...Lucas...
Olho para a linda morena dormindo em minha cama, cama essa que deveria ser minha e de outra morena, mas essa não quis. E verdade seja dita, a morena que agora dorme se entregou totalmente a mim, nunca havia ficado com uma mulher tão sensível e entregue como Letícia, a contar que antes de ficar com Raíssa, eu não tive lá muitas parceiras, comecei meu relacionamento com ela eu tinha vinte e três anos e antes disso acho que tive umas seis parceiras e depois, durante oito anos só ela.
Sem fazer comparações, mas Raíssa nunca se entregou desse jeito para mim, nunca a fiz g*zar da forma que fiz Letícia. Não que o sexo com Raíssa fosse ruim, porque não era, pelo menos não no começou, agora no final, já perto dela terminar o namoro, nós estávamos fazendo um sexo morno, apenas pra cumprir tabela. E eu não gosto disso, nunca gostei de nada morno, gosto das coisas bem quentes e de deixar minha parceira bem cansada, com deixei essa morena aqui.
É inevitável não sorrir ao lembrar do desespero dela para que eu terminasse logo. Essa menina é perigosa, doutor Caio que se cuide.
Essa peste gosta de me provocar, onde que eu ia deixar um mulherão desses sair com outro? Nem ferrando, vai ficar comigo e só comigo!
Se antes de experimentar eu não queria que ela saísse com outro, imagine agora que eu sei que ela é uma delícia.
Que mulher!
Não sei como será daqui para frente, pois apesar de todos os Alencar serem boas pessoas e muito humildes, eu não tenho nada a oferecer a ela, além disso que eu tenho, que não chega nem perto do que ela tem. E óbvio se continuarmos com isso uma hora vou querer oficializar, nunca fui de ficar com uma e com outra, gosto de ficar apenas com uma mulher por vez e estou muito inclinado a me perder nas curvas dessa morena.
O celular dela toca dentro da bolsa e óbvio que não vou mexer nas coisas dela.
— Letícia? — chamo baixo e acaricio suas costas, ele nem se mexe e eu sorrio.
Dei uma canseira nessa morena.
— Letícia?
— Hum?
— Seu celular está tocando.
— Pega pra mim, está na bolsa. — pego o celular e entrego pra ela. — É meu pai, deve ter sentido minha falta.
Entro no banheiro para dar privacidade pra ela.
O pai dela vai me chamar para ter aquela conversa típica, que eu até já sei o que vai dizer, já presenciei essa conversa várias vezes com os namorados das filhas, inclusive com o ex da Letícia.
Quando comecei a trabalhar para o Caio Alencar, as trigêmeas tinham apenas quinze anos e o vi ter algumas conversas com os namoradinhos delas.
Tomo um banho rápido, só para refrescar.
Minha mãe sempre deixa tudo arrumado aqui, deixa a cama feita, toalhas limpas no banheiro, água na geladeira, mas não mexe em nada do que eu não abri.
Pego uma toalha e enrolo na cintura e saio do banheiro.
Letícia me olha com aquela carinha de anjo que ela tem, que de anjo não tem nada e sorri.
— Meu pai sabe que estamos juntos. — ela diz.
— Você contou pra ele?
— Ele perguntou onde eu estava e eu não minto para os meus pais.
— Certo.
Outra coisa que admiro neles, são muito parceiros dos filhos.
— Ele disse que depois conversa com você.
Sabia!
— Seu pai vai me matar isso sim.
— Vai nada.
— Isso entre nós vai ser complicado.
— Porquê?
— Você sabe, seu pai é meu chefe, sou bem mais velho.
— Dez anos não são nada! Melissa e Christopher Adams estão aí para provar, dezesseis anos de diferença, sete filhos e ainda juntos. — ela é boa nos argumentos. — E com relação a meu pai ser seu chefe, isso não nos impede de nada, na sua folga você pode ficar comigo. — ela diz e pisca para mim, é inevitável não sorri.
— Eu não tenho muito a te oferecer.
— E estou te pedindo alguma coisa além de um sexo quente e gostoso? — sorrio.
— Quente e gostoso é? — ela balança a cabeça positivamente.
— Muito quente e gostoso. — ela diz e eu sorrio. — Posso tomar um banho?
— Claro, pode ficar à vontade, a casa é sua.
Ela se levanta da cama e não faz questão de cobrir o corpo, é linda demais.
Letícia vem até onde estou e me enlaça pelo pescoço e me beija, o beijo dela é quente e molhado, minhas mãos descem para sua b*nda e eu aperto com força e ela geme em minha boca.
