Tadeu depois do almoço, ele teve que levar um catálogo da loja para mais uma cliente, que gostou do acabamento de seus móveis e o preço.
— Acho que não demoro! — ele avisou um de seus funcionários. — E você pode sair para almoçar.
O homem assentiu, pois como mais tempo de serviço ali, sabia que Tadeu não gostava de fechar na hora do almoço e como ele estava o ajudando, os outros saíram para almoçar e ele ficou. Contudo isso não era problema para ele.
Tadeu então pegou o catálogo e colocou numa pasta de papel para não amassar e foi para seu carro.
***
Estacionou o carro em um estacionamento privado e foi a pé até a loja, no caminho quando ia voltando, ele avistou uma cadelinha que parecia familiar, perto de uma lanchonete, quando chegou mais perto, reconheceu a cadela e ainda sua dona, sentada em uma mesa na entrada de costas para a rua, seu coração pulou no peito de uma forma que achou que iria passar mal, porém era felicidade, essa mulher não saia mais da sua cabeça.
Ligou para seu funcionário e pediu para fechar que ele teve um belo contratempo. Saiu tão natural que nem notou como dizia animado.
— E eu deixo a chave com quem , Tadeu?
Tadeu não tinha pensado na chave e disse para ele:
— Tá tudo adiantado aí, certo! Então ligue para os outros adiar o almoço, assim que você chegar abre.
O homem estranhou o comportamento do seu patrão Tadeu, mas pelo entusiasmo na voz desconfiou que era um rabo de saia, mesmo que seu patrão não se envolvesse muito, para o patrão esquecer um pouco seu trabalho só poderia ser uma mulher.
Mas ao se despedir, sorriu ao desligar e imaginaria que essa seja diferente e domaria o coração de Tadeu.
****
Entrou, brincou com a cachorra e disse oi para a moça, ansioso para perguntar seu nome. Tomou coragem e a cumprimentou com um beijo no rosto, ela ficou toda vermelha de vergonha, e ele ainda a achou mais linda.
Depois que ela consentiu que ele poderia se sentar, sentou em sua frente, mesmo que já tenha almoçado na mercenária, ele não queria perder uma oportunidade dessas.
— Você já pediu? - perguntei a ela, procurando pelo cardápio.
— Não, ia perguntar agora o que tem no cardápio! - respondeu ela jogando uma mecha de sua franja atrás da orelha.
— Você quer que eu leia? - ela consentiu, enquanto Leididi, brincava com suas pernas tentando chamar sua atenção.
— Leididi, sossegue o facho! - ela repreendeu a cadela, que na hora se deita quieta perto das pernas de Leya debaixo da mesa.
Quando Tadeu acabou de ler, eles pediram dois mistos quente e um cappuccino com chocolate para ela e um café para ele. Enquanto esperam, ele aproveitou para puxar conversa.
—A senhorita me daria a honra de saber seu nome? - ambos sorriram.
—Leya Luiza Alvarez, e o seu garotão? - se atreveu a tentar sorrir sedutoramente, sendo encorajada, pelo sentimento que o perfume dele a despertou.
Não sabia o que estava fazendo, e porquê fazendo, mas estava decidida a conquistar Tadeu.
—Tadeu Vonder! -ele sorriu divertido com a tentativa do sorriso de Leya.
Ela o contou um pouquinho dela antes do acidente, e o depois, meio acanhada, mas era no automático, mordia os lábios assim que parava de falar, deixando Tadeu todo a vontade.
Ela não sabia, mas quando agia naturalmente, ela estava conseguindo o seduzir, simplesmente com um pequeno ato, sua timidez.
Mais impressionado ainda, com a sua superação depois desta crise, Tadeu ainda a achou mais forte, apesar de ser pequena e delicada.
Que o encorajou a contar um pouquinho de si também, mesmo que não gostasse muito, inclusive do que gostava de fazer, a conversa fluía tão bem que ele nem se dava conta, já que não era capaz de se abrir.
Ela escutava ele mastigar, enquanto ele esperava ela falar, e isso a emocionava, pois mesmo antes da cegueira nunca teve um sentimento a despertando para algo novo, uma sensação prazerosa escutar a voz dele misturado ao seu cheiro forte, másculo.
— Você e tão linda! — Tadeu limpou a mão no guardanapo.
Leya ruborizou, sentiu que as palavras dele saiam sinceras.
Ela pediu a conta assim que terminou o capuccino e ela o advertiu que não aceitaria que ele pagasse, então ele respeitou sua decisão, ele não queria que ela achasse que não é capaz.
A garçonete respondeu:
— Doze reais! - ela abriu sua estilosa pochete e meio entre suas notas, que ela retirou tinha cinquenta, dez, cinco e dois, passando os dedos nas notas ela pegou uma de dez e outra de cinco, e quando Tadeu e a garçonete pensou em lhe dizer, que ela tinha pegado uma de cinco em vez de dois, ela foi mas rápida e disse:
— Fica com o troco. - "como ela sabe?" Tadeu pensou, ela sabia que notas têm diferença no contato, mas saber qual e qual, é impressionante.
Ela deu um sorriso, para ambos como se tivesse lido seus pensamentos. Tadeu ofereceu uma carona a ela, que aceitou e ele as direcionou para o carro.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Lu e a Estante de Sonhos
Imagino como o mundo se desdobra quando perdemos alguma de nossas capacidades. História impressionante!!
2024-08-10
0
Euridice Neta
Huuuumm o santo deles bateu e isso é muito bom, tomara que dê tudo certo..
2024-06-14
0
Josilda Silva
Leididi é muito fofa
2024-03-08
1