Melinda estranhou o comportamento de Amanda na presença de Alexandre. Ela parecia aborrecida. Pensou em perguntar a respeito quando estivessem a sós. Após 30 minutos de puro constrangimento – Amanda só falava com sua assistente –, Alexandre concluiu seu jantar e agradeceu a companhia. Ligou para seu assistente, ao adentrar seu quarto. Usava seus fones para manter as mãos livres, despindo-se enquanto enchia Gabriel de perguntas sobre a empresa.
Alexandre sentiu a necessidade de relaxar, pois estava inquieto desde que sentira o gosto de sua chefe na boca. Não podia fechar os olhos por um segundo, pois ela aparecia novamente, deitada como outrora, ansiando por mais. Ele queria lhe dar muito além do que conseguia imaginar, porém, sabia que não era boa ideia mexer com Afonso Roux. Ele encheu a banheira, concluindo a conversa com Gabriel, notando que a demora em retornar estava dificultando seus planos. Também tinha a convicção de que elevara o nível de confiança e responsabilidade durante a viagem. Levou consigo uma taça de champanhe e colocou o celular para tocar instrumentais de músicas clássicas, com fones nos ouvidos. Fechou os olhos, aconchegando-se na banheira, sentindo a água quente espantar as preocupações de outrora. Era quase insuportável todas as lembranças que lhe vinham à mente. Lembrou do gosto de Alice, depois no de Amanda, pensou em quanto esforço fora necessário para resistir à tentação duas vezes em poucos dias. No entanto, sabia que sua resistência tinha data de validade e não faltava muito. Respirou fundo, quis pensar em qualquer outro assunto, mergulhou o rosto na água brevemente, seus batimentos cardíacos acelerados com os desejos que percorriam seu corpo e as memórias que invadiam sua mente. Sentiu-se rígido, involuntariamente. Ficou um pouco irritado, tinha certeza de que aquilo significava uma recaída. Precisaria ligar para sua psicóloga o quanto antes. Mas não o faria naquele exato momento, ela poderia notar quão excitado ele estava e acusá-lo de assédio sexual. Alguém tocou a campainha de seu quarto. Era um péssimo momento para visitas.
Ele secou o corpo com rapidez – o que não adiantou muito –, envolvendo a toalha na cintura, ouvindo a persistência dos toques, se apressou em ir atender. Imaginava que era algum tipo de emergência e sem pensar demais, apenas abriu a porta com olhar preocupado. Ali estava ela, vestindo um roupão do hotel, percorrendo o corpo dele com um olhar faminto. Alexandre engoliu em seco, observando Amanda, sem reação. Ela sequer olhou para os lados, antes de abrir o roupão, mostrando-se nua. Alexandre sentiu-se vibrando, o controle de seu próprio corpo se esvaindo.
Amanda caminhou em direção a ele, colocou a mão na porta e a empurrou com pouca força, deixando que Alexandre lhe permitisse entrar. Ele deu um passo para trás e ela avançou mais, até entrar no quarto, deixando a porta fechar atrás de si com um leve empurrão de seu pé. Amanda diminuiu o espaço entre eles aos poucos.
Alexandre tinha receio de tomar qualquer atitude. Se a rejeitasse seria prejudicial até para seu trabalho, mas dar continuidade ao que ela desejava, o faria ter uma verdadeira recaída, destruindo todo o progresso conquistado com sua psicóloga. A nova CEO parecia mais astuta do que ele imaginava. Ela jogou o roupão no chão e mantinha os olhos fixos nos dele, como se isso o impedisse de fugir novamente.
Era possível ver a ereção dele empurrando a toalha presa na cintura. Amanda fez um movimento com o dedo indicador, dizendo quase em um sussurro “Tire isso”. Ele não raciocinou, quando percebeu, a toalha já estava no chão. Aproximou-se mais, o empurrando até que caísse de costas na cama macia. Ela falava baixo, com voz sedutora e autoritária “Não disse que tuas habilidades agora eram minhas? Eu preciso disso agora. Fique tranquilo, não ficará encrencado por minha causa”. Ela subiu na cama, colocando-se acima dele. Quando roçou sua intimidade na dele, o sentiu vibrar e sorriu, satisfeita. Alexandre soltou um gemido de dor e prazer, sentia quão molhada ela estava. Instintivamente apertou-lhe a cintura, fechando os olhos.
Amanda arranhou levemente o corpo dele, subindo e descendo as mãos, também soltando gemidos de prazer e pronunciando o nome dele em sussurros trêmulos. Ela conduziu as mãos de Alexandre por seu corpo, o fazendo tocar-lhe os seios que enrijeceram mais quando ele os apertou e massageou com nítido prazer. Ela não ousaria encaixar-se a ele, não havia levado proteção e mal o conhecia. Obviamente em breve se culparia pelo que estava aprontando, pois aquilo era traição. Não sabia o motivo, mas pela primeira vez, seu corpo clamava por alguém de tal maneira, que seria impossível ignorar. Tinha uma necessidade genuína e pretendia ao menos diminuí-la, dando-se ao luxo de satisfazer parte dela. Amanda sabia que ele também queria, pois mesmo sem palavras, Alexandre dizia o quanto a desejava. Em seu olhar, em seus movimentos nervosos ao ficar perto dela, no passar da língua discretamente pelos lábios, que ficavam secos subitamente. Ela notara até mesmo a respiração dele mudar, quase que imperceptivelmente. Concluiu ser recíproco.
