Capítulo 7. “O silêncio das Palavras não Ditas.”

..."No limiar do desejo e da incerteza, o silêncio pode ser tanto um abrigo quanto um castigo." A.E✔️...

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...• Narrado por Liandra Colucci • ...

O calor do momento parecia nos cercar como uma tempestade prestes a desabar. Eu podia sentir a respiração dela, quente e entrecortada, enquanto os beijos suaves dela traçavam um caminho pelo meu rosto fazendo meu corpo inteiro despertar.. Cada toque, cada carícia, parecia intensificar o desejo que eu vinha tentando, inutilmente, controlar.

As palavras dela ainda ecoavam em minha mente. "E isso é permissão suficiente pra você?" Era como se ela estivesse me desafiando a cruzar aquela linha invisível que, por anos, mantivemos firmemente entre nós. E naquele momento, não havia nada que eu quisesse mais do que atravessar essa linha.

Liandra — Mais do que suficiente. — murmurei, minha voz rouca, um reflexo do desejo que eu já não conseguia esconder.

Os olhos dela encontraram os meus, e vi ali algo mais do que simples atração. Havia profundidade, algo que sempre esteve presente, mas que agora, à luz de tudo que tínhamos vivido, era impossível ignorar. Sem precisar de mais palavras, me inclinei lentamente. Nossos lábios quase se tocavam, quando o som do celular dela ecoou pelo quarto.

Liandra — Você não vai atender? — perguntei em um sussurro, mal escondendo minha frustração, meus olhos ainda presos aos dela.

Mia deu um sorriso de canto, mordiscando o lábio de uma maneira que me fez queimar por dentro.

Mia — Você quer que eu atenda?

Ela estava me provocando. O celular continuava tocando, mas ela parecia claramente não se importava com quem quer que estivesse ligando tudo que importava é o aqui e agora. Nós duas. Em vez de responder, coloquei minha mão em sua cintura e a puxei para mais perto, nossos corpos colados, eliminando qualquer espaço entre nós.

Liandra — Achei que já estivesse claro o que eu quero. — murmurei contra seus lábios, observando-a fechar os olhos e suspirar.

Mia — Parece que sim. — ela sussurrou de volta, seus olhos abertos novamente, brilhando de desejo.

Liandra — E você, senhorita Corbell, o que quer? — questionei, minha voz carregada de expectativa, quase implorando por uma resposta que confirmasse tudo o que eu desejava.

Mia — Eu quero… — ela começou, mas antes que pudesse terminar, houve uma batida na porta. O som da maçaneta girando nos trouxe de volta à realidade.

Bárbara entrou sem perceber o que havia interrompido.

Bárbara — Meu bem, o que houve? Ah... me desculpe, eu não quis...

Bárbara não viu nada mais percebeu que interrompeu algo. Nos afastamos automaticamente, a tensão ainda pairando no ar como eletricidade estática. Eu forcei um sorriso.

Liandra — Tudo bem, Bá. — tentei parecer despreocupada, mas o momento tinha se dissipado.

Bárbara se sentou ao meu lado, com a preocupação estampada no rosto, mas tudo que eu conseguia pensar era em Mia, nas palavras que ela ia dizer antes de sermos interrompidas. Aquele pequeno instante parecia ter mudado tudo. Queria voltar, recuperar aquele momento…

Bárbara — Como você está? — Perguntou, sua voz era suave e preocupada.

Liandra — Estou bem, não foi nada demais. — respondi, sem tirar os olhos de Mia, que, até aquele momento, permanecia em silêncio, observando de longe.

Bárbara — Não parece que foi "nada". — Insistiu, enquanto Mia, finalmente, se pronunciou.

Mia — Ela está sendo modesta. — disse, com um tom distante. — Machucou o pé e vai precisar ficar de repouso.

Bárbara olhou para mim com preocupação.

Bárbara — Ó querida.

