Capítulo 15

...Lucas...

Dessa vez não mexeu comigo ver Raíssa, a ausência e frieza de Letícia comigo está mexendo muito mais. Essas duas semanas longe dela foram muito sem graça, não pude escapar no meio da noite e ir para o quarto dela e nem passamos nossos finais de semana juntos aqui na minha casa, mas o que mais está me tirando do sério é esse coreano de merda cercando ela.

— Bem vinda de volta meu amor. — digo abrindo a porta.

Tiro o terno e coloco em cima do sofá, e tiro a arma da cintura e coloco em cima da mesa de centro.

— Obrigada. — ela diz observando meus movimentos.

— Quer tomar um banho, trocar de roupa e descansar um pouco?

— Não! Eu só vim pegar minhas coisas e você vai me levar pra minha casa.

— Não vou não! Nem ferrando que eu vou te ter aqui nessa casa sozinha comigo e eu não vou te c*mer bem gostoso.

— Mas você não queria que eu tomasse um banho para descansar? — ele sorri de lado.

— Você descansa depois que eu te c*mer bem gostoso.

— Não vai comer nada!

— Eu vou sim!

— Vai me amarrar é?

— Sabe que essa é uma opção deliciosa, te amarrar na NOSSA cama e te c*mer por várias horas.

— Aí...

— Vai querer tomar um banho antes ou vai querer que eu te coma assim mesmo, porque eu não me incomodo, eu até prefiro.

— Eu tomei banho só pela manhã, Lucas, credo!

— E daí? Eu prefiro assim, eu sou homem Letícia, um homem de verdade quer sua mulher de todas as formas.

— Eu não sou sua mulher, Lucas!

— Você é sim!

Digo e vou até ela e solto seus cabelos do rabo de cavalo que está usando e enfio minha mão em seus cabelos e a puxo para mim e a beijo com toda a vontade e saudade que estava dessa boca atrevida.

...Letícia...

Lucas ter colocado aquela traidora no lugar dela me deixou muito feliz, era exatamente disso que eu precisava para finalmente acreditar que ele quer ficar comigo, sem deixar a outra atrapalhar nossas vidas.

— Que saudade que eu tava dessa boca atrevida. — ele diz.

— Você é um cretino Lucas!

— Porquê? — ele me olha confuso.

— Por me deixar sozinha, por sofrer por alguém que não te merece e... — ele me beija outra vez.

— Pode me xingar o quanto quiser, mas vai me xingar com o meu p*u atolado na sua b*ceta.

— Cretino!

— Sou!

— É mesmo!

— Me perdoa, vai? Quero ficar com você, não aguento mais te ver rebolando por aí e dando bola pra esses moleques.

— Mas são gatinhos.

— Gatinhos é uma p*rra! Vou te mostrar o tamanho do gatinho que eu tenho aqui, sua filha da mãe!

— Não me xinga Lucas!

— Xingo! Você me tira do sério!

— Mas são mesmo!

— Você não precisa de gatinhos, precisa de um homem de verdade.

— Ah, eu preciso mesmo de um homem de verdade, que me pegue de jeito!

— Pois vem meu amor, vamos pra NOSSA cama.

— Amor é?

— Sim, você é meu amor, tudo que eu mais quero na vida. — ele diz e meu coração erra uma batida.

— Se vacilar comigo outra vez...

— Eu não vou, seu pai me fez enxergar as coisas com clareza.

— Ele te contou a história dele com minha mãe e a ex dele não é?

— Contou.

— Você tem uma vantagem que meu pai gosta de você, senão ele iria te demitir e nunca mais te deixar chegar perto de mim, igual e ele fez com o Jonathan.

— Nem me fale desse otário, eu estava com sua irmã no dia que ela descobriu tudo.

— Tadinha da minha irmã.

— Sua irmã é uma das melhores pessoas que eu conheço, gosto muito dela.

— E ela de você, morria de ciúmes dessa proximidade de vocês.

