Sério, olho para minha mãe com um olhar mortal. Como ela tem coragem de me
chamar de bebê na frente dessa deusa? Isso chega a ser patético!
A morena me olha com vontade de rir... ótimo, agora virei palhaço de circo, só pode.
Mateo: Que bom, mama. Agora a senhora me deixa em paz – digo, tentando manter a
dignidade, mas acabo levando um tapa no ombro.
Silva: Olha como você fala comigo! Onde foi que eu errei, meu Deus? Logo eu, uma
mãe tão boa para esses meninos e eles só me maltratam! – diz ela, iniciando seu
drama teatral e misturando português com italiano mais rápido que bandido fugindo da
polícia.
Juan: Mama, eu jamais te trataria assim. A senhora é a rainha da minha vida, minha
coroa – fala ele, antes de sair correndo como se estivesse fugindo de uma bomba relógio, porque sabe exatamente como dona Silva fica louca quando chamamos ela de
"coroa".
Silva: Francisco, você está ouvindo isso? Seu filho ingrato me desrespeitando na frente
da visita! – ela se vira para meu pai, que calmamente lê o jornal, fingindo que não
escuta. – E não é só ele, não! Esse Juan aí, que agora faz papel de bom moço, foi o
mesmo que quebrou minha porcelana italiana mês passado e botou a culpa no
cachorro! Eu deveria ter ido embora para o Brasil quando tive chance, mas não... fiquei
aqui para ser maltratada dentro da própria casa!
Francisco suspira, abaixa o jornal e me lança a um olhar que diz claramente "Por que
você não ficou na sua?".
Francisco: Mateo, Juan, venham cá agora! – sua voz firme ressoa pela sala, e sei que
estamos encrencados. – Desde quando vocês acham que podem falar assim com sua mãe? Eu ensinei vocês a serem homens de respeito, não um bando de moleques
mimados!
Juan: Mas, papa, eu só estava brincando...
Francisco: Brincando nada! Desde quando chamar sua mãe de "coroa" é brincadeira?
E você, Mateo, acha bonito ser grosso com ela? Quem foi que te deu comida quando
você era um pirralho e não sabia nem amarrar os sapatos? Hein? Aposto que não era
um dos seus capangas!
Eu e Juan trocamos olhares como dois soldados esperando a sentença de um general impiedoso. Minha mãe, ao fundo, cruza os braços e lança um olhar vitorioso. Sabíamos que estávamos derrotados.
Mateo: Desculpa, mama...
Juan: Foi mal, mama...
Silva: É assim que eu gosto! – ela sorri, satisfeita, e nos dá um beijo na testa, como se nada tivesse acontecido. – Agora vão lavar as mãos, que o jantar já está quase pronto!
Eu olho para Juan e ele olha para mim. Esse é o preço de crescer numa casa governada
por dona Silva.
Todos nós nos dirigimos à sala de jantar, o som dos nossos passos ecoando pela casa silenciosa. A mesa estava posta com cuidado, como sempre, e Sofia estava sentada à cabeceira, com um olhar curioso, como se já soubesse que algo estava prestes a acontecer.
Ela nos observava, mas seu olhar se fixou em nossa mãe assim que Silva entrou na sala com aquele sorriso vitorioso no rosto.
Como se tivesse acabado de ganhar uma guerra era essa nossa mama, uma mulher de gênio forte.
Silva: Mateo e Juan como vocês eram os únicos que ainda não sabem essa é a Mariana, minha afilhada ela vai ficar um tempo conosco --- espero que vocês se comporte é a tratem como uma pessoa importante para a família
Todos na mesa ficam em silêncio por um momento, até Juan quebra o silêncio.
Juan : Mariana? a mesma Mariana que ...--- ele começa, mas a interrupção de nossa mãe é imediata.
Silva: A mesma Juan -- diz mama, com um brilho nos olhos.
Eu só penso do que eles estão falando? como eu sou o único que não sei de nada logo eu o Don dessa família.
Não estou dizendo estou ficando um frouxo mesmo.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Ana Lécia Dias Miranda
tou gostado mais com uma leve inpreçao de ja ter lido mais não tou lembrado ainda si ja ou não
2025-03-14
0
Dulce Gama
Que história maravilhosa estou me divertindo bastante essa família é porreta pra dedeu KKK 👍👍👍👍👍🎁🎁🎁🎁🎁🌹🌹🌹🌹🌹
2025-02-11
1
Adriana Pessanha
Essa Mariana deve ser prometida dele
2025-03-24
1