No hospital sua mãe foi a primeira a chegar, logo sua irmã, Ana Luiza Santos Alvarez, loura dos olhos castanhos claro, mas alta que Leya uns oito centímetros, apesar de sua irmã ser a mais velha, Ana não aparenta ser frágil como a irmã.
Junto com sua mãe elas se abraçaram , e choraram , esperando notícias.
Assim que o médico saiu da sala foi até elas e lhe deu a notícia que ela estava bem, mas provavelmente ela poderia ficar com sequelas pela pancada na cabeça.
Seu pai chegou nervoso, queria brigar com a esposa, por ter a incentivado, querer ser independente, mas os nervos já estavam demais para poder ser recriminado, por uma cena de qualquer um, ainda que o médico estivesse presente.
— Culpa de vocês com essas idéias avançadas.- Ele sentou, e estava irritado, a esposa foi abraçá-lo e ele não permitiu.
Porém não disse nada a ele, ele estava nervoso, ela estava nervosa. E uma briga no hospital não era viável.
Mas Ana não deixou barato, já estava cansada das atitudes do pai que vivia ainda com pensamentos ultrapassados e principalmente machista.
— Chega pai! Estamos no hospital, Se isso aconteceu foi por falta de seu apoio, se tivesse… — sua mãe que viu o marido querer se alterar abraçou a filha e a afastou do pai que provavelmente iria lhe dar uma bofetada.
Assim mãe e filha entram na sala silenciosa e fria do quarto de hospital e viam Leya dormindo serena na cama, a mãe se aproxima devagar com cuidado para não machucá-la mais, pois Leya estava cheia de arranhões.
Ana ficou do lado da cama e somente segurou a mão da irmã enquanto a mãe a abraçava, Leya com a cabeça que estava enfaixada.
Dois dias depois.
Quando Leya acordou sentiu uma enorme dor de cabeça, tentava abrir os olhos, mas percebeu que estava com uma faixa enrolada na cabeça, passou a mão esquerda e tentou entender. Quando se lembrou do ônibus a batida ou arremessada, não se lembrou direito.
— Minha mãe está aqui?- ela pergunta tensa e fraca.
A enfermeira que passava no corredor escutou e foi chamar o doutor.
O doutor sai de sua sala e chama pela mãe.
Carlos iria levantar mas o médico o impediu.
— Por enquanto só a mãe! - Ana Luiza se preocupou, mas não perguntou.
No quarto sua mãe a chama e Leya sente as lágrimas dela em seu rosto, ao abraçá-la e a beijando na face. Leya ainda mantinha uma faixa em volta dos olhos.
Tinha feito uma cirurgia na cabeça, e os pontos ainda estavam alí.
— O que aconteceu, filha ? - ela senta na cama, curiosa e preocupada por saber o que aconteceu, mas com cuidado para não machucar a filha, já que ela ainda está toda arranhada e roxa.
O doutor a examina, e logo deixam os outros visitantes entrarem também, mas pede ao senhor Carlos:
— Não faça escândalo,aqui é um hospital! - ele não o olhou nem respondeu.
— Se tivesse me ouvido, você não estaria aqui, veja sua situação… - dizia ao entrar no quarto bravo para a filha.
— Senhor, não me faça tirá-lo da sala! -o médico o avisou, e Carlos se sentou e não disse mais nada.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Euridice Neta
Será? Não creio homens assim dificilmente mudam...
2024-06-13
0
Aldenice Costa
seu Carlos é um pai super protetor,mas creio que suas atitudes iram mudar com o desenrolar da história
2022-10-15
1
Cristhyno Book
a esposa não estava errada!
2022-07-28
1