Liandra — Eu estou bem. — repliquei, tentando encerrar o assunto, mas Mia me interrompeu.

Mia — Ela também bateu a cabeça. Acho que devemos ficar de olho.

Virei para ela, surpresa.

Liandra — Ei eu estou aqui.. — Retruquei.

Bárbara — Ninguém disse que não estava. — Respondeu, carinhosa. — Só estamos preocupadas

Liandra — Eu sei. Mas estou bem. Só... com fome. — forcei um sorriso, tentando mudar o tema da conversa.

Isso pareceu funcionar com Bárbara, que se levantou imediatamente, indo em direção à cozinha.

Bárbara — Vou preparar algo para você, já volto. Mia meu bem conto com você dessa vez.

Mia permaneceu imóvel, os olhos evitando os meus. O silêncio entre nós parecia pesado demais para ser ignorado. A distância que Mia colocou entre nós desde a entrada de Bárbara me incomodava, e eu não conseguia parar de me perguntar o que aconteceu com o calor e a proximidade que compartilhamos segundos antes. Ela estava tão quieta, tão distante, e aquilo me perturbava.

Então, eu fiz o que me pareceu certo. Tentei aliviar a tensão com o que pensei ser uma frase inocente.

Liandra — Mia... me desculpe. — As palavras saíram baixas, incertas, mas eu realmente achava que estava fazendo o certo.

Mas me arrependi assim que vi o olhar dela mudar, endurecendo. O calor que estava presente em seus olhos minutos atrás desapareceu completamente, sendo substituído por algo que eu não consegui decifrar de imediato. Mia me encarou por um momento longo, como se processasse minhas palavras. Eu não entendia por que aquilo a estava incomodando tanto.

Mia — Não precisa se desculpar. — respondeu, enquanto pegava o celular e a bolsa com uma frieza que me atingiu como um golpe.

Meu coração acelerou, confuso. Por que ela estava falando daquele jeito? O que eu fiz de errado?

Liandra — Mia, por favor... — insisti, tentando me aproximar.

Mia — Não tem por que se desculpar. — ela repetiu, com uma frieza que fez minha pele arrepiar. A mesma Mia que estava tão próxima de mim, que estava tão vulnerável, agora parecia impenetrável. Eu a olhei, ainda processando o que estava acontecendo.

Liandra — Pode me escutar? — perguntei, meu coração apertando no peito, desesperada para entender o que havia dado errado.

Ela me encarou com uma mistura de raiva e frustração, seus olhos brilhando com algo que me fazia querer voltar atrás no tempo e encontrar o ponto exato onde tudo desandou.

Mia — Escutar o quê, Liandra? — Perguntou, sua voz estava carregada de amargura. — Você já se desculpou, não foi? — Ela disse isso com uma dureza que me fez recuar involuntariamente. Eu sentia o peso de suas palavras como se fossem acusações, mas eu ainda não sabia de quê.

Eu estava... confusa. O que eu fiz? Por que de repente ela parecia tão irritada? Aquele momento entre nós, os toques, as palavras, tudo parecia ter evaporado diante da frieza que ela me oferecia agora.

Liandra — Vamos conversar? — perguntei, minha voz agora quase suplicante, querendo resolver o que quer que fosse que a estivesse incomodando. Eu só precisava que ela ficasse, que me deixasse entender.

Mas ela não me deu essa chance.

Mia — Não. Só avise a Bárbara que precisei ir.

E antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa, ela já estava de costas, se dirigindo para a porta. O som de seus passos ecoava na minha mente, cada vez mais distantes, como se o espaço ao redor estivesse se expandindo e me engolindo. Eu me vi paralisada, um peso esmagador no peito, sem saber o que dizer, sem saber como consertar algo que nem ao menos sabia como havia começado.

Ela saiu sem olhar para trás, e o silêncio que ficou em seu lugar era como um manto pesado, sufocante, mais denso do que qualquer palavra que eu pudesse ter dito. Era um vazio que parecia ter roubado mais do que apenas a presença dela; parecia ter levado toda a luz e calor que havia no ambiente.

