Capítulo 20

Ayla

Eu adormeço de tão exausta que esse homem me deixou, não tive sonhos apenas escuridão profunda. Até que ele me desperta e diz estar à minha espera na sala. Vou até o banheiro e tomo um banho rápido, olho para a minha bunda e vejo a marca da mão dele.

Por que isso não está me incomodando? Eu deveria estar furiosa, mas para ser sincera nem sei exatamente quando isso aconteceu durante essa noite, estava me afogando nas sensações do meu corpo e não consegui me manter focada em mais nada.

Me visto e vou para a sala, chegando lá me deparo com uma mesa de café da manhã posta e ele sentado parece a minha espera.

— Eu já posso ir? — pergunto ansiosa para sair dali.

— Não a liberei ainda, não terminamos, Ayla!

— Você o que? Está pensando que sou uma máquina? Preciso ir para minha casa e depois para o trabalho.

Ele sorri de um jeito sedutor, se levanta e coloca as mãos nos bolsos e caminha até a mim em passos lentos parando atrás de mim se inclinando enquanto sussurra no meu ouvido:

— Você está de folga pelos próximos dias, nós ainda não terminamos por aqui e você vai tomar café comigo. — sinto minha nuca se arrepiar.

— E se eu recusar?

— Será punida e terá que ficar de qualquer jeito.

Ele me empurra até chegar na mesa e eu me sento contra minha vontade. Acabo me servindo já que não tem outro jeito, enquanto tomo meu café não resisto em perguntar.

— Senhor Storn, como está a sua mãe? Com tudo que aconteceu nas últimas semanas acabei esquecendo de perguntar. — ele para com sua xícara antes de chegar nos seus lábios e olha para mim.

— Primeiro, me chame de senhor quando estiver aqui e segundo, por que está perguntando pela minha mãe?

— Gaab acabou me contando que você se ausentou do escritório porque sua mãe foi parar no hospital... Apenas fiquei preocupada com ela, mas não precisa responder se não quiser.

— Ela está bem... Minha mãe tem problemas com o álcool e quase se matou por causa disso.

— Se precisar de alguém que a aconselhe pode me apresentar, sou boa em persuadir as pessoas. Se quiser ajuda com ela é só me ligar.

— E por que você me ajudaria com a minha mãe? Você nem a conhece.

— Porque eu sei o que é ter alguém doente na família e se sentir impotente sem poder fazer nada.

Ele solta a xícara de café e se levanta, empurra a minha cadeira e me puxa para ele me pegando no colo.

— O que está fazendo? Eu não terminei de comer.

— Você terá tempo para isso depois que eu acabar com você... No bom sentido, para mim, claro.

Ele me leva de volta para o quarto dele e me coloca de pé, olhando nos meus olhos Devon tira meu vestido. Sinto vontade de cobrir meus seios e quando levanto as mãos para fazer isso ele diz:

— Um pouco tarde para querer se cobrir, vi mais do que suficiente a noite passada até o dia amanhecer. Mesmo que cubra eu já memorizei você nua.

Deixo meus braços caírem ao perceber que não tenho mais o que esconder dele. Devon se ajoelha e rasga minha calcinha me beijando entre minhas pernas. Jogo a cabeça para trás e um gemido involuntário surge saindo da minha boca quase como um sussurro.

Não seja tão fácil, Ayla. Tente resistir a esse homem... Meu Deus, por que é tão difícil odiar o que ele está fazendo? Sinto minhas pernas tremerem quando meu orgasmo vem com toda sua força.

Devon me suspende e eu abraço sua cintura com as minhas pernas. Enquanto ele se livra da sua calça e cueca eu tiro sua blusa, ele caminha na direção da enorme janela me encostando no vidro, chegando ali ele entra em mim sem pedir licença.

Meu corpo treme em resposta. Devon não me solta, cada estocada forte dele me deixa mais próxima de outra onda de prazer absoluto, cada vez que os lábios dele brincam com meus seios meu corpo se inclina mais para ele, que traidor, meu corpo é um traidor.

Meu corpo e minha mente entram num conflito, até que os dois se unem contra mim, dois traidores. Quando ele sente que eu gozei mais uma vez me leva para a cama me deitando ali.

Devon se ajoelha, segura minhas pernas e as abre bem voltando para dentro de mim me fazendo arquear com a pressão que senti dentro de mim e desejar aquele movimento intenso mais uma vez.

Ele parece adivinhar o desejo do meu corpo e mantém aquele movimento forte e intenso a cada rebolada, a cada estocada. Me levando ao limite quando gozo, meu corpo treme de um jeito que não consigo controlar fazendo Devon me segurar onde estou. Quando Devon me segura por meu corpo estar tremendo sinto um êxtase tão forte que desce para o meu ventre fazendo parecer que a minha alma vai sair do meu corpo.

Sinto a cama molhar como se eu estivesse fazendo xixi, será que isso aconteceu? Que vergonha. Mas Devon não para, muito pelo contrário, ele aumenta os movimentos e não se importa. Acabo esquecendo de tudo até do meu próprio nome nesse momento, pois o meu prazer foi tão grande que nem sei explicar.

O que é isso? É normal o corpo feminino reagir assim ao sexo? Vou perguntar para Antonella, isso não deve ser normal, não pode ser normal.

Devon se debruçou sobre mim e distribuiu beijos por todo meu corpo. Ficamos ali o que para mim parecem ser horas até que Devon finalmente goza e cai debruçado sobre mim. Ele deita ao meu lado e me puxa para ele, me abraça. Eu olho para ele que está com um sorriso bobo no rosto. Estamos ofegantes e exaustos, até tento sair do seu abraço, mas ele me prende ali e fica em silêncio.

Quando olho para ele de novo percebo que adormeceu, ele está realmente cansado... Então por que ele me falou que não dorme?

Ainda não consigo sair do seu abraço e acabo dormindo também. Acabo tendo um sonho e nele estou no quarto sado de Devon, estou presa por algemas enquanto ele me açoita com um chicote... Uma punição, por que estou sendo punida?

Acordo e olho para ele que ainda está dormindo profundamente, a sensação que eu tenho é que ele não dorme há dias. Me levanto com uma certa dificuldade, pego meu vestido do chão e olho para a minha calcinha rasgada, pego para jogá-la fora e depois vou para o banheiro.

Tomo um banho rápido, me visto e quando saio do banheiro percebo que ele não vai despertar agora. Decido ir embora, pego minha bolsa e vou.

Ao chegar em casa vejo que meus pais ainda não estão, me sento no sofá e começo a lembrar de tudo o que aconteceu até que meu celular toca e atendo sem olhar para a tela.

— Alô?

— "Por que saiu daqui sem a minha permissão? Você quer ser punida, Ayla?"

Droga, esqueci que eu deveria pedir permissão para vir embora... E agora, o que eu faço?

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Comments

Luana Guimarães

Luana Guimarães

ele pegou super leve por ser um sádico... já está apaixonado kkkkkkk

2025-03-19

3

Marli Santos

Marli Santos

kkkkk nossa finalmente ele conseguiu dormir ela vai mudar a vida dele ,gostei muito a preocupação dela com a mãe dele ameiiiii parabéns autora

2025-03-20

0

Ana Lúcia De Oliveira

Ana Lúcia De Oliveira

não fez nada demais, relação normal,nada de sadismo

2025-04-01

0

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