**Romeu**
A sala de reuniões está impregnada de café! Será que a Charlotte anda se divertindo com a minha cara? Eu fui claro sobre não querer café e ela parece ter decidido fazer tudo ao contrário!
Estou um pouco irritado, pois na minha empresa a autoridade sou eu e não quero mudar nada. Infelizmente, o Nicolau não está interessado em fazer sociedade com a Miller Design, e eu não sei o porquê, mas ver a Charlotte toda provocante para esse idiota do Nicolau me deixa ainda mais bravo, especialmente porque ele parece querer complicar a vida do pai dela. Odeio mulheres sem noção, e essa definitivamente tem suas travessuras, especialmente com aquele decote em V que a favorece tanto!
A discussão começa, e eu encerro a reunião com um estalo de dedos. Estou tão irritado que lanço minha xícara de café longe, mas o pior é olhar para a Charlotte e sentir que a culpa é toda dela! Aí, num impulso, a prendo contra a parede e ela me olha nos olhos.
— Eu poderia te colocar pra fora agora mesmo! Eu juro, Charlotte, que seria o que eu mais quero! — digo num tom firme, cheio de raiva. Ela pisca de forma atrevida e morde o lábio inferior.
— Desculpa, chefinho! Prometo que não serei mais uma funcionária desobediente! — Ela junta as mãos, como uma boa menina, e eu não posso deixar de admirar aquele sorriso travesso. Minhas emoções estão confusas e sinto uma vontade incontrolável de dar uma lição nela.
— Não me chame de chefinho, já te avisei: chame-me de Senhor Andrade! E mais, você nunca mais aparece com esse decote, senão eu mesmo arranco ele de você. — Digo firme, já me afastando, querendo evitar a tentação de lhe dar uma palmada. Mas, assim que me viro, ela me puxa pelo pescoço!
— Você ficou maluca! — falo, me afastando, mas ela ainda está ali, segurando meu braço como uma louca apos me beijar a força Agora, parece assustada.
— Por que você fez isso? — A última coisa que vejo é ela correndo, deixando-me sozinho na sala de reuniões.
— Adolescentes sempre agem por impulso! Que loucura foi essa? A Eva já me avisou que essa garota poderia ser encrenca!
Saio da sala e passo pela mesa dela. Vejo-a de cabeça baixa, parecendo estar chorando — ou surta de tanto assoar o nariz. Assim que chego à minha sala, grito por ela. Ela aparece toda sem jeito.
— Fecha a porta! — ordeno!
— Desculpa, chefi — ela começa a dizer, mas eu a silencio com um gesto. Ela respira fundo e fica em silêncio, com as mãos para trás, como uma boa menina.
— Vou esquecer sua travessura, mas espero que não se repita! Agora vá até o almoxarifado... — Ela arregala os olhos, prestes a protestar, mas coloco a mão nos bolsos e olho firme para ela.
— Não pense em me bajular! Já disse que não quero ver você mostrando esse decote, entendeu, Charlotte?
— Sim, chefinho! — fecho os olhos e respiro fundo.
— Já te disse para me chamar de Senhor Andrade! Saia da minha sala agora e siga minhas ordens, ou está fora! — Ela apenas concorda com a cabeça e sai rapidamente. Odeio mulheres desobedientes e já percebi que Charlotte Miller precisa de algumas correções. Se ela fosse uma das minhas "florzinha", com certeza estaria implorando por inocência após um castigo!
(...)
Uma semana se passa e nada de notícias da Maia. O Rogem colocou homens vigiando a aldeia para garantir que ela seja encontrada . E ela deveria me agradecer, já que a vida dela antes de mim era um pesadelo. Eu dei tudo a ela, e agora ela retribui fugindo de mim.
Charlotte ainda está aqui, trabalhando para mim, e quando está de costas, mal consigo não olhar para aquele corpo; a calcinha dela não é visível, tenho certeza que esta sem calcinha.Essa menina é uma verdadeira provocadora, sempre me testando. Eu realmente estou precisando ensiná-la a ser uma menina comportada.
— Droga! — Ouço-a reclamar no estacionamento, começando a chutar o pneu do carro.
— Está tudo certo, Charlotte? — pergunto, me aproximando.
— Não! O pneu furou, ou sei lá, e eu tenho um teste hoje na faculdade! — Ela fala, parecendo triste e aflita. Então, eu aciono o alarme do meu carro.
