Mateo, Juan e Xavier estavam em um jato particular sobrevoando a Europa. O plano era simples: exterminar qualquer um que se colocasse no caminho. Joaquim havia fugido, mas não importava. Ele poderia correr para os confins do inferno, mas Mateo o encontraria.
Vamos começar por Roma. - Mateo disse, seus olhos faiscando de fúria. - Tenho certeza de que Joaquim tem contatos por lá.
O avião pousou em um aeroporto privado, onde homens de Francisco e Ramón os aguardavam com armamento pesado. Mateo desceu primeiro, vestido com um terno preto impecável, mas seus olhos refletiam morte.
Temos alvos? - Juan perguntou, ajustando a luva de couro.
Sim. - Xavier respondeu, jogando um colete para Mateo. - Os russos e Joaquim tinham várias operações em Roma. Vamos eliminá-las uma por uma.
A primeira parada foi um cassino no coração da cidade. Dentro, homens fortemente armados protegiam o local. Mateo entrou como um furacão, sacando sua pistola e disparando sem piedade. Juan e Xavier logo o acompanharam, metralhadoras rasgando o ar.
Protejam o chefe! - um dos russos gritou, tentando organizar a defesa.
Mas não havia como escapar. Mateo atirava com precisão mortal, derrubando um por um. Em poucos minutos, o cassino estava banhado em sangue.
Vamos para o próximo. - Mateo disse, chutando um corpo no chão.
O grupo seguiu para um galpão no subúrbio, onde Joaquim costumava armazenar armas e dinheiro. A investida foi brutal. Granada após granada explodiam, eliminando qualquer opositor que ousasse levantar uma arma. Mateo atravessava o local como um ceifador, degolando inimigos e espalhando pânico.
Onde ele está?! - Xavier agarrou um dos sobreviventes pelo colarinho.
Eu não sei! - o homem gritou, os olhos arregalados de terror. - Joaquim fugiu para Moscou!
Mateo apenas sorriu de lado.
Então Moscou será nossa próxima parada.
Horas depois, Mateo, Juan e Xavier desembarcaram na capital russa. O frio cortava, mas o fogo da vingança os aquecia. Informantes apontaram um clube noturno como o último local onde os russos estavam operando. Sem hesitar, eles invadiram o local.
Mateo entrou primeiro, disparando contra os seguranças na porta. Juan e Xavier cobriram os flancos, eliminando qualquer um que reagisse. O clube virou um campo de guerra. Mulheres gritavam, clientes corriam, mas os russos revidavam. A troca de tiros foi intensa.
Mateo saltou sobre um balcão, derrubando um russo com uma facada na garganta. Juan acertou um tiro de escopeta que arremessou um inimigo contra a parede. Xavier, sem piedade, descarregava sua metralhadora.
O salão virou um cemitério.
Joaquim?! - Mateo rugiu, pegando um russo caído.
Ele... Ele fugiu ontem! - o homem implorou, tossindo sangue.
Mateo soltou o corpo e socou a parede, furioso. Moscou estava banhada de sangue, mas Joaquim ainda não havia sido encontrado. Mateo virou-se para Juan e Xavier, com os olhos faiscando.
Continuamos caçando. Ele não vai escapar para sempre.
E assim, o banho de sangue estava apenas começando.
Depois te tanto tempo correndo atrás de Joaquim sem sucesso Mateo decidi que é hora de volta para casa.
Mateo entrou na mansão como um furacão. O silêncio pesado do ambiente contrastava com a fúria que ardia em seu peito. Depois de dias caçando Joaquim, banhando Moscou e Roma em sangue, voltava para casa de mãos vazias. Seu corpo estava exausto, mas sua mente fervilhava.
Assim que passou pela porta da sala, encontrou Mariana sentada no sofá, os braços cruzados e uma expressão de pura fúria no rosto.
Mariana: — Você demorou. Nem uma mensagem, nem uma ligação. Eu podia estar morta e você nem saberia.
Mateo fechou os olhos por um momento, tentando conter a explosão prestes a acontecer. Ele jogou a jaqueta ensanguentada no chão e passou as mãos pelos cabelos.
Mateo: — Mariana, não começa...
Mariana se levantou de um pulo, sua raiva equiparando-se à dele.
Mariana: — Não começa? Você desaparece por dias, volta parecendo um demônio saído do inferno, sem me dizer nada, e eu não posso falar nada?!
Mateo: — Eu estava caçando um desgraçado que quer nos matar! — Ele rosnou, a voz carregada de exaustão e frustração. — O que você queria que eu fizesse? Parasse no meio da carnificina para te mandar um beijo por mensagem?!
Mariana avançou até ele, os olhos faiscando.
Mariana: — Eu queria que você lembrasse que tem alguém aqui esperando por você! Que se preocupasse com o que eu sinto!
Mateo riu, mas não havia humor algum.
Mateo: — O que você sente? Eu acabei de passar dias atravessando continentes, caçando um traidor, matando quem precisava morrer, e tudo que você quer é falar sobre sentimento?!
Mariana: — SIM! Porque eu não sou uma peça do seu jogo, Mateo! Eu sou sua mulher!
A tensão entre os dois era elétrica. Nenhum dos dois cedia. O silêncio pesado foi quebrado quando Mateo deu um passo brusco para trás, pegando um copo de uísque na mesa e arremessando contra a parede, fazendo o vidro explodir em mil pedaços.
Mateo: — EU FAÇO ISSO POR VOCÊ! POR NÓS!
Mariana não se intimidou. Ela foi até ele, encarando-o de perto.
Mariana: — Você acha que eu quero isso?! Que eu quero ver você saindo por aí, voltando coberto de sangue, cada vez mais distante, mais frio? Eu não me apaixonei por um monstro, Mateo!
Mateo: — ENTÃO TALVEZ VOCÊ TENHA ESCOLHIDO O HOMEM ERRADO! — Ele berrou, a voz carregada de uma dor profunda que nem ele queria admitir.
O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor.
Mariana piscou, sentindo um nó apertar sua garganta. Aquelas palavras eram como uma facada no peito.
Mariana: — Talvez eu tenha mesmo.
Ela virou as costas e subiu as escadas rapidamente, sem olhar para trás. Mateo ficou ali, no meio da sala destruída, sentindo o peso de cada palavra que haviam trocado. A raiva ainda pulsava em suas veias, mas agora havia algo mais. Algo que doía.
Ele fechou os olhos e soltou um suspiro pesado, sabendo que aquela batalha não havia acabado. E que, talvez, essa fosse a única guerra que ele não saberia como vencer.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Dulce Gama
nossa Mateo tá enfurecido mêsmo até com Mariana ele é sempre carinhoso agora vc ele gritou santo Deus 👍👍👍👍👍🌹🌹🌹🌹🌹🎁🎁🎁🎁🎁❤️❤️❤️❤️❤️
2025-03-17
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