Estamos reunidos na mesa para tomarmos café da manhã juntos, hoje estamos todos nós, até a Luíza que só vive com o Ruan agora, mas hoje está aqui.
— E esse anel no seu dedo? — pergunto olhando para o anel no dedo de Luíza e ela sorri.
— Ruan me pediu em casamento. — ela diz levantando a mão e sorrindo.
— Que bom que vocês consultam o pai de vocês quando decidem se casar! — meu pai diz e nós sorrimos.
— Ele vai vir fazer o pedido oficial papai. — Luíza diz.
— Não é cedo demais para casar Anna Luíza? — meu pai pergunta.
— Não vamos casar agora papai.
— Você só tem vinte e um anos filha.
— Eu sei papai, vamos casar só depois que eu me formar.
— Está vendo essas meninas vida? Não ligam mais para nós, nem nos consultam mais para nada. — meu pai diz.
— Elas não vão fazer nada imprudente amor, nós educamos muito bem nossas filhas. — meu pai sorri de lado.
— E você também está usando um anel Letícia? — Laura pergunta olhando para a minha mão.
— Ah! Nem me fale! Fui obrigada a usar isso.
— Obrigada? — Clara pergunta.
— Sim Clarinha! — respondo.
— E estava agarrando Lucas no tatame? — todos me olham.
— Ele me derrubou.
— Sei... — Clara diz.
— Vocês terminaram mesmo filha? — minha mãe pergunta.
— Eu terminei com ele e vamos mudar de assunto, não quero saber daquele otário.
— E o coreano gato, hein?
Vejo Lucas passando junto com outro segurança, é comum que eles dêem ronda pela a casa e eu aproveito para provocá-lo um pouquinho.
— Ele é um gatinho mesmo, muito fofo, maior cara de pai dos meus filhos! Já pensaram em uns coreaninhos de olhos verdes, vão ser lindos demais.
— Quem é esse agora? — meu pai pergunta.
— Um colega que veio deixar minha agenda aqui em casa, tinha esquecido na faculdade.
— Já está de olho em outro, menina? — meu pai pergunta.
— A fila precisa andar papai. — digo.
— Eu não preciso ficar ouvindo essas coisas! Essas meninas são atrevidas assim porque herdaram de você vida.
— De mim? De você moreno!
— Nunca vou me acostumar que essas meninas cresceram. — meu pai diz.
— Mas cresceram amor, são mulheres lindas, inteligentes e sabem muito bem o que fazem. — minha mãe diz.
— Elas são assim porque você encobre elas. — meu pai diz e os dois sorriem.
— Eu não encontro, sou amiga das minhas filhas. — meu pai sorri para ela.
A verdade é que meus pais são incríveis e nos dão liberdade para tudo.
— Eu já vou, é semana acadêmica na faculdade e tem muitas palestras com uns médicos renomadissimos, Beatriz Alencar, Melissa Adams, Raul Moraes, só gente importante.
Eu admiro muito os meus tios que são médicos, Melissa não é minha tia, mas é conhecida da minha família há muito tempo e cunhada do meu tio Bê o marido da tia Liz.
— Além dessas pessoas super importantes, tem também meu maior ídolo na área cirúrgica, Arthur Santiago. — meu pai revira os olhos e olha para minha mãe.
— Bem que você poderia estudar Direito igual ao seu pai e sua mãe menina! — meu pai diz e eu sorrio, pois sei que ele não está falando sério.
— Qual o lance de vocês com o Doutor Arthur?
— Pergunta pra sua mãe!
— Ele operou seu pai quando seu pai sofreu aquele atentado, quando vocês ainda não eram nascidas.
— E o que isso tem de mais? — Laura pergunta.
— É! Não estou entendendo. — Luíza diz.
— Sua mãe deu uns pegas no médico! — meu pai diz.
— Mamãe pregadora! — Cecília diz.
— Em minha defesa, o pai de vocês tinha voltado pra ruiva do mal e tinha o médico lá me dando maior mole...
— Estou chocada! Gente, ele é um gato agora, imagina ele mais novo. — digo.
