Observo o lindo homem só de cueca boxer preta mexendo no fogão.
Eu estou sentada em um banco do balcão da cozinha enquanto Lucas cozinha para mim.
Olho para esse homem de quase dois metros, cheio de músculos, tatuado e com uma bundinha grande que eu sinto vontade de morder.
— Aí, sua filha da mãe! — eu não me contenho e mordo sua b*nda. — Que susto!
— Sua b*nda está muito convidativa nessa cueca boxer.
— Vou te morder também sua safada!
— Morde.
Ele desliga o fogão e vem até mim e me coloca sentada em cima do balcão da cozinha.
Estou usando apenas uma camiseta dele, sem nada por baixo, isso facilita o trabalho dele.
— Vou te morder bem aqui. — ele diz colocando a mão em minha intimidade, que pulsa com suas palavras e com seu toque. — P*rra! Já está molhada sua filha da mãe?!
— Não me xinga Lucas!
— Eu xingo! Porque você é uma safada.
— Ah, isso eu sou sim! Estou sempre pensando em fazer safadezas com você.
— Seu pai sabe que você vive pensando nessas coisas?
— É claro que ele sabe! Meu pai sabe exatamente as crias que ele botou no mundo.
— Você é um perigo.
— Eu sou.
— Por isso te agarrei logo pra mim, não tem a menor possibilidade de te deixar solta por aí.
— Eu não quero ficar solta mesmo! Quero ficar bem presa a você. — ele sorri.
— Eu tenho uma coisa pra você amor. — ele diz.
— Tem?
— Sim.
— Eu pensei que ia me dá um sexo quente e gostoso nesse balcão.
— Mas eu vou, só que antes tem outra coisa que quero te dar.
— Ok.
Ele vai até o quarto e volta com uma caixinha de veludo na mão.
— Eu acho que você vai achar brega e eu nem tenho mais idade pra isso. — ele diz todo constrangido.
— Nada que venha de você pra mim é brega amor, pode me dar.
Lucas se aproxima de mim, ainda estou sentada no balcão, ele abre a caixinha e tira uma pulseirinha preta de dentro.
— Essa é pra você meu amor. — ele diz colando a pulseirinha preta, que agora vejo que tem um pingente de sol, em mim. — Porque você é o meu sol, porque trouxe luz para os meus dias, porque você me mostrou que vale a pena seguir em frente e que não importa o tamanho da escuridão pois o sol sempre vai surgir e foi exatamente isso que fez, você surgiu e me iluminou, eu amo você Letícia. — eu sorrio e as lágrimas escorrem ao mesmo tempo.
— Ah, golpe baixo viu! Pensei que você ia buscar uma algema ou algo do tipo. — ele sorri.
— Você só pensa em safadeza.
— O que eu ia pensar?! Você me coloca sentada aqui, passa a mão aqui em mim e depois diz que tem algo pra mim, só poderia pensar isso.
— Seus corações e flores, meu amor! Sexo é bom, mas a vida não se resume só a isso.
Eu bem sei disso, o sexo com aquele cretino do Murilo era bom, mas ele não era nada romântico comigo, não me tratava mal, mas não me tratava da forma como eu queria ser tratada.
Com Lucas é diferente, o sexo é incrível e ele me trata muito bem e é romântico do jeitinho que eu queria e a cada dia que passa eu o amo mais.
— Eu sei que não e é por isso que a cada dia gosto mais de estar com você, eu amo o que temos, você é tudo que eu sempre quis, Lucas. — ele olha para baixo e sorri.
— Eu fico até um pouco sem graça de ouvir isso, pois você é tão incrível e eu sei que você não liga, mas muitas vezes me acho pouca coisa pra você e velho demais também.
— Ei! Eu já falei que não deve dizer isso, você não é melhor e nem pior do que ninguém e pra mim você é suficiente e se todo velho fosse igual a você, dez anos não são nada Lucas, e poderia ser até vinte eu ainda ia te querer e te achar um tremendo de um gostoso. — ele sorri.