— Vem aqui amor? — ele segura em minha mão e me leva até o sofá sentado-se e me coloca montada em seu colo.

O fogo e vontade de fazer um s*xo bem gostoso é grande, mas acho que ele quer conversar.

— Me conta essa história de ciúmes. — Lucas pede.

— Ah! A Laura sempre foi conversadeira, fala pelos cotovelos aquela garota.

— Sua irmã é muito simpática e se preocupa com as pessoas.

— Ela é assim mesmo.

— A verdade é que todos vocês foram muito bem educados.

— Meus pais são incríveis. — ele assente.

— Então quer dizer que tinha ciúmes da sua irmã?

— E muito.

— Nunca olhei pra ela com outros olhos, na verdade, pra nenhuma de vocês.

— Eu bem sei, vivia olhando pra você e você nem me dava bola.

— Eu sou um homem sério Letícia e bem profissional.

— Eu sei! Precisei me jogar em cima de você pra você olhar pra mim.

— Ainda bem que fez isso, do contrário eu não teria ficado com uma mulher tão incrível quanto você.

— Hum... Estou gostando de receber tantos elogios.

— Você merece meu amor, agora sim, você me tem por completo, além do melhor s*xo da sua vida, agora você terá o melhor namorado, você vai ter seus corações e flores. — ele diz e sorrio.

— Por hora eu fico com o melhor s*xo da minha vida.

— O melhor é?!

— Sim Lucas, o melhor!

— Você também garota, você é uma verdadeira delícia.

— Então vem me experimentar vai.

— Ah, eu vou sim gostosa!

Lucas levanta-se do sofá comigo e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura e caminha comigo até o quarto.

Ele me joga na cama e vem por cima de mim beijando meu pescoço.

— Acho que você está vestido demais. — digo, pois ele ainda está com a camisa de mangas compridas, a calça e os sapatos.

— Vamos resolver isso então.

Ele sai de cima de mim e tira primeiro a camisa e volta a me beijar, eu aproveito e acaricio seu abdômen tatuado e forte, homem gostoso do c*ralho.

Lucas puxa minha blusa para cima e encara meu sutiã, que não é nada sexy comparado aos que eu uso quando quero deixar ele louco.

— Você é linda demais. — ele diz olhando em meus olhos e isso faz meu coração dar um salto no peito. — Nunca mais se atreva a me afastar de você! Se ousar fazer isso eu te arrasto pelo cabelo e tranco nessa casa.

— Homem das cavernas!

— Sou, mas também sei ser muito carinhoso.

— Comigo não foi! Só foi mesmo um safado, super bom de cama! — ele sorri de lado.

— Mentira sua filha da mãe! Eu te trato igual a uma princesa.

— Não me xinga Lucas! Eu quero ser tratada melhor do que meu pai trata, minha mãe, já disse.

— Você terá isso e muito mais.

— Hum... Mas agora chega de falação, tira essa roupinha e me coma bem gostoso.

— Eu vou fazer isso!

Lucas termina de tirar sua roupa e eu olho para a cabecinha de cogumelo que eu tanto amo, eu sempre sinto vontade de sorrir com essa comparação.

Ele tira meus tênis, depois minhas meias e beija meus pés, ainda bem que não tenho chulé e que minhas unhas estão feitas.

Seguro a vontade de sorrir outra vez, eu e meus pensamentos.

Lucas abre minha calça jeans e puxa para baixo me deixando apenas de lingerie, não é das mais sexy, mas ele parece gostar, pois me olha de cima à baixo com cara de safado. Estou usando um conjunto de lingerie verde, o sutiã de bojo, sem rendas nem nada e a calcinha é fio dental, mas bem simples.

— P*rra de calcinha! — Lucas diz e rasga minha calcinha.

— Lucas! Assim vou ficar sem calcinhas, todas você quer rasgar.

— Essas coisas pequenas.

— Vou andar sem calcinha por aí daqui a pouco.

— O c*ralho que vai! Eu compro mais.