Alexandre percorria o corpo dela com as mãos quentes, decorando os detalhes de seu corpo perfeito. Ela inclinou-se sobre ele, com olhar desejoso, permitindo que brincasse com seus seios, usando a língua quente e mordiscando os bicos. Os gemidos dela o deixavam mais rígido, pulsando e estimulando Amanda a mover-se com rapidez. Não esperavam que tais movimentos o fizessem encaixar de repente, provocando urros de dor e prazer em ambos. Os olhares se cruzaram, surpresos.
O momento de dúvidas não durou mais que alguns segundos. Amanda iniciou os movimentos lentos, soltando gemidos que acompanhavam seu ritmo. Alexandre se viu completamente entregue àquele prazer, que agora o dominava. Ele a segurou firme e movimentou-se sob ela no mesmo ritmo, aumentando de acordo com que ela demonstrava querer mais. Alexandre devorava-lhe os seios, a penetrando com avidez e constância, até a sentir estremecer, soltando um gemido prolongado. Ele a deitou sobre a cama, beijou-lhe o corpo inteiro, sua língua quente percorreu a parte interna das coxas dela, ele a abriu, lambeu, chupou, fazendo-a pedir por mais.
Alexandre estava pronto para dar o que ela tanto pedia. A voz dela entrecortada em meio a gemidos que diziam seu nome, o deixavam enlouquecido. Ele segurou as pernas de Amanda e a puxou até a beirada da cama, não demorando penetrá-la. Novamente as mãos dele a percorriam, seu membro a invadia aos poucos até entrar por inteiro, arrancando mais gemidos. Era viciante para ambos, uma ação provocava reações que geravam outras, incessantemente. Ele tentou segurar-se ao máximo, mas ela o provocava e apertava-o dentro de si. Amanda não permitiu que saísse, mesmo chegando ao auge de sua excitação, por mais que ele tentasse. Ele perdera novamente o controle sobre o próprio corpo, inundando-a por dentro. Não viram as horas passarem, a noite continuava avançando, nenhum deles parava. Já estava amanhecendo quando Amanda disse que precisava de uma ducha. Ele a acompanhou e Amanda decidiu que ensaboaria o corpo dele. Ficou impressionada que mal o tocara e Alexandre parecia estar pronto para ela novamente. Ela desceu pelo corpo dele e, mantendo seu olhar no dele, ajoelhou-se, massageou aquele membro duro que pulsava rígido entre seus dedos e retribuiu tudo que fizera por ela.
Apesar de já ter amanhecido, ela sabia que não seria de bom tom dormir no quarto dele. Melinda descobriria ao procurá-la em poucas horas. Alexandre tirou o lençol de cima, deitando-se no de baixo. Olhava para o teto, preocupado com o que fizera. Ela havia prometido que não iria colocá-lo em nenhuma encrenca, mas era óbvio que entrara nessa com os próprios pés.
Ao acordar, descobriu que voltariam para casa. Por algum motivo, a viagem estava encerrada. Alexandre não pediu explicações, apenas assentiu ao receber a notícia. Pensou que provavelmente seria melhor assim, afinal, mais uma noite a sós com Amanda, ele enlouqueceria. Só de pensar nela ou lembrar do que vivenciaram, já sentia seu corpo inquieto.
Durante a viagem de jatinho, Melinda notara outra mudança no humor de sua chefe. Pegou ela em flagrante, olhando para Alexandre com um sorriso bobo. Ficou preocupada com o que isso poderia significar. Lembrou-se de sua desculpa na noite anterior, durante o jantar. Amanda havia dito que estava com dor de cabeça e iria deitar-se mais cedo. Melinda desconfiava que não era completamente verdade, mas jamais imaginara que os motivos poderiam ser outros.
Em determinado momento, depois de algumas horas de voo, Alexandre foi até o sanitário. Percebeu que as duas estavam dormindo em suas poltronas. Tudo era mais espaçoso naquele lugar, incluindo a cabine do banheiro. Assim que tentou sair, foi empurrado de volta. Amanda sorria maliciosamente, hipnotizando-o com um olhar sedutor. Alexandre não se segurou dessa vez, apenas a virou de costas, ela se segurou na pia, ele levantou seu vestido e abaixou a calcinha vermelha dela, tirou seu membro das calças e o esfregou entre as pernas macias de Amanda. Ela gemeu o nome dele, fazendo-o repetir várias vezes, até que ambos não conseguiram mais aguentar. Alexandre apertou-lhe os seios e beijou sua nuca. Amanda arrepiou-se e inclinou o corpo sobre a pia. Ele se introduziu nela até o fim, cada vez mais rápido.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Jacaré
Amanda está insaciável, gostei. Quero uma chefe dessa 🔥
2025-02-15
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Jaildes Damasceno
Isso vai dá merda pra todos os lados. E se Amanda aparecer grávida? Já pensou no escândalo? O pior é que a corda so rompe do lado mais fraco. Todo cuidado é pouco Alexandre. Você tá fu..do.
2025-03-10
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