— Não provoca, depois não aguenta. — digo.
— Quem disse que não aguento?
— Você! Quem estava dizendo: "Ai Lucas, eu não aguento mais." — ela sorri.
— Não aguentava mais naquele momento, agora já descansei.
— Seu pai quer que eu te leve pra casa ainda hoje?
— Não mesmo, não tenho hora para chegar em casa, amanhã é domingo, preciso voltar de manhã, preciso estudar, pois na segunda tenho prova e você me desconcentrou quando entrou lá em casa me pedindo para ler a mensagem da minha mãe.
— Não era minha intenção, mas você também me desconcentrou, passei o dia trabalhando de p*u duro.
— Eu gosto de te deixar bem duro. — ela diz e passa a mão no meu p*u.
— Letícia...
— Que foi?
— Não mexe com quem está quieto!
— Eu mexo sim.
— Quem brinca com fogo se queima Letícia.
— Me queime então! — ela se vira e vai andando para o banheiro, meus olhos descem para sua b*nda, ainda vou f*der ela.
Pego outra camisinha e a sigo para o banheiro.
— Vai querer mais Letícia? — pergunto mostrando a camisinha para ela.
— Com toda certeza.
Puxo a toalha da cintura e jogo em cima da bancada da pia, rasgo a embalagem do preservativo e o coloco rapidamente.
— Vira de costas.
Ela vira e minha mão desce até sua b*ceta, a safada já está muito molhada, enfio um dedo dentro dela e o lambo em seguida.
— Hum... Sua b*ceta é muito gostosa Letícia.
— F*de ela então. — nego com a cabeça.
— Safada! — digo e dou um tapa em sua b*nda.
— Aí.
— Grita aí agora Letícia! Mas com meu p*u atolado na sua b*ceta. — digo a penteando de uma vez.
— Aí! Vai Lucas! — sorrio.
Passo bons minutos a f*dendo em pé, até que desço minha mão até sua b*ceta e a toco fazendo movimentos de vai e vem e isso é o suficiente para senti-la apertar meu p*u com sua b*ceta e g*zar, não duro muito mais e g*zo logo em seguida.
— P*rra! Você é gostosa demais garota. — digo saindo de dentro dela.
— Acho que amanhã eu não ando. — ela diz e faz uma careta.
— Não era isso que você queria?
— Era! Exatamente isso que eu queria. — ela se vira para mim e sorri.
Que sorriso!
Letícia tem tudo na medida certa, é linda, educada, amável, humilde e uma p*ta na cama.
Qual o homem que trocaria uma mulher como ele por alguém com Raíssa, elas são muito parecidas fisicamente, mas na personalidade totalmente oposta.
Sabe quando você termina um relacionamento e finalmente tira a venda dos olhos, foi exatamente isso que aconteceu comigo.
No começo Raíssa era diferente, me apaixonei por ela assim que a vi. Nos conhecemos em uma festa de amigos em comum. Ela era alegre, extrovertida e muito amável, pelo menos era o que eu achava.
Com o passar dos anos ela se tornou meio amarga e parece que estava comigo por obrigação, mas eu, apaixonado como estava, aceitava tudo e relevava muita coisa dela.
Ela usou uma desculpa absurda para terminar comigo. Disse que não queria morar aqui em cima da casa da minha mãe, que sempre a tratou com tanto carinho.
Estava muito convicto de ficar sozinho por um tempo, mas aí esse furacão apareceu na minha vida e bagunçou tudo em menos de vinte e quatro horas.
Faz dois meses que Raíssa terminou comigo e eu não deveria está querendo ficar com outra tão rápido, mas Letícia está me fazendo querer ficar com ela e não apenas pelo sexo, que foi ótimo, mas ficar mesmo, ter algo a mais.
O que essa mulher está fazendo comigo?!
Ela faz um coque com o próprio cabelo e entra no box ligando o chuveiro em seguida. Como disse, minha mãe mantém tudo aqui muito arrumado e tem produtos de higiene. Acho que ela tinha esperança que eu qualquer dia resolvesse entrar aqui e ela deve estar feliz, pois esse dia finalmente chegou.
Se não fosse Letícia eu não teria entrado, ela que me encorajou a entrar e acho que agora sim, vou cuidar da minha casa e terminar de organizar as coisas por aqui.
— A água está esquentando? — pergunto.
— Sim.
— Estava com problema, mas ainda bem que conseguiram resolver.
— A água está ótima, sua casa é linda Lucas, deveria arrumar as coisas por aqui, desembalar esses móveis, terminar de organizar o que tem que ser organizado.
