Lucas e eu estamos fazendo nosso caminho para a casa dele, como fazemos todas às sextas-feiras à tarde.
Lucas me olha de lado e sorri para mim, que homem lindo, que sorriso maravilhoso.
— Eu amo você morena.
— Eu também amo você...
Antes eu compete a frase ouço barulho de disparos, olho para Lucas que me lança aquele olhar que eu já conheço muito bem, algo de muito grave está acontecendo.
Fico com medo, mas tento manter a calma, meu pai preparou meus irmãos e eu para situações como essa, pois somos pessoas de posses e ele criminalista, então além de ter que nos preocupar com possíveis sequestros, temos que nos preocupar também com as pessoas que meu pai já pôs na cadeia querendo vingança.
Sempre levamos uma vida muito reservada e cercada de seguranças exatamente por causa disso.
— Letícia eu preciso que pegue minha arma, está no banco de trás, na mochila. — me viro e pego a mochila, tirando a arma de dentro da mochila. — Agora destrave e me entregue.
— Como vai atirar e dirigir ao mesmo tempo? — pergunto entregando a arma para ele.
— Vem para o meu colo, você assume a direção.
— Ok. — destravo meu cinto e sento entre as pernas dele.
Lucas sai do banco me deixando assumir a direção e vai para o banco do carona, abre o vidro da janela do carro e começa a atirar contra o carro que nos segue e atira contra nós.
— Pisa fundo morena, não fique com medo.
— Não estou!
— Aperte seu rastreador, precisamos de reforços, não tem só um carro atrás de nós, tem três.
— Ok. — digo e aperto a pedrinha do meu cordão.
— Eu preciso que dirija o mais rápido que conseguir. Está tudo bem?
— Sim.
— Você é muito calma.
— Eu sou.
Lucas se vira e efetua mais alguns disparos contra os carros que nos seguem, até que acertam o pneu do nosso carro e quase perco o controle, mas consigo parar em segurança.
— E agora?! — pergunto.
— Meu carro não é blindado como os de vocês. Isso é culpa minha, deveríamos vir em um carro da sua casa e trazer mais alguns seguranças conosco, mas eu me confio em fazer sua segurança.
— Ninguém tem culpa de nada, Lucas. — digo e pego a outra arma que tem na mochila dele. — Ele podem até nos vencer, mas não vamos nos entregar sem lutar.
— Eu não vou te colocar na linha de frente, fique aqui dentro do carro!
— Eu não vou ficar aqui assistindo você sair e enfrentar quem quer que seja nesses carros.
— Não quero que nada aconteça a você.
— Eu amo você, Lucas! Se for para morrer, vamos morrer juntos.
— Letícia...
Logo ouvimos vários disparos, mas ninguém se aproxima de nós.
Um motoqueiro para ao nosso lado e pelo corpo só pode ser meu pai, está todo vestido de preto, ele tira o capacete e a balaclava.
— A cavalaria chegou!
— Papai! — saio do carro e pulo em cima do meu pai.
— Está tudo bem meu amor.
— Quem estava naqueles carros?
— Quando nos aproximamos, eles conseguiram fugir, tem alguns homens os seguindo, vamos ver no que vai dar.
— Acha que é sua ex?
— Não, ela não faria algo assim, acho que ela quer me matar, só me quer de volta.
— E quem pode ser?
— Não faço ideia, mas quem quer que seja queria um de vocês dois, pois antes de vocês saíram muitas outras pessoas, se fosse alguém querendo chegar até a mim teria pego quem saiu primeiro e não foram vocês.
— Quem poderia querer fazer algo contra nós dois papai?
— Não sei meu amor, mas vamos descobrir. Saiam desse carro, deixem ele aí, depois alguém vem buscar. Melhor irem lá para casa, é mais seguro, mandei colocar seguranças na casa da sua mãe, Lucas.
— Minhas irmãs saem todos os dias para estudar.
— Eu vou colocar seguranças com elas, não se preocupe, mas seria melhor trazê-las para perto de nós. — Lucas olha para ele e eu sei exatamente porque, Lucas não tem condições de trazer a família para morar em nosso condomínio.
— Papai será que o apartamento da tia Bella está vazio?
— Provavelmente sim.
— Eles poderiam ficar lá ou não?
— Tenho alguns vazios também.
— É melhor para elas amor. — digo.
— Vão me deixar pagar o aluguel?
— Não! — meu pai e eu respondemos juntos.
— Não se preocupe com nada Lucas, a segurança da sua família vem em primeiro lugar. — meu pai diz.
— É amor, só aceite.
— Sem orgulho Lucas, não acho que queira se aproveitar da minha filha ou queira dar um golpe, eu sei exatamente em quem confiar, estou lhe oferecendo, pois é o certo. — meu pai diz.
— Obrigado. — ele diz.
— Amanhã você conversa com elas e organiza a mudança, por hora é melhor vocês voltarem para casa e ficar lá.
— Eu não sei nem como agradecer ao senhor. — Lucas diz e meu pai assente.
Meu pai é um dos seres humanos mais generosos que conheço, ele e minha mãe gostam muito de ajudar a todos.
— Vocês vão voltar com o Fernando. — meu pai diz.
Pegamos nossas coisas e entramos no carro com Fernando.
— Vocês dois foram uma bela dupla, conseguiram se livrar sem nenhum arranhão, a situação era bem crítica, tinham muitos homens naqueles carros.
— Como eles escaparam? — Lucas pergunta.
