Eduardo Miller. 31 anos
Muito prazer, sou Eduardo Miller. Tenho 31 anos, nasci na Flórida e fui criado aqui. Sou filho único da grande senhora Naome Miller e do meu pai falecido, Herry Miller!
Sou o CEO da empresa de design Miller, uma das melhores da Flórida. Como um empresário bem-sucedido e famoso, isso é claro pela minha competência em levar tudo a sério e com respeito. Odeio gente desorganizada e atrapalhada que não leva nada a sério. Para mim, tudo tem que ter um horário, rotina, até a minha alimentação é balanceada, pois o que me mata são pessoas desajeitadas! Odeio mulheres oferecidas, escandalosas, briguentas e barulhentas; gosto das mais calmas. E odeio gente preconceituosa. Inclusive, terminei um relacionamento com a executiva Ana Valaquez porque ela é preconceituosa. Quero gente ao meu lado para somar, não para me prejudicar, então mantei ela para escanteio. O único problema é que ela é minha sócia e trabalhamos juntos todos os dias. Pense numa mulher que me atormenta! Porque já faz um ano que terminei com ela, mas ela parece que não aceitou bem essa história, pois sempre fica se jogando para mim. Agradeço à filha do além que contratei, pois a Nina é tudo que odeio numa mulher, mas ela tem um ponto positivo comigo: que é saber expulsar as minhas visitas indesejáveis. Como a Ana e minha mãe, por exemplo. Hoje, tirou o dia para me perturbar.
— Filho, antes de você ir, pensa na nossa conversa! Diz que vai ao jantar e vai conhecer Olivia Santiago. Ela é linda, filho, já imaginei meus netos nascendo com aqueles olhos belos dela!
Estou me arrumando para ir trabalhar e todo dia é isso, essa conversa da minha mãe. Eu não quero me casar! Para que eu iria me enforcar a uma mulher e mudar toda a minha vida organizada? Eu prefiro sair e "foder" com uma desconhecida e depois sumir antes dela acordar.
— Mãe, esqueça essa ideia. Não irei! E esqueça essa história de neto, porque nem morto serei pai! Eu, pai? Nem pensar! Amo dormir sozinho e a noite inteira! Já imaginou eu, Eduardo Miller, trocando um bebê? Não, isso nem pensar!— Pego minha pasta e ia sair, mas ela sempre surta quer ver.
— Filho, a mamãe não consegue respirar! — diz ela, fazendo-se de doente, sempre é assim.
— Mamãe, pare com isso!
— Não, Dudu, a mamãe só quer um netinho lindo, andando por essa casa, me chamando de vovó, isso é meu sonho! — ela fica viajando enquanto eu me retiro, e ao pegar a chave do carro, ela grita da porta:
— Um dia você vai se arrepender de não ter me ouvido, Dudu! Ouviu, Dudu! — grita ela e eu já entrei no meu carro, pois hoje já vi que não é o meu dia.
Ativo meu celular para ouvir as mensagens de voz na secretária eletrônica enquanto dirijo até a minha empresa. A primeira não me interessa, pois é da Ana! As outras cinco são da minha mãe me lembrando do maldito jantar! E a outra é do Lucas, meu sócio e amigo, onde ele diz:
"Deu ruim, Dudu! Você vai ter que dar em cima da madame para conseguirmos o contrato. Ela vai estar no bar Flórida Clube essa noite! Seja um cavalheiro, pois eu ouvi rumores que ela adora um novinho como você." Ele ainda sorri, o infeliz! Esse projeto é muito importante para a empresa e a velha quer desistir do projeto, é uma filha da égua! Pronto, vou ter que ser gigolô por uma noite, só o que faltava! Meu dia não é dos melhores, não mesmo! E para completar, nem consigo estacionar o meu carro no mesmo lugar de sempre porque alguém se atreveu a estacionar no meu estacionamento só meu. Grito e xingo andando nesse sol escaldante até a entrada do prédio. Subo no elevador até o décimo quinto andar e chego na minha empresa. Hoje estou tão irritado que mato um, eu juro, se me tirarem do sério.
— Dudu, precisamos conversar! — aí a Nina sai, e eu agradeço, mas logo entra a Ana para me encher!
— Diz Ana e seja rápida, pois estou com muitos problemas para resolver!
— Eu só quero que saiba que a culpa não foi minha pelo projeto ser recusado. Mas eu conheço a dona Castanheira! Posso falar com ela.
— Eu agradeço, Ana, mas eu vou me encontrar com ela hoje e resolver esse assunto, mais alguma coisa?
— Não, tenha um bom dia, Dudu! — olho para o projeto que tanto trabalhei para que aquela velha filha de uma égua recusar por um capricho! Odeio usar meu charme para tirar proveito de algo, mas vai ter que ser o caso. Preciso do meu chá verde.
— Nina! — grito minha assistente! Grito novamente e nada, droga, cadê a Nina? Me levanto e quando chego na porta, ela está parada com a mão na barriga, toda encolhida; mas a Nina é louca e com manias exageradas que nem ligo mais. Aí eu fungo o nariz sentindo um cheiro horrível.
— Senhor, o que deseja? — pergunta ela, toda envergonhada e esfregando uma perna na outra. O seu rosto está como um pimentão vermelho! Nunca vi ela tão envergonhada, pois sempre é boca aberta para tudo.
— Preciso do meu chá verde com urgência.
— Ok, vou providenciar... — ela se vira, andando com passos lentos e acanhada.
— É para hoje, Nina! E veja com o seu Rogério, o zelador, que fedor é esse de bosta? Nossa, que horrível! Depois o síndico fica me cobrando uma fortuna para os esgotos. Reclame isso com ele também, pois esse cheiro é insuportável!
— Sim, senhor! — diz ela saindo e ela estava chorando. Nossa, nunca vi a Nina chorando, algo deve ter acontecido. E o que isso me importa? Nossa, que fedor!
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Atualizado até capítulo 104
Comments
Benedita Marinho
/Sob//Sob//Sob//Sob//Sob//Sob//Cry//Cry//Cry//Cry//Cry//Cry//Cry//Cry/ gente que comédia tô aqui rachando o de tanto rir 😂🤣🤣😢😂😂🤣🤣🤣
2025-03-26
2
vilma assis
tenho alegria apimentada 😂se cair uma gota de água em cima de qualquer recipiente que tem pimenta mim da falta de ar tenho que sair de perto pra não sufocar
2025-01-11
2
Andreia Cristina
Suellen vc quase me mata de tanto rir 😂🤣😅😂😂 dentro do ônibus cm esse capítulo 😂😂😂😂🤣🤣🤣🤣
2025-01-10
2