Capítulo 7

Naquela manhã, eu estava de bom humor, tentando afastar temporariamente os problemas que me assombravam, enquanto revisava alguns documentos no escritório.

Enquanto eu me concentrava na papelada dos funcionários demitidos dos meus hotéis, lá fora a equipe de limpeza prosseguia com seu trabalho. O som suave da limpeza ecoava pelo ambiente, interrompendo apenas a solidão do escritório.

De repente, um aroma familiar invadiu o ar, evocando memórias daquela noite que eu tentava deixar para trás. O perfume feminino, inconfundível, trouxe à tona uma mistura de sentimentos e desejos que eu lutava para controlar. Num instante, meus sentidos foram tomados por lembranças dela, daquela noite que ainda ecoava em minha mente.

Desviei os olhos na direção da fonte do perfume e lá estava ela, sozinha no escritório, movendo-se silenciosamente enquanto executava suas tarefas. Seu olhar encontrou o meu, e por um momento, tudo ao meu redor parecia desaparecer.

Reconheci aqueles olhos, aquele olhar que me perseguia desde aquela noite. Ela estava ali, tão próxima, e meu coração acelerou com a intensidade do reencontro. Em um instante, uma avalanche de perguntas e emoções inundou minha mente, mas antes que pudesse reunir meus pensamentos, sua expressão mudou. Ela estava pronta para fugir novamente, eu podia sentir.

As lembranças daquela noite vieram à tona, cada detalhe tão vívido como se tivesse acontecido ontem. Uma corrente elétrica percorreu meu corpo, mas me mantive firme, tentando controlar minhas emoções.

Por um momento, fiquei paralisado, incapaz de desviar o olhar. Em sua expressão, vi uma mistura de surpresa e desconforto, como se não esperasse me encontrar ali. E quem poderia culpá-la? Na última vez que nos vimos, ela fugiu, deixando para trás um homem que acabou se tornando obcecado por ela.

Me aproximei dela, indagando sobre seu nome, e assim que ela o mencionou, uma onda de lembranças inundou minha mente. Recordações da carta de demissão que carregava o mesmo nome dela vieram à tona. A carta deixava claro que ela não estava bem de saúde e que haviam concedido um período de folga, do qual ela nunca mais retornou. Observando-a agora, era evidente que sua condição parecia ter se deteriorado desde a última vez que a vi.

Seus traços estavam mais pálidos, sua expressão mais abatida, como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros. A preocupação se instalou em meu peito ao imaginar o que poderia ter acontecido com ela durante esse tempo.

— Bem, eu só estava mesmo limpando, já vou indo. — disse, virando-se para sair.

Minha voz interrompeu sua retirada.

— O que te faz pensar que sairá daqui, senhorita Valéria Vasconcelos?

Ela se voltou para mim, seus olhos transmitindo uma mistura de confusão e inquietação.

— Como sabe meu nome completo, não lembro de ter dito. — disse, com um leve ar de desconfiança.

— Como pode ver, simplesmente sei. — minha resposta foi simples.

— Tenho que ir. — avisou.

— Qual foi a parte do “Você não vai sair daqui” não entendeu? — avancei alguns passos em sua direção e delicadamente a puxei pela cintura, trazendo-a para mais perto de mim.

Enquanto ela permanecia imóvel, seus olhos buscando os meus em busca de respostas, eu delicadamente coloquei uma mecha dos seus cabelos atrás da sua orelha. Era reconfortante sentir sua presença novamente, o aroma do seu perfume, sua respiração suave. Em meio à confusão de emoções que me assaltavam, eu não pude deixar de pensar em como um encontro errado poderia levar a esse momento.

— O que você quer dizer com isso? — Valéria indagou.

Senti sua pele se arrepiar ao passar meus dedos pela pele fina do seu braço, um arrepio que correspondia ao turbilhão de emoções que nos envolvia.

Ela fechou os olhos.

— Quero dizer, que procurei tanto por você, e que não posso deixá-la ir assim. — sussurrei explorando seu pescoço, sentindo seu cheiro maravilhoso e familiar.

Senti sua respiração se tornar mais rápida, seus lábios entreabertos ansiosos por meus toques.

Minhas carícias em sua pele pareciam despertar uma resposta instintiva dentro dela.

— Estava com saudades do seu corpo. — sussurrei enquanto beijava suavemente seu pescoço, minhas palavras enviando arrepios pela sua espinha. — Dos seus beijos. — Deslizei minha mão por sua bochecha, antes de finalmente capturar seus lábios em um beijo ardente. Nossas línguas se encontraram em um duelo apaixonado, uma dança íntima que nos consumia por completo.

— Quero você. — choramingou.

Sorri entre seus lábios, pegando ela em meu colo, Valéria prende suas pernas ao redor do meu corpo, caminho até a porta e tranco a mesma, levanto-a até minha mesa, passo a mão na mesa jogando tudo no chão, em seguida coloco ela sentada sobre a mesa.

Continuo beijando seus lábios doces, desço para o vão dos seus seios que estão mais avantajados.

— Ah.... — Ela geme jogando a cabeça para trás, apoiada em seus próprios braços.

Tirei toda sua roupa com pressa do que da última vez, logo em seguida tirei o sutiã, e por último a calcinha, que fiz questão de tirar com os dentes. Deitei-a sobre a mesa, em seguida explorei sua intimidade com a língua, chupando e lambendo toda sua pele. Senti suas mãos em meus cabelos, os puxando, me fazendo continuar.

— Ah... — gemeu mais uma vez.

Me afastei dela para tirar minha roupa, e assim que fiz, sentei em minha poltrona.

— Venha até mim, e sente-se em meu colo, como uma boa menina. — Ordenei com voz rouca, fazendo-a olhar para mim.

Valéria desceu da mesa, e veio caminhando até mim. E nossa, que corpo delicioso. Ela estava linda, mais cheia, estava mais gostosa.

Ela sentou em meu colo se encaixando perfeitamente em meu pau, sentando devagar até se encaixar totalmente.

Novamente colamos nossos lábios em um beijo feroz e necessitado.

Abracei-a pela cintura, sentindo ela cavalgar em meu cacete, me levando à loucura. Naquele ambiente, escutamos apenas nossos gemidos, o barulho dos nossos corpos se chocando um contra o outro. Nossos corpos completamente suados, e aquela sensação deliciosa do nosso perfume misturado no ambiente.

Eu a estocava com força, sentindo seu corpo estremecer, e naquele momento atingimos o clímax, com ela melando todo meu pau.

A paixão nos consumia, nos levando a um êxtase incontrolável, enquanto nos recuperamos daquele momento prazeroso.

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