capítulo 12

Charlotte.

Eu não sei o que deu em mim, eu o agarrei e beijei, e mesmo que tenha sido só um toque nos lábios, sem língua, porque ele me afastou antes de eu enfiar a minha língua na boca dele, meu corpo sentiu a eletricidade percorrer nele todo, porque eu amo um homem bravo, forte e autoritário como Romeu Andrade, e sem falar que ele é gato e milionário... Ele fala mais eu corro como uma menina assustada, mas eu tô mesmo é nas nuvens, mas eu me sento na minha mesa e penso: "puts, merda! E agora se ele me demitir?" Droga, como dizia minha avó, preciso de um plano B e ele está vindo, preciso mostrar arrependimento, então é hora do choro. Abaixo minha cabeça e fico fingindo chorar, e quando grita por mim, vou até a sala dele, rezando pra ele não me mandar embora. E ainda bem que ele não me mandou, viu? Mas depois do que eu aprendi, eu dei graças a Deus por ele não dizer nada ao meu pai, pois já tem uma semana que estou trabalhando na R. Max, que a única coisa que odeio nela, além dos vidros, é esse uniforme do inimigo! Pensa num trem feio, Jesus apaga a luz! Mas como meu amor por Romeu Andrade é tremendo, eu uso nem que para isso eu me nego a olhar no espelho. Como uma boa neta de Naomi Miller, não sou de desistir, e mesmo meu chefinho sendo um brutamontes, ordenando coisas sem parar, eu o provoco jogando todo o meu charme travesso, percebi que ele odeia ser contrariado, então eu amo ser a menina sapeca que ama uma bronca.

Eu sempre saio atrasada para a faculdade, eu quero me formar na minha profissão preferida, e mesmo ainda não falando bem com o meu pai, quero assumir a empresa da família. Sempre troco de roupa, porque nunca na vida que eu iria pra faculdade de uniforme do inimigo, nem louca! Mas ao olhar no relógio, só desço o elevador na pressa, em direção ao estacionamento, pois meu pai me tirou meu carro, mas eu tenho um avô da hora que faz tudo o que eu quero, e só foi eu fazer um drama que ele fez meu pai devolver meu carro, mas essa merda tá com o pneu furado, chuto à droga desse pneu, brigando e xingando mesmo com o meu salto fino, porque já disse: não saio desajeitada de forma alguma.

Mas até que o pneu me ajudou com algo, porque agora eu tô dentro do carro chique de Romeu Andrade, o meu chefinho, porque ele me ofereceu uma carona. Ele é tão sexy colocando o cinto de segurança em mim, que me arrepiei toda, até a minha xoxota sentiu um arrepio. Mas o melhor é quando ele se torna o machão que adoro e mesmo ele me assustando com sua autoridade e suas mãos bobas, eu adoro isso e fico em silêncio, porque tenho medo de dizer algo de errado e ele parar de me alisar, e quando a mão dele para bem perto da , minha xoxota, eu fico frustrada porque eu queria que ele chegasse nela e me tocasse. Depois de ouvir as ordens dele, eu só desço do carro animada, porque isso é um bom sinal, eu tenho certeza que estou mexendo com Romeu Andrade, e logo, logo terei ele na cama e na minha vida, porque Charlotte Miller merece um Romeu na vida.

No dia seguinte, eu acordo e me preparo para ir trabalhar, e quando procuro uma roupa para levar para me trocar para ir à faculdade, eu lembro que ele me disse que eu deveria ir com um vestido dos pés à cabeça,para a faculdade. Jogo todos os meus vestidos para fora do closet e... — droga, eu não tenho nenhum vestido longo! — passo a mão no rosto e eu não quero irritar ele, porque tivemos um bom momento ontem, e se eu desobedecer ele, que odeia isso, posso colocar tudo a perder. Lembro que minha mãe tem vestidos longos e um deles pode me servir...

— mãe! — grito ela desesperadamente, porque preciso ser pontual no serviço.

