capítulo 19

Charlotte.

Depois de sentir todo o meu corpo queimar, eu estou envergonhada, principalmente depois do que ele diz sobre o pênis dele entrar na minha xoxota. Ele ainda bebe champanhe calmamente e, para falar a verdade, eu também preciso de uma taça.

— Não precisa ter vergonha, Charlotte. Ele diz isso com um sorriso no rosto, rindo de mim, claro, que sou tão burra e inocente, e ele é só... um homem incrível.

— Desculpa, eu nunca havia feito isso. Não sei o que me deu.

— Nunca se desculpe, não tenha vergonha do seu corpo, do seu prazer, dos seus gemidos. Você foi maravilhosa! — viro a taça e bebo o champanhe. Mais uma dúvida eu estou, e já que ele se atreveu a dizer que me quer, posso dizer também.

— Ok, chefinho, mas você disse que me quer, isso foi sério? O que está rolando entre nós dois eu posso levar a sério? Porque para falar a verdade, isso sempre foi o que eu quis.

— Vai depender só de você, Charlotte. Se você aceitar ser minha florzinha... eu serei todo seu! — abro um sorriso e me levanto da poltrona, sentando no colo dele, mais dessa vez, com uma perna de cada lado, onde minha xoxota está sentindo o volume do pênis dele através da calça.

— Eu quero ser a sua florzinha, sempre foi o que desejei. — digo olhando em seus olhos, e ele alisa meu rosto com as pontas dos seus dedos e toca seus lábios nos meus.

— Então seja uma menina boazinha, que você vai me ter todinho. — fala ele no meu ouvido, e eu vou beijá-lo, mas ele coloca o dedo nos meus lábios.

— Nada de beijo,só vai ter meus lábios nos seus quando eu quiser, você está de castigo por enquanto, por me desobedecer. — não estou entendendo e caio na risada, mas ele aperta as minhas nádegas forte, bem forte, que meu olhar encontra o dele.

— Quando eu fizer um rabo de cavalo em você, e você tirar, vai ficar sem meus beijos! Você gostou deles?

— Sim, gostei, mas eu... — ele não me deixa dizer nada!

— Que bom que gostou, porque esse será o seu castigo. Agora saia de cima de mim, e senta na sua poltrona caladinha e vê se descansa, porque quando chegarmos ao nosso destino, vou deixar você bem cansada. — eu ainda estou sentada no colo dele, tentando entender o que ele diz; acho que ele não fala sério, então caio na risada novamente e vou beijá-lo.

— Prometo nunca mais desfazer o tal rabo, mas me dá um beijinho vai...

— Eu mandei você sair do meu colo, florzinha. — agora ele fala sério, bem sério, me olhando nos olhos, e eu solto um ar pela boca e...

— É sério isso? Cara, é só um rabo de cavalo, um penteado.

— Senta na poltrona, florzinha, ou eu vou te dar umas boas palmadas nessa sua bunda! — ele ordena, e eu me levanto furiosa; o que deu nesse cara? Ele age como meu pai me castigando. Me sento e cruzo os braços com raiva, nem olho pra ele.

— A raiva é um sentimento bom, florzinha. Eu acabei de te dar o sentimento do prazer e agora te dou o da raiva, como você se sente?

— Estou querendo te matar, isso sim. — ele sorri.

— Ótimo, bom começo! E o que te impede de fazer isso? — olho para ele, e o olhar dele é tão intimidador que eu respiro fundo.

— Não sei, você é tudo que eu sempre quis, que nada me afastaria de você. — digo isso sem nem pensar direito, é como se ele me dominasse. E só com apenas o seu olhar me fizesse dizer isso.

— Então, você seria capaz de fazer tudo para me agradar?

— Sim, eu faria, eu desejo ter você feliz ao meu lado. — ele sorri e bate na perna dele.

— Boa menina, agora sim, pode voltar a sentar no colo do seu mestre, mas nada de beijo, porque você precisa entender que é só minha e de mais ninguém! — eu sento em seu colo, e ele encosta a cabeça dele no meu peito e envolve seus braços na minha cintura, me prendendo a ele. Minhas mãos penteiam seus cabelos, pois faço um carinho nele...

— Me diz, Charlotte, o que você quer fazer em Dubai assim que pousarmos. — me pergunta ele.

— Eu quero ver tantas coisas, pois eles são tão chiques, mas quero ir no Museu do Futuro. Ah, você também pode ir na ponte de vidro comigo? — ele sorri, deslizando seus dedos no meu decote todo arreganhado, pois ele afrouxou a minha blusa ao colocar meus seios para fora...

— Eu te levo onde você quiser ir, eu compro tudo o que você quiser. — abro um sorriso imenso.

— Estou amando tudo isso, chefinho!

— Charlotte, eu que estou amando que você seja a minha mais nova florzinha, porque é só você ser assim obediente e boazinha que já disse que te dou tudo e eu junto! — ele pisca para mim e logo depois abre um sorriso...

— Me diga o que mais quer fazer; quando chegar, me conta tudo...

E assim eu conto tudo, mesmo na maior empolgação; ele é atencioso e me escuta sem reclamar. Ele só diz que quer fazer tudo isso comigo, e eu tô tão feliz que só quero que esse voo acabe logo... Mas meu corpo está cansado, que estou sentada na minha poltrona, e ele me traz uma coberta e deita a poltrona e me dá um beijo na testa.

— Descansa, ainda falta muito para chegarmos. — ele apaga as luzes e eu fecho meus olhos, estou até com medo de acordar e ver que tudo isso é só um sonho...

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