Capítulo 6

Depois de um longo dia de trabalho Tadeu, gostava de ir direto para casa, mas como ele não tinha ido para a academia de manhã, decidiu enterrar sua raiva de cedo em um saco de pancada improvisado em um de seus quartos em sua casa.

Todo dia tinha alguém que o tirava do sério, inclusive o seu funcionário de manhã, depois de uma entrega frustrante, por ouvir o cliente reclamar do atraso e alegando que ia o atrasar para ir a empresa dele, Tadeu teve que suspirar muitas vezes para não perder o controle e dar um soco no cliente.

A entrega estava lá, e Tadeu montava com agilidade e profissionalismo, mesmo ouvindo ao lado as reclamações e sugestões erradas. Ignorando o cliente Tadeu terminou seu serviço e foi embora para sua mercenária continuar a fazer outros pedidos.

Apesar dele ser o dono de tudo ali, e ele ser considerado um CEO por ter uma empresa em seu nome, Tadeu gostava de colocar a mão na massa, isso o aliviava das dores dos maus pensamentos. Fora que fazia porque amava muito a profissão de construir móveis com madeira.

Assim que deu uns seis socos, ele recordou do acontecido, com a garota, antes da entrega, que até tinha acalentado um pouco o seu mal humor, e só de lembrar da linda mulher, por sinal, sendo cega e sua condição parecia não a abalar… ou que nada a abalava, tão alegre e sorridente tirando a hora que ele a acusou de cega.

" Ai que vergonha!" Pensou alto.

Ela havia gritado, que era, mas não foi de raiva, foi mas como aviso. Quantos problemas ela deve enfrentar e nem por isso ele viu raiva ou amargura, e na pressa ou admiração que ele estava, ele não havia perguntado seu nome, que o deixou triste, e aliás ele não sabia nada, além que ela é linda e cega.

Até a cachorrinha dela que tinha um nome peculiar o conquistou.

Ele desenrolou as faixas da mão e jogou em cima de um trapézio de exercícios e sorriu, ele não precisava mais descontar sua raiva, afinal tinha sumido ao se lembrar delas.

Nem havia suado ainda, porém enxugou a testa com um pequena toalha de rosto que pegou no pequeno cabide, jogou ela nos ombros e saiu da sua pequena academia improvisada, rumo ao banheiro com certeza sua diarista colocaria outro no dia que viesse fazer faxina.

Tereza que vinha três vezes por dia, fazia a faxina, mantém suas roupas limpas e passadas é sempre uma quantidade maior de refeição pronto para que ele esquentasse.

Ela nunca o via, além do dia da contratação, combinaram o salário e os afazeres, ela sempre recebia sua boa quantia quando ia para lá, ele sempre deixava o dinheiro no armário da cozinha onde combinaram e entregou uma chave reserva a ela, do portão e da cozinha e lhe explicou como gostava das coisas.

Apesar de morar sozinho e não gostar de companhia, ele respeitava uma boa refeição e uma vida saudável e não tinha preguiça por fazer, também gostava de cozinhar, apesar que das vezes Tereza sempre deixava comida pronta para ele. E ele gostava deste mimo mesmo que fosse no mínimo simples.

Tomou banho vestiu um calção sem uma cueca por baixo, gostava da liberdade. E foi esquentar sua refeição, e entre os pensamentos ela sempre fazia uma pequena visita em sua mente, a moça dos olhos sem movimento.

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Comments

Aldenice Costa

Aldenice Costa

Tadeu, vc ficou apaixonadinho❤🥰

2022-10-16

6

ʎqǝᗡ 🐝

ʎqǝᗡ 🐝

Amandooooo 💝

2022-10-05

1

Stephany Ricarte

Stephany Ricarte

o amor brotando🥰

2022-07-03

1

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Atualizado até capítulo 75

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