O Dilema +18

O Dilema

Ela vestiu a camisola sem hesitar, apaixonou-se pelo vampiro à primeira vista, ele assumir diante de todos, algum tipo de relacionamento com ela seria a realização de um sonho.

— Meu Conde... eu sonhei com isso desde a primeira vez que nos vimos... — Afirmou ela suplicante.

— Antes de mais nada... preciso confessar uma coisa... desde que sai da Romênia, praticamente expulso, perdi meu título de nobreza, eu não sou mais Conde... minha vida toda é uma enorme mentira Yelena! — Segredou escondendo o rosto com as mãos, sem conter suas lagrimas de vergonha.

— Amo... pra mim você será sempre meu Conde, nenhum título de nobreza ou a ausência dele, vai me dizer o contrário.

O ex nobre ficou satisfeito com a aprovação dela, diferente das outas mulheres com quem ele já compartilhou a cama, ela não ligava para luxos e nem para uma vida de aparências.

Sem mais se estender em lamentar, Adrian tirou suas roupas, o fogo da lareira provocava estalos na madeira húmida, a jovem ruborizou, nunca havia visto um homem nú. O vampiro ajoelhou na cama segurando as mãos dela, beijando uma por vez e depositando-as em seu peito. Aproximou-se dela lentamente e a beijou, explorando sua boca com a língua.

Abraçaram-se, Adrian deitou-se sobre ela sem dar trégua ao beijo que ele manteve como refém por tanto tempo. Suas mãos percorriam seu corpo onde já não era mais possível encontrar nenhum vestígio dos anos em que era constantemente espancada. Acariciou seus pés como quem venera uma Deusa, fez em seu tornozelo um pequeno arranhão com o dedo indicador e lambeu a gota de sangue que correu como se fosse a última vez que provaria seu sangue... e de fato não seria? Se ele amasse sua jovem escrava naquela noite fria, teria que se despedir de seu sangue sublime.

Não estava preparado para não mais se alimentar do sangue virginal, mas ao mesmo tempo não conseguia parar de tocá-la, estava em um feroz dilema e sua evidente embriagues não estava

ajudando-o a pensar com clareza, nem a tomar sua decisão.

De forma instintiva, desamarrou os laços da camisola e tocou seus seios, primeiro com as mãos depois com a boca e finalmente com a língua. Os gemidos de Yelena pareciam música invadindo seus ouvidos com sua voz melodiosa.

A jovem sentia o contato do corpo e do membro de seu amado senhor contra o corpo dela, ambos aquecidos pelo calor do fogo que crepitava. Adrian deslizou sua boca por suas tênues curvas chegando finalmente até a fortaleza que guardava sua inocência. A tocou levemente sentindo toda a sua excitação que estava cada vez mais evidente. Yelena deixou escapar um gemido mais alto, o som vergonhoso surtiu como um convite para o ex nobre prova-la com os lábios. Não conseguia parar de pensar que nenhum outro homem havia explorado seu corpo e que aqueles sons que sua voz doce estava produzindo seriam ouvidos apenas por ele.

— Você é minha Yelena... somente minha!

Em resposta, ela só conseguiu gemer balbuciando o nome dele ao lado de seu título perdido a mais de um ano.

— Adrian... meu Conde.

Aquilo o deixou completamente louco... mas suas dúvidas o puniam como a luz do sol em sua pele, como uma estaca de carvalho ferindo seu coração. Intensificou os movimentos indecentes de sua boca e de sua língua, fazendo-a gemer cada vez mais alto e por fim contraindo seu corpo em um prazer que ela mal poderia suportar, aquilo o atingiu como um afrodisíaco ejetado diretamente em sua corrente sanguínea. O que deveria fazer? Por que estava sofrendo este castigo divino tão severo?

Agindo por instinto ele cruzou as pernas da jovem no ar segurando-as com firmeza de modo que seria impossível separá-las, colocou seu órgão entre as coxas dela e começou a se movimentar de forma cada vez mais intensa.

Ela sabia que o vampiro não estava completando o ato de fazer amor com ela com total propriedade, mas ele aparentava estar tão feliz e satisfeito que não ousou interrompê-lo, apenas resignou-se a chorar silenciosamente tomando cuidado para que ele não percebesse. Ele realmente a amava? Evidentemente não ao ponto de se despedir de sua principal fonte de alimento.

Gemeu satisfeito quando finalmente gozou, deitou ao lado dela abraçando-a sendo vencido pelo sono logo em seguida.

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