— Eu vou fazer isso.
— Se quiser eu posso ir para casa só amanhã à tarde e te ajudar.
— E sua prova?
— Eu estudo à noite, eu sou CDF Lucas, estudo porque gosto de tirar nota máxima, sou perfeccionista. A verdade é que sou muito inteligente.
— E modesta também.
— Eu sei que sou inteligente, não preciso de falsa modéstia, nós todos somos na verdade, meus irmãos e eu.
— Herdaram dos seus pais.
— Foi.
— E então? Vai me ajudar mesmo?
— Vou, só preciso comprar umas roupas, já que não trouxe.
— Posso pegar das meninas pra você.
— Acho que não serve não, sou muito alta.
— Você é mesmo! Tem tipo o quê? 1,70?
— Isso.
— Sou apenas vinte centímetros mais alto que você. — ela sorri.
— Não vai tomar banho? — ela pergunta.
— Vou, mas prefiro te observar tomando o seu.
— Hum... — ela sorri e continua tomando banho.
— Quer que eu traga o jantar aqui ou quer ir lá na minha mãe?
— Que horas são?
— 22:30. — digo olhando para o relógio.
— Ela ainda está acordada? Não vamos incomodar?
— Não, ela só dorme mais tarde, essa hora está assistindo novelas turcas.
— Aí, eu amo.
— É sério?
— É! Eu também assisto.
— Vocês vão se dar muito bem então.
— Já falei, estou aqui pela sogra, não por você! — sorrio.
— Sei... Se não fosse por mim não iria conhecê-la.
— Você é só o bônus Luquinhas.
— Bônus é?
— É! Um bônus delicioso.
— Eu falei sério quando disse que não vai mais abrir essas pernas para ninguém além de mim.
— Quer exclusividade Luquinhas?
— Quero!
— Mas você já me deu o sexo que eu queria.
— E você não quer mais?
— E você quer mais Lucas?
— Quero!
Não sei se isso vai dar certo, tem muitas questões em jogo, o pai dela é meu chefe, somos de mundos opostos, mas ela é boa demais para não aproveitar.
— Você rasgou minha calcinha Lucas! — ela diz saindo do box, sorrio.
— Rasguei! P*rra indecente.
— Vou ficar sem calcinha agora?
— Vai!
— Deveria ter vindo de vestido e esfregar na sua cara que estou sem calcinha.
— Isso seria ótimo.
— Você não presta, Lucas!
— E você gosta!
— Eu gosto.
Entro no box e ela se enrola na toalha e fica me olhando tomar banho.
— Tatuagem nas costas também? — ela pergunta.
— Sim.
— Sua mãe deve ter gostado muito. — tenho o nome da minha mãe tatuado de uma ponta a outra nas costas.
— Quase me mata, isso sim! Ela não curte muito tatuagens, as meninas são doidas para fazer e ela não deixa.
— Eu tenho só essa. — ela diz mostrando o pequeno símbolo do infinito no braço esquerdo e do infinito sai a letra L. — Fiz com minhas gêmeas.
Saio do box e pego a toalha dela e me seco.
Voltamos para o quarto e ela junta a roupa que está jogada no chão e veste.
Vejo a calcinha minúscula jogada em um canto e pego, levando ao nariz, Letícia olha para mim e sorri.
— Vai jogar fora? — ela pergunta.
— Não! Vou guardar para lembrar da nossa primeira vez. — ela sorri.
— Ah! Vou querer uma lembrança desse dia também.
Vou até a estante onde estão alguns livros meus, cadernos e canetas, pego uma folha de papel sulfite e começo a fazer uma dobradura, sempre gostei de fazer isso.
Letícia me observa dobrar a folha fascinada e quando termino o que estou fazendo, entrego para ela.
— Que linda. — ela sorri olhando para a rosa de papel que fiz para ela.
— Sua lembrança e a sua primeira flor... — ela sorri para mim e me beija.
— Eu amei.
É incrível como essa menina que nasceu em berço de ouro está aqui comigo, um simples segurança, em uma casa bagunçada, cheia de mobílias e caixas fora do lugar e ainda se alegra por ganhar uma rosa de papel.
Essa menina mulher é mesmo um ser humano incrível, como vou resistir a tudo isso que ela está começando a me fazer sentir?
— Vamos? — a convido quando termino de me vestir.
— Vamos.
Como eu falei, minha mãe ainda está na sala assistindo suas novelas turcas.
— Oi mãe.
— Oi filho, oi Letícia.
