Pardolome voa na direção do espectro com as asas encolhidas para atravessá-lo ficando intangível, e ao fazer isso o espectro recebe duas explosões internas que o fere, enquanto ele voa para onde estava. Sem esperar, Pardolome recebe dois tiros de cristais que surgem a poucos metros de distância, com uma velocidade que não pôde desviar-se.
Uma das suas asas fica com duas perfurações, mas ele consegue se regenerar, e ambos continuam a batalha que só estava no início. Pardolome observa como funcionam os poderes do espectro, até vê-lo se afastar e começar a espalhar um fino véu preto para atrás, de onde saiu na direção dele, uma tempestade de partículas de cristais incendiários.
Porém, as suas asas se tornam enrijecidas antes de receber aqueles ataques constantes, e após sentir a dor e o impacto das partículas de cristais, ele sente que as suas asas ficam queimadas ao ponto de sair fumaças delas. Tudo isso, enquanto o espectro já estava preparado para atacar com mais uma rajada de tempestade de partículas, mas, antes de fazer isso, Saiph se pôs na frente de Pardolome, que diz:
Pardolome — O que você está fazendo, Saiph? Não pode ficar aqui! Precisa poupar a sua energia para ajudar Stella e Jeremy, quando precisarem de você.
Saiph olha para Pardolome com um olhar vibrante a fazê-lo enxergar além dos seus olhos... Uma única memória que ele desejava compartilhar:
"Em algum momento do passado distante, um casal de lontras feridas fugia com o seu filhote de um ser que os perseguia, e esse era o espectro de cor preta, que era mais rápido que eles, os alcançando e com um ataque ceifando o casal friamente. O pequeno filhote por pouco não foi despedaçado, mas era só uma questão de tempo para ser o próximo, até que uma luz amarela rasgou aquela atmosfera estelar, e o espectro foi subjugado pelo resplendor de Stella, que salva aquele pequeno filhote inocente, e o adota"
Pardolome — Entendi... — Diz após ver aquela breve memória compartilhada. — Então, vamos lutar juntos contra ele! Pelo que fez os seus pais! — Após dizer isso, ele se une com Saiph, a criar uma armadura em todo o corpo dele.
Saiph — Gru! Gru! — Começa a crescer músculos, e os seus olhos ardem em luz.
O espectro então cria vários pequenos espectros em torno dele, ao mesmo tempo em que joga uma outra tempestade de partículas de cristais.
Saiph cria um escudo para se proteger, e começa a acumular poder do seu interior no estômago, para lançar contra o espectro, por uma abertura que faria no escudo no momento de atacar. E Pardolome ao entender o que seria feito, prepare-se na armadura que ía até a cabeça de Saiph, para lançar junto com o seu ataque, as suas chamas acinzentadas.
E quando no escudo aparece uma abertura, Saiph solta um jato líquido de poder ao mesmo tempo em que Pardolome, faz as suas chamas acompanharem o ataque dele, indo na direção do espectro. Os mini espectros formados fazem um escudo na frente do grande espectro, porém, não puderam conter diante da potência do ataque da dupla.
Após atacar e ver o espectro preto enfraquecer, e a metade dos pequenos espectros destruídos, algo vem à sua memória, todavia, era tarde para avisar a Saiph. Na proporção do ataque feito por eles, vários cristais aparecem ao redor deles, e são disparados neles sem parar e com muita velocidade. O escudo é despedaçado e ambos são feridos pelos cristais, ao ver que não os ataques sequenciais não iriam cessar contra eles, Pardolome provoca uma exploração concussiva, a fim de espalhar os demais cristais que ainda iriam os atingir, conseguindo neutralizar.
Pardolome — Está a ficar cada vez mais complicado combater esse espectro! Ele é muito diferente do espectro anterior, mais forte e mais inteligente, não estamos em desvantagem, porém, não podemos arriscar atacar sem planejar bem.
Saiph — Gru! Gru! — Começa a emitir um sinal para longe, como se estivesse a se comunicar com algo ou alguém. Após fazer isso, várias lontras selvagens surgem ao lado e atrás deles.
Pardolome — Agora essa batalha está se tornando justa! — Diz para Saiph. — Os seus aliados atacam esses espectros menores e nós enfrentamos esse espectro preto! — Diz para ele a voltar à sua forma de pássaro.
Então, o confronto inicia-se e Saiph e Pardolome vão de encontro ao espectro, que ainda cria mais alguns pequenos espectros e fica parado a esperar por eles. Com a sua agilidade, Saiph dá uma volta por trás do espectro agarrando os seus braços longos, e em seguida Pardolome solta o seu canto sobre ele, sem causar danos ao seu companheiro, somente no espectro que se debate, até conseguir afastar Saiph.
O Espectro com suas garras enormes e afiadas, faz um rasgo na barriga de Saiph que recua ferido, mas ainda resistente para continuar, aproveitando que estava de costas, Pardolome crava as suas garras nele e da sua boca solta um fogo cinza sem parar.
Para tentar soltar-se, o espectro solta o véu preto a envolver e comprimir Pardolome, forçando a recuar, nesse momento, Saiph avança com a morder com violência o espectro que não consegue soltar-se. Pardolome com o seu poder em fúria, sinalizando para Saiph se afastar, ele solta-se do véu e voa para longe e quando o espectro fica sozinho naquele espaço, Pardolome retorna na velocidade do som a passar por dentro dele várias vezes, acumulando em uma grande explosão relógio.
Pardolome — Seja destruído! — Após finalizar o seu ataque, uma grande explosão acontece, e o espectro foi destruído de vez, e os mini espectros se desfaz.
Saiph consegue se recuperar do seu ferimento, e ao sentir que Stella e Jeremy estavam em perigo, um portal é aberto por Pardolome que diz:
Pardolome — Eles precisam de você... — Diz a se recuperar lentamente. — Traz eles vivos, Saiph. Eu confio em você. — Começa a perder as forças.
Mas Saiph vai até ele, e ao se esfregar devagar nele, Pardolome começa a se regenerar rapidamente. Ao fazer isso, Saiph olha pela última vez para ele, mas agora, o seu olhar era de alívio, um olhar de alguém que pode vingar a morte dos seus pais...
Mesmo após a batalha, as lontras selvagens que pareciam ter sido controladas por um momento, se reúnem ao redor deles para os atacar, mas Saiph não se deixa ser intimidado por eles e até começa a se preparar para atacar. Porém, Pardolome não permite que ele fizesse isso, pois a prioridade era Stella e Jeremy, e essas lontras seriam responsabilidades dele, sendo assim, ele entra no portal que fecha-se.
Pardolome — Sabem que uma coisa?... — Diz para as lontras ao redor dele. — A minha fúria eu vou beber como um veneno... — Se prepara para realizar o mesmo ataque que fez contra o espectro negro. — Mas não vou esperar vocês morrerem! — Diz a fazer o ataque contra eles.
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Atualizado até capítulo 37
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