Capítulo 9

—Chegamos, vou colocar o carro na garagem e te levar até o porteiro para te apresentar. - ela levou o carro à garagem.

Leya com a janela aberta sentia a mudança de ar que antes estava até fresco apesar do calor do sol que sentia em sua pele adentrar pela janela, e logo foi substituído por um ar abafado e frio.

Constatou que tinha entrado na garagem que parecia ser submersa. E ela está certa, apesar da garagem ser aberta , somente com colunas que sustentam as casa acima dele, o lugar era baixo e sufocante.

Leya ouviu Ana desligar o carro e procurou pela maçaneta da porta, Leididi ouviu a intenção da dona e se agitou logo por sair.

Ana desceu, contornou o carro e ajudou Leya a descer Leididi, que girava em torno da dona satisfeita por se movimentar.

Afastaram do carro e foram para a portaria e Leididi ia na frente elegante como se estivesse em uma passarela de cachorros.

Ana apresentou o porteiro que se chama João e mostrou, um jeito mais fácil dela saber por onde ir com Leididi ao seu lado sempre.

Leya que com cuidado andava contando os passos, para ela a partir de hoje, seria um território desconhecido, ela precisava ser cautelosa. Quando ela ficou sabendo da cegueira o médico lhe indicou várias casas de apoio, porém ela não aceitou ajuda, queria aprender sozinha, nem bastão de cegueira ela aceitou usar, a única coisa que a conquistou foi a cachorrinha Amarelada com poucos mesclados de marrom, que encontraria sozinha em um pet shop, que logo se deram bem, a nomeando de Leididi.

—Desde a portaria vamos contar até chegar na entrada, ok! - Ana Luiza, dizia a Leya, interrompendo os pensamentos e os sentidos.

Ela agarrou o braço da irmã em um lado e o outro mantia segurando a coleira.

—1…2…3…4…5…6…7…8…9…10… e 11, e viramos a esquerda, sinta aqui e a porta. - Ana pegou a mão da irmã para que ela sentisse a porta e assim que o fez, sentiu os detalhes e parou e se permitiu sentir o local, ela não gostava da bengala de cego então ela ia com sua intuição e a ajuda da Leididi.

— Vamos contar de novo! -Leya estava atenta aos detalhes e em que sua irmã dizia, escutava os ecos de seus passos assim que entrou dentro do prédio.

Ela gostava de andar descalça para sentir o chão, mas quando saia preferia tênis que era mais confiável.

Leididi, abanava o rabinho toda contente, conhecendo um novo local.

— Vamos 1 ... 2 ... 3 ... 2 ... 3 ... 2 ... 3… 2…3…4…5...e chegamos no elevador. - desta vez Leya não deixou Ana ajudar e sozinha sentiu os botões do elevador.

— Sinta a ordem, dos números, nosso andar é o terceiro, mas antes tem que apertar este aqui, para abrir . - e assim que ela apertou ela conseguiu abrir o elevador, mas quando estavam tentando entrar Leididi não quis entrar, e ela que puxava a Leya.

— Vamos, Leididi, vem aqui! - as duas disseram juntas. Tentando puxar a cadela, mas a cachorrinha não quis saber.

—Acho melhor ir de escada! Você não acha? - Ana perguntou, e sua irmã confirmou com a cabeça.

— E o jeito então, vamos voltar da porta.— Leya sugeriu já dando passos para trás.

Chegaram na porta e começamos a contagem de novo. Até a ponta das escadas que ficavam do lado direito do elevador, deu 8 passos, subiram as escadas que deram 10 degraus, o corredor deu mais 6 passos, mais uma escada, mais um corredor, mais uma escada e o último corredor.

Laididi não parecia cansada, mas as meninas estavam quase com a língua para fora. Leya mediu bem as medidas das escadas com os pés, atenta para não errar nenhum degrau e cair e com a mão ia segurando na sacada colocada na parede, e a coleira no dedão.

— Daqui vou te levar até a porta, vamos contar. - contaram até sete, e elas estavam de frente ao novo lar de Leya.

— Agora chegamos na porta, vou pegar a chave, sente que tem um número, e o 13 na porta, ou seja no terceiro andar apartamento 13. Certo?!

Leya assentiu, tentando mirar o rosto na irmã, porém errou a direção, e Ana se aproximou dela para ajudá-la entrar. Não seria fácil, mas Leya pegaria o jeito de decorar seus novos movimentos.

Entraram e Ana mostrou o apartamento para ela,dês de cozinha, banheiro, explicando como ficava cada móveis e eletrodomésticos, onde ficava seu quarto e o guarda roupa, Leididi fez uma festa, o bom que ali aceita animais.

Ana resolveu pedir uma pizza em vez de fazer janta, porque logo tinha que deixar sua irmã as só. Só de pensar ela ficava preocupada.

ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO! E MUITO OBRIGADA;)

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Comments

Josilda Silva

Josilda Silva

Tá maravilhoso muito lindo o desenrolar da superação ,o pai um babaca preconceituoso

2024-03-08

1

galega manhosa

galega manhosa

ê eu por Ana tb.pelo apoio e incentivo com a irmã

2024-01-18

1

ʎqǝᗡ 🐝

ʎqǝᗡ 🐝

Já estou apaixonada por Leididi😍💝

2022-10-05

1

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Atualizado até capítulo 75

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