Antes de começar o capítulo queria informar que cada imagem utilizada aqui foi feita pela IA. Pois, existe lei que não permite utilizarmos imagens de terceiro.
BOA LEITURA
Seguimos ao escritório sem dizer uma palavra sequer. Assim que entramos, Xavier foi direto para a pequena adega embutida na parede, pegando uma garrafa de uísque. Ele se serviu e virou o copo de uma só vez, seu semblante carregado.
Juan cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha.
Juan: Acho que você não veio aqui só para beber o uísque da coleção do nosso papá, né? — disse com um sorriso de lado.
Xavier permaneceu em silêncio, caminhou até a porta e a fechou com firmeza.
Xavier: Não mesmo.
Ele se virou para Mateo, seu olhar carregado de tensão.
Xavier: Mateo, você sabe como os velhos do conselho são?
Mateo suspirou, impaciente.
Mateo: Sim, mas não estou conseguindo compreender onde você quer chegar.
Xavier passou a mão pelos cabelos, como se estivesse tentando organizar seus pensamentos.
Xavier: Como sabemos, eles não ficaram nada felizes com seu relacionamento com Mariana. O problema é que nosso querido Joaquim se aliou aos russos...
Mateo sentiu o sangue ferver ao ouvir aquele nome. Joaquim sempre fora um problema, mas se aliar aos russos era um novo nível de traição.
Xavier: Minutos atrás, tentaram nos atacar.
Mateo explodiu de raiva. Com um golpe certeiro, ele varreu tudo da mesa, derrubando documentos, copos e o telefone. O barulho ecoou pelo escritório.
Mateo: FILHO DA PUTA! — ele rosnou, cerrando os punhos.
Juan: Onde está o desgraçado que tentou nos atacar? — perguntou, agora completamente sério.
Xavier abriu um pequeno sorriso sombrio.
Xavier: No porão. Pegamos um deles com vida.
Mateo saiu imediatamente do escritório, seguido por Xavier e Juan. O porão ficava na parte mais isolada da propriedade, acessível apenas por um corredor subterrâneo.
Ao chegarem, um dos capangas abriu a porta pesada de ferro. Dentro, um homem estava amarrado a uma cadeira de aço, seu rosto ensanguentado. Ele havia levado alguns golpes, mas nada muito sério... ainda.
Mateo pegou um par de luvas pretas e se aproximou lentamente. Seu olhar era gélido, e cada passo que ele dava ecoava no silêncio opressor do porão.
Mateo: Quem enviou vocês?
O homem riu, cuspindo sangue no chão.
Desconhecido: Você acha que vou falar tão fácil assim, Mateo?
Mateo sorriu de canto. Ele adorava quando tentavam bancar os durões. Com um movimento rápido, ele puxou uma lâmina da mesa e a pressionou contra a bochecha do prisioneiro.
Mateo: Não se preocupe, tenho tempo. Vamos brincar um pouco.
Juan pegou um pequeno alicate e começou a girá-lo entre os dedos.
Juan: Aposto que ele fala antes de perder a primeira unha.
Xavier encostou na parede, observando.
Xavier: Eu digo antes da segunda.
Mateo sorriu de maneira sombria e pressionou a lâmina um pouco mais contra a pele do homem.
Mateo: Eu digo que ele fala quando sentir isso aqui entrando no ombro dele.
E então, sem hesitar, Mateo cravou a lâmina no ombro do homem, que soltou um grito ensurdecedor.
Mateo: Eu pergunto de novo... Quem enviou vocês?
O prisioneiro ofegou, seu rosto ficando pálido de dor.
Desconhecido: F-Foi Joaquim... E os russos...
Mateo girou a lâmina dentro do ferimento, arrancando outro grito de dor do homem.
Mateo: Quantos homens ele tem?
Desconhecido: M-Mais de vinte... E estão armados...
Juan trocou olhares com Xavier. A informação era valiosa, mas não suficiente.
Xavier: Onde eles estão?
O homem hesitou. Mateo suspirou e pegou o alicate da mão de Juan. Sem aviso, ele agarrou a mão do prisioneiro e começou a puxar a unha do seu polegar.
