Capítulo 06

...Lucas...

Olho para a linda morena dormindo em minha cama, cama essa que deveria ser minha e de outra morena, mas essa não quis. E verdade seja dita, a morena que agora dorme se entregou totalmente a mim, nunca havia ficado com uma mulher tão sensível e entregue como Letícia, a contar que antes de ficar com Raíssa, eu não tive lá muitas parceiras, comecei meu relacionamento com ela eu tinha vinte e três anos e antes disso acho que tive umas seis parceiras e depois, durante oito anos só ela.

Sem fazer comparações, mas Raíssa nunca se entregou desse jeito para mim, nunca a fiz g*zar da forma que fiz Letícia. Não que o sexo com Raíssa fosse ruim, porque não era, pelo menos não no começou, agora no final, já perto dela terminar o namoro, nós estávamos fazendo um sexo morno, apenas pra cumprir tabela. E eu não gosto disso, nunca gostei de nada morno, gosto das coisas bem quentes e de deixar minha parceira bem cansada, com deixei essa morena aqui.

É inevitável não sorrir ao lembrar do desespero dela para que eu terminasse logo. Essa menina é perigosa, doutor Caio que se cuide.

Essa peste gosta de me provocar, onde que eu ia deixar um mulherão desses sair com outro? Nem ferrando, vai ficar comigo e só comigo!

Se antes de experimentar eu não queria que ela saísse com outro, imagine agora que eu sei que ela é uma delícia.

Que mulher!

Não sei como será daqui para frente, pois apesar de todos os Alencar serem boas pessoas e muito humildes, eu não tenho nada a oferecer a ela, além disso que eu tenho, que não chega nem perto do que ela tem. E óbvio se continuarmos com isso uma hora vou querer oficializar, nunca fui de ficar com uma e com outra, gosto de ficar apenas com uma mulher por vez e estou muito inclinado a me perder nas curvas dessa morena.

O celular dela toca dentro da bolsa e óbvio que não vou mexer nas coisas dela.

— Letícia? — chamo baixo e acaricio suas costas, ele nem se mexe e eu sorrio.

Dei uma canseira nessa morena.

— Letícia?

— Hum?

— Seu celular está tocando.

— Pega pra mim, está na bolsa. — pego o celular e entrego pra ela. — É meu pai, deve ter sentido minha falta.

Entro no banheiro para dar privacidade pra ela.

O pai dela vai me chamar para ter aquela conversa típica, que eu até já sei o que vai dizer, já presenciei essa conversa várias vezes com os namorados das filhas, inclusive com o ex da Letícia.

Quando comecei a trabalhar para o Caio Alencar, as trigêmeas tinham apenas quinze anos e o vi ter algumas conversas com os namoradinhos delas.

Tomo um banho rápido, só para refrescar.

Minha mãe sempre deixa tudo arrumado aqui, deixa a cama feita, toalhas limpas no banheiro, água na geladeira, mas não mexe em nada do que eu não abri.

Pego uma toalha e enrolo na cintura e saio do banheiro.

Letícia me olha com aquela carinha de anjo que ela tem, que de anjo não tem nada e sorri.

— Meu pai sabe que estamos juntos. — ela diz.

— Você contou pra ele?

— Ele perguntou onde eu estava e eu não minto para os meus pais.

— Certo.

Outra coisa que admiro neles, são muito parceiros dos filhos.

— Ele disse que depois conversa com você.

Sabia!

— Seu pai vai me matar isso sim.

— Vai nada.

— Isso entre nós vai ser complicado.

— Porquê?

— Você sabe, seu pai é meu chefe, sou bem mais velho.

— Dez anos não são nada! Melissa e Christopher Adams estão aí para provar, dezesseis anos de diferença, sete filhos e ainda juntos. — ela é boa nos argumentos. — E com relação a meu pai ser seu chefe, isso não nos impede de nada, na sua folga você pode ficar comigo. — ela diz e pisca para mim, é inevitável não sorri.

— Eu não tenho muito a te oferecer.

— E estou te pedindo alguma coisa além de um sexo quente e gostoso? — sorrio.

— Quente e gostoso é? — ela balança a cabeça positivamente.

— Muito quente e gostoso. — ela diz e eu sorrio. — Posso tomar um banho?

— Claro, pode ficar à vontade, a casa é sua.

Ela se levanta da cama e não faz questão de cobrir o corpo, é linda demais.

Letícia vem até onde estou e me enlaça pelo pescoço e me beija, o beijo dela é quente e molhado, minhas mãos descem para sua b*nda e eu aperto com força e ela geme em minha boca.

