Máfia Ferrari: O Início de Tudo.

Máfia Ferrari: O Início de Tudo.

Fernanda

Sou Luigi Ferrari, líder incontestável da Itália e mestre do submundo. Aos 30 anos, sou implacável, vivendo em um mundo onde é matar ou morrer. Liderar a família é fácil quando se entende que não há espaço para misericórdia com traidores e falsos aliados. Com controle absoluto, dobramos qualquer um à nossa vontade.

Meu pai fundou nossa renomada joalheria, e hoje somos os maiores fabricantes e fornecedores de luxo para famílias influentes, realeza e políticos ao redor do globo. Sempre cercado pelas mulheres mais deslumbrantes e pelos homens mais leais, todos sabem que o casamento é inevitável. Mas quem diria que seríamos surpreendidos por mulheres que, no final, acabam conquistando nossos corações impiedosos?

— Luigi, hoje vamos visitar a família da sua noiva — anunciou meu pai, e eu apenas assenti.

— Ela já sabe do casamento? — perguntei, e ele balançou a cabeça em negativa.

— Não. Eles deixaram isso para você. A garota é temperamental, os pais estão apreensivos com a reação dela — respondeu ele, e eu ri. Domar feras era algo que eu apreciava. Eu já estava ciente do casamento há anos, mas não me preocupei em conhecê-la antes que completasse 18. Não fazia ideia de como ela era.

— Esses pais são uma piada. É por isso que não quero ter uma filha — comentei, voltando aos meus afazeres. Quando a noite chegou, me preparei para encontrá-la. Vesti algo casual e segui para a casa dos Montini. Fernanda, 18 anos, recém-formada no ensino médio e já na faculdade de Psicologia. Parece que ela gosta de lidar com pessoas problemáticas. Sempre soube que teria uma esposa aos 19, mas minha vida é agitada demais para me preocupar com isso. Quando ela vier, terá que se ajustar ao meu ritmo, sem causar problemas. Meu irmão Caio, que mora conosco, já havia deixado escapar seu interesse pela irmã dela. As Montini tinham esse efeito: beleza impressionante e personalidade forte.

— Vamos oficializar seu noivado hoje, Luigi? — perguntou Caio, percebendo minha falta de entusiasmo.

— Sim, mas não é nada de mais. Só vou colocar o anel e sair — respondi com indiferença.

— Você acha que vai ser simples assim? Ouvi dizer que ela quebrou o braço de um colega só porque ele a chamou de atraente — comentou Caio, e eu fiquei curioso sobre quem seria o infeliz. Ela estudava em uma universidade fora do nosso círculo, mas já era minha há anos; ninguém deveria ousar falar sobre ela.

Quando chegamos à casa dos Montini, percebi uma certa agitação. Os pais dela estavam conversando com o meu, mas Fernanda não estava em lugar algum. A mãe dela parecia nervosa, o que me deixou desconfiado.

— Onde está sua filha? — questionei, já imaginando que ela não estava ali.

— Desculpe, senhor. Ela ainda não voltou da faculdade — respondeu a mãe, enquanto o pai tentava remediar a situação.

— Ela despistou o segurança. Fernanda tem um temperamento difícil, mas garanto que ela é virgem e entende os riscos — explicou o pai.

— Se ela não entrar nesta sala em 10 minutos, o acordo será cancelado — declarei, mas antes que alguém pudesse responder, a porta se abriu. Lá estava ela, uma morena estonteante, vestindo uma calça jeans tão justa que parecia uma segunda pele, e com a barriga à mostra. Que diabos...

— Fernanda, que roupa é essa? — exclamou minha mãe ao me ver, seus olhos se cruzando com os meus. A fúria no meu olhar não passou despercebida e respondi com sarcasmo.

— Senhor Don, que honra. Se veio para fechar um acordo comigo, perdeu seu tempo — falei, caminhando até ele e sussurrando: — Nunca vou me casar com você. Prefiro perder a virgindade com qualquer um na esquina do que ser sua esposa.

A ousadia dela chamou minha atenção. Se a intenção era me afastar, errou feio. Segurei-a pelo braço e a levei até o escritório do pai dela.

— Escuta aqui, garota. Você já é minha. Pode ter enganado o soldado do seu pai, mas o meu, não. E se não quiser perder a faculdade, é melhor se comportar — falei, quase embriagado pelo seu perfume.

— Vai tentar? Está preparado para a dor de cabeça que eu vou causar? — desafiou ela, lambendo os lábios.

— Não saia de casa até segunda ordem ou te deixo presa — respondi, afastando-me antes de perder o controle.

— Quero ver quem vai me impedir — provocou ela, me encarando com firmeza.

— Se sair, seu pai e os soldados serão punidos. A escolha é sua — repliquei. Só então ela hesitou, bufou e assentiu com relutância.