Será que eu disse algo errado? Ou talvez o que eu não disse? O que havia escapado entre nossas palavras não ditas? Era como se cada silêncio compartilhado tivesse um peso próprio, preenchendo o espaço e esmagando qualquer tentativa de movimento ou pensamento coerente.

O sentimento de perda e impotência pairava no ar, uma sombra densa e implacável que me envolvia. Eu queria correr atrás dela, gritar, pedir que voltasse e me dissesse o que estava errado, mas minhas pernas estavam coladas ao chão, como se o peso da situação as tivesse imobilizado. Estava congelada naquele momento, paralisada pela confusão e pela dor, incapaz de desfazer o que havia acontecido.

...E, pela primeira vez, me vi completamente perdida, como um navio à deriva em um mar tempestuoso, sem bússola, sem rumo, e com a sensação esmagadora de ter perdido algo precioso sem sequer entender por quê....

...Q.D.T ...

Quando Bárbara voltou, eu estava deitada, olhando para a tela do celular. Minhas mãos tremiam levemente, vendo o brilho inútil de uma mensagem não enviada. A sensação de vazio crescia dentro de mim, como se o silêncio entre nós agora ecoasse mais alto do que qualquer palavra que ela pudesse ter dito antes de ir.

Bárbara Bianchi —Meninas, o jantar está... — Começou, mas fez uma pausa ao olhar ao redor. — Onde está Mia?

Liandra — Ela já foi. — Minha voz saiu baixa, quase num sussurro. — Me pediu pra dizer que teve que ir.

Bárbara Bianchi — Essa menina... — Ela balançou a cabeça, frustrada. — Mais e você, meu bem?

Liandra — Eu? — A pergunta me pegou de surpresa.

Ela fez um gesto com a cabeça, indicando o celular em minhas mãos.

Bárbara Bianchi — É, você. Por que está olhando tanto para a tela do celular? — Ela me observava com aquele olhar de quem já sabe a resposta, mas quer que eu diga.

Abri a boca para responder, mas as palavras pareciam presas em algum lugar entre meus pensamentos e meus lábios. Eu queria dizer algo, qualquer coisa, mas nada parecia suficiente. Tudo parecia confuso.

Antes que eu pudesse articular qualquer explicação, ela se aproximou, sentando ao meu lado.

Bárbara Bianchi — Vem aqui — Disse, abrindo os braços.

Sem hesitar, me aconcheguei no colo dela, buscando o conforto que só Bárbara conseguia me dar. Fechei os olhos por um momento, sentindo seus dedos acariciarem meus cabelos com delicadeza.

Bárbara Bianchi — Quer me contar o que aconteceu? — Ela perguntou, com a voz suave e acolhedora.

Liandra — Eu... não sei — respondi, e era a verdade.

Bárbara Bianchi — E quem sabe? — Ela sorriu levemente, tentando suavizar o peso no ar.

Liandra — Eu só... — Minha voz falhou. — Eu só não entendo.

Como eu poderia explicar o que tinha acontecido antes que ela entrasse? E principalmente como explicar o que aconteceu depois de ter saído? Como explico o quanto Mia mexe comigo e o caos que ela sempre traz, sem nem ao menos tentar? A única coisa que sabia, e que agora ecoava dentro de mim, era que eu não queria que Mia tivesse ido embora daquele jeito.

Bárbara Bianchi — Tudo bem, você não precisa falar se não quiser — Sussurrou, acariciando meus cabelos.

Liandra — Obrigada — murmurei, sentindo um alívio momentâneo.

Bárbara Bianchi — Mas se quiser conversar, sabe que estarei sempre aqui — ela prometeu, com a voz doce.

Liandra — Você promete? — perguntei, como fazia quando era criança.