— O que foi, filha?

— me empresta um vestido! — já digo invadindo o closet dela, procurando por um de velha dos pés à cabeça.

— Ok, pode pegar, mas por que esse desespero todo? — pergunta ela e eu vejo um e sorrio

— Não é nada, o papai ainda não me devolveu meus cartões e estou cansada das minhas roupas, tô indo, tô atrasada. — dou um beijo nela que fica sem entender, eu pego minhas coisas e corro até a garagem e lembro que...

— merda, meu carro ficou lá no estacionamento da R. Max, o que eu faço? — pego meu celular para chamar um carro de aplicativo quando vejo uma notificação aparecendo na tela, deslizo meu dedo e vejo que é o chefinho... Abro um sorriso e leio a mensagem: "estou na frente da sua casa, não demora" — sorrio e pulo de alegria, pois...

— ele veio me buscar! Charlotte, você vai ter esse homem na sua mão, melhor, vai ter ele como um cachorrinho! Sigo até a saída e quando vejo o carro dele parado com todos os vidros escuros, ao me aproximar, ele abaixa os vidros lentamente e eu o vejo não como motorista, mas sim no banco de trás. A porta se abre e eu entro, ele manda o motorista seguir. Me sinto frustrada, pois pensei que ele estava dirigindo e seria só nós dois.

— Lembrei que seu carro ficou na R. Max, e não se preocupa, chamei um borracheiro e ele certamente já arrumou o seu pneu.

— Uma pena, eu iria adorar receber suas caronas.

— digo, cruzando as pernas e mordendo meu lábio inferior, pois ele adora isso que até se ajeita no banco e limpa a garganta.

— Sobre ontem, só foi uma brincadeira, Charlotte, claro que não precisa dizer a ninguém... — e quando ele pensou em dizer algo mais, eu coloco o meu dedo na boca dele.

— Xi! E quem disse que eu iria contar a alguém? Eu até serei uma boa menina, irei fazer o que você mandou e nunca mais ninguém além de você, chefinho, verá as minhas pernas. — seguro na mão dele e levo até as minhas pernas, e ele me lança um olhar, e eu novamente sinto a vontade de agarrá-lo, então mordo meu lábio ,e pisco para ele, e minha respiração está fora do controle, quando ele tira a mão da minha perna e leva até a minha nuca, me puxando com força, me fazendo encostar o meu corpo no dele, ele aperta com muita força a minha nuca e eu gosto disso!

— Você está brincando com fogo, Charlotte, e está louca para se queimar, não está? — me pergunta ele, com sua boca bem perto da minha.

— Eu adoraria me queimar toda! — digo bem séria, e ele não tira os seus olhos do meu, e ainda me segurando forte pela nuca, ele passa a ponta do nariz dele no meu pescoço, onde me faz fechar os olhos e sentir um arrepio de prazer pelo meu corpo. Ele chega no meu ouvido e morde forte, onde estão meus brincos e eu me tremo toda.

— Se você soubesse como estou louco para te dar umas boas palmadas nessa sua bunda sem calcinha, não me provocava assim! Eu disse que não piscasse novamente! — fala ele, suspirando no meu cangote, e eu estou louca pra ele explorar a minha xoxota, e quando o rosto dele desliza no meu e a boca dele está próxima à minha, eu me entrego toda a ele, que me beija desesperadamente, e eu penso que estou sonhando, mas não, ele está realmente me dando um beijo tão feroz que nem tenho tempo de respirar. Ele beija de forma bem agressiva, mas já disse: eu amo um homem bravo que aproveito pra tocar nele, mas ele rapidamente segura minhas mãos forte e para o beijo, agora se afasta e passa a mão no rosto, abre o vidro do carro e fica sério, sem dizer nada, enquanto eu tô tentando trazer a minha alma para o meu corpo de volta, pois Jesus, deixa a luz acesa dessa vez, pois que beijo foi esse!

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