Ele abre minhas pernas e se coloca entre elas, beijando a parte interna das minhas coxas, o que me provoca arrepios pelo corpo inteiro.

— Lucas...

— Oi amor.

— Para de enrolar.

— O que você quer amor?

— Quero g*zar, faz muitos dias que não g*zo. — ele para de beijar minhas coxas e olha para mim.

— Não ficou com ninguém nesse tempo, não é sua filha da mãe?! — Lucas pergunta e dá um tapinha em minha intimidade.

— Aí... Não me xinga Lucas!

— Responde! — ele dá outro tapa.

— Aí... Não seu cretino! Eu não fiquei com ninguém antes de você. — ele sorri e cai de boca na minha b*ceta.

E, isso é bom demais!

— P*rra de mulher gostosa do c*ralho!

— Isso, Lucas! Assim, desse jeito.

Ele passa a língua em ponto sensível rapidamente, com toda a habilidade que ele tem e me faz arquejar, tento controlar minha respiração, mas isso é tão bom que não consigo me conter.

— Assim meu amor?

— Assim amor, desse jeito. — digo ofegante.

— E assim? — ele pergunta colocando dois dedos dentro de mim e os movimentando de um jeito que me faz enlouquecer.

— Sim...

— Agora g*za meu amor, g*za pro seu homem.

Lucas intensifica os movimentos de sua língua, assim como os de seus dedos, logo sinto as ondulações se formando em meu ventre e finalmente esguicho na cara dele, que fecha os olhos e sorri.

— Delícia. — ele diz e esfrega os dedos no meu ponto sensível e eu estremeço.

Ele continua fazendo movimentos de vai e vem com os dedos em meu ponto sensível e outro esguicho vai na cara dele.

— Gostosa demais Letícia. — ele diz e lambe minha intimidade de cima à baixo.

Lucas é desses homens que não tem frescura, ele cai de boca e se lambuza.

— De quatro, agora eu vou te c*mer. — faço com ele diz.

Lucas vai entrando lentamente em mim e sinto minha b*ceta esticar, esse homem é grosso pra caramba.

— Saudade dessa b*ceta, é tão apertadinha meu amor, uma delícia. — Lucas diz e puxa meus cabelos com força e começa a entrar e sair de mim com força, bem forte com ele gosta e que me deixa louca. — Gosta assim não é safada? — ele diz quando sente que eu jogo o corpo para trás, querendo mais dele em mim.

— Gosto! Adoro assim.

— Então toma, sente meu p*u na sua b*ceta e saiba que ela tem dono.

— Tem sim!

— Diga a quem ela pertence Letícia. — não consigo falar, só gemer igual a uma louca. — Diga! — ele acerta um tapa forte em minha b*nda, isso vai deixar marca. — Diz Letícia! De quem é essa b*ceta?!

— SUA SEU CRETINO, TODA SUA!

Ele parece que fica mais excitado ao ouvir isso e segura firme em minha cintura e mete com mais força.

— Lucas...

— G*za, mas agora no meu p*u! G*za Letícia, g*za vai gostosa.

— Ah... Lucas...

— Deixa vir meu amor, g*za pro seu homem vai!

— Sim. — digo e estremeço em um orgasmo e ele vêm logo em seguida, acho que estava segurando ao máximo para me fazer g*zar outra vez.

Ele sai lentamente de dentro de mim e deita de costas na cama e me puxa para deitar em seu peito.

Estou totalmente descabelada, com as pernas bambas e muito, mas muito satisfeita.

— Acho que a vizinhança inteira te ouviu g*zar Letícia.

— Credo! Precisamos de um quarto à prova de som igual ao dos meus pais.

— Precisamos sim.

— Fico me perguntando como meus pais eram quando mais jovens, porque hoje em dia eles são puro fogo, imagina quando eram mais jovens. Eles ainda se pegam pelos cantos da casa, parecendo dois adolescentes, fico imaginando eles dois jovens.

— Seus pais são muito apaixonados.