— Oi, desculpe, incomodar a senhora tão tarde.
— Não tem problema, estou aqui vendo minha novelinha.
— O Lucas disse que a senhora gostava, eu também amo.
— E sério?
— Sim, minha mãe também ama, meu pai fica doido que nós duas ficamos falando dos homens turcos.
— Eles são bonitos mesmo! — minha mãe diz e eu reviro os olhos.
— Ah pronto! As duas agora vão ficar falando de homens na minha frente! — as duas olham para mim e sorriem. — Vamos? Viemos aqui jantar, depois você olha pra esses cabeludos.
— Pode ficar aí mãe, eu me viro.
— Não filho! Estamos com visita.
— Não precisa se preocupar comigo, pode ficar vendo sua novela. — Letícia diz. — Lucas cuida disso.
— Certeza?
— Sim senhora, pode ficar tranquila. — Letícia diz e abraça minha mãe.
Essa cena faz meu coração errar uma batida, é lindo ver essa menina que acabou de conhecer minha mãe a tratar com tanto carinho.
— Pode ficar à vontade. — minha mãe diz.
— Obrigada.
Levo Letícia até a cozinha e puxo a cadeira para ela sentar.
— Espaguete com almôndegas, pode ser? Se não quiser, posso fazer outra coisa para você.
— Não! Pode ser o espaguete mesmo, eu gosto de tudo.
— Vou esquentar. — monto dois pratos de espaguete e coloco um no microondas.
— Ok.
— Não tem vinho, pode ser suco de uva?
— Pode ser qualquer coisa, Lucas.
— É que você leva outro padrão.
— Que mentira! Eu ia me entupir de batata frita, você me deixou estressada e eu nem comi meus camarões, meu peixinho e minhas fritas! — sorrio. — Me deve um almoço!
— Pra quando?
— Não sei.
— Eu pago.
— Vou cobrar viu, se tem uma coisa que eu gosto é de comer.
— E de ser comida também não é? — pergunto baixo.
— Também. — ela olha para mim e morde o lábio e meu p*u já ganha vida. — Especialmente por você Luquinhas. — nego com a cabeça.
— Seu prato. — digo e coloco o prato em frente a ela e sirvo uma taça de suco de uva. — Obrigada.
Coloco o outro prato para esquentar e Letícia me espera para comermos juntos.
Logo que minha comida esquenta, pego o prato e me sento de frente para ela e começamos a comer.
Observo Letícia comendo com gosto e sorrio.
— Com fome? — pergunto.
— Muita! Você me deu uma canseira.
— Falei que eu iria te dá um sexo muito bom.
— É... Você deu.
— Você também me deu. — digo e ela sorri.
— Nossa! Isso está muito bom, minha sogra é incrível, vale a pena você vir de bônus. — sorrio de lado e nego com a cabeça.
— Quer dizer que está gostando de vir aqui só pela comida da minha mãe?
— Não! Por causa da sua comida também. — ela sorri e pisca para mim. — Que comida!
— Você é muito atrevida Letícia.
— Eu sou!
Terminamos nossa refeição e a levo para o meu quarto aqui na casa da minha mãe para pegar alguma coisas para levarmos lá para cima.
Pego toalhas limpas, roupas, o carregador do meu celular, aproveito e troco de roupa, por uma mais leve.
— Vamos? — a convido.
— Vamos.
Minha mãe ainda está na sala assistindo suas novelas e quando nos ver sorri.
— Já vão? — ela pergunta.
— Já. — respondo.
— Muito obrigada pelo jantar, estava ótimo. — Letícia diz e minha mãe sorri.
— Imagina, só uma comidinha caseira, bem simples. — minha mãe diz.
— Essa são as melhores.
— Pode vir quando quiser.
— Eu vou vir sim, muito obrigada. Boa noite viu, amanhã eu vou mostrar pra senhora a novela que eu estou assistindo, é muito boa. — Letícia abraça minha mãe e dá um beijo em seu rosto.
Meu coração bate acelerado com isso, essa menina está ganhando espaço onde não deveria e em um dia.
Estou muito f*dido!
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Rose Gandarillas
Origami, chama-se a arte japonesa de dobraduras de papel... meus filhos fazem.
2025-03-13
2
Patrícia Barbosa Ferrari Buchud Alves
A Lelê está conquistando o coração 💓 do Luquinhas muito rápido ⏩,e logo logo teremos uma linda declaração de Amor ❤️💜 desse lindo casal
2024-11-06
1
Sou cacheada965☺️
verdade 🤭
2025-04-09
1