**Romeu.**
Quando Eduardo Miller afirma que a garota é sua filha, uma lembrança vem à minha mente de três anos atrás, quando estive em um baile beneficente. Naquele dia, vi uma garota escondida, chorando em um canto escuro. Eu saí para fumar um cigarro – fumo de vez em quando, especialmente quando não estou com uma submissa. Joguei o cigarro no chão e pisei para apagá-lo, caminhando em direção à garota.
— Moça, você não deveria estar aqui! Há muitos homens ruins por perto, não se coloque em risco. Venha, me dá a sua mão, eu a ajudo. — disse a ela, que se levantou com dificuldade. Ao tentar se apoiar para ficar em pé, quase caiu, mas a segurei. Ao aproximá-la do meu rosto, percebi o cheiro de bebida vindo de seu hálito.
— Você não deveria beber, é só uma garotinha. Onde estão seus pais? — perguntei, segurando firme os seus braços, que estavam marcados pelas lágrimas que escorriam pelo seu rosto.
— Não é da sua conta, eu não sou uma garotinha! Me solta e me deixa em paz! — ela me desafiou, e eu odeio ser desafiado. Independente de quem seja, puxei-a pelos braços, unindo nossos corpos, e ela me encarou com fúria, como se pudesse cuspir fogo.
— Estou apenas tentando ajudar, mas se você não quer a minha ajuda, que assim seja! — soltei-a e ela saiu resmungando. Peguei outro cigarro, acendi e, ao terminar, voltei para o baile, onde vi Eduardo Miller saindo com a garota que acabei de ver bêbada no escuro. Permaneci ali observando até que Eva apareceu, ja dizendo:
— Coitado do Eduardo Miller, com uma filha dessas, nem precisa de inimigos! — pensei, questionando o que aquela garota desobediente poderia ter feito de tão errado!
(...)
Agora, três anos depois, percebo que aquela garota mudou muito. Como ela mesma disse, agora é uma mulher, e convenhamos, muito atraente. Ela se lançou em minha direção na reunião e, agora, entendo por que Eva me disse aquilo três anos atrás. A menina, esse espírito livre, estava ali, ajustando o decote para mim. Se ela soubesse o que eu faria com seios firmes como os dela, talvez não se atrevesse a me exibir daquela forma.
Encosto na cadeira do meu escritório. Após a reunião, onde tudo correu bem e R. Max e Miller Designers estavam juntos, eu só queria esquecer os problemas. Mas a Maia, essa vaca, ainda está sumida. Fecho os olhos, tentando relaxar, mas agora a imagem da garota não me sai da cabeça. Por que ela teve que se insinuar para mim? Estou prestes a enlouquecer, sem sexo, sem punições, sem prazer. Estou longe de explorar o lado sombrio do meu quarto, da inocência.
(...)
Depois de me perder em pensamentos, só quero ir para casa, mas antes de eu sair da minha sala dou de cara com Eva.
— Sério, o que eu acabei de ouvir nos corredores!— fala ela, irritada! Eu coloco a minha maleta e meu paletó na cadeira.
— O que você ouviu, Eva? — pergunto e ela ainda continua brava que bate até a porta do meu escritório.
— Que sua nova assistente é Charlotte Miller! Romeu, aquela menina é problema na certa! Se ela causa problemas para o pai, imagine para nós?
— Ela se ofereceu e eu não pude dizer não! A menina é atrevida! — digo.
— Pois é, ela é atrevida e encrenqueira... O deputado Gomes odeia aquela menina!
— E daí? Eu lá me preocupo com o deputado Gomes? Só sei que a Miller Designers e a R. Max vão crescer mais ainda juntas aqui na Flórida.
— Você sabe que o Cleiton, meu benzinho, está se envolvendo na política e o deputado Gomes está ajudando ele. — pego minha pasta e meu paletó, e vou na direção da porta com Eva ainda fazendo chilique, já disse que o marido dela é um folgado!
— Romeu, não me deixa falando sozinha, eu ainda tenho 30% dessa empresa! — grita ela no meio do corredor e eu já estou entrando no elevador.
Com tanta coisa para me preocupar, eu vou me importar com o que o Cleiton quer da vida, no mínimo, quer entrar para a política para roubar, já que odeia trabalhar...
Chego em casa e quero relaxar na minha banheira quente, mas eu também preciso comer mulher porque tô para explodir! Nada da Maia, onde aquela vaca infeliz se meteu, droga!