— Eu te odeio — disse, saindo furiosa do escritório. Ela sabia que ali era uma batalha perdida. Ninguém desafiava o Don da máfia italiana impunemente.

Eu sorri. Isso seria interessante. Estava ansioso para ver até onde iria essa disputa.

Sou Fernanda, a filha mais velha dos Montini. Sempre fui diferente. Meus pais me criaram de forma mais liberal, permitindo festas, mesmo que fossem nas boates da família, e a faculdade de Psicologia. Faço muitas coisas que uma típica filha da máfia não faria. Minha irmã, Lara, pode até ter uma queda pelos Ferrari, mas eu não. Quando descobri que Luigi me queria como esposa, fiquei revoltada. Peguei minha mãe tentando me contar, sem jeito, que eu me casaria no meu aniversário de 19 anos. Mas eu já tinha provado a liberdade e não estava disposta a abdicar dela.

Hoje, percebi a inquietação dos soldados na faculdade. Consegui despistá-los e fui para o bar jogar sinuca e beber uma cerveja. Minha mãe teria um ataque se soubesse. Não pretendo me entregar a ninguém, mas também não vou guardar minha virgindade para o arrogante do Ferrari. As fotos dele podem ser atraentes, mas isso não basta.

— Amiga, já são 19 horas. Sua irmã já perguntou por você várias vezes — alertou Leandra.

— Ai, que saco. Estou indo, minha mãe deve estar enlouquecendo — respondi, me despedindo dela e dos rapazes.

Cheguei em casa e todos me olharam como se eu fosse uma louca.

— Fernanda, que roupa é essa? — repetiu minha mãe, me puxando pelo braço.

— Senhor Don, que honra. Se veio para firmar um acordo, perdeu seu tempo — falei, aproximando-me de Luigi. Ele era maior e mais imponente do que nas fotos, com um perfume que quase me distraiu. Mas eu me mantive firme: — Eu nunca vou me casar com você. Prefiro me entregar a qualquer um na rua do que ser sua esposa.

Ele me arrastou para o escritório do meu pai, apertando meu braço com força. Parecia não estar acostumado a ser desafiado.

— Você já é minha. Pode ter enganado o segurança do seu pai, mas não o meu. Se não quer perder a faculdade, comporte-se — ameaçou ele, fitando-me com intensidade.

— Vai tentar? Está pronto para a dor de cabeça que eu vou causar? — provoquei, lambendo os lábios, desejando que ele perdesse o controle.

— Não saia de casa até segunda ordem ou te deixo trancada — ordenou, afastando-se com evidente esforço.

— Quero ver quem vai me impedir — retruquei, aceitando o desafio.

— Se sair, seu pai e os soldados serão punidos. A escolha é sua — ameaçou. Aquilo me abalou. Meu pai nos amava demais para sofrer as consequências da minha teimosia. Resignei-me, por enquanto. Mas Luigi não sabia o que o aguardava.

— Eu te odeio — murmurei, saindo do escritório e subindo as escadas, ouvindo as risadas ao fundo. Odiava ser subestimada.

Mais tarde, ao descer para a cozinha, vi um soldado desconhecido na porta do meu quarto.

— Quem é você? — perguntei.

— Cesar. Estou aqui para sua segurança — respondeu ele.

— Ninguém fica na porta do meu quarto. Saia daqui — ordenei.

— Não sigo suas ordens. Precisa de algo? — ele respondeu com indiferença.

Fui ao escritório do meu pai sem bater e me arrependi ao encontrar meus pais em um momento íntimo.

— Ai, que droga! — exclamei, desviando o olhar.

— O que aconteceu, Fernanda? — perguntou meu pai.

— Por que tem um guarda na minha porta? — questionei.

— Ordens do seu noivo. Não podemos fazer nada — ele explicou.

Subi de volta ao quarto furiosa. Decidi provocar. Coloquei a menor camisola que tinha, desci à cozinha e notei o soldado fazendo uma ligação. Apostava que ele estava avisando Luigi.

Minutos depois, recebi uma ligação.

— Que diabo de roupa é essa? Se continuar assim, quem vai sofrer as consequências serão você e seu pai. Não me teste — ameaçou Luigi.

Desliguei cheia de raiva. Essa batalha, ele ganhou. Mas a guerra, não.

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Comments

Cida Mendes

Cida Mendes

Ela foi criada livre ,mais sabia das obrigações senda de família mafioso,ela e chata se acha,parece criança querendo fazer birra e chamar a atenção credo

2024-11-12

0

Sheila Machado

Sheila Machado

nossa nada haver matar o soldado inocente afff

2024-09-29

2

Jeovana❤

Jeovana❤

ele matou o cesar ou outro soldado?

2024-09-23

0

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