— Eles tinham francos atiradores espalhados, quando vimos o carro que vocês estava cheio de pontos vermelhos tivemos que recuar e deixá-los passar, quem quer que seja está com muita raiva de um de vocês.
— É mais fácil ser de mim. — Lucas diz. — Que eu saiba, Letícia não fez nada pra ninguém. Ou fez?
— Não que eu saiba, só se for pra sua ex.
— Não, ela não é capaz de algo assim e nem tem dinheiro para isso.
— E o que você fez então Lucas?! Fez algo para alguém?
— Eu sou segurança, meu amor, eu sempre ajudo a pegar pessoas que perseguem vocês e ou elas acabam presas ou tendo que pagar alguma indenização, coisas desse tipo.
— Acha que tem algo a ver com os dois filhos do traficante que estavam juntos com a ex do meu pai.
— Eu não faço ideia, meu amor, mas nós vamos descobrir.
Algum tempo depois estamos passando pelo portão de entrada da minha casa e eu sinto um alívio imenso por estar sã e salva e por não ter acontecido nada comigo e nem com Lucas.
— Graças a Deus! — minha mãe diz quando passo pela porta. — Você está bem, filha? — minha mãe pergunta olhando para mim de cima à baixo.
— Estou bem, mamãe.
— E você, Lucas? Está bem? — minha mãe pergunta.
— Estou sim dona Raquel.
— Graças a Deus! Quase mato seu pai para ele poder me contar o que estava acontecendo. Estávamos aqui assistindo filme com Davi e Noah e de repente o celular dele tocou e ele saiu feito um louco. Ameacei ele e ele me contou, ainda bem que ele deu esse cordão para cada uma de vocês, tenho que agradecer ao Christopher Adams por isso também, já que foi ele quem criou. — sorrio, é tão bom ouvir minha mãe e sua preocupação. — Querem comer alguma coisa?
— Não mamãe, essa adrenalina toda me deixou enjoada, só quero deitar um pouco e dormir. — minha mãe me olha desconfiada. — Não estou grávida mamãe! — digo.
— Ok! E você, Lucas, quer comer alguma coisa? — minha mãe pergunta.
— Não senhora, obrigado.
— Vão descansar então.
Lucas e eu subimos para meu quarto.
Realmente essa adrenalina me deixou enjoada, mas não estou grávida, pelo menos acho que não, já que com o DIU que eu escolhi usar não menstruo devido ao hormônio que ele libera.
Preciso ir ao médico!
— Lucas e se eu estiver grávida? — pergunto quando entramos em meu quarto e Lucas me olha confuso.
— Como assim? Está atrasada?
— Eu sei lá! Eu não menstruo por causa do DIU.
— Ah!
— O da Laura saiu do lugar. Ah meu Deus! Era só o que me faltava! Alguém querendo matar um de nós dois e um bebê no meio disso. Meu pai vai me matar!
— Ei, calma, meu amor, não se preocupe com isso, eu vou descobrir quem está atrás de nós e quanto a gravidez, se estiver por mim não tem problema, eu vou amar ser pai de um filho seu, na verdade eu quero ser o pai dos seus filhos, já te disse isso.
— Não é tão simples, eu teria que trancar a faculdade e teria que adiar minha residência, eu tenho muitos planos.
— Que podem ser adiados por um tempinho amor, você é tão jovem ainda e você nem sabe se está mesmo grávida.
— Eu vou marcar uma consulta.
— Só fique calma, tudo bem?
— Tudo bem.
— Agora vamos tomar um banho e descansar minha morena, você foi ótima hoje, outra pessoas em seu lugar teria se desesperado.
— Sabe quem é o meu pai?! — pergunto e ele sorri. — Meu pai nos ensinou direitinho.
— Eu te amo, Letícia.
— Eu também te amo, Lucas.
Ele me beija e sem que eu espere me levanta e eu entrelaço minha apenas em sua cintura e ele caminha comigo assim até a cama, onde me deita delicadamente.
— Hoje eu quero fazer amor com você Letícia, sentir cada centímetro do seu corpo.
— E o que fazemos não é amor?
— Não, nós f*demos com força.
— Hum...
Lucas tira minha roupa e beija todo o meu corpo e seus beijos se detém em minha intimidade onde ele faz o que ele sabe fazer de melhor, me dar prazer.
— Lucas...
— Sim... Assim está bom amor?
— Sim...
— E agora? — ele pergunta com o dedo no meu an*s.
— Nem pense nisso! — ele sorri.
— Está ruim?
— Não, mas nem pense que vai colocar esse seu p*u grosso no meu c*. — ele gargalha alto.
— Letícia!
— Você disse que ia fazer amor, a porta dos fundos não faz parte do pacote do amor.
— Depois falamos sobre isso.
Lucas tira sua roupa e vem para cima de mim.
E de fato fazemos amor, tudo muito lento e calmo, com olho no olho, beijos e muitas carícias.
Depois do susto nada melhor do que estar nos braços do homem que amo, sã e salva.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Juliete Figueiredo
dependendo da gravidez se não for de risco pode continuar estudando, a residência é que teria que esperar mas acredito que ela não está nem perto de terminar a teoria ainda
2025-02-27
2
Rose Gandarillas
Não estão lembrando do segurança demitido, o Rodrigo.
2025-03-14
1
Rose Gandarillas
Rodrigo. o segurança demitido ou a quem sabe Raissa!🤔😠🐍
2025-03-14
1