**Eduardo Miller.**
Ela sabe como me provocar, essa danadinha! Como assim um jantar romântico a dois? Ela sabe que eu não curto isso, essa filha de uma égua, me deixa arrumando toda essa bagunça enquanto ela se bronzeia na piscina. Quando finalmente termino de arrumar tudo, pego uma toalha e sigo até a piscina, que é só nossa, na varanda do nosso quarto. Megulho nela e prendo ela na borda, onde ela apoia os braços.
— Não sentiu nada mesmo? — Pergunto, desafiador.
— Nadinha! E olha que eu pensei que você era bom nisso! — Ela responde com um sorriso que me diz que está mentindo, enquanto a beijo no pescoço e a faço sentir os meus toques.
— É melhor você parar! — Ela tenta se afastar, mas eu não dou ouvidos.
— Estou falando sério, Eduardo! — A voz dela está mais firme agora.
— Que jogo é esse que você quer jogar, Nina? Fala sério, eu só quero saber o que você pensa. Eu quero que você fique grávida antes de eu morrer! — Ela sai da piscina e eu vou atrás.
— Você está sendo egoísta! Droga, cumpra o que está no contrato! — Ela volta com tudo, apontando para mim.
— Estou cumprindo, mas você não entende! Quando eu estiver com você, vai ser a minha primeira vez, Eduardo, você sabe disso? Você vai ser o primeiro homem na minha vida e, se eu ficar grávida, pode ser o herdeiro que você tanto quer! Mas e depois? Hã? Você vai morrer e eu ficarei aqui, sendo uma boa mãe, mas sem você ao meu lado. Me desculpa se estou sendo egoísta, mas eu nem sei por que estou dizendo isso. Vou sair e volto às 18:00. Esteja pronto para o nosso jantar. — Ela entra no banheiro e, dessa vez, tranca a porta. Eu pego uma bermuda, visto e decido sair para dar uma volta e esfriar a cabeça.
Chego no bar do hotel e peço uma bebida. Casais apaixonados vivem seus momentos felizes enquanto eu estou de lua de mel, bebendo sozinho, porque a minha esposa é... droga, o amor da minha vida. Viro a bebida de uma vez, porque no fundo a Nina tem razão. Mas prefiro isso a ter momentos felizes e depois sofrer numa cama de hospital, lutando para viver mais um dia, sabendo que não vou sobreviver. Dois anos ao lado dela e só consegui ter coragem de encarar isso. Na verdade, eu sou um frouxo e um egoísta. Peço outra bebida e também a viro.
— Dudu? — Viro e vejo...
— Caramba, Cosma?
— Sim, quanto tempo!
— Desde a faculdade! — Digo sorrindo, pois conheço a Cosma desde a faculdade; ela é uma velha amiga.
— Caramba, Dudu, você não mudou nada!
— E você também! O que faz aqui? — Pergunto curioso.
— Estou de lua de mel — Ela sorri.
— Sério? Pois eu também estou! — Eu também sorrio.
— Que legal! Cadê sua esposa? Calma, deixa eu adivinhar? Você casou com a Ana!
— Não, eu me casei com a Nina Garcia, o amor da minha vida.
— E cadê ela? — Pergunta com um sorriso curioso.
— Ela está no quarto, dormindo. Sabe como é... tivemos uma noite e tanto!
— Que sortuda! O meu marido está queimado do sol e só pode sair à noite, então vim aqui pegar uma bebida. — Mostro meu copo.
— Eu também só vim pegar uma bebida.
— Mas me diz uma coisa, Dudu.
— Claro!
— Sua esposa tem cabelos vermelhos?
— Sim, um vermelho perfeito! Eu adoro aquele tom. Mas por quê?
— Porque vem uma mulher na nossa direção agora e ela parece estar bufando de raiva. — Eu viro lentamente para trás e já...
— Droga, Nina ficou louca!— ela me deu uma bofetada!
— Eu louca? Você está de conversa com essa aí e eu sou louca?
— Como assim, garota? — Diz Cosma, já brava.
— Você é muito engraçado, Eduardo! Não conseguiu me fazer implorar pelo seu amigão e agora vem para o bar em plena lua de mel se assanhando com outra! — Ela dá uma alfinetada que já deixa Cosma nervosa.
— Diz a ela, Dudu, que eu e você não temos nada! Essa louca! Eu sou casada, sua maluca!
— Eu sou maluca? Eu em? Sai daqui, sua barranga! — Grita a Nina, fazendo Cosma sair ofendida e eu nem pude pedir desculpas.
— Está vendo o que você fez? A Cosma era uma velha amiga e ela estava aqui de lua de mel também! O que deu em você? — Pergunto furioso enquanto ela cai na gargalhada.
— Você fez de propósito! — Fecho os punhos, a raiva crescendo.
— Sabe de uma coisa? Eu te odeio. Sério, eu te odeio. — Passo por ela sem olhar.
— Odeia nada! Você me ama, e eu sei! E eu vou fazer você assumir, ouviu, Dudu? — Ignoro e subo para o quarto, porque é melhor ficar lá. Que vergonha, odeio gente escandalosa! E ela sabe disso!
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Atualizado até capítulo 104
Comments
Anonymous
Achei que fosse um tomance
2025-04-14
0
leyde
gnt é um casal de loucos. As menos,a gente ri
2025-04-09
1
Anonymous
Nossa desculpa mas tô parando de ler, casal chato sem química
2025-04-14
0