— Vamos, eu te levo para a faculdade. — Abro a porta do passageiro, mas vejo que ela está parada, sem entender.
— Se você está atrasada, então por que está aí parada? Entre! — digo. Ela sorri, pega a bolsa e entra. Eu logo entro também e percebo que ela não colocou o cinto. Balanço a cabeça e me inclino sobre ela, puxando o cinto para prendê-la.
— Segurança em primeiro lugar, Charlotte! — digo, olhando em seus olhos. Coloco o meu cinto e sigo em direção à saída do estacionamento.
— Me diz, que universidade você estuda? — Ela abre a bolsa e pega o batom, começando a passar nos lábios.
— Na Universidade da Flórida, a FAU...
— Boa universidade, o que você cursa?
— Design. Quero assumir o legado familiar, já que meu irmão quer ser um grande médico! — Ela diz, se olhando no retrovisor e fazendo um lábio no outro, depois piscando para mim.
— Da próxima vez, não pisque para mim assim; senão, você vai se arrepender. — Deixo meu olhar escorregar para o decote exuberante que ela está usando, já que não está mais com o uniforme da R Max. Ela me encara, um tanto envergonhada.
— Desculpa, mas não quero usar aquela roupa horrenda na faculdade. O que todos diriam da Charlotte Miller? Nem morta eu usaria aquilo, chefinho! — Ela fala, toda provocativa, adorando essa pequena batalha de provocações. Levo a mão na coxa exposta dela, subindo bem devagar, parando antes de chegar onde eu realmente gostaria. Ela respira mais rápido.
— Já te avisei que sou Senhor Andrade para você. Por que você me desobedece? Você é uma menina travessa, Charlotte, e merece algumas correções! — Dou um tapinha na coxa dela. Ela se encolhe, surpresa, mas me encara. O restante do caminho é marcado pelo silêncio, e, ao chegar à universidade, estaciono o carro. Ela retira o cinto e me encara, toda sem jeito.
— Obrigada, Senhor Andrade, pela carona! — diz ela, como uma boa menina, e eu puxo-a pelo braço antes que saia do carro.
— Amanhã, não quero que venha mostrando essas pernas... — Ela me encara confusa, mas eu novamente deslizo minha mão sobre as pernas dela, levantando um pouco o vestido e mostrando a maciez de sua pele. A respiração dela acelera e, enquanto solto meu cinto, me aproximo, segurando seu queixo firmemente, apertando também a coxa dela e sussurrando em seu ouvido.
— Amanhã, você vem com um vestido dos pés à cabeça; senão, seu castigo vai ser severo, Charlotte. Eu detesto meninas desobedientes. Mostre essas pernas só para mim, entendeu? — digo, em um tom direto e profundo, e vejo seu rosto gaguejando!
— Sim, Senhor, eu entend... — Aliso os lábios com a ponta dos meus dedos, ajeitando o vestido dela, e dou um beijo na bochecha antes de abrir a porta.
— Agora vá, tenha uma boa aula, Charlotte, até amanhã! — Ela pega a bolsa e sai do carro. Antes de fechar a porta, ainda diz:
— Obrigada, chefinho! — Ela bate a porta e sigo observando enquanto se encontra com alguns amigos. Vejo que ela me lança um último olhar antes de ir em frente. Ligo o carro e passo a mão no rosto. O que eu fiz? Preciso encontrar a Maia. Ficar sem uma submissa está me deixando maluco, e com Charlotte Miller eu não posso me arriscar. Imagina se ela contar ao pai o que fiz?
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Silvana Schuwanz bernardo
tô aqui imaginando como será o vestido que ela vai, afinal ele falou pra ela não mostrar às pernas kkkkkk, mas não falou no decote kkkkkkkkk
eita eitaaaaaaa o Romeu tá cada vez mais pirado pela Charlotte, doido pra colocar ordem nela,mas acho que vai ser ao contrário, vai cair do cavalo kkkkkkkkk
2025-03-10
3
vilma assis
Romeu não precisa perder o juízo que que Charlotte não vai falar nada pro pai 😂😂ela vai te obedecer vai pro trabalho de vestido agora quanto ao tamanho e o decote meu fii pode perder o juízo a noção a razão por que você vai pirrar 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
2025-03-10
3
Flavia Oliveira
Olha esses dois são um barato gente, adorando cada capítulo
2025-03-10
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