😂😂😂😂😂isso ae amedronta ele bem.
2022-10-20
2