— Eu te amo Letícia.
— Eu também te amo, Lucas. — digo e ele me beija.
Ele enfia a mão nos meus cabelos e solta o coque, ele coloca a mão na minha nuca e puxa meus cabelos de leve enquanto me beija. É um beijo de tirar o fôlego e deixar molhada.
— Mais uma coisa. — ele diz.
— O quê?
— São duas pulseiras, a de sol pra você, porque é o meu sol. — sorrio. — E essa de lua pra mim. — ele sorri meio tímido. — Acha muito brega?
— De forma alguma, eu acho isso lindo e romântico. — digo e ele sorri. — Volto a dizer, você é tudo o que eu sempre quis. — ele sorri novamente.
— Você também meu amor, mesmo com minhas inseguranças que você já sabe quais são, mesmo com tudo isso você é perfeita pra mim, tudo que eu sempre quis, eu sei que ainda é cedo, mas eu tenho certeza que você é a pessoa certa, a pessoa que eu estava esperando para dividir minha vida, porque eu não me imagino mais sem você Letícia. — eu sorrio.
— Pode deixar seus medos e inseguranças de lado, eu não me importo com o que você tem, eu não me importo com sua idade, só me importo com o que você tem aqui. — digo colocando a mão no coração dele.
— E como vai ser quando nos casarmos? Aliás, você quer casar comigo não quer? — sorrio.
— Isso é um pedido?
— Ainda não, só estou querendo saber se quer o mesmo que eu.
— Claro que eu quero o mesmo, óbvio que quero casar com você. — ele sorri.
— Então, como vai ser quando nos casarmos? Você vem morar aqui?
— Por mim eu venho, sem problemas, mas meu pai quer construir uma casa pra cada filha, lá no condomínio.
— Seu pai não quer desapegar de vocês.
— E nem nós dele na verdade, meus pais são incríveis.
— E você vai querer morar lá?
— Não sei, onde você quiser, onde você for eu vou Luquinhas. — ele sorri.
— Hum, vamos pensar sobre isso, não queria ter que depender de nada do seu pai.
— Eu sei que não e meu pai sabe também, ele mesmo ofereceu isso, não vamos depender do meu pai para nada, ele só vai nos dar a casa.
— E o que faremos com essa?
— Deixamos aqui, é sua! E se uma das suas irmãs se casarem, elas podem morar aqui. — ele faz uma careta e eu sorrio. — Todos se casam um dia Lucas.
— Não gosto nem de pensar que minhas irmãs vão casar.
— Elas não têm namorados?
— Ainda não.
— Nem a Lívia?
— Não.
— Mas, já beijaram?
— Não que eu saiba, mas talvez sim.
— Elas são lindas.
— São sim.
— Então, posso dizer pro meu pai começar a construir a casa?
— E nós vamos casar agora?
— Não Luquinhas, mas construir uma casa demora.
— Depende do tamanho da casa.
— Meu pai é exagerado, o resto você deduz...
— Sei...
— Então já que conversamos, você já foi romântico, nós podemos ir para a outra parte.
— De terminar o almoço? — ele pergunta.
— Não! Aquela que você me come bem gostoso.
— Hum... Essa é a parte boa.
— É sim.
Lucas e eu fazemos um sexo bem gostoso, comigo sentada no balcão, tudo com ele é bom, não tem como ser ruim, porque além de um cretino, safado, bom de cama, ele é muito carinhoso.
Cada dia que passa amo mais esse homem e tem sido incrível tudo que estou vivendo com ele e o melhor de tudo é que agora tenho certeza que ele me ama também.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 30
Comments
Solaní Rosa
ainda que a Leticia parou com o jogo duro já tava chato agora sim tá ficando boa
2025-03-07
1
Maria Do Socorro Bezerra
Finalmente os dois se entenderam e vão começar a escrever a história de amor deles.
2025-02-24
1
Maria Silva
eles só tem que tomar cuidado com a cobra que vai infernizar a vida deles. Espero que não
2025-02-05
1