Capítulo 6

– Por que a verba para as empregadas está tão alta nos uniformes? - Benedict erguia as sobrancelhas para a jovem dama.

– No inverno os uniformes são cumpridos, no calor curto. Precisamos trocar para não matar elas. - Gesticulou explicando.

– E elas não têm mais os uniformes do ano anterior? - Colocou os papéis na mesa, apoiando as mãos.

– Não sei te dizer isso. - Moveu os ombros.

– Corta esse gasto. Quando contratar uma empregada nova, vai entregar dois uniformes para ela, um para frio e outro para calor. Elas precisaram cuidar dele até sua saída do trabalho. Se danificarem serão obrigadas a tirar de seus salários para pagar. - Apoiou o dedo no papel.

– Credo, isso é muito cruel. - Alicia apoiava a mão no tórax.

– Que eu saiba dinheiro não dá em árvore. Você não pode achar que ser generosa é tudo. As riquezas do mestre não foram formadas com base em bondade, as riquezas de ninguém foram. Corte os gastos. - Bateu o dedo no papel. - Lã preta dos Alpes... Faça o favor. Seu condado produz lã, por que comprar lã dos Alpes?

– É mais bonita. - Moveu os ombros.

Benedict massageou a testa. - Pobre barão, para sustentar seus gostos só sendo um duque ou um príncipe. Ele vai falir em uma semana tentando te agradar.

A de cabelos cacheados assoprou a própria franja. - E você é muito avarento.

– Não sou avarento. Só acho que são muitas bobagens. - Gesticulou.

– Pobre da mulher que se casar com um homem rico e mão de vaca como você! - Apoiava a mão na cintura.

– Mão de vaca? - Olhou sem entender.

Mostrou a mão fechada para ele. - Não sai uma moeda da mão, parece a pata de uma vaca que não afasta os dedos. Sempre fechada.

– Você é uma camponesa? Que linguajar das ruas. - Franziu o cenho.

– Camponesa! - Ergueu as sobrancelhas perplexa. - Absurdo, um homem que nem deve ter amigos e não sabe o mínimo de metáforas. Foi papai que disse isso.

– Quem disse que não tenho amigos? - Disse irritado.

– Quem suportaria um homem como você? Irritante! Avarento e antipático. - Apoiou as mãos na mesa o olhando nos olhos.

– Não acredito que você seja irmã do jovem conde. Henry é um garoto inteligente e amigável, já você é mimada e arrogante. - Dizia irritado.

– Por isso ele vai ser o conde e não eu. Porque me recuso a tratar as pessoas com tamanha AVAREZA! - Jogava os fios de cabelo para trás da cabeça.

– Melhor cancelar seu noivado então, você vai casar com o barão mais pobre do reino. E surpresa, para sustentar você só um dos príncipes. - Gesticulava extremamente irritado.

– E isso é da sua conta? Não vi o barão reclamar de se casar comigo. - Saia de trás da mesa se aproximando do imenso homem.

– Ele não vai reclamar, ninguém reclamaria de casar com a mulher mais bonita do reino. Ele vai fazer suas vontades até a falência. Viverá de água e pão. - Dizia entre os dentes.

– Um homem de verdade então, que faria de tudo pela mulher dele. - Bateu no tórax de si mesma. - Esse é o homem que mereço.

– Não. Você não entende. Você foi criada para ter absolutamente todos aos seus pés. Um barão é incapaz de te dar isso. Eu te daria esse reino se estivesse no lugar dele. - Olhava nos olhos âmbar dela.

Os dois imediatamente ergueram as sobrancelhas ao notarem onde aquela briga havia os levado.

– Você não saberia como mimar uma mulher, nem se ela fosse criada na sua cabeça. - Alicia dizia levemente envergonhada, caminhando até a porta.

– Eu não preciso saber mimar. Se eu der o mundo todo para ela, algo a fará feliz. - Dizia, apoiando as mãos na mesa, com olhar para baixo.

– Pobre coitada. - A jovem dama saiu fechando a porta atrás de si.

Os dois ficaram imensamente envergonhados, cada um em seu lugar, pareciam pimentas.

A princesa do condado então decidiu, invés de simplesmente cortar tudo, ela começou a perguntar para os empregados da mansão o que eles precisavam, ou acham necessário.

"Falta lenha, as noites são muitos frias."

"Faltam cortinas, não dormimos muito bem."

Alicia anotava tudo com cuidado. Infelizmente a ideia do duque de dois uniformes foi completamente bem aceita, já de pagarem pelos danos teve uma reação negativa, mesmo com dama explicando os prejuízos.

A mulher andava de um lado para o outro o dia todo. Enquanto o jovem conde e o duque treinavam espada.

– Ela não tem salvação. - Benedict dizia, apoiando a espada no chão.

Henry estava ofegante, deitado no chão junto dos outros homens, acabado e exausto.

– Eu confio nela. - O jovem conde disse se hesitação.

– Você é benevolente demais para um conde. - Olhou para o jovem.

– Você é muito cruel. - Abanou a mão. - As pessoas no ducado devem sofrer.

– Tal qual a irmã. Eu não sou avarento. Vocês que tratam melhor os empregados do que a si mesmos. - Balançou a cabeça.

– Temos que cuidar das pessoas que cuidam da gente. - Suspirou, olhando para o céu.

O duque ergueu as sobrancelhas surpreso com a resposta.

(⁠*⁠˘⁠︶⁠˘⁠*⁠)⁠.⁠。⁠*⁠♡

Benedict foi caminhar no meio da noite. No corredor da mansão havia uma varanda bonita. Abriu as portas duplas de vidro. Se apoiou no cercado. Inflou os pulmões com ar e fechou os olhos.

Estava pensativo, muito pensativo.

– O vento que vem da varanda, está apagando as velas do corredor. - Alicia fechava bem seu robe, escondendo a camisola, enquanto parava ao lado da porta.

– Erro meu. Peço perdão. - Olhou para ela. - Fecharei a porta.

– Hm. - A de cabelos castanhos, cruzou os braços. - Henry disse que você é um cara legal, que eu não deveria ser tão malvada com você.

– O jovem conde é um menino de ouro. - Olhou para ela. - Ele não sabe sobre o segundo príncipe, não é?

– Não. Aquele imbecil do príncipe nunca quis contato com nossa família depois da morte do papai. - Deitou a cabeça para o lado. - Então você é como papai, apoia o primeiro príncipe.

– Sim. Penso se isso não foi nossa ruína. Meu pai também apoiava. Agora a facção apoia o primeiro príncipe, mas a igreja o segundo. Recebi uma carta. - Ergueu por cima do ombro, para que ela lesse. - Você só jovem conde, precisam entrar em estado de neutralidade.

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