Bárbara Bianchi — Eu prometo, meu bem — ela respondeu, com aquele sorriso que sempre trazia segurança.

Depois disso, Bárbara trouxe algo para comermos. Ela ficou ao meu lado até que o cansaço finalmente me venceu, e eu adormeci, ainda sem respostas.

...• Narrando por Bárbara Bianchi •...

Quando vi que Liandra havia finalmente adormecido, me levantei com cuidado. Ela estava exausta, claramente afetada por algo, e era óbvio que Mia tinha alguma coisa a ver com isso.

Enquanto saía do quarto, ouvi o telefone de Liandra tocar. Fui até a mesinha ao lado da cama e peguei o aparelho para silenciá-lo, mas o nome que apareceu na tela me fez hesitar.

Atendi sem pensar duas vezes.

Bárbara Bianchi — Alô? — Minha voz saiu baixa, preocupada.

— Oi... — A voz do outro lado era frágil, hesitante.

Bárbara Bianchi — Mia? — perguntei, surpresa. — É você?

Mia Corbell — É, sou eu, Bá... — Mia parecia tentar compor as palavras, como se estivesse lutando para manter o controle. — Eu só liguei pra saber como... como ela está.

Bárbara Bianchi — Ela dormiu agora pouco. — Respondi, observando o rosto calmo de Liandra, mesmo sabendo que dentro dela havia uma tempestade. — Está tudo bem?

Por um momento, houve silêncio do outro lado da linha. Então, ouvi o som inconfundível de Mia tentando segurar um choro.

Mia Corbell — Está sim, não se preocupe. — Sua voz quebrou um pouco, mas ela rapidamente tentou se recompor. Eu conhecia aquele tom. Era o tom de quem queria parecer forte, mesmo quando tudo ao redor estava desmoronando.

Bárbara Bianchi — Mia, querida, você não parece bem. — Eu disse, suavizando a voz. — Estou ficando preocupada. Onde você está?

Mia Corbell — Não fique, Bá, eu vou ficar bem. — Mia respondeu, quase como se estivesse tentando me convencer, mas eu sabia que não estava. — Boa noite.

Antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa, o som do telefone sendo desligado ecoou no meu ouvido.

Fiquei parada ali por um momento, segurando o telefone, perdida em pensamentos. Não sabia exatamente o que havia acontecido entre elas, mas agora estava claro que algo mexeu profundamente com as duas. Mais do que nunca, percebi que Liandra e Mia estavam presas em algo maior do que uma simples amizade ou desentendimento. E por mais que tentassem disfarçar isso a anos, os sentimentos delas não poderiam ser negados por muito mais tempo.

Com o telefone ainda em mãos, olhei para Liandra. Ela dormia tranquila, mas eu sabia que, quando acordasse, tudo voltaria à tona. Algo entre elas havia mudado, e seja lá o que fosse não seria fácil consertar.

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...**"Entre as sombras do que foi dito e o eco do que ficou por dizer, a verdade se esconde na quietude do coração." **A.E✔️...

