Eduardo.
Ela fica de costas parada, então eu digo:
— Por que você fugiu! O que deu em você? — pergunto e ela, agora se vira para mim em lágrimas.
— Porque eu não posso fingir!
— Fingir o quê, Nina?
— Que eu não te amo, seu Eduardo! — fala ela em lágrimas. E eu queria agora dizer o quanto amo ela, mas...
— Eu amo o senhor. Eu sei que às vezes eu sou atrapalhada e exagerada, mas eu amo o senhor, e o pior, que só percebi agora! — não aguento e beijo ela, de uma só vez, sem pensar em mais nada.
— Eu também te amo! — digo sem tirar os meus lábios dela.
— Isso é verdade? — seguro o rosto dela e olho em seus olhos lindos.
— Você diz a verdade, seu Eduardo! — me pergunta ela, e eu lembro da fala do médico, onde ele diz que tenho pouco tempo de vida. Aí eu penso: se ela já sofre agora, imagina se souber que eu a amo? Eu não vou suportar dizer adeus.
— Nina, por que você só cumpre a porra daquele contrato? A única coisa que eu deixei clara lá foi agir sem sentimentos. Droga, eu estou morrendo e só quero te ver de noiva e ter um filho. Será que você não pode fazer isso se diz que me ama? — digo gritando, e ela me olha agora com um olhar de fúria, e ela nunca me olhou dessa forma.
— Ok, seu Eduardo, eu vou apenas seguir a droga daquele contrato. O senhor pediu, depois não reclame! — ela passa por mim, furiosa, e eu grito de raiva, porque eu tinha que ficar doente! Ela já voltou para o jantar, eu volto também.
E tudo aconteceu perfeitamente. A Nina não quis que eu a levasse embora, então ela foi com a Diana.
— Por que a Nina fugiu? — pergunta minha mãe, me vendo esvaziar uma garrafa de vodca.
— Porque ela me ama, mamãe, e ela disse assim na minha cara.
— E por que você está assim, nessa depre?
— Porque eu fui novamente um idiota com ela. — ultimamente, eu ando muito chorão.
— Filho, sinto muito, já disse.
— Pelo menos ela vai seguir o contrato, e vamos nos casar daqui dois dias, eu vou ficar bem, vou te dar seu tão sonhado neto, você vai me levar até o altar, e tudo vai ficar bem, mamãe.
(...)
E assim aconteceu: eu me casei com a Nina, em uma bela festa, com a mídia presente. Ela estava linda de noiva, agora a gente seguiu para nossa lua de mel. Com a frieza dela, que apenas segue o contrato. Me dói, mas não quero fazer ela sofrer mais ainda eu estando morto, eu prefiro morrer com ela me odiando.
Chegamos em Fernando de Noronha, em um hotel fantástico...
— Eu amo esse lugar! — digo com os braços abertos, pois já vim aqui por diversas vezes.
— Aqui é realmente lindo — diz ela, ainda com sua frieza, mas não me importo, pois o que importa de verdade é ela estar casada comigo.
— Nina, obrigado por estar fazendo isso, você nem imagina como me deixa feliz nesse momento. — digo, segurando a mão dela, que puxa rapidamente.
— Eu preciso de um banho, e como só tem um banheiro nesse quarto, eu vou primeiro.
— Ok, pode ir, espero você. Bem que poderíamos... Ah, quer saber, deixa pra lá! Vai... — assim, ela abre a mala dela, pega uma roupa e mais algumas coisas, e entra no banheiro. E eu fico aqui olhando para essa bela vista e como eu queria estar em uma lua de mel diferente, estando com ela dentro daquele banheiro e admirando o sorriso dela perfeito.
— Quer saber! — digo, isso tirando minha roupa e indo para o banheiro pelado, e ela não trancou a porta. Então eu entro de fininho, e ela está de costas, no box, cheia de shampoo. Me aproximo dela por trás, deixando-a sem saída.
— Está na hora da nossa primeira noite juntos, não acha? — ela se vira com tudo!
— O que acha que está fazendo? Ai, meu Deus, tampa esse troço do tamanho do mundo e para de olhar para mim!
— Ué, Nina, somos casados, e marido e mulher tomam banho juntos. — ela me dá um tapa!
— Você é um infeliz! E vai me pagar! — ela me empurra, que quase caio, e ela sai do banheiro, rebolando com a bundinha dela durinha. Meu Deus, eu preciso ter logo uma boa noite de amor com ela.
Termino meu banho, pego uma toalha e...
— Droga! — ela trancou a porta, essa miserável.
— Nina, abre essa porta! Eu não vou dormir aqui no banheiro em plena minha lua de mel! — bato, grito e nada dela vir abrir.
— Nina, sua filha de uma égua parideira, abre agora essa porta! — parece que ela é surda, que não abre...
E assim passam bastantes horas, e eu já estou sentado no chão do banheiro. Se pelo menos a banheira fosse aqui dentro do banheiro, eu dormiria nela, mas ela tinha que ser lá fora? E esse chão está tão gelado, eu juro que ela vai me pagar, aquela filha de uma égua!
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Atualizado até capítulo 104
Comments
Claudia
não entendi a reação exagerada da nina.... nem graça eu achei.... enfim... vamos ver o que tem mais de estória...
2025-03-23
4
Flavia Oliveira
KKKKKK,eu tinha esquecido desse detalhe kkkkk
2025-03-29
1
Marli Batista
Gente que 🌒 de 🍯 louca kkkkkkkkkkk adoroooo 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
2025-02-28
1