— Acho que minhas irmãs e eu nos espelhamos tanto no que eles têm, que buscamos um homem que nos trate igual o nosso pai trata nossa mãe.

— Ele além de tratar muito bem sua mãe, trata muito bem vocês, por isso vocês são mulheres tão exigentes. Talvez você não lembre, mas eu estava lá no dia que você deu um pé naquele moleque.

— Estava?

— Sim, sua irmã estava lá naquele dia e eu sou o segurança dela.

— Verdade! A Luíza também estava, elas foram me dar apoio moral.

— Fiquei com dó de você aquele dia, você chorou tanto.

— Eu amava aquele troço. — Lucas revira os olhos. — O que foi?

— Não gosto de te ouvir dizer que amava aquele otário, maior moleque, nunca que ele tem peito pra segurar um furacão desses. — sorrio.

— Todos temos um passado, você mais do que eu, já que é um pouco mais velho e ia casar e tal.

— É... eu ia. — ele diz acariciando meus cabelos.

— Ainda bem que não casou.

— É, acho que eu ia me meter em um casamento infeliz e ainda ia ser corno e sem contar no mais importante.

— O quê?

— Eu não teria a oportunidade de ficar com você.

— Hum... sobre isso que queria falar.

— O quê?

Hora de jogar Luquinhas!

— Não estamos mais namorando. — digo.

— É o quê?! — ele diz puxando meu cabelo se leve para que eu olhe para ele. — Que história é essa?

— Só vamos ficar assim de vez em quando e tudo certo.

— Não! Nem ferrando que eu aceito uma coisa dessa! Vai namorar comigo sim.

— Eita! Homem das cavernas.

— Sou! Você é minha Letícia e eu sou seu. Vamos ficar juntos, não tem a menor possibilidade de eu te deixar Letícia.

— Me dê motivos para ficar então.

— Além do sexo? — nós dois sorrimos.

— Além do sexo Lucas.

— Estou apaixonado por você, Letícia. — o encaro e meu coração erra uma batida.

— Não pode dizer essas coisas só porque quer continuar transando comigo. Nós podemos continuar sem compromisso.

— Não! Estamos namorando, eu não sou homem de está ficando, gosto de ter relacionamentos sérios. E eu estou mesmo apaixonado por você, esses meses com você foram incríveis, eu fui muito feliz ao seu lado, você é incrível Letícia, umas das melhores pessoas que já conheci na vida e eu não vou deixar você escapar meu amor. Eu realmente quero ficar com você, me dá esse voto de confiança vai? Eu prometo que não vai se arrepender.

— Você só tem essa chance, se me decepcionar de novo, já era.

— Eu não vou meu amor, pode ter certeza que dessa vez eu não vou te decepcionar.

— Espero que não mesmo. — ele me beija. — Agora vou tomar um banho e você vai me levar pra casa.

— Não, fica aqui comigo hoje vai? Dorme aqui.

— Vou ficar só porque vou jantar na sua mãe.

— Vai ficar aqui por causa da comida da minha mãe?

— E da sua também. — ele gargalha alto.

— Você não tem jeito.

— O quê? Minha sogra cozinha bem e meu namorado come bem.

— Letícia! — nós dois sorrimos.

— O quê? É a verdade.

— Namorado é?

— Sim, você não quer viver sem mim, não é?

— Não mesmo! — ele diz e me beija.

— Então pronto, vamos tomar um banho?

— Vamos sim, e depois nós vamos dá uma saída só para comprar algumas coisas que estão faltando aqui, sem você eu mal fiquei aqui. Tudo aqui me lembra você. — sorrio.

— Eu falei não é? Na primeira vez que vim aqui eu disse que tudo ia fazer você lembrar de mim, bom que não se atreve a trazer outra pra cá!

— Não existe outra! Eu sou um homem fiel meu amor, é só você.

— Acho bom mesmo.

— Pode confiar em mim.

Acho que agora vai, agora meu Luquinhas vai ser meu de verdade.

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