Ana Luiza, aflita, estava quase indo atrás da irmã, já, quando insistia em tentar ligar o telefone dela só dava, caixa postal.
Quando ela ia abrir a porta, para ir atrás de Leya dá de cara com ela, toda sorridente.
—Posso saber onde a senhorita estava? — Ela batia o pé.
— Que me matar de preocupação? - ela entrou com a cara mais feliz do mundo, como se não tivesse levado uma bronca, procurou o sofá e se sentou. — Que cara de felicidade é essa? — Leididi, com a língua de fora, tentava chamar atenção de Ana para um carinho.
— E você ainda não me respondeu. - Ana mantinha os braços cruzados batendo o pé, ignorando a cachorra.
— Calma mana, eu saí do serviço e fui comer estava com fome, aí encontrei aquele moço daquele dia. - Ana fecha os olhos e os abre rapidamente e caminha até o sofá, senta perto dela com a cara preocupada.
Leya lhe contou tudo, até o beijo, e sua irmã a achou safadinha, mas continuou preocupada, e se esse cara querer só tirar proveito da irmã dela, tentando saber quem é esse moço, através do que Leya descobriu. Ela teria que ter uma conversa muito séria com ele.
Depois que ela teve outra conversa com sua irmã e aconselhou muito, foi fazer a janta para deixar, pronto para o almoço dela também, e matutava um plano em encontrar o sujeito pelo sobrenome ou mesmo pela marcenaria.
***
Leya assim toma um banho, e escuta televisão, tentando imaginar uma cena em sua cabeça, porém era um pouco difícil pois não diziam sempre onde estavam.
Após jantarem, Ana desceu com ela até o pátio, onde a Leididi poderia fazer suas necessidades e brincar também. E Leya poderia tomar um ar ,ou mesmo um sol.
Ela levava consigo uma caixa de areia como de gato, onde ela foi adestrada a fazer o número 2, onde depois alguém jogava fora.
Ana subiu, se arrumou e se despediu novamente da irmã que estava sentada em um banco de cimento perto de um jardim com cheiro de flores.
Ana foi para seu serviço, Leya então decidiu ir embora e quando estava subindo com sua companheira para ir dormir. Escutou uma das vozes daqueles garotos, que falava ao telefone e tentou se esconder, mas a sorte foi que o rapaz voltou para o elevador, havia esquecido a carteira.
Leya não escutando mais o garoto,volta a caminhar com Leididi em sua frente.
****
No segundo dia de serviço ainda foi melhor que o primeiro dia, teve muitos elogios e parabéns de todas colegas e inclusive de alguns clientes que a conheceram.
Outros ficaram indignados que uma cega pudesse dar um banho e sempre verificava se seu cão estava limpo, enquanto outros pediam que não fosse ela se não ela a levaria a outro lugar.
A dona não se deixou intimidar pois acreditava no potencial da garota, que mostrava seu bom desempenho e força, fazia que aprendesse rápido.
Leya decidiu ir direto para casa, fez uma boa caminhada colocando em seu celular o mapa para cego, o seu endereço e seguiu suas dicas, ele ia a conduzindo o que tinha que fazer e tomar cuidado, com as ruas e até pequenas construções.
Logo estaria em casa, ficou imaginando como seria anos antes, quando ainda não existia essas tecnologias, como era difícil para pessoas portadoras especiais.
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Depois de ter almoçado resolveu descer com a Leididi para caminhar lá fora e ambas tomar um sol, mesmo muito quente, Leya gostava de senti-lo, pois se fundia a ele, já que o mesmo também não tinha olhos.
Sua irmã tinha ligado mais cedo e havia avisado que hoje chegaria tarde pois tinha um ensaio para fazer. Mas quando estava pensando em sentar, surge um arrependimento.
—Hora, hora se não é a garotinha cega! - ele a rodeia a fazendo se afastar do banco, Leididi, latiu brava, mas não coloca medo nos garotos.
—Vem cá meu docinho. - um deles fala passando sua mão asquerosa em seu rosto tentando segurar seu queixo, quando Leididi avança nele e lhe dá uma mordida, Leya escuta seu gemido ao ser chutada, logo ela é puxada para um canto.
" O que eles vão fazer comigo?" — Temia, sentindo um forte cheiro de cigarros, e perfumes azedos misturados com algo doce que estava a embrulhando o estômago.
Ela percebe que eles retiram a colera de sua mão, e um deles pisa no pescoço da cachorra apavorando também o pobre animal indefeso.
— Cadê minha cachorra o que fez com ela? - não teve resposta e ela acabou que desabar no choro, estava com medo.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Lu e a Estante de Sonhos
Cadê esses porteiros? Não tem serviço de vigilância?? Deve ser um desses pombais que ela mora!! Deus me defenda!!! Vontade de voar no pescoço desses malacos!!😡😤👊🏼🔪
2024-08-10
0
galega manhosa
há que vontade de ir aí dar unas portadas nesses moleques
2024-01-18
2
Aldenice Costa
Ah seus pirralhos de merda, vou adorar a lição que o Tadeu vai dá em vocês,seus inbecis
2022-10-16
1