Mateo sente sua cabeça latejar enquanto seus olhos se ajustam à luz intensa que inunda o quarto. Sua boca está seca, o gosto amargo do uísque ainda presente.
Mateo: Por que diabos a luz está acesa essa hora da madrugada? — resmunga, cobrindo os olhos com o braço.
Mariana: Se quatorze horas da tarde é madrugada para o senhor... — responde ela com um tom debochado, encostada na porta do quarto, os braços cruzados e um sorriso sarcástico nos lábios.
Mateo franze a testa e esfrega os olhos. Seu coração acelera ao ver Mariana parada ali, como uma visão celestial. Ele solta um riso baixo e rouco.
Mateo: Eu morri, anjo?
Mariana revira os olhos e caminha até ele, segurando uma bandeja com uma xícara de café e um prato com pão torrado.
Mariana: Morrendo de ressaca, talvez. Agora coma. Não tenho o dia todo para cuidar de um mafioso que não sabe beber.
Ele a observa por um momento, ainda tentando decifrar o que sente. Seu peito aperta com a proximidade dela, e ele odeia essa sensação de vulnerabilidade. Mas não pode negar que gosta de tê-la por perto.
Mateo: Por que está aqui?
Mariana: Porque sua mãe pediu. E eu sou educada demais para recusar.
Mateo solta um riso seco, pegando a xícara de café e tomando um gole.
Mateo: Educada? Você me chamou de bebum sem nem piscar.
Mariana ergue uma sobrancelha, divertida.
Mariana: E eu menti?
Ele a encara, e pela primeira vez, percebe que Mariana não o teme. Seu olhar não tem medo, mas sim desafio. E isso o instiga de um jeito que nenhuma mulher jamais conseguiu.
Mateo: Cuidado, bambina. Eu não sou um homem com quem se brinca.
Mariana sorri de canto, inclinando-se levemente sobre ele.
Mariana: Quem disse que estou brincando?
Ela se afasta antes que ele possa responder, deixando um cheiro doce no ar. Mateo observa sua silhueta desaparecer pela porta e fecha os olhos, soltando um suspiro longo.
Definitivamente, Mariana era um problema. Um problema que ele queria enfrentar.
Mateo termina o café e passa a mão pelos cabelos bagunçados, sentindo o peso da ressaca. Ele se levanta devagar e caminha até o banheiro, sem se preocupar em fechar a porta completamente. Mariana continua na sala ao lado, organizando a bandeja, sem notar que ele já saiu do banho.
Quando Mateo volta para o quarto, está apenas com uma toalha amarrada na cintura, gotas de água escorrendo por seu peitoral definido. Ele seca os cabelos com outra toalha e, distraído, para bem na frente de Mariana.
Ela, que estava virada de costas, se vira para falar algo e congela ao vê-lo. Seus olhos percorrem, involuntariamente, o corpo dele antes de desviar rapidamente o olhar, sentindo o rosto esquentar.
Mariana: V-você não tem vergonha, não? — murmura, desviando o olhar para qualquer outro ponto do quarto.
Mateo sorri, divertido com a reação dela.
Mateo: Por quê? Está gostando do que vê, bambina? — ele provoca, cruzando os braços sobre o peito.
Mariana aperta os lábios, claramente desconfortável, mas tentando manter a compostura.
Mariana: Você poderia, pelo menos, se vestir antes de ficar desfilando por aí como se estivesse em um desfile de moda.
Mateo dá um passo à frente, inclinando-se ligeiramente para ela, sua voz baixa e carregada de malícia.
Mateo: Se quisesse que eu me vestisse, bastava sair do quarto... ou será que preferiu ficar para assistir?
O rubor de Mariana se intensifica, e ela rapidamente dá as costas, saindo do quarto sem dizer mais nada. Mateo solta uma risada baixa, satisfeito com o efeito que tem sobre ela.
Definitivamente, essa garota estava mexendo com ele de um jeito perigoso.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Teresa Damásio
começando 29/3/25:bora lá /Hunger/
2025-03-30
1
Joscilene Santos
começando a ler 24/03/2025
2025-03-24
1
Dulce Gama
tô me acabando de tanto rir desses dois matheu e Mariana KKK 👍👍👍👍👍🎁🎁🎁🎁🎁🌹🌹🌹🌹🌹
2025-02-11
2