Capítulo 11

Já no serviço a Neusa dona do salão de animais," pet shop", avisou Leya que Leya ficaria encarregada de dar banho e tosa, de alguns animais pequenos, lhe explicou os procedimentos, lhe mostra onde ficava cada produto, e o que é cada produto, mostra como fazer isso tudo, explicando segurando as mãos dela, tocaram tudo com as mãos, fazendo descobrir o local.

— Entendido querida? — perguntou Neuza, a dona de tudo ali.

— Sim! — disse ela animada.

Sentiu que todas ali eram verdadeiras quando as cumprimentaram sendo simpáticas e hospitaleiras.

— Mas qualquer coisa pode pedir ajuda as meninas. — ela segurou a mão de Leya e a direcionou onde deixaria Leididi, que estava eufórica, com a presença de outros cães.

Não parecia ser fácil o serviço, mas com a paciência dela e seu esforço ela mostraria que daria conta.

Incrível que depois que ficou cega sua memória ficou muito mais apta e aguçada, seus outros sentidos muito mais fortes, pois isso a ajudou, com animais que teve que dar banho e como ela estava gostando.

Mesmo não vendo, ele pegou todos os produtos de limpeza certos e com ajuda de uma colega, colocaram os cachorros na banheira, e ela sozinha consegue ligar a duchinha e molhar os cães, ensaboá-los, enxaguar e secá-los.

Seu horário de hoje terminou, que apesar de ser seu primeiro dia de serviço, se saiu muito bem, apesar de estar um pouco molhada, e alguns arranhões. A única coisa que não fez foi prepará-los os penteando com roupinhas ou acessórios.

Estando com fome, como não tinha comido nada de manhã, se lembrou que ali perto tem uma lanchonete que costumava frequentar.

— Viu não foi difícil né! — Uma colega disse contente por ela.

Leya sorriu em agradecimento e foi no cercado onde Leididi se encontra coçando com a boca a pata direita e ao ver a dona abrir o cercadinho levantou abanando o rabo feliz.

— Tchau! — falaram em uníssono, quando Leya disse tchau com as suas novas parceiras de trabalho, que foram atenciosas em ajudar também sem julgamentos.

Sentindo o sol escaldante, suspirou com o calor, imaginou que o dia estava muito claro, o sol no meio do céu lá no alto e o céu sem uma nuvem.

Caminhando em direção ao que se lembrava da lanchonete, parou ao perceber os sons do carro em movimento, e voltou dois passinhos para trás, de fasto, com cuidado com o degrau da sargeta da calçada, voltou a andar, assim que Leididi a puxa e quando escutou os carros parando e sentiu o movimento de pessoas.

Chegou ao local e sentiu cheiro de comida e lanches. — "É aqui!"— pensou.

Se aproximou e entrou, como Leididi estava na frente ela não esbarrava em nada, contudo sempre cautelosa testava com os pés e as mãos.

— Moça você não pode entrar com seu cachorro! - alguém que trabalha ali, a garçonete lhe avisa, foi até ela e coloca a mão em seu ombro.

— Mas de acordo com a lei quem é cego pode sim, ter seu cão guia de lado, nos recintos.- a moça ficou surpreendida. — E não quero uma mesa tão dentro do recinto, pode ser aqui, perto da entrada mesmo! - houve silêncio e a moça se pronunciou.

— Ah, desculpe-me não tinha visto que você é cega, desculpe, nem parece. — disse sem graça. —Venha, vou colocar uma mesa para você bem aqui.— disse direcionando Leya.

E assim o fez, quando ela já estava sentada e preste a pergunta a moça o que tinham no cardápio, Leididi sai do meio de suas pernas e abana o rabinho, porque reconheceu um homem.

Leya sentia a comoção da cachorra, e sorria acreditando que era pelo odor de lanches, que faziam a barriga dela também mexer animada, ansiosa por comida.

— Oi amiguinha, o que faz aqui? -ele brinca com ela.

Quando Leya escuta, uma voz familiar, aquela voz, ela sente que seu coração parar e logo bombear sangue tão rápido, fazendo-a sentir nervosa.

E por logo segundos o cheiro de comida foi substituído por um perfume amadeirado com uma leve leveza de cítrico.

—Oi, oi, tudo bem? Posso me sentar? - e assim ela sente seus lábios em seu rosto e como o porteiro mas cedo, ela não evita de passar a mão direita, sobre seu rosto, para saber se não era sonho, sentindo o carinho. E mais de perto ainda seu delicioso perfume.

" Que homem perfumado. Que delícia!" — pensava se deliciando com o leve toque dos lábios e seu cheiro másculo que mexeu com seus outros sentidos, mas os sentidos internos.

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Comments

Euridice Neta

Euridice Neta

Segundo encontro...

2024-06-14

0

Aldenice Costa

Aldenice Costa

❤🥰❤🥰❤🥰❤🥰❤🥰❤🥰

2022-10-16

2

Stephany Ricarte

Stephany Ricarte

adorooooo

2022-07-03

1

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Atualizado até capítulo 75

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