Alys caminhou pelo salão do bordel, sua expressão apreensiva, até parar diante de Henry. Ela olhou ao redor, temendo os olhares curiosos e, com a voz baixa, perguntou:
— O que faz aqui novamente, Henry?
Ele deu um suspiro pesado, sua voz revelando o tumulto de seus sentimentos.
— Não suporto a ideia de que será tocada por outro homem, Alys.
Ela baixou os olhos, sentindo um misto de dor e conformismo.
— Mas eu vivo isso a minha vida inteira — respondeu, sua voz carregada de amargura.
Henry a olhou com intensidade, seu rosto expressando sua luta interna.
— Queria que você não passasse por isso.
Antes que Alys pudesse responder, Evelina surgiu ao lado deles, com sua habitual presença imponente. Ela se inclinou de forma exagerada, com um sorriso malicioso nos lábios.
— Meu senhor... — disse, em tom de falsa reverência. — Gostou realmente da noite passada com Alys?
Henry apenas a observou em silêncio, enquanto Evelina continuava.
— Mas, meu príncipe, me desculpe, terei que cobrar um valor mais alto... sabe, os impostos. Ah, me perdoe, sei que seu pai é o rei, mas...
— Não fale isso, Evelina! — interrompeu Alys, tentando conter a situação.
Evelina virou-se para ela, o olhar afiado como uma faca.
— O que está dizendo, Alys? Está me repreendendo?
— Ele apenas veio me visitar — disse Alys, sem coragem de encarar Evelina diretamente.
Evelina soltou uma gargalhada alta, chamando a atenção de alguns homens ao redor.
— Visitar? Meu senhor, as coisas não estão fáceis aqui...
Henry, sem dizer uma palavra, pegou algumas moedas de uma pequena sacola presa à cintura e as entregou a Evelina.
— Isso deve cobrir sua preocupação — disse, com um tom firme.
Evelina pegou o dinheiro com rapidez, sorrindo satisfeita.
— Obrigada, meu senhor. É sempre um prazer tê-lo aqui — disse, antes de sair e deixar os dois a sós.
Alys desviou o olhar, seu rosto corado de vergonha.
— Estou envergonhada com isso...
Henry segurou suas mãos com delicadeza, olhando-a nos olhos.
— Não fique, Alys. Não ligo para o que dizem ou pensam. Só quero passar um tempo com você. Posso subir agora? Ficaremos apenas conversando.
Alys hesitou, seu olhar vagando até Wulfric, que estava em um canto escuro, encarando-a fixamente. Sentindo um calafrio, ela virou-se novamente para Henry e assentiu.
— Vamos subir — disse, a voz carregada de incertezas.
Os dois subiram as escadas sob os olhares atentos de todos, enquanto Hebert e Wulfric observavam a cena, cada um com suas próprias intenções ocultas.
Capítulo: O Encontro de Dois Mundos
No pequeno quarto iluminado por velas trêmulas, Henry respirava fundo, tentando conter o turbilhão de emoções que o dominava. Ele olhou para Alys, seus olhos fixos nos dela, e murmurou:
— Seus lábios... queria tocá-los novamente.
Alys, com um sorriso tímido, fechou a porta atrás de si e aproximou-se dele.
— Também quero sentir seus lábios novamente — respondeu, sua voz suave como um sussurro.
Henry a puxou com delicadeza e a beijou intensamente, um beijo que carregava tanto desejo quanto ternura. Enquanto seus corpos se aproximavam, Henry sentiu um calor tomar conta dele, uma sensação nova e avassaladora. Ele interrompeu o beijo, sua respiração acelerada.
— Acho que estou exagerando — confessou, sua voz carregada de nervosismo.
Alys inclinou a cabeça, estudando-o com curiosidade.
— O que está sentindo agora?
— Estou sentindo um calor que não consigo controlar — admitiu ele, desviando o olhar por um momento.
Alys aproximou-se mais, segurando o rosto dele com delicadeza.
— Nunca foi tão longe assim com uma mulher?
Henry balançou a cabeça, um leve rubor em suas bochechas.
— Confesso que nunca toquei em uma mulher — disse ele, quase como um segredo.
Alys sorriu de forma doce, sem zombaria, mas com uma ternura inesperada.
— Isso é muito bonito — respondeu, seus olhos brilhando com uma emoção que ela mesma não compreendia completamente.
Henry suspirou, sua voz ganhando um tom mais sério.
— Eu gostaria de tocar em uma mulher que realmente mexesse no meu coração. Na minha alma...
Alys sentiu as palavras dele atravessarem suas próprias barreiras emocionais.
— Isso é lindo — respondeu ela, baixando o olhar. — Eu... eu não tive outra escolha, sabe? Evelina sempre me obrigava a deitar com os homens. Se eu não aceitasse, estaria nas ruas pedindo esmolas.
Henry ergueu o rosto dela, olhando-a com uma compaixão profunda.
— Sinto muito que tenha passado por isso — disse, antes de beijá-la novamente, desta vez com mais suavidade.
Henry desceu a roupa de Alys com suavidade e entrega e ali mesmo naquela noite seria um encontro de almas. Aonde ele beijava seu corpo inteiro delicadamente, explorando cada parte, e passando suas mãos sobre a pele macia de Alys que sentia arrepios e suspirava .
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Claudia
💞💞💕💕💖💖💖♾🧿
2024-12-23
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