Eu sou Giovanni Rossi, o nome que faz muitos estremecerem e algumas suspirarem. Nasci e fui criado no coração da máfia, filho de Fernando e sobrinho do Don Dante, uma linhagem que carrega poder e sangue nas veias.
Sou um lutador feroz, destemido e dono de uma reputação que fala por si só. Tatuagens espalham-se pelo meu corpo, cada uma com uma história de luta, de conquistas e de pecados. E se há algo que sei fazer bem, além de manejar minhas armas e amedrontar qualquer adversário, é arrasar corações.
Não sou do tipo que se prende. Nunca fui. Gosto de liberdade, de viver sem amarras. E, se há uma coisa que eu não nego, é sexo. Especialmente quando há uma bela mulher disposta. A empregada, por exemplo, sempre teve um olhar que deixava claro o que queria. Bastava eu entrar na cozinha com a camisa suada depois de um treino pesado e ela já se perdia em devaneios, os olhos percorrendo cada centímetro das minhas tatuagens.
Não sou de resistir. Não quando ela vem até mim, com aquela saia que mal cobre as coxas e os lábios ligeiramente entreabertos. Ela sabe o que quer, e eu não sou homem de negar.
Quando a empurro contra a bancada, suas mãos se prendem aos meus ombros, e ela deixa escapar um gemido abafado, gosto de sentir o corpo dela cedendo ao meu, o calor que sobe à medida que o ritmo aumenta, e o prazer desenfreado que surge quando a faço gritar o meu nome. Ela volta para os afazeres depois, e eu sigo para o próximo desafio. Não há promessas. Só a certeza de que, enquanto eu estiver por perto, ela nunca vai querer mais nada de ninguém.
Estou parado na sala, com os olhos fixos no chão de mármore enquanto a voz grave do meu pai, Fernando, ecoa pelo ambiente. Ele está furioso, como de costume, quando o assunto é o meu estilo de vida. Não consigo evitar um sorriso cínico enquanto ele fala sobre responsabilidade e consequências, como se eu não soubesse exatamente o que estou fazendo.
— Giovanni, isso precisa parar. — A voz dele ressoa como um trovão. — Você pode acabar engravidando alguma dessas garotas, e se isso acontecer, será obrigado a se casar. Não se trata apenas de você. Lembre-se de onde vem, do nome que carrega.
Levanto o olhar, cruzando os braços. O tom severo dele não me afeta como deveria, ou pelo menos como ele espera que me afete:
— Obrigado a casar? — repito, com sarcasmo na voz. — Seria até interessante, se for com uma mulher bonita, claro.
Minha mãe, Luna, entra na conversa, com a voz suave e cheia de preocupação. Ela é a única que não parece sempre me julgar:
— Giovanni, querido, você precisa começar a pensar além das suas aventuras. Está na hora de encontrar alguém que possa te trazer paz, que te faça sossegar.
Reviro os olhos e solto um suspiro:
— Sossegar? — repito, quase rindo da palavra. — Eu tenho 17 anos, mãe. Não preciso de paz. Preciso de adrenalina. De sentir o sangue correndo nas veias, o corpo pulsando... viver de verdade.
Meu pai dá um passo à frente, e seu olhar me diz que ele está a ponto de perder a paciência:
— Ninguém está pedindo para você parar de viver, Giovanni. Só que tenha responsabilidade. Cedo ou tarde, o que você faz vai trazer consequências para todos nós.
A irritação sobe à minha cabeça. Meu pai sempre faz parecer que eu sou um risco para a família:
— Eu sei das responsabilidades, pai, sei o que é ser um Rossi. Mas eu não vou deixar de ser quem sou por medo de algo que talvez nem aconteça. Eu sou cuidadoso. Sempre sou.
Ele se aproxima, com aquele olhar de desaprovação que ele acha que me amedronta:
— Espero que sim, Giovanni. Porque se não for, as consequências vão ser mais do que você pode suportar. E, nesse caso, nem eu, nem sua mãe, nem Dante vão poder te proteger.
Minha mãe me encara com aqueles olhos cheios de preocupação, quase suplicando.
— Só queremos o melhor para você, Giovanni. Você é um Rossi. Não se esqueça disso.
Cruzo os braços com mais força, tentando ignorar o peso das palavras deles. Sei que estão certos, mesmo que eu não queira admitir. Ser um Rossi significa mais do que viver intensamente. É carregar um legado, um nome que pesa nos ombros e exige muito mais do que aventuras inconsequentes.
Mas, no fundo, ainda não estou pronto para deixar de ser o Giovanni que todos conhecem, o que vive a vida no limite, sem arrependimentos. Afinal, se não for agora, quando é que eu vou sentir essa liberdade? O que eles esperam que eu faça? Viver preso a um futuro que nem chegou? Não... Não é assim que eu quero viver. Não é assim que eu vou viver.
Meu Rottweiler, Thor, observa tudo do canto, como se entendesse exatamente quem eu sou. E talvez ele entenda. Afinal, ele é leal, feroz, e não baixa a cabeça para ninguém, só eu ou meu tio Dante são pessoas que ele ouve, e ele vive tal como eu. Minhas armas e meu cão são as únicas coisas das quais nunca me canso, são minhas constantes em um mundo de caos e desejo.
Eu sou Giovanni Rossi. Para alguns, um anjo vingador. Para outros, um demônio insaciável. E para mim? Eu sou apenas o homem que sabe o que quer e não mede esforços para conseguir. Não há limites para o que eu posso fazer, e muito menos para quem eu posso ter. Porque, no final das contas, viver intensamente é a única forma de viver que conheço.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Summer 🔥
De todo, errado não está!
2024-12-19
0
Andrea Freire
Queria vê as fotos deles
2024-10-31
0
Dhieciane Pralon
coloca como e o rosto dele
2024-10-23
2