— Não provoca, depois não aguenta. — digo.

— Quem disse que não aguento?

— Você! Quem estava dizendo: "Ai Lucas, eu não aguento mais." — ela sorri.

— Não aguentava mais naquele momento, agora já descansei.

— Seu pai quer que eu te leve pra casa ainda hoje?

— Não mesmo, não tenho hora para chegar em casa, amanhã é domingo, preciso voltar de manhã, preciso estudar, pois na segunda tenho prova e você me desconcentrou quando entrou lá em casa me pedindo para ler a mensagem da minha mãe.

— Não era minha intenção, mas você também me desconcentrou, passei o dia trabalhando de p*u duro.

— Eu gosto de te deixar bem duro. — ela diz e passa a mão no meu p*u.

— Letícia...

— Que foi?

— Não mexe com quem está quieto!

— Eu mexo sim.

— Quem brinca com fogo se queima Letícia.

— Me queime então! — ela se vira e vai andando para o banheiro, meus olhos descem para sua b*nda, ainda vou f*der ela.

Pego outra camisinha e a sigo para o banheiro.

— Vai querer mais Letícia? — pergunto mostrando a camisinha para ela.

— Com toda certeza.

Puxo a toalha da cintura e jogo em cima da bancada da pia, rasgo a embalagem do preservativo e o coloco rapidamente.

— Vira de costas.

Ela vira e minha mão desce até sua b*ceta, a safada já está muito molhada, enfio um dedo dentro dela e o lambo em seguida.

— Hum... Sua b*ceta é muito gostosa Letícia.

— F*de ela então. — nego com a cabeça.

— Safada! — digo e dou um tapa em sua b*nda.

— Aí.

— Grita aí agora Letícia! Mas com meu p*u atolado na sua b*ceta. — digo a penteando de uma vez.

— Aí! Vai Lucas! — sorrio.

Passo bons minutos a f*dendo em pé, até que desço minha mão até sua b*ceta e a toco fazendo movimentos de vai e vem e isso é o suficiente para senti-la apertar meu p*u com sua b*ceta e g*zar, não duro muito mais e g*zo logo em seguida.

— P*rra! Você é gostosa demais garota. — digo saindo de dentro dela.

— Acho que amanhã eu não ando. — ela diz e faz uma careta.

— Não era isso que você queria?

— Era! Exatamente isso que eu queria. — ela se vira para mim e sorri.

Que sorriso!

Letícia tem tudo na medida certa, é linda, educada, amável, humilde e uma p*ta na cama.

Qual o homem que trocaria uma mulher como ele por alguém com Raíssa, elas são muito parecidas fisicamente, mas na personalidade totalmente oposta.

Sabe quando você termina um relacionamento e finalmente tira a venda dos olhos, foi exatamente isso que aconteceu comigo.

No começo Raíssa era diferente, me apaixonei por ela assim que a vi. Nos conhecemos em uma festa de amigos em comum. Ela era alegre, extrovertida e muito amável, pelo menos era o que eu achava.

Com o passar dos anos ela se tornou meio amarga e parece que estava comigo por obrigação, mas eu, apaixonado como estava, aceitava tudo e relevava muita coisa dela.

Ela usou uma desculpa absurda para terminar comigo. Disse que não queria morar aqui em cima da casa da minha mãe, que sempre a tratou com tanto carinho.

Estava muito convicto de ficar sozinho por um tempo, mas aí esse furacão apareceu na minha vida e bagunçou tudo em menos de vinte e quatro horas.

Faz dois meses que Raíssa terminou comigo e eu não deveria está querendo ficar com outra tão rápido, mas Letícia está me fazendo querer ficar com ela e não apenas pelo sexo, que foi ótimo, mas ficar mesmo, ter algo a mais.

O que essa mulher está fazendo comigo?!

Ela faz um coque com o próprio cabelo e entra no box ligando o chuveiro em seguida. Como disse, minha mãe mantém tudo aqui muito arrumado e tem produtos de higiene. Acho que ela tinha esperança que eu qualquer dia resolvesse entrar aqui e ela deve estar feliz, pois esse dia finalmente chegou.

Se não fosse Letícia eu não teria entrado, ela que me encorajou a entrar e acho que agora sim, vou cuidar da minha casa e terminar de organizar as coisas por aqui.

— A água está esquentando? — pergunto.

— Sim.

— Estava com problema, mas ainda bem que conseguiram resolver.

— A água está ótima, sua casa é linda Lucas, deveria arrumar as coisas por aqui, desembalar esses móveis, terminar de organizar o que tem que ser organizado.

