Senhores do Submundo: O Rei
Dedicatória
Para aqueles que sabem que o perigo pode ser tão viciante quanto um beijo proibido.
Este livro é para os que não temem a escuridão, que se rendem à sedução do perigo e que entendem que até o coração mais frio pode queimar em chamas quando provocado.
Aqui, o amor não é doce, é ardente, é cruel, é implacável.
AVISO
Este livro é sobre máfia, contém cenas explícitas de violência, sexo, linguagem imprópria e temas sensíveis. É uma história intensa, crua e sem censuras, onde o perigo e a paixão caminham lado a lado.
Se você gosta de um romance intenso, repleto de tensão, desejo e caos… então, seja bem-vindo.
Leia por sua conta e risco.
Boa leitura!
Meu nome é Cristian Martinéz e eu sou o rei do submundo espanhol. O mais velho dos irmãos Martinéz. Meu pai, Javier Martinéz, comandara esses negócios por décadas, mas decidira se aposentar e me deixar no trono. Tráfico de armas, domínio total da Espanha e três famílias aliadas que obedecem a uma única voz: a minha. Quem desafia essa ordem? Bem, esse não vive para contar a história.
Naquele dia, eu estava deitado ao lado de uma mulher, o corpo ainda quente da última foda. Gabriela Suárez, filha de um dos meus aliados. Ela se aninhava em mim, coisa que eu odeio. A merda do sentimentalismo das mulheres me dá nos nervos.
— Cristian… — a voz dela saía manhosa. Já sabia onde isso ia dar. — A gente já está assim há um tempo, você nunca pensou em... em algo mais sério?
Revirei os olhos e passei uma mão pelos cabelos. Essa conversa de novo?
— Não, Gabriela. E te avisei desde o começo. Você veio pra minha cama sabendo que nunca seria mais do que isso. Agora não me venha com essa merda de compromisso.
Ela se afastou, magoada. Eu me levantei sem dar a mínima e comecei a me vestir.
— Você realmente não tem coração, né? — a voz dela estava carregada de frustração.
Dei um sorriso frio.
— Não. E se tivesse, não seria seu problema.
Saí antes que ela começasse a chorar ou fazer cena. Não tinha paciência para isso.
No carro, eu dirigia meu Bugatti quando liguei para Ramón, meu irmão mais novo.
— Ramón, cabrón, está pronto para hoje à noite? Aquela negociação com os russos pode ser uma armadilha.
— Claro, hermano. Mas se for armadilha, nós mandamos aqueles filhos da puta pro inferno antes que consigam sacar as armas.
— É bom que esteja pronto. Não gosto de surpresas.
— E desde quando você gosta de alguma coisa? — ele riu.
Seguia dirigindo, minha mente já planejando o encontro, quando de repente…
— ¡Mierda! — pisei no freio com força. Uma figura atravessava a rua bem na minha frente. O barulho do impacto de algo contra o carro me fez xingar mais alto.
Saí furioso e dei de cara com uma jovem… coberta de bolo. Sim, um maldito bolo estava espalhado pelo chão, por ela e, pelo jeito, também no meu carro.
— Mas que caralho… — murmurei, olhando a cena.
Ela estava puta da vida, os olhos brilhando de raiva enquanto se limpava.
— Você é cego ou o quê?! Atravessar a rua já não é o bastante, tem que vir atropelando inocentes agora?!
Levantei uma sobrancelha. Que diabos?
— Você que atravessou sem olhar, idiota. Eu deveria te deixar aí e seguir minha vida.
Ela bufou, tirando pedaços de bolo do cabelo.
— Maravilhoso, além de cego é arrogante. Um prêmio pra você, senhor ‘eu sou dono da rua’!
Eu deveria estar irritado. Mas, por algum motivo, só achei essa garota uma completa maluca. Ela se virou, ainda bufando, e foi embora… coberta de bolo.
Balancei a cabeça e entrei no carro. Louca.
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Na mansão da família, meu pai me esperava no escritório. Javier Martinéz ainda tinha presença, apesar da aposentadoria.
— Como foi a noite? — ele perguntou, pegando um charuto.
— Tranquila. Mas hoje temos negociação com os russos. Se tentarem qualquer merda, vamos apagá-los.
Ele assentiu, satisfeito, e Cármen, a empregada de confiança da família, nos serviu café.
— Preciso de um novo chefe de cozinha. O último… foi dispensado. — minha voz era carregada de significado.
Meu pai sorriu, divertido.
— Ah, Cristian, sempre tão… eficiente.
Chamei Cármen.
— Conhece alguém confiável, competente, invisível e mudo? Quero alguém que cozinhe e suma. Sem papo, sem frescura.
Ela pensou um pouco e depois sorriu.
— Minha sobrinha, senhor. Kiara. Estuda Gastronomia, cozinha muito bem… e é uma boa moça.
— Bom pra ela. Mas se não for boa o bastante, rua. Procure a governanta, Concepción. Se ela não aprovar, está fora.
Terminei meu café e me levantei.
— Agora, se me der licença, tenho um encontro com alguns russos. Ou eles fazem negócio comigo… ou acabam no fundo de um rio.
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Atualizado até capítulo 29
Comments
Iracy Azevedo
Obrigada autora, por nos presentear com mais um livro seu.
e parabéns, você é maravilhosa.
/Rose/
2025-02-18
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Elisabete Correia
acabei de terminar de ler a saga da Charlotte e Victor 19/02/2025 as 7 hs da manhã lendo desde as 5 da manhã e já comecei ler essa nova estória sei que vou amar pq é do tipo que amo.... cheio de emoções e adrenalina.....
2025-02-19
2
Adriana Mentoring de Mulheres
Recebi o comunicado da plataforma que novo livro seu na área e já estou aqui 🤣iniciando mais um livro seu que certeza será top 👏🏻👏🏻👏🏻
2025-02-19
2