Já no serviço a Neusa dona do salão de animais," pet shop", avisou Leya que Leya ficaria encarregada de dar banho e tosa, de alguns animais pequenos, lhe explicou os procedimentos, lhe mostra onde ficava cada produto, e o que é cada produto, mostra como fazer isso tudo, explicando segurando as mãos dela, tocaram tudo com as mãos, fazendo descobrir o local.
— Entendido querida? — perguntou Neuza, a dona de tudo ali.
— Sim! — disse ela animada.
Sentiu que todas ali eram verdadeiras quando as cumprimentaram sendo simpáticas e hospitaleiras.
— Mas qualquer coisa pode pedir ajuda as meninas. — ela segurou a mão de Leya e a direcionou onde deixaria Leididi, que estava eufórica, com a presença de outros cães.
Não parecia ser fácil o serviço, mas com a paciência dela e seu esforço ela mostraria que daria conta.
Incrível que depois que ficou cega sua memória ficou muito mais apta e aguçada, seus outros sentidos muito mais fortes, pois isso a ajudou, com animais que teve que dar banho e como ela estava gostando.
Mesmo não vendo, ele pegou todos os produtos de limpeza certos e com ajuda de uma colega, colocaram os cachorros na banheira, e ela sozinha consegue ligar a duchinha e molhar os cães, ensaboá-los, enxaguar e secá-los.
Seu horário de hoje terminou, que apesar de ser seu primeiro dia de serviço, se saiu muito bem, apesar de estar um pouco molhada, e alguns arranhões. A única coisa que não fez foi prepará-los os penteando com roupinhas ou acessórios.
Estando com fome, como não tinha comido nada de manhã, se lembrou que ali perto tem uma lanchonete que costumava frequentar.
— Viu não foi difícil né! — Uma colega disse contente por ela.
Leya sorriu em agradecimento e foi no cercado onde Leididi se encontra coçando com a boca a pata direita e ao ver a dona abrir o cercadinho levantou abanando o rabo feliz.
— Tchau! — falaram em uníssono, quando Leya disse tchau com as suas novas parceiras de trabalho, que foram atenciosas em ajudar também sem julgamentos.
Sentindo o sol escaldante, suspirou com o calor, imaginou que o dia estava muito claro, o sol no meio do céu lá no alto e o céu sem uma nuvem.
Caminhando em direção ao que se lembrava da lanchonete, parou ao perceber os sons do carro em movimento, e voltou dois passinhos para trás, de fasto, com cuidado com o degrau da sargeta da calçada, voltou a andar, assim que Leididi a puxa e quando escutou os carros parando e sentiu o movimento de pessoas.
Chegou ao local e sentiu cheiro de comida e lanches. — "É aqui!"— pensou.
Se aproximou e entrou, como Leididi estava na frente ela não esbarrava em nada, contudo sempre cautelosa testava com os pés e as mãos.
— Moça você não pode entrar com seu cachorro! - alguém que trabalha ali, a garçonete lhe avisa, foi até ela e coloca a mão em seu ombro.
— Mas de acordo com a lei quem é cego pode sim, ter seu cão guia de lado, nos recintos.- a moça ficou surpreendida. — E não quero uma mesa tão dentro do recinto, pode ser aqui, perto da entrada mesmo! - houve silêncio e a moça se pronunciou.
— Ah, desculpe-me não tinha visto que você é cega, desculpe, nem parece. — disse sem graça. —Venha, vou colocar uma mesa para você bem aqui.— disse direcionando Leya.
E assim o fez, quando ela já estava sentada e preste a pergunta a moça o que tinham no cardápio, Leididi sai do meio de suas pernas e abana o rabinho, porque reconheceu um homem.
Leya sentia a comoção da cachorra, e sorria acreditando que era pelo odor de lanches, que faziam a barriga dela também mexer animada, ansiosa por comida.
— Oi amiguinha, o que faz aqui? -ele brinca com ela.
Quando Leya escuta, uma voz familiar, aquela voz, ela sente que seu coração parar e logo bombear sangue tão rápido, fazendo-a sentir nervosa.
E por logo segundos o cheiro de comida foi substituído por um perfume amadeirado com uma leve leveza de cítrico.
—Oi, oi, tudo bem? Posso me sentar? - e assim ela sente seus lábios em seu rosto e como o porteiro mas cedo, ela não evita de passar a mão direita, sobre seu rosto, para saber se não era sonho, sentindo o carinho. E mais de perto ainda seu delicioso perfume.
" Que homem perfumado. Que delícia!" — pensava se deliciando com o leve toque dos lábios e seu cheiro másculo que mexeu com seus outros sentidos, mas os sentidos internos.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Euridice Neta
Segundo encontro...
2024-06-14
0
Aldenice Costa
❤🥰❤🥰❤🥰❤🥰❤🥰❤🥰
2022-10-16
2
Stephany Ricarte
adorooooo
2022-07-03
1