Eduardo.
Quando ela saiu da minha sala, eu segurei esse contrato bem firme, pois eu não quero perder tempo, e semana que vem eu me caso!
Quando a noite chega, eu me arrumo e estou pronto para ir buscar a Nina. Chego no prédio, toco o interfone e espero ela, que, por Deus, está fantástica. Eu sabia que a Nina era linda, mas ela ultrapassa todas as minhas expectativas.
Eu não consigo dizer uma palavra sequer durante o caminho e ela também está em silêncio. Eu só consigo admirar cada detalhe dela, que pisca delicadamente, e seus lábios com esse batom perfeito deixam a boca dela mais chamativa. Eu realmente fiz uma boa escolha quando escolhi a Nina para essa aventura a curto prazo.
Chegamos e ela parece nervosa, então entrelaço meus dedos com os dela, apertando firme sua mão com a minha. Posamos para as fotos onde eu anuncio a todos o meu noivado. Eu só fui burro e esqueci o anel de noivado. Mas eu vou comprar um à altura da Nina Garcia.
Seguimos até a entrada quando sinto meu braço sendo puxado. Eu paro e logo um repórter quer um beijo meu com a Nina e isso eu sabia que poderia acontecer, mas pela cara da Nina, ela não imaginava isso. Puxo ela pela cintura, que fica com seu corpo coladinho ao meu, e que perfume maravilhoso ela está. Não é o mesmo de todos os dias, é outro, mais quente, e que atiça, porque eu estou louco para dar um cheiro nesse cangote. E é isso que faço primeiro: aproximo meu rosto do pescoço dela e subo encostando meu nariz no pescoço dela, onde sussurro:
— é só um beijo!
Ela acena positivamente com a cabeça e eu levo minha outra mão até seu rosto e toco seus lábios doces. Ela está um pouco travada, mas quando minha língua se encontra com a dela, imediatamente ela se entrega também, entrelaçando seus braços em meu pescoço. Eu desço meu outro braço deslizando minhas mãos em suas costas, onde elas chegam ao quadril dela, que aperto, deixando nossos corpos coladinhos. Nosso beijo está quente e intenso, e eu confesso que não quero parar de dar voltas com essa língua dela. Nesse momento, não me importo quem esteja vendo. Eu esperei tanto por esse beijo, durante dois anos, sim, eu já deixei beijar a Nina por diversas vezes. E agora que beijo, não quero parar, que os estalos ecoem, pois que beijo molhado e provocativo que damos!
— ok, já tiramos várias fotos — diz o repórter e eu nem quero saber. O que eu quero é beijar a Nina e matar toda a minha vontade de dois anos. Eu nem estou com falta de ar, e pelo jeito ela também não, que chega a alfa entre as voltas que nossas bocas dão. Mas só tem um probleminha. O meu amigão está pulsando sem parar por dentro da minha cueca. Droga, preciso parar esse beijo senão eu juro que não respondo por mim... Mas eu tento parar, só que a Nina não me solta. A boca dela parece que está grudada com a minha. Eu até estou segurando nos braços dela, tentando afastá-la, mas ela não desgruda. Então eu faço ela sentir meu amigão animado para ela entender, prendendo-a ao meu corpo. Agora sim ela entendeu, pois ela me olha assustada. Agora ela olha também para minhas partes baixas e meu amigão nunca ficou tão animado só com um beijo. A Nina parece que viu um fantasma, mas eu só puxo ela para dentro, pois tiraram foto de mim com o pau duro, só o que faltava. E eu não aguento e começo a sorrir após entrar e puxar a Nina para um canto.
— Seu Eduardo, o senhor — diz ela, apontando para o meu amigão.
— A culpa é sua, Nina! Você exagerou no beijo, agora vão dizer por aí que Eduardo Miller é o grande pau duro.— Isso chega a ser engraçado, mas a Nina se entristece, então toco no rosto dela.
— Nina, eu só estou brincando. Eu nem ligo mais para isso, pois daqui uns meses eles vão estar falando da minha morte. Vem, vamos pegar uma bebida e que se danem os falatórios. — Ela abaixa a cabeça e eu a apresento à alta sociedade, como minha noiva. Claro que muitos ficaram surpresos pela minha fama de ser só um CEO solteiro que odeia casamentos. Mas morrer sem saber como é a magia de ser casado, isso eu não quero.