Desconhecido: AAAARGH! ESPERA! ESPERA! EU FALO!
Mateo: Então fala.
Desconhecido: U-Um galpão perto do porto... Armazém número 17...
Mateo olhou para Xavier, que assentiu. Eles tinham o que precisavam.
Mateo se afastou e limpou as mãos ensanguentadas com um lenço.
Mateo: Muito bem. Mas você sabe que não pode sair daqui vivo, certo?
Os olhos do prisioneiro se arregalaram de pavor.
Desconhecido: E-Eu juro que não direi nada!
Juan sorriu, puxando a arma do coldre.
Juan: Eu sei que não.
O som de um único disparo ecoou pelo porão.
Mateo virou-se para Xavier.
Mateo: Vamos acabar com isso. Hoje mesmo.
Xavier assentiu, seu olhar frio como gelo.
Xavier: Concordo. Hoje Joaquim aprende o que acontece quando se trai a própria família.
Mateo saiu do porão com os punhos cerrados, o sangue latejando em suas veias. O homem que havia torturado não tinha muitas informações, mas uma coisa ficou clara: Joaquim e os russos estavam se movendo rápido, e ele precisava agir antes que fosse tarde demais.
Ao entrar na sala principal da mansão, encontrou seu pai, Francisco, e seu sogro, Ramón, sentados à mesa, aguardando-o.
Mateo: Preciso falar com vocês.
Francisco: Já imaginávamos. O que descobriu?
Mateo: Joaquim se aliou à máfia russa. Eles tentaram nos atacar esta noite. Não podemos esperar. Estou indo atrás dele agora.
Ramón: Se precisar, minha gangue está à sua disposição. Não vamos deixar esses malditos pensarem que podem nos intimidar.
Francisco assentiu.
Francisco: Mateo, você sabe que atacar em território russo é um movimento perigoso. Eles são brutais, e mesmo você sendo quem é, entrar na capital deles é se jogar no fogo.
Mateo: Prefiro me jogar no fogo do que esperar que eles tragam a guerra para dentro da minha casa.
Francisco: Muito bem. Então, prepare-se. Quero que leve Juan e Xavier com você. Eles vão precisar de um líder forte lá.
Mateo apenas assentiu antes de sair. Ele reuniu seus homens e, em menos de três horas, já estava a caminho da Rússia.
Ao pôr os pés em Moscou, Mateo não perdeu tempo. Seus contatos o levaram diretamente ao esconderijo onde Joaquim supostamente estava. Mas quando invadiram o local, só encontraram um grupo de mafiosos russos armados esperando por eles.
O tiroteio foi intenso. Balas zuniam pelos corredores enquanto Mateo e seus homens abriam caminho pelas fileiras inimigas. Juan disparava com precisão, cobrindo Mateo enquanto ele se aproximava de um dos russos feridos e o agarrava pelo colarinho e crava uma adaga em seu ombro.
Mateo: Onde está Joaquim?!
O homem cuspiu sangue e riu.
Russo: Vocês chegaram tarde. Ele já saiu do país.
Mateo não perdeu tempo. Com um golpe rápido, quebrou o pescoço do homem e olhou ao redor. O lugar estava um caos. Corpos espalhados pelo chão, cheiro de pólvora e sangue no ar.
Xavier: E agora?
Mateo respirou fundo, tentando conter a frustração.
Mateo: Agora, seguimos o rastro dele. Se ele pensa que pode fugir, está muito enganado.
Juan sorriu de lado.
Juan: Isso significa mais caos?
Mateo: Exatamente.
E com isso, Mateo e seus homens se prepararam para o próximo passo. A caça a Joaquim estava apenas começando.
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Cleide Keu
más capítulos autora,estou amando sua história 👏👏👏👏
2025-02-17
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Dulce Gama
a meu Deus que a drenalina pura minha gente gosto de ação vá lá maheu pega esse desgraçado do Joaquim ❤️❤️❤️❤️❤️🎁🎁🎁🎁🎁🌹🌹🌹🌹🌹👍👍👍👍👍🌟🌟🌟🌟🌟
2025-03-17
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