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Erca Tovela

Erca Tovela

eitaaa tou amando

2025-01-14

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Capítulos
1 Prólogo.
2 Capítulo 01: A tempestade antes da calmaria. Narrado por Liandra Colucci.
3 Capítulo 2. “Reencontros: Entre as sombras do passado e a tensão do presente.”
4 Capítulo 3. “Entre o Desejo e a Renúncia.”
5 Capítulo 4. “Ecos do passado.”
6 Capítulo 5. “Sombras do Passado.”
7 Capítulo 6. “A Beira do Incontrolável.”
8 Capítulo 7. “O silêncio das Palavras não Ditas.”
9 Capítulo 8. “Coração em Colapso.”
10 Capítulo 9. “Entre o Silêncio e a Esperança.”
11 Capítulo 10. “O caminho para Aceitação.”
12 Capítulo 11. “Uma Guerra Silenciosa.”
13 Capítulo 12. “O Reencontro Após o Silêncio.”
14 “Além das Palavras.”
15 “Um passo de cada vez.”
16 “ A cada batida, um momento entrelaçado.”
17 “Novas esperanças e velhas feridas.”
18 “Novas esperanças e velhas feridas.” Parte II
19 “Novas esperanças e velhas feridas.” Parte III
20 “Entre novas esperanças e velhas feridas: Cicatrizes.”
21 “Entre as chamas do passado: Um lugar chamado você!”
22 “Um lugar chamado você.”
23 “Entre beijos e sussurros.” +18
24 “A calmaria antes da tempestade.”
25 “O início da tempestade.”
26 “Jogo de poder.”
27 “O peso dos segredos: A escolha da proteção.”
28 “Verdades e suas consequências.”
29 “Ecos de um desastre.”
30 “Ecos da dor.”
31 “Entre a verdade e a omissão.”
32 “Medos e lembranças.”
33 “Entre silêncios e promessas.”
34 “Escolhas e confrontos.”
35 “No limite entre o medo e a coragem.”
36 “Reflexos de uma relação complicada.”
37 “ A tempestade interior.”
38 “O despertar.”
39 “Conselho.”
40 “Entre o dever e o desejo.”
41 “Entre confrontos e decisões; Vínculos.”
42 “Promessas e sacrifícios.”
43 “Correntes.”
44 “Entre nós.”
45 “O que sempre foi nosso.”
46 “ O mar dentro dela.”
47 “A arte de te resistir.”
48 “A arte de me perder em você.”
Capítulos

Atualizado até capítulo 48

1
Prólogo.
2
Capítulo 01: A tempestade antes da calmaria. Narrado por Liandra Colucci.
3
Capítulo 2. “Reencontros: Entre as sombras do passado e a tensão do presente.”
4
Capítulo 3. “Entre o Desejo e a Renúncia.”
5
Capítulo 4. “Ecos do passado.”
6
Capítulo 5. “Sombras do Passado.”
7
Capítulo 6. “A Beira do Incontrolável.”
8
Capítulo 7. “O silêncio das Palavras não Ditas.”
9
Capítulo 8. “Coração em Colapso.”
10
Capítulo 9. “Entre o Silêncio e a Esperança.”
11
Capítulo 10. “O caminho para Aceitação.”
12
Capítulo 11. “Uma Guerra Silenciosa.”
13
Capítulo 12. “O Reencontro Após o Silêncio.”
14
“Além das Palavras.”
15
“Um passo de cada vez.”
16
“ A cada batida, um momento entrelaçado.”
17
“Novas esperanças e velhas feridas.”
18
“Novas esperanças e velhas feridas.” Parte II
19
“Novas esperanças e velhas feridas.” Parte III
20
“Entre novas esperanças e velhas feridas: Cicatrizes.”
21
“Entre as chamas do passado: Um lugar chamado você!”
22
“Um lugar chamado você.”
23
“Entre beijos e sussurros.” +18
24
“A calmaria antes da tempestade.”
25
“O início da tempestade.”
26
“Jogo de poder.”
27
“O peso dos segredos: A escolha da proteção.”
28
“Verdades e suas consequências.”
29
“Ecos de um desastre.”
30
“Ecos da dor.”
31
“Entre a verdade e a omissão.”
32
“Medos e lembranças.”
33
“Entre silêncios e promessas.”
34
“Escolhas e confrontos.”
35
“No limite entre o medo e a coragem.”
36
“Reflexos de uma relação complicada.”
37
“ A tempestade interior.”
38
“O despertar.”
39
“Conselho.”
40
“Entre o dever e o desejo.”
41
“Entre confrontos e decisões; Vínculos.”
42
“Promessas e sacrifícios.”
43
“Correntes.”
44
“Entre nós.”
45
“O que sempre foi nosso.”
46
“ O mar dentro dela.”
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“A arte de te resistir.”
48
“A arte de me perder em você.”

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