Jogo o copo que eu estava bebendo um uísque longe, pois toda essa situação me tira do sério. Puta que pariu...
Me arrumo e sigo para o Flórida Clube, odeio sair para boates e lugares cheios, ainda mais com flexs a todo tempo querendo pegar o meus erros pra sair em sites de fofocas. Mas como não posso explorar o meu quarto da inocência, eu me atrevo a se arriscar, porque o medo de ser pego vai me dá mais prazer! E se tem um lugar que não entro é em casa de prostituição, ali não rola, me traz lembranças que odeio ter,seria ate mais fácil, mais os pesadelos e as lembranças acaba comigo,então puta nem pensar!
— Maciel, não vou demorar! — digo ao meu motorista, arrumo meu paletó e entro no Flórida Clube, que é a casa da boate mais badalada daqui. Só gente do alto padrão se diverte aqui. Quero comer alguém hoje, nem que seja dentro do banheiro daqui, porque o medo e a adrenalina me provocam um desejo insensável! E se quero mulheres para transar cinco minutos, bêbadas, que nem vão se lembrar do que fizeram no outro dia, esse é o lugar!
Me sento no bar e já chamo atenção, coisa que eu odeio, e parece que virei o centro da boate. Peço um drink e olho ao redor procurando uma presa! Avisto uma morena com belos cabelos cacheados e ela está muito bêbada, e é dessas que eu gosto, assim ela nem vai se dar conta do que aconteceu no outro dia, e nem que fudeu comigo.
Fico encarando ela, que dança já percebendo meu olhar. Chamo-a com o meu indicador, e ela vem na hora, se senta à minha frente toda accessível. Me aproximo dela e falo no seu ouvido.
— Você é muito gostosa!
— E você é o Romeu Andrade! — diz ela chupando um canudo!
— Sim eu sou, e eu estou à procura da minha Julieta. O que acha de ser ela essa noite? — digo com uma piscada, e olho para as coxas dela expostas, belíssimas.
— Vou adorar ser sua Julieta. — meu sorriso se abre. Eu bebo o resto do meu drink, me levanto e puxo ela pelo braço, levo-a até o banheiro masculino, que está com uma fila enorme. Eu passo por todos e vejo três seguranças. Falo a morena que me espere. Ela está tão bêbada e com efeito de drogas que só sorri para todo lado.
Ofereço uma boa grana aos seguranças para eles bloquearem o banheiro, sem deixar ninguém entrar, porque se alguém entrar, eles estão ferrados na minha mão.
— Vamos, minha Julieta! — digo puxando a morena pelo braço e entro no banheiro após os seguranças expulsarem todos.
— Por que você está trancando a porta? — pergunta ela após eu trancar a porta. Ela se desequilibra e se apoia na bancada da pia. E eu vou me aproximando dela lentamente.
— Você vai me beijar agora? E aqui nesse banheiro fedorento? — diz ela, fazendo deboxe, e eu só viro ela de costas de uma só vez, fazendo o rosto dela colar na parede.
— Eu gosto disso! Mas podemos ir para outro lugar? — fala ela. Eu subo o vestido dela e dou três tapas na bunda dela, que puxa o corpo para a frente.
— Não! Se mexa, eu vou fazer você ir ao céu, mas precisa ficar quietinha... — digo, abrindo minhas calças e descendo-as. A morena não diz nada, eu pego uma camisinha e coloco, e enfio de uma só vez, que a pressão que eu faço faz o rosto dela bater na parede...
— Meu rosto está sangrando, você é feroz! — sorri ela enquanto eu a estou fodendo por trás. Minhas mãos vão na nuca dela, onde eu aperto com força. Eu odeio comer alguém bem lentamente, tem que ser com força e fazendo elas sentirem dor. Por isso eu aperto o pescoço dessa infeliz com tanta força que ela se desespera e começa a mandar eu parar, mas eu não paro, pois agora ficou bom!
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Atualizado até capítulo 107
Comments
vilma assis
que é isso Romeu perdeu o juízo foi
2025-03-08
3
Flavia Oliveira
Hum que lembranças são essas Romeu,pode contar,sou todo ouvidos 😁😁😁😁🫢🤭
2025-03-09
2
Flavia Oliveira
Eitaaaaa, cuidado pra não matar a Julieta em Romeu 🙄🙄🙄🙄🙄
2025-03-09
2