Capítulo 12

Tadeu depois do almoço, ele teve que levar um catálogo da loja para mais uma cliente, que gostou do acabamento de seus móveis e o preço.

— Acho que não demoro! — ele avisou um de seus funcionários. — E você pode sair para almoçar.

O homem assentiu, pois como mais tempo de serviço ali, sabia que Tadeu não gostava de fechar na hora do almoço e como ele estava o ajudando, os outros saíram para almoçar e ele ficou. Contudo isso não era problema para ele.

Tadeu então pegou o catálogo e colocou numa pasta de papel para não amassar e foi para seu carro.

***

Estacionou o carro em um estacionamento privado e foi a pé até a loja, no caminho quando ia voltando, ele avistou uma cadelinha que parecia familiar, perto de uma lanchonete, quando chegou mais perto, reconheceu a cadela e ainda sua dona, sentada em uma mesa na entrada de costas para a rua, seu coração pulou no peito de uma forma que achou que iria passar mal, porém era felicidade, essa mulher não saia mais da sua cabeça.

Ligou para seu funcionário e pediu para fechar que ele teve um belo contratempo. Saiu tão natural que nem notou como dizia animado.

— E eu deixo a chave com quem , Tadeu?

Tadeu não tinha pensado na chave e disse para ele:

— Tá tudo adiantado aí, certo! Então ligue para os outros adiar o almoço, assim que você chegar abre.

O homem estranhou o comportamento do seu patrão Tadeu, mas pelo entusiasmo na voz desconfiou que era um rabo de saia, mesmo que seu patrão não se envolvesse muito, para o patrão esquecer um pouco seu trabalho só poderia ser uma mulher.

Mas ao se despedir, sorriu ao desligar e imaginaria que essa seja diferente e domaria o coração de Tadeu.

****

Entrou, brincou com a cachorra e disse oi para a moça, ansioso para perguntar seu nome. Tomou coragem e a cumprimentou com um beijo no rosto, ela ficou toda vermelha de vergonha, e ele ainda a achou mais linda.

Depois que ela consentiu que ele poderia se sentar, sentou em sua frente, mesmo que já tenha almoçado na mercenária, ele não queria perder uma oportunidade dessas.

— Você já pediu? - perguntei a ela, procurando pelo cardápio.

— Não, ia perguntar agora o que tem no cardápio! - respondeu ela jogando uma mecha de sua franja atrás da orelha.

— Você quer que eu leia? - ela consentiu, enquanto Leididi, brincava com suas pernas tentando chamar sua atenção.

— Leididi, sossegue o facho! - ela repreendeu a cadela, que na hora se deita quieta perto das pernas de Leya debaixo da mesa.

Quando Tadeu acabou de ler, eles pediram dois mistos quente e um cappuccino com chocolate para ela e um café para ele. Enquanto esperam, ele aproveitou para puxar conversa.

—A senhorita me daria a honra de saber seu nome? - ambos sorriram.

—Leya Luiza Alvarez, e o seu garotão? - se atreveu a tentar sorrir sedutoramente, sendo encorajada, pelo sentimento que o perfume dele a despertou.

Não sabia o que estava fazendo, e porquê fazendo, mas estava decidida a conquistar Tadeu.

—Tadeu Vonder! -ele sorriu divertido com a tentativa do sorriso de Leya.

Ela o contou um pouquinho dela antes do acidente, e o depois, meio acanhada, mas era no automático, mordia os lábios assim que parava de falar, deixando Tadeu todo a vontade.

Ela não sabia, mas quando agia naturalmente, ela estava conseguindo o seduzir, simplesmente com um pequeno ato, sua timidez.

Mais impressionado ainda, com a sua superação depois desta crise, Tadeu ainda a achou mais forte, apesar de ser pequena e delicada.

Que o encorajou a contar um pouquinho de si também, mesmo que não gostasse muito, inclusive do que gostava de fazer, a conversa fluía tão bem que ele nem se dava conta, já que não era capaz de se abrir.

Ela escutava ele mastigar, enquanto ele esperava ela falar, e isso a emocionava, pois mesmo antes da cegueira nunca teve um sentimento a despertando para algo novo, uma sensação prazerosa escutar a voz dele misturado ao seu cheiro forte, másculo.

— Você e tão linda! — Tadeu limpou a mão no guardanapo.

Leya ruborizou, sentiu que as palavras dele saiam sinceras.

Ela pediu a conta assim que terminou o capuccino e ela o advertiu que não aceitaria que ele pagasse, então ele respeitou sua decisão, ele não queria que ela achasse que não é capaz.

A garçonete respondeu:

— Doze reais! - ela abriu sua estilosa pochete e meio entre suas notas, que ela retirou tinha cinquenta, dez, cinco e dois, passando os dedos nas notas ela pegou uma de dez e outra de cinco, e quando Tadeu e a garçonete pensou em lhe dizer, que ela tinha pegado uma de cinco em vez de dois, ela foi mas rápida e disse:

— Fica com o troco. - "como ela sabe?" Tadeu pensou, ela sabia que notas têm diferença no contato, mas saber qual e qual, é impressionante.

Ela deu um sorriso, para ambos como se tivesse lido seus pensamentos. Tadeu ofereceu uma carona a ela, que aceitou e ele as direcionou para o carro.

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Comments

Lu e a Estante de Sonhos

Lu e a Estante de Sonhos

Imagino como o mundo se desdobra quando perdemos alguma de nossas capacidades. História impressionante!!

2024-08-10

0

Euridice Neta

Euridice Neta

Huuuumm o santo deles bateu e isso é muito bom, tomara que dê tudo certo..

2024-06-14

0

Josilda Silva

Josilda Silva

Leididi é muito fofa

2024-03-08

1

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Atualizado até capítulo 75

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