— Mete o pé daqui Letícia! — meu pai diz e nós sorrimos. — Eu nunca gostei de médicos!
— Eu vou ser médica papai! — digo.
— Você é minha exceção, minha princesa. — meu pai diz e eu sorrio.
— Te amo papai! — dou um beijo na bochecha dele e ele sorri. — Tchau família estou indo. — digo dando um beijo na minha mãe e saindo.
Vou para a garagem pegar meu carro para ir à faculdade, mas vejo que o pneu está furado, não vai dar tempo de trocar, não quero me atrasar para a primeira palestra com a tia Beatriz.
— Quer que eu troque? — Lucas pergunta.
— Dá pra ser rápido? Estou atrasada.
— Quer que eu te leve?
— Não vai fazer a segurança da Lalá?
— Posso trocar com o Vini.
— Eu só vou aceitar porque estou atrasada.
— Vou falar com o Vini.
— Vai rápido Lucas!
— Calma.
— Vai!
Ele se aproxima do Vinícios, os dois conversam e logo ele volta.
— Vamos meu amor. — reviro os olhos.
— Seu amor é o caramba! — ele sorri.
Lucas abre a porta da frente para mim, mas eu não entro.
— Eu vou atrás! — digo.
— Por quê?
— Porque sim!
— Está com medo de mim?
— Eu não tenho medo de nada!
— Entra então.
— Você é chato e insistente! — digo entrando no carro e sentando no banco da frente.
— Você também é muito insistente, que eu me lembre insistiu muito para ficar comigo.
— Nem deveria ter feito isso, deveria ter ficado com minha outra opção, com certeza estaria bem melhor.
— Será? Vai dizer que não gostou de ficar comigo?
— É... até que foi gostosinho.
— Gostosinho?! Te fiz g*zar tanto que já estava pedindo para eu parar.
— Me poupe!
— E que história é essa que o coreano tem cara que vai ser o pai dos seus filhos?
— Mas tem! Ficaríamos lindos juntos.
— O c*ralho que tem! Se tem alguém que vai te fazer um filho, esse alguém sou eu!
— Vai sonhando! Em mim você não encosta.
— Nós vamos ficar juntos Letícia, nem adianta querer outro.
— Sozinha é que eu não vou ficar!
— Vai mesmo não! Vai ficar comigo!
— Ah Lucas! Me poupe.
— Chegamos! — ele diz e para o carro, desce e abre a porta para mim.
— Obrigada.
— Mereço um beijo?
— Não!
— Ok! Não dê mole para o coreano.
— Eu dou mole e o que eu quiser!
— O c*ralho que dá! Não me provoca! Ou eu te jogo dentro desse carro e te levo pra bem longe daqui.
— É homem das cavernas agora é?!
— Sou!
— Maravilha!
— Vou entrar com você.
— Não precisa.
— É meu trabalho, tem muitas pessoas andando por aí hoje.
— Tá! Mas não gruda em mim.
— Oi Lê. — Guilherme diz e beija meu rosto e eu evito olhar para trás pois Lucas está aqui.
— Oi Gui.
— Empolgada para as palestras?
— Sim.
— Seus tios estão aí, não é?
— Estão sim.
— Vamos sentar juntos?
— Vai na frente, vou ver se consigo dar um beijo na minha tia.
— Vou guardar lugar pra você.
— Obrigada.
— Eu vou quebrar a cara desse otário se ele ficar se esfregando em você! — Lucas diz ao pé do meu ouvido.
— Sossega o faixo homem das cavernas!
— C*ralho de cara mais chato, p*rra!
— Se for pra perder o controle, pode ir dando meia volta e ir embora daqui!
— Não! Eu vou ficar.
— Então relaxa.
Vou até a parte onde sei que os convidados para palestrar ficam para encontrar meus tios.
— Lelê! — tia Beatriz me abraça.
— Oi tia, vim só te ver.
— Obrigada meu amor.
— Oi tio Ral.
— Oi princesa. — meu tio me abraça.