— Eu vou fazer isso.

— Se quiser eu posso ir para casa só amanhã à tarde e te ajudar.

— E sua prova?

— Eu estudo à noite, eu sou CDF Lucas, estudo porque gosto de tirar nota máxima, sou perfeccionista. A verdade é que sou muito inteligente.

— E modesta também.

— Eu sei que sou inteligente, não preciso de falsa modéstia, nós todos somos na verdade, meus irmãos e eu.

— Herdaram dos seus pais.

— Foi.

— E então? Vai me ajudar mesmo?

— Vou, só preciso comprar umas roupas, já que não trouxe.

— Posso pegar das meninas pra você.

— Acho que não serve não, sou muito alta.

— Você é mesmo! Tem tipo o quê? 1,70?

— Isso.

— Sou apenas vinte centímetros mais alto que você. — ela sorri.

— Não vai tomar banho? — ela pergunta.

— Vou, mas prefiro te observar tomando o seu.

— Hum... — ela sorri e continua tomando banho.

— Quer que eu traga o jantar aqui ou quer ir lá na minha mãe?

— Que horas são?

— 22:30. — digo olhando para o relógio.

— Ela ainda está acordada? Não vamos incomodar?

— Não, ela só dorme mais tarde, essa hora está assistindo novelas turcas.

— Aí, eu amo.

— É sério?

— É! Eu também assisto.

— Vocês vão se dar muito bem então.

— Já falei, estou aqui pela sogra, não por você! — sorrio.

— Sei... Se não fosse por mim não iria conhecê-la.

— Você é só o bônus Luquinhas.

— Bônus é?

— É! Um bônus delicioso.

— Eu falei sério quando disse que não vai mais abrir essas pernas para ninguém além de mim.

— Quer exclusividade Luquinhas?

— Quero!

— Mas você já me deu o sexo que eu queria.

— E você não quer mais?

— E você quer mais Lucas?

— Quero!

Não sei se isso vai dar certo, tem muitas questões em jogo, o pai dela é meu chefe, somos de mundos opostos, mas ela é boa demais para não aproveitar.

— Você rasgou minha calcinha Lucas! — ela diz saindo do box, sorrio.

— Rasguei! P*rra indecente.

— Vou ficar sem calcinha agora?

— Vai!

— Deveria ter vindo de vestido e esfregar na sua cara que estou sem calcinha.

— Isso seria ótimo.

— Você não presta, Lucas!

— E você gosta!

— Eu gosto.

Entro no box e ela se enrola na toalha e fica me olhando tomar banho.

— Tatuagem nas costas também? — ela pergunta.

— Sim.

— Sua mãe deve ter gostado muito. — tenho o nome da minha mãe tatuado de uma ponta a outra nas costas.

— Quase me mata, isso sim! Ela não curte muito tatuagens, as meninas são doidas para fazer e ela não deixa.

— Eu tenho só essa. — ela diz mostrando o pequeno símbolo do infinito no braço esquerdo e do infinito sai a letra L. — Fiz com minhas gêmeas.

Saio do box e pego a toalha dela e me seco.

Voltamos para o quarto e ela junta a roupa que está jogada no chão e veste.

Vejo a calcinha minúscula jogada em um canto e pego, levando ao nariz, Letícia olha para mim e sorri.

— Vai jogar fora? — ela pergunta.

— Não! Vou guardar para lembrar da nossa primeira vez. — ela sorri.

— Ah! Vou querer uma lembrança desse dia também.

Vou até a estante onde estão alguns livros meus, cadernos e canetas, pego uma folha de papel sulfite e começo a fazer uma dobradura, sempre gostei de fazer isso.

Letícia me observa dobrar a folha fascinada e quando termino o que estou fazendo, entrego para ela.

— Que linda. — ela sorri olhando para a rosa de papel que fiz para ela.

— Sua lembrança e a sua primeira flor... — ela sorri para mim e me beija.

— Eu amei.

É incrível como essa menina que nasceu em berço de ouro está aqui comigo, um simples segurança, em uma casa bagunçada, cheia de mobílias e caixas fora do lugar e ainda se alegra por ganhar uma rosa de papel.

Essa menina mulher é mesmo um ser humano incrível, como vou resistir a tudo isso que ela está começando a me fazer sentir?

— Vamos? — a convido quando termino de me vestir.

— Vamos.

Como eu falei, minha mãe ainda está na sala assistindo suas novelas turcas.

— Oi mãe.

— Oi filho, oi Letícia.

— Oi, desculpe, incomodar a senhora tão tarde.

— Não tem problema, estou aqui vendo minha novelinha.

