POV HENRY
Tateei o ar até encontrar minha cama e me deitar. Me perguntei naquele momento o que eu iria fazer. Eu era como um bebezão dependente dela, não sabia nem onde estavam as minhas cuecas para me vestir. E para comer? O que eu faria para comer sem ela?
Algum tempo depois, ouvi a porta se abrindo e ouvi Camille.
— Henry! Por que você saiu sozinho? Eu iria voltar para te ajudar. Sente-se por favor, você está molhando a cama.
Ela pede e eu a obedeço, sem mencionar que eu saí da banheira porque ela demorou tanto que a água estava fria. Camille anda de um lado para o outro, parecendo um pouco atrapalhada. Ela estava diferente do normal, eu podia sentir isso.
Algum tempo depois ela veio com uma toalha e começou a secar meus cabelos.
— Henry, me desculpe, sei que demorei muito para voltar.
— Não se preocupe, eu as vezes preciso tirar de você tanta responsabilidade.
— Tudo bem, cuidar você não é tão sacrificante assim para mim, é só que… eu te disse, eu ando muito cansada.
Estranhamente aquelas palavras soaram como se não fosse sobre cansaço físico que ela estava falando.
Eu fiquei um tempão ali, sem saber o que fazer, mas assim que ela chegou, em pouco tempo eu já estava seco, vestido e arrumado. Era bizarro como ela tinha todo o controle da minha vida.
As horas se passaram e ao aprofundar da noite não havia dormido. Ouvia os sons abafados do choro de Camille. Isso me fazia sentir culpado, mas ao mesmo tempo, não sabia porque. “Por quê eu me sentia culpado? Não disse nada demais, só lhe disse coisas que ela já sabia. Só lhe disse o que eu já havia lhe dito antes em outras conversas.”
“Por que Camille está agindo tão diferente?”
Mais uma vez agi por impulso, sem pensar a abracei por trás. Ela não reagiu, só ficou mais silenciosa e seu corpo ficou tenso.
“O que está fazendo, Henry?”, me perguntei, me sentindo estranho fazendo aquilo.
Soltei o ar e disfarçando que acabei de demonstrar alguma espécie de sentimento, a puxei para mim. Beijo o seu pescoço inalando o seu cheiro, Camille era extremamente cuidadosa e cheirava creme hidratante e perfume, ela usava uma fragrância suave que não me incomodava. Na verdade, o cheiro do seu corpo me deixava louco.
Em um segundo eu já estava pronto, o desejo queimava e me consumia por completo.
Enfiei minha mão por dentro de sua camisa, alcançando seus seios e apertando com vontade. Seus seios enchiam minhas mãos, eram firme e fartos. Eu massageava seus seios, enquanto a puxava para mim, fazendo-a sentir o quanto me deixava duro.
Eu estava como um vulcão em erupção, louco para explodir dentro dela, mas Camille… Camille estava como um iceberg gelado.
Aos poucos o seu gelo foi me esfriando ao perceber que ela não estava reagindo às minhas investidas.
Acabei desistindo, frustrado, há poucos segundos eu realmente estava louco de desejo, mas sem reciprocidade, não dá…
— O que está acontecendo, Camille? Está chateada comigo?
Recebi de volta o seu silêncio, até que algum tempo depois ela respondeu:
— Me desculpe, Henry… é que, minha cabeça dói muito.
— Ah, fala sério! Essa desculpa é velha, diz a verdade, o que está acontecendo? Você enjoou de mim?
O seu silêncio e a falta de resposta de Camille era pior do que suas desculpas esfarrapadas. O seu silêncio fazia com que eu sentisse se afastando cada vez mais de mim.
— Não é isso, Henry. Eu só estou… eu só estou cansada. — sua voz foi sumindo gradativamente, como se ela estivesse mesmo se afastando.
— Quer saber? Me sinto aliviado por não querer mais nenhuma intimidade. Me sinto aliviado em não precisar mais fingir que sinto algum prazer com você.
Não existiu nenhuma resposta de Camille. O que me deixou mais incomodado. É claro que menti, eu só não queria ficar por baixo, só não queria me sentir rejeitado.
Amanheceu e em silêncio, Camille me ajudou a levantar, assim como todas as manhãs, ela me deu o café da manhã.
Após resolveu o meu problema, cortando meus cabelos. Em seguida, me ajudou a sentar em minha escrivaninha e foi embora trabalhar.
Enquanto ela estava fora, eu tentei estudar, escutando os livros que Camille fez questão de gravar em áudio para mim, porém, eu não conseguia parar de me perguntar o porquê de ela andar me rejeitando.
E ouvir aqueles áudios, só piorava tudo, até porque, tudo que eu tinha para ouvir, estava gravado com a voz dela.
Cansado, resolvi sair um pouco. Fui caminhando instintivamente até a porta do quarto e caminhei um pouco, encostando nas paredes. Com minha audição aguçada fui seguindo, ouvindo a voz da minha madrasta discutindo com meu meio irmão.
“Idiota! Idiota! Você é um idiota! Como pode desviar tanto dinheiro assim de uma vez? Se alguém descobrir você vai ser chutado da empresa! Sabe muito bem que a empresa pertence a aquele inválido e você só está à frente porque eu convenci os sócios?!”
“Foda-se, se descobrirem, mãe! O barco está furado! Logo essa merda de empresa vai quebrar e quando descobrirem, eu e você já vamos estar longe daqui! Eu já limpei todo o cofre e o dinheiro está em uma conta segura na Suiça.”
“Você tem certeza que nós vamos sair dessa sem ninguém descobrir?”
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Alessandra Almeida
De tanto ser rejeitada, de se sentir usada, um depósito de esperma ela cansou Henry, um dia cansamos quando não nos sentimos valorizados.
2024-07-18
317
Adriana Mentoring de Mulheres
Como eu sempre digo chega um dia que damos um basta .
2025-01-20
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Adriana Mentoring de Mulheres
Ele é um tremendo idiota babaca
2025-01-20
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