— Deixa eu te apresentar uma pessoa, com licença. — tia Beatriz diz, tocando no braço de uma das médicas. — Essa aqui é Amanda Santiago, ela quem cuidou de você e das suas irmãs na neo natal, quando vocês nasceram, Amanda essa é a trigêmea que operou o coração.
— Oi. — ela diz. — Que linda! Nessas horas que me sinto velha, olha o tamanho dessa mulher e eu tratei dela quando ainda era bebê. — ela diz e eu sorrio. — Olha amor, essa é uma das trigêmeas Alencar. — ela diz e doutor Arthur se vira e olha para mim.
— Olá. — ele diz.
— Olá.
— Você tem o nariz da sua mãe. — ele diz.
— Todos dizem isso. — ele sorri, ele é muito bonito, tem razão da minha ter dado uns pegas nele. — Eu sou uma grande admiradora do seu trabalho, doutor Arthur.
— Muito obrigado.
— Ela quer ser cirurgiã. — minha tia diz.
— Ah, que ótimo, lhe desejo sorte, é um trabalho que necessita de muita dedicação. — ele diz.
— Eu sei.
— Essa menina é nosso orgulho. — tio Raul que é um dos melhores cirurgiões do estado diz e eu sorrio.
— Ela é mesmo. — tia Beatriz diz.
— Acredita que nenhum dos meus três filhos querem estudar medicina, o mais velho está estudando engenharia, a do meio está estudando moda e mais nova termina o médio esse ano e quer estudar letras, mas é assim mesmo, temos que deixá-los livres. — doutora Amanda diz.
— Os meus dois mais velhos já se formaram, os dois são advogados, a mais nova termina o ensino médio, esse não e vai estudar medicina, ao menos um dos três. — tia Beatriz diz.
— Eu já vou indo, tia, vou procurar um lugar. — digo.
— Tudo bem princesa.
— Foi um prazer conhecer vocês. — digo para o casal Santiago, eles são lindos juntos.
— Igualmente. — Amanda diz e Arthur assente.
Vou para o lado do auditório e Lucas vem atrás de mim.
— Vai ficar me seguindo?
— É o meu trabalho, sou segurança, lembra?
— Mas não precisa ficar me seguindo.
— Hoje está muito movimentado, tenho que estar atento.
— Você está é com ciúmes do coreano gatinho.
— P*rra de coreano gatinho! Você lá precisa de coreano nenhum.
— Ah, eu preciso sim!
— Seu passa tempo preferido é me provocar, não é sua filha da mãe?
— Não me xinga Lucas!
— Xingo sim, fica me provocando!
— Agora eu vou entrar e você não pode, é só para os alunos.
— Te espero aqui na porta.
— Ok! Não vai ficar se esfregando naquele coreano não.
— Não prometo nada. — digo entrando rapidamente no auditório, mas antes escuto ele me xingar e eu sorrio.
Sento ao lado de Guilherme, como ele disse, guardou lugar para mim.
— Já vai começar. — ele diz e pega minha mão direita, dá um beijo e seus olhos vão para o anel. — E esse anel?
— Meu ex me deu.
— E, porque não tira, já que foi o ex que deu?
— Longa história, o ex não quer ser ex.
— E você, quer que ele seja ex?
— Pior que não! Tudo o que eu mais quero é que ele não seja ex, mas é uma história complicada.
— Que pena, estou super afim de você, tenho alguma chance?
— Infelizmente não, não vou mentir pra você, eu sou apaixonada por ele, você parece ser incrível, mas eu não posso ir contra os meus sentimentos.
— Ok, amigos, então?
— Amigos.
As palestras se iniciam e eu fico encantada.
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As palestras foram incríveis, é muito bom ouvir médicos expedientes falando e de diversas áreas diferentes.
Foi uma experiência incrível, tanto que nem me dei conta que o tempo passou rápido demais e são quase 14:00 horas da tarde, fiquei tanto que nem tive tempo de sentir fome.
O pobre do Lucas deve está faminto aí fora, tadinho do Luquinhas.
— Menina, você viu aquele segurança? — uma moça que está andando a minha frente pergunta para a outra.