— O Lucas disse que a senhora gostava, eu também amo.

— E sério?

— Sim, minha mãe também ama, meu pai fica doido que nós duas ficamos falando dos homens turcos.

— Eles são bonitos mesmo! — minha mãe diz e eu reviro os olhos.

— Ah pronto! As duas agora vão ficar falando de homens na minha frente! — as duas olham para mim e sorriem. — Vamos? Viemos aqui jantar, depois você olha pra esses cabeludos.

— Pode ficar aí mãe, eu me viro.

— Não filho! Estamos com visita.

— Não precisa se preocupar comigo, pode ficar vendo sua novela. — Letícia diz. — Lucas cuida disso.

— Certeza?

— Sim senhora, pode ficar tranquila. — Letícia diz e abraça minha mãe.

Essa cena faz meu coração errar uma batida, é lindo ver essa menina que acabou de conhecer minha mãe a tratar com tanto carinho.

— Pode ficar à vontade. — minha mãe diz.

— Obrigada.

Levo Letícia até a cozinha e puxo a cadeira para ela sentar.

— Espaguete com almôndegas, pode ser? Se não quiser, posso fazer outra coisa para você.

— Não! Pode ser o espaguete mesmo, eu gosto de tudo.

— Vou esquentar. — monto dois pratos de espaguete e coloco um no microondas.

— Ok.

— Não tem vinho, pode ser suco de uva?

— Pode ser qualquer coisa, Lucas.

— É que você leva outro padrão.

— Que mentira! Eu ia me entupir de batata frita, você me deixou estressada e eu nem comi meus camarões, meu peixinho e minhas fritas! — sorrio. — Me deve um almoço!

— Pra quando?

— Não sei.

— Eu pago.

— Vou cobrar viu, se tem uma coisa que eu gosto é de comer.

— E de ser comida também não é? — pergunto baixo.

— Também. — ela olha para mim e morde o lábio e meu p*u já ganha vida. — Especialmente por você Luquinhas. — nego com a cabeça.

— Seu prato. — digo e coloco o prato em frente a ela e sirvo uma taça de suco de uva. — Obrigada.

Coloco o outro prato para esquentar e Letícia me espera para comermos juntos.

Logo que minha comida esquenta, pego o prato e me sento de frente para ela e começamos a comer.

Observo Letícia comendo com gosto e sorrio.

— Com fome? — pergunto.

— Muita! Você me deu uma canseira.

— Falei que eu iria te dá um sexo muito bom.

— É... Você deu.

— Você também me deu. — digo e ela sorri.

— Nossa! Isso está muito bom, minha sogra é incrível, vale a pena você vir de bônus. — sorrio de lado e nego com a cabeça.

— Quer dizer que está gostando de vir aqui só pela comida da minha mãe?

— Não! Por causa da sua comida também. — ela sorri e pisca para mim. — Que comida!

— Você é muito atrevida Letícia.

— Eu sou!

Terminamos nossa refeição e a levo para o meu quarto aqui na casa da minha mãe para pegar alguma coisas para levarmos lá para cima.

Pego toalhas limpas, roupas, o carregador do meu celular, aproveito e troco de roupa, por uma mais leve.

— Vamos? — a convido.

— Vamos.

Minha mãe ainda está na sala assistindo suas novelas e quando nos ver sorri.

— Já vão? — ela pergunta.

— Já. — respondo.

— Muito obrigada pelo jantar, estava ótimo. — Letícia diz e minha mãe sorri.

— Imagina, só uma comidinha caseira, bem simples. — minha mãe diz.

— Essa são as melhores.

— Pode vir quando quiser.

— Eu vou vir sim, muito obrigada. Boa noite viu, amanhã eu vou mostrar pra senhora a novela que eu estou assistindo, é muito boa. — Letícia abraça minha mãe e dá um beijo em seu rosto.

Meu coração bate acelerado com isso, essa menina está ganhando espaço onde não deveria e em um dia.

Estou muito f*dido!

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Comments

Rose Gandarillas

Rose Gandarillas

Origami, chama-se a arte japonesa de dobraduras de papel... meus filhos fazem.

2025-03-13

2

Patrícia Barbosa Ferrari Buchud Alves

Patrícia Barbosa Ferrari Buchud Alves

A Lelê está conquistando o coração 💓 do Luquinhas muito rápido ⏩,e logo logo teremos uma linda declaração de Amor ❤️💜 desse lindo casal

2024-11-06

1

Sou cacheada965☺️

Sou cacheada965☺️

verdade 🤭

2025-04-09

1

Ver todos

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