O evento acabou e já são 1:00 da manhã e eu e a Nina estamos dentro do carro, pois estou levando ela de volta para o apartamento dela.
— Nina, está calada, não disse uma só palavra — digo, pois ela só foi gentil com os meus conhecidos, mas não trocou uma só palavra comigo.
— Seu Eduardo, eu acho que isso não vai dar certo! — diz ela, já chorando novamente, e eu jogo o carro no acostamento e tiro o cinto.
— Não está pensando em desistir! Nina, não pode fazer isso! Já anunciei nosso noivado. A mídia amanhã é o que vai estar falando em todo lugar.
— Eu sei, seu Eduardo, mas eu não consigo te tocar, te beijar, sem sentimentos como o senhor quer. Sinto muito, mas não posso fingir que não senti nada com aquele beijo. — diz ela em lágrimas. Fecho os meus olhos e respiro fundo. Toco o seu rosto, limpando as lágrimas dela.
— Nina, você acha que eu não senti nada? — Ela levanta seu olhar até o meu e eu sorrio.
— Eu fiquei de pau duro e não queria parar de te beijar.
— O senhor gostou do meu beijo? — passo meu dedo polegar nos lábios dela.
— AH Nina, eu adorei os seus lábios. — Chego mais perto dela.
— E o tal de sem sentimentos?
— Vamos só esquecer por algumas horas, em? — toco novamente os lábios dela.
— Espera, seu Eduardo! — bufo de raiva, pois ela sabe atrapalhar um bom momento.
— O que foi, Nina?
— E se eu me apaixonar pelo senhor? Eu não vou saber lidar com isso! — Volto para o meu lugar e coloco o cinto.
— Ok, Nina, eu não beijo mais você, você tem razão, sem beijos, por enquanto. E se alguém nos pedir um beijo, só vamos dar um selinho, ok? — Ligo o carro.
— Eu só estou seguindo o que está no contrato, seu Eduardo, pois lá está claro: sem sentimentos.
— Ok, Nina, eu sinto muito ter beijado você, isso não vai mais acontecer. Imagina se fizermos sexo ainda mais, você sendo virgem vai me amar logo de cara. — Ela parece irritada, que diz:
— Para o carro, seu Eduardo!
— Claro que não!
— Eu já disse para parar o carro! — diz ela chorando, e eu bato com raiva no volante! Na verdade, eu tenho um pequeno chilique.
— O que deu em você? Eu sempre soube que não deveria misturar as coisas. Você olha, tá vendo?
— Eu tô vendo só um cara idiota como você, que acha que tudo tem que ser conforme você determina. E quer saber, seu Eduardo, eu nunca vou amar o senhor, nem nesta vida e nem na próxima, na verdade, nunca! E o senhor me escolheu para seguir com essa maluquice porque não tem capacidade de se apaixonar ou amar ninguém! — Me sinto tão irritado que acelero o carro e, como já estamos perto do prédio, paro com brutalidade, fazendo o corpo dela ir para frente.
— Vamos descer que eu só quero esquecer essa maldita noite — digo. Ela tira o cinto na pura raiva e desce, batendo a porta e quase quebrando-a.
— Você é um babaca, Eduardo Miller! Um idiota e aqui para você — diz ela, mostrando ainda o dedo do meio. — E eu acelero o carro, cantando pneu, ainda pensando naquela mulher louca e atrevida. Ah, que raiva! Tanta mulher e eu fui escolher logo essa maluca!
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Atualizado até capítulo 104
Comments
Flavia Oliveira
KKKKK, escolheu ela porque admitindo ou não você a ama Dudu 😅😅
2025-03-29
1
Amanda
É das malucas que eles gostam mais e digo uma coisa que quem vai se apaixonar e morrer de ciúmes não é ela não
2025-03-12
2
Flavia Oliveira
KKK A MALUCA QUE VOCÊ JÁ AMA E NÃO SE DEU CONTA A INDA
2025-01-31
1