— Vi! Que pedaço de mal caminho, eu com um segurança daqueles ia querer viver em perigo, mas junto com ele. — as duas sorriem.
— Será que ele é segurança daqui na faculdade?
— Não! Acho que é da filha do criminalista.
Filhas da mãe! Estão falando do meu homem!
Olho para o lado e o bonito está esbanjando beleza com esse terno preto apertado que mostra o tamanho do músculos e esse óculos aviador dos infernos.
Que homem bonito!
— Ele é gay meninas. — digo e as duas se viram para trás chocadas não sei se por eu ter ouvido ou pelo o que eu falei e eu faço minha melhor cara de paisagem e seguro a vontade de sorrir.
— Mentira! — uma delas diz.
— Verdade, tem namorado e tudo, também é segurança.
— Que desperdício! — a outra diz.
— Não é! Ninguém é perfeito! — digo passando pelas as duas e indo até onde o bonito está.
Seguro a vontade de sorrir, mas assim que chego perto dele não me aguento e começo a sorrir, Lucas me olha sem entender nada.
— O que foi? — ele pergunta.
— Você virou o centro das atenções! — digo.
— Quem?! Eu?!
— Sim, as mulheres estão enlouquecidas falando sobre você.
— Só tem uma que eu quero enlouquecer.
— Eu disse que você era gay. — ele sorri de lado.
— Está com ciúmes?
— Eu não!
— Sei...
— Vamos!
— Vamos, meu amor.
— Seu amor é o caramba!
Ele abre a porta do carro para mim e toma o lugar do motorista e nós saímos.
— Pra onde estamos indo? — pergunto quando vejo que não é o caminho da minha casa.
— Vou te levar para almoçar, estava esperando por você.
— E pra onde estamos indo?
— Minha mãe está com saudade.
— Lucas...
— Ela quer te ver amor, ela me deu um esculacho, ela gosta muita de você.
— E eu dela.
— Tudo bem? Podemos ir?
— Podemos! Mas só porque eu gosto da sua mãe e ela cozinha muito bem e eu estou com fome. — ele sorri.
Algum tempo depois ele estaciona em frente a casa da mãe dele, faz duas semanas que terminamos e um mês que não venho aqui, pois nas folgas do Lucas basicamente ficávamos trancados no meu quarto.
— Entra. — ele diz abrindo a porta.
— Obrigada.
— Filha! Que bom que você veio. — sorrio quando vejo minha sogrinha, pois o Lucas pode até não ser mais meu namorado, mas ela sempre vai ser minha sogrinha do coração. — Que saudade que eu tava de você.
— Eu também estava da senhora. — digo e ela me abraça.
— Esse cabeça de vento aqui é um bobo de deixar uma mulher como você escapar, vem filha eu fiz uma comidinha bem gostosa.
— Ah e pra mim não tem nada? — Lucas reclama.
— Tem, mas Letícia é visita! Vem filha. — ela cruza seu braço como meu e nós entramos na cozinha. — Vou esquentar pra você, faz tempo que eu fiz e já até almocei, passo o dia sozinha durante a semana, Lucas trabalha muito e as meninas estudam o dia inteiro.
— Ah, lá em casa durante a semana, ninguém almoça em casa, todos passam o dia fora, mas geralmente tomamos café da manhã juntos e jantamos juntos também.
— Sua família é muito bonita, estava vendo umas fotos de uma entrevista que fizeram com vocês.
— Obrigada, meu pai não gosta muito de aparecer, mas tem sempre um paparazzi atrás dele, já minha mãe é blogueira e meus irmãos e eu somos muito conhecidos por causa dos dois.
— Filha, eu vi as notícias sobre seu pai.
— Aquela filha da mãe aprontou com meu pai, não é porque é meu pai não, mas nunca vi um homem amar tanto uma mulher como meu pai ama minha mãe.
— Mas está tudo bem com eles?
— Está sim, graças a Deus.
— Ah que bom.
— A senhora e as meninas deveriam ir lá em casa um dia, nossos domingos são bem animados, meu pai sempre faz churrasco, tem muitas crianças, mas é muito legal, Lucas sabe como é.
— Não filha, eu não iria me sentir à vontade.
— Imagina, minha família é maravilhosa.
— Eu não duvido, dá pra perceber só pela a sua educação, têm que ser pessoas muito boas para educar alguém tão bem educado como você. — sorrio.
— Pensa com carinho, se quiser vir está super convidada.
— Obrigada.
Ele coloca as panelas em cima da mesa e tem arroz com cenoura, carne ao molho, salada, purê de batata e suco de goiaba, eu amo essas comidinhas caseiras.
— Minhas amigas da igreja ficaram loucas quando viram minha bolsa. — eu sorrio.
— Que bom que a senhora gostou, fico muito feliz.
Termino meu almoço e infelizmente tenho que me despedir de dona Margareth, se eu pudesse não iria embora, eu amo muito essa mulher.
Me despedi com a promessa de voltar logo.
— Vamos? — convido Lucas indo para o carro.
— Ainda não.
— Eu quero ir pra casa.
— Quer dizer que veio até aqui e não vai subir? Essa casa é mais sua do que minha, você que arrumou tudo, tudo tem sua cara e na cama tem o seu cheiro, mesmo que tenha lavado a roupa de cama.
— Vou subir sim! — seu rosto se ilumina e ele sorri. — Mas só para buscar minhas coisas que ficaram aí. — vejo o Luquinhas perder o brilho.
— É sério?
— É!
— Eu não deixo você levar.
— Mas as coisas são minhas!
— Tudo nosso! Tudo que está nessa casa é nosso!
— Ah é?! Minhas calcinhas também?
— Claro! Acha que aquelas coisas podem ser vistas por outro que não seja eu?!
— Acho.
— Letícia... não brinca comigo.
— Não estou brincando! Vamos, vou pegar minhas coisas.
— O c*ralho que vai!
— Vou sim!
— P*rra de mulher teimosa do c*ralho!
— Não me xinga Lucas!
— Xingo! Você me tira do sério.
— Deixa de ser nervoso, olha o coração... já tem mais de trinta.
— Tenho uma saúde de ferro!
— Vamos subir de uma vez!
— Pode ir na frente. — ele diz.
— Eu não! Quer que eu vá na frente pra ficar olhando minha b*nda.
— Isso mesmo!
— Cretino!
— Sou!
— Vá na frente. — ele sobe as escadas e quando alcança o segundo degrau a voz desagradável soa em meus ouvidos.
— Luck? Oi. — Lucas se vira para ela e eu o observo, esse será o teste de fogo dele.
— Oi.
— É estranho te ver entrando nessa casa.
— Por quê? A casa é minha.
— Sei lá, eu ouvi falar que não tinha entrado, não tinha arrumado as coisas por um bom tempo.
— Eu só precisava de alguém que valesse a pena dividi-la.
— Está dizendo que não valia a pena dividir a casa comigo?
— Exatamente! E graças a Deus você terminou comigo, porque senão estaria em um casamento infeliz ao seu lado e também eu não teria conhecido essa mulher incrível.
— Ela deve ser muito boa mesmo! Fez você me esquecer e... Murilo. — ela abaixa a cabeça. — Murilo terminou comigo e disse que foi um erro ter deixado a namorada e que na verdade gosta dela ainda. Parabéns, você tem dois homens maravilhosos apaixonados por você. — ela diz.
— Eu não me importo com o Murilo! — digo.
— Nós temos que entrar Raíssa, passe bem. — Lucas diz e sobe as escadas e eu subo atrás dele.
É... Acho que você acabou de passar no teste de fogo Luquinhas!
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Juliete Figueiredo
no meu ponto de vista, dessa vez não doeu ver a ex porque ela não estava acompanhada e feliz, mas tá de boa 😬
2025-02-27
1
Edna Dias
Que durona que nada, Letícia se você quer vai não perde tempo não,pois o urubu já tá rondando
2025-02-02
1
Maristela Cuoghi
o Lucas não teve nenhuma reação com Raissa, porque agora ele